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    Nuno Garcia, director-geral da Gesconsult

    Construção

    “Existem condições para uma retoma em força no primeiro trimestre de 2021”

    Nuno Garcia, director-geral da GesConsult falou sobre a forma como a empresa se está a adaptar, ao mesmo tempo que mantiveram as obras em curso

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    “Existem condições para uma retoma em força no primeiro trimestre de 2021”

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    Nuno Garcia, director-geral da GesConsult falou ao CONSTRUIR sobre o período em que vivemos em plena Pandemia do Covid-19 e a forma como a empresa se está a adaptar. Entre medidas que seriam aconselháveis por parte do Governo e as respostas que o sector está a dar, Nuno Garcia acredita que, no melhor dos cenários, existem condições para uma retoma em força no primeiro trimestre de 2021

    Deveriam as empreitadas ter sido suspensas?

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    A decisão não é fácil nem pode ser tomada de ânimo leve, porque estão em jogo muitos factores, obrigações contratuais entre promotores, banca e clientes, a sobrevivência de muitas pequenas e médias empresas e, acima de tudo, postos de trabalho que se tentam preservar. A saúde de cada um de nós é o mais importante e não existe economia sem saúde, mas sendo a construção um dos principais motores da economia, a sua paragem iria reflectir uma conta muito pesada no final.

    É certo que vemos as obras com um outro ritmo, com as equipas ajustadas à situação em que vivemos, com algumas dinâmicas diferentes que não permitem dar a mesma resposta de há uns meses, mas também temos visto um esforço enorme para que as obras não parem e para que sejam criadas as condições mínimas de funcionamento – atitude que, a meu entender, será a mais acertada para esta fase que estamos a viver, para que se minimizem os riscos para as pessoas, para os negócios e para o sector.

    Numa obra, com um elevado número de pessoas a trabalhar, é impossível não existir um certo risco de contágio, pelo que a pandemia exige um esforço extra de todos os envolvidos. Há que reforçar as regras de higiene e segurança, garantir equipamento de protecção individual para os profissionais (luvas, máscara) e sensibilizar todos, repetidamente, para que tenham os comportamentos mais adequados. Se isso for feito, acredito que temos condições para continuar a construir. Mas, claro, se for identificado algum caso positivo de Covid-19 numa obra, também é urgente parar e colocar a obra em quarentena, para segurança de todos.

    Que medidas devem ser tomadas por parte do Governo para minimizar o impacto desta situação?

    Sendo uma situação tão peculiar e para a qual nenhum de nós estava preparado, qualquer ajuda que possa vir por parte do Governo é essencial para que o sector se mantenha de pé.

    É importante que se mantenham os investimentos públicos que estavam previstos, para que o sector se mantenha activo, e que se criem condições para que o investimento privado continue. Na crise de 2008, foi o capital privado que faz renascer o sector e agora não será diferente, pelo que é premente a manutenção de programas como os “vistos gold” e a isenção de taxas urbanísticas. Simplificar os processos e ser céleres nos licenciamentos também são prioridades se queremos continuar a cativar investidores. O lançamento recente do projecto Urbanismo Digital, por parte da Câmara Municipal de Lisboa, é um excelente exemplo do que se pode fazer para agilizar processos. Espera-se que esta novidade venha dar um novo ritmo aos licenciamentos e que surjam novas obras muito em breve – aliás, já se começaram a anunciar novos investimentos. O ideal seria que, agora, este exemplo fosse seguido por outra câmaras pelo País.

    No caso concreto da Gesconsult como está a ser ‘vivido’ este período no terreno?

    Na GesConsult, adaptámo-nos às circunstâncias e continuamos a garantir aos nossos clientes todo o leque de serviços que prestamos. As visitas às obras continuam com as devidas medidas de segurança, nomeadamente com a utilização de equipamentos de protecção individual, respeitando as distâncias de segurança. Tentamos também que as visitas às obras sejam feitas em horários em que a presença de trabalhadores é mais reduzida. Por outro lado, todas as reuniões com donos de obra, equipas de projecto e entidades licenciadoras são essencialmente feitas por teleconferência. A produção de todo o trabalho relativo à gestão administrativa das obras, controlos económicos, elaboração de atas e todo o trabalho intelectual que é produzido está a ser feito a partir casa por cada um dos nossos colaboradores. O espírito de grupo mantém-se com a realização de encontros por meios digitais, sempre com uma atitude positiva e com vontade de ultrapassar esta situação o mais rapidamente possível.

    Que implicações teremos a médio/longo prazo tendo em conta as actuais condicionantes com que se trabalha?

    Nos últimos meses, sentia-se um ambiente de confiança, tanto entre o sector, como dos investidores estrangeiros que procuravam o país para investir. Esta pandemia abalou de algum modo essa confiança, que só será retomada com o passar dos meses. O facto de nesta fase não se estarem a efectivar negócios faz com que exista uma quebra imediata na transacção de imóveis, elaboração de projectos e licenciamentos, o que levará, inevitavelmente, a uma quebra de obras novas a médio prazo, isto é, até início do 2021. Acredito que sendo ultrapassada a pandemia, e caso não exista uma segunda vaga com o mesmo impacto no final do presente ano, existam condições para uma retoma em força no primeiro trimestre de 2021. Portugal continua nos radares dos principais investidores estrangeiros: apresentámo-nos novamente como os “bons alunos” na forma como estamos a lidar com esta pandemia – seja pela forma como o país se organizou de forma pacífica e global para a fase de contenção da doença, como na celeridade da tomada de decisões para apoio à economia por parte do Governo – o que faz com a confiança dos investidores em Portugal se mantenha.

    Por outro lado, os investimentos previstos têm sempre uma perspectiva de longo prazo, pelo que as tendências que verificávamos pré Covid-19 deverão regressar no início de 2021.  O investimento publico também terá um papel fundamental na alavancagem e regresso à normalidade do sector e tenho a convicção que o investimento que estava previsto se irá manter. É muito importante que exista por parte do Governo e autarquias sinais de confiança e de vontade de continuar os projectos previstos.

    O momento que vivemos não é fácil, todas as empresas foram afectadas por uma diminuição do volume de negócio esperado para este ano, o que poderá levar ao fecho de algumas empresas e, consequentemente, existir um aumento do nível de desemprego no curto/médio prazo. Serão as empresas com maior destreza em conseguir um equilíbrio entre a gestão de negócio e de equipa, garantindo a manutenção dos postos de trabalhos, que melhor estarão preparadas para a retoma que há inevitavelmente de surgir. Mas reconheço que conseguir esse equilíbrio não é fácil.

    Qual o papel da Ordem dos Engenheiros?

    A Ordem dos Engenheiros tem, nesta situação, um papel essencial na criação de directrizes gerais para serem seguidas pelos profissionais, mas também um papel de agente interventivo junto das entidades competentes e governamentais para criação de condições que permitam ao sector ultrapassar esta pandemia. É igualmente expectável que a Ordem tome uma posição relativamente a investimentos públicos estruturantes, incentive à criação de condições ao investimento, nomeadamente à isenção de taxas e impostos urbanísticos, e que sensibilize os órgãos decisores para a importância da celeridade das aprovações camarárias nos processos de licenciamento em curso, para que consigamos avançar com investimentos o mais rapidamente possível.

    Tendo em conta o vosso trabalho e a percepção que têm do mercado actualmente é possível quantificar (aproximadamente) os prejuízos?

    É, para já, imprevisível a duração desta pandemia, assim como os seus efeitos. Não sabemos se vai durar mais um mês, ou até ao inverno, e se existirá uma segunda vaga. E, por isso, também não sabemos como o próprio sector vai estar daqui a um mês ou daqui a dois meses, porque isso depende também da evolução da pandemia. Mas é certo que estará combalido. Existe um esforço grande de todos para que as obras não parem, mas o investimento nesta fase está parado, o que significa um retrocesso no sector e tudo isto vai culminar em perdas financeiras muito avultadas e, consequentemente, no aumento do desemprego – que tem um impacto imensurável.

    Mas da experiência temos já de outros períodos de crise, sabemos que estas situação têm um prazo de validade e que retomaremos a actividade com a dinâmica que se verificava no início deste ano. Temos de estar preparados para o pior, mas esperar o melhor. Acredito que, com o empenho de todos, o sector vai conseguir retomar a normalidades já no início de 2021.

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    CTI apresenta versão final do relatório de factores críticos para decisão sobre o novo aeroporto

    Documento inclui 232 contributos de 16 entidades, decorrentes do processo de participação pública, dos quais 63% foram acolhidos, com propostas aceites e consideradas no relatório

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    A Comissão Técnica Independente (CTI) para avaliar as opções estratégicas para aumentar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa e realizar a avaliação ambiental estratégica, entregou ao Governo a versão final do Relatório de Factores Críticos para a Decisão (RFCD) após conclusão do processo de participação pública.

    A CTI respondeu a um total de 232 contributos sobre este RFCD, dos quais 63% foram acolhidos, representando 147 comentários em que as propostas foram aceites e consideradas no relatório.

    “Este relatório resulta de um processo público bastante participado, o que muito nos satisfaz, e que enriqueceu o documento apresentado em Julho. É um relatório com maior solidez técnica que o original pelos contributos incorporados e que confere uma maior segurança à avaliação das opções estratégicas e certamente às futuras decisões políticas do Governo”, salienta Maria do Rosário Partidário, Coordenadora-Geral da CTI.

    O RFCD estabelece o quadro de avaliação estratégica, a ferramenta usada para realizar a avaliação das opções estratégicas para o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa. O quadro de avaliação estratégica foi construído sobre três problemas de decisão estabelecidos na RCM: como aumentar a capacidade aeroportuária, em modelo dual ou único; como evoluir para um hub intercontinental; concluir se será, ou não, necessário desactivar o Aeroporto Humberto Delgado

    Este quadro de avaliação estratégica estrutura-se em 5 factores críticos para a Decisão, 24 critérios de avaliação e 88 indicadores. Os Factores Críticos para a Decisão são temas estratégicos críticos para a decisão e constituem os seguintes domínios: Segurança Aeronáutica; Acessibilidade e Território; Saúde Humana e Viabilidade Ambiental; Conectividade e Desenvolvimento Económico; Investimento Público e Modelo de Financiamento.

    “Protagonizámos uma análise de macropolíticas que constituem compromissos nacionais em diversas áreas: energia, biodiversidade, alterações climáticas, ordenamento do território, entre outras etc.), bem como uma identificação colectiva de problemas ambientais e de sustentabilidade, através do amplo processo de participação pública conduzido na plataforma Aeroparticipa.pt, em particular no Consider.it, bem como em diversos momentos de diálogo técnico e institucional”, esclarece Maria do Rosário Partidário.

    O Relatório de Factores Críticos para a Decisão, na sua versão já final, é um documento público e está disponível em AeroParticipa.

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    CCB lança concurso em Outubro para hotel, escritórios e comércio

    O Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, vai lançar em Outubro um novo concurso internacional para avançar com a construção e exploração de um hotel, escritórios e zona comercial nos módulos em falta para concluir o projecto inicial de «Cidade Aberta», preconizado pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado

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    tagsCCB

    Em nota de imprensa divulgada hoje, o CCB avança que a 10 de Outubro haverá uma apresentação pública do “procedimento público internacional” para celebrar um “contrato de subcessão do direito de superfície” dos terrenos dos módulos 4 e 5, para se construir e explorar um hotel, lojas e escritórios por um período de 65 anos.

    Desde a inauguração do Centro Cultural de Belém, há 30 anos, que está prevista a construção dos Módulos 4 e 5, dando assim plena concretização ao projecto inicial de «Cidade Aberta», preconizado pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado, o qual previa a construção de cinco módulos: Centro de Congressos e Reuniões, Centro de Espetáculos, Centro de Exposições, Zona Hoteleira e Equipamento Complementar. Estando, actualmente, edificados apenas os três primeiros módulos.

    Neste sentido, “no decurso de um procedimento público internacional, que agora se anuncia, a Fundação Centro Cultural de Belém procederá à subcessão do direito de superfície dos respectivos terrenos, pelo período de 65 anos, para construção e exploração de um Hotel e de uma área destinada a Comércio e Serviços, equipamentos que dotarão a cidade de Lisboa de uma nova centralidade, convidando habitantes e visitantes a uma permanência e fruição acrescidas da área monumental Belém-Ajuda”, refere a nota enviada à imprensa.

    Em 2018 chegou a ser lançado um concurso internacional, que não foi finalizado por causa “das alterações drásticas causadas pela pandemia”. Em 2021, numa apresentação da programação cultural à imprensa, o presidente da fundação CCB, Elísio Summavielle, anunciou que o contrato com a construtora Mota Engil, acabou por não passar da fase de negociação. Na altura Elísio Summavielle sublinhou que o início da construção dos dois módulos seria adiada para o final de 2023 devido ao impacto da pandemia da covid-19.

    Os terrenos que os módulos 04 e 05 do projecto vão ocupar pertencem ao Estado, mas foram cedidos vitaliciamente à Fundação CCB.

     

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    Empresas portuguesas de design de interiores marcam presença em Londres

    De 8 a 11 de Outubro, dezassete marcas de mobiliário nacional vão participar na Decorex International. A presença portuguesa no certame é organizada pela AIMMP, ao abrigo do projecto Inter Wood & Furniture

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    São dezassete as marcas nacionais de mobiliário e decoração que vão marcar presença na maior celebração do design de interiores do Reino Unido: a Decorex International. Já na 45ª edição, o certame reúne os principais players do sector e revela as tendências emergentes. A presença portuguesa na Decorex International é organizada pela Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, AIMMP.

    A agenda de eventos será marcada por um encontro de networking “Portuguese Interior Design Day” que terá lugar no dia 10 de Outubro, das 18h00 às 20h30, na Chancelaria da Embaixada de Portugal no Reino Unido, Londres. Este está a ser organizado pela AIMMP, em parceria o AICEP Portugal Global e a Portuguese Chamber of Commerce no Reino Unido, no qual as empresas participantes terão a oportunidade de apresentar a sua experiência e conhecimento como exemplo do que de melhor se faz na indústria da Madeira e Mobiliário em Portugal.

    A comitiva portuguesa tem ainda encontro marcado com o Embaixador de Portugal no Reino Unido, Nuno Brito, que visitará os stands de Portugal na Decorex, no dia 10 de Outubro.

    Esta iniciativa é organizada no âmbito do Inter Wood & Furniture, um projecto de internacionalização gerido pela AIMMP para o sector das Madeiras e Mobiliário, e que apoia empresas portuguesas interessadas no desenvolvimento de estratégias de internacionalização para novos mercados em crescimento. Ao longo dos anos, este programa já apoiou mais de 400 empresas, através de 140 acções, em cerca de 50 mercados, com incentivos até 50%, tendo contribuído para o crescimento das exportações do sector que, no ano de 2022, atingiram o máximo histórico de mais de 3 mil milhões de euros.

     

     

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    CIN lança Guardian

    Guardian chega ao mercado para proteger as paredes de impactos e riscos em locais de tráfego intenso

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    Os ambientes sujeitos a um tráfego diário e recorrente tendem a apresentar um conjunto de marcas inerentes às actividades que neles ocorrem. Para assegurar total protecção dessas paredes, a CIN desenvolveu Guardian, um revestimento acrílico de alto desempenho que proporciona elevada resistência e protecção das paredes interiores, oferecendo, simultaneamente, a componente estética pela disponibilidade de centenas de cores.

    Especialmente desenvolvido para áreas de movimento intenso, Guardian é um revestimento decorativo de alto desempenho e resistência, enriquecido com resinas de poliuretano que garantem a protecção das paredes contra manchas, riscos, arranhões e qualquer impacto. Pela sua natureza uretanada, Guardian detém uma excepcional resistência mecânica, que lhe confere uma excelente protecção à lavagem frequente e está disponível num acabamento semi-mate.

    Liliana Leis Soares, directora-adjunta de marketing da CIN explica que “a limpeza frequente de espaços de alto tráfego, como hospitais, creches, escritórios, espaços comerciais é um processo mecânico que remove não só as marcas, mas, na maioria dos casos, desgasta a película de tinta, acabando por deteriorá-la”. “Por outro lado”, acrescenta a responsável,“o encerramento destes espaços para manutenção acarreta custos muito elevados, sendo na maioria dos casos, altamente desaconselhado e/ou proibitivo. Guardian pretende responder à necessidade de preservação destes espaços, diminuindo assim as exigências de manutenção das paredes, evitando retoques contínuos e/ou repinturas, num produto que alia a funcionalidade e inovação, à estética e look & feel.”

    O novo produto da CIN é recomendado para aplicação em áreas com elevado tráfego como espaços comerciais, áreas para prática de desporto, corredores de escolas, salas de espera em instalações médicas, hotéis, refeitórios, escadarias e casas de banho ou balneários.
    O novo revestimento decorativo da CIN pode ser visto ao vivo na discoteca LUX, o qual ganhou cor e maior resistência face à elevada movimentação nocturna do espaço.

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    Estádio – ISMAI (Obra premiada em 2017)

    Arquitectura

    APJAR lança catálogo da 1ª edição do Prémio

    A iniciativa tem lugar a 14 de Outubro no Estádio do Instituto Universitário da Maia (ISMAI), que foi Prémio João Álvaro Rocha em 2017. Entretanto, é inaugurado, a 7 de Outubro, o Mapa das Obras de João Álvaro Rocha, cujo percurso tem início no antigo escritório do arquitecto

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    No seguimento do Prémio Municipal de Arquitectura João Álvaro Rocha, a Associação Pró-Arquitectura João Álvaro Rocha (APJAR), lança, no próxima dia 14 de Outubro, o catálogo da sua primeira edição. A iniciativa tem lugar no Estádio do Instituto Universitário da Maia (ISMAI), que foi Prémio João Álvaro Rocha em 2017 dos autores de Luís Pinheiro Loureiro e José Manuel Loureiro, 

    O catálogo regista todas as obras a concurso, evidenciando as distinguidas com o Prémio em 2017 (ISMAI – Estádio) e a Menção Honrosa de 2019 (SISMA – Unidade Industrial da Maia), com edição bilingue, em português e inglês. As fotografias são da autoria de Marta Ferreira, discípula do fotógrafo, Luís Ferreira Alves, (1938-2022).

    O Prémio, não pecuniário e com periodicidade bienal, destina-se à “valorização, reconhecimento e promoção” de edificações e espaços públicos, localizados no Município da Maia, que se destaquem não só pela sua “qualidade arquitectónica e urbanística”, mas sobretudo pela sua “função social, cultural e inserção urbana”, sendo dado por isso relevância ao período pós-construção e à capacidade de resposta demonstrada pela obra.

    A Câmara Municipal da Maia atribuiu o nome do arquitecto João Álvaro Rocha, falecido em 2014, ao Prémio Municipal de Arquitectura como “reconhecimento” do seu trabalho em prol da “qualidade” da arquitectura e do urbanismo, uma parte significativa realizada no concelho da Maia, e com o objectivo da integridade e autenticidade da sua obra servir como referência ao Prémio.

    Entretanto, a Associação inaugura, a 7 de Outubro, o Mapa das Obras de João Álvaro Rocha, cujo percurso tem início no antigo escritório do arquitecto que preserva, ainda hoje, o ambiente de trabalho no qual as suas obras foram pensadas e desenhadas.

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    Luís Mota Duarte, chief financial officer e director executivo de investment management da Sierra

    Empresas

    Sierra vence “Best Investment Manager” na Pensínsula Ibérica

    A Sierra gere actualmente 6,7 mil milhões de euros de activos em sectores tão diversos como escritórios, logística e uso misto, estruturados em 15 veículos de investimento. Tendo sido a primeira empresa imobiliária em Portugal a emitir obrigações verdes, associando as condições da dívida ao seu desempenho em termos de sustentabilidade

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    tagssierra

    A Sierra foi distinguida como “Best investment Manager” na Península Ibérica nos Global Euromoney Real Estate Awards 2023. Os prémios promovidos pela revista Euromoney têm por base um inquérito a executivos que actuam na área de Real Estate e que elegem as empresas com os melhores produtos e serviços.

    “Com um historial de três décadas, a Sierra tem demonstrado consistentemente a sua experiência em Gestão de Investimentos. As nossas parcerias enraizadas com clientes blue-chip reflectem a nossa abordagem institucional. Cumprimos o que dizemos, alinhando as nossas acções com os nossos valores e princípios ESG, proporcionando assim valor aos nossos investidores. Como resultado, em 2022, alcançámos um crescimento significativo ao incorporar com sucesso 700 milhões de euros em activos sob gestão, demonstrando a nossa dedicação a esta abordagem num mercado em rápida evolução”, destaca Luís Mota Duarte, chief financial officer e director executivo de investment management da Sierra.

    Com base no seu portfólio europeu, a Sierra gere 6,7 mil milhões de euros de activos em sectores tão diversos como escritórios, logística e uso misto, estruturados em 15 veículos de investimento, em parceria com investidores internacionais e privados de renome.

    A Sierra foi a primeira empresa portuguesa do sector imobiliário a refinanciar parte da sua dívida corporativa, através da emissão de obrigações associadas ao seu desempenho em termos de sustentabilidade, reforçando a sua reputação de líder na gestão de investimentos sustentáveis. Além disso, a Sonae Sierra aderiu formalmente aos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), tornando-se signatária dos princípios que promovem o investimento sustentável através da integração de critérios ambientais, sociais e de governação (ESG) nas decisões de investimento.

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    Consumo de Cimento estabiliza em Julho

    Nos primeiros sete meses do ano, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou
    2.308 milhares de toneladas, o que traduz uma estabilização, em termos homólogos, revela a AICCOPN na Síntese Estatística da Habitação, divulgada hoje

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    A estabilização do consumo do cimento, verificada até Julho de 2023, coincide com a redução de 11,6%, em termos homólogos, nas licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais. Não obstante, no mesmo período, foram licenciados 18.973 fogos licenciados em construções novas, o que corresponde a um aumento de 1,5%, em termos homólogos.

    Também em crescimento está o novo crédito à habitação que até Julho ascendeu a 10,662 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 9,7%, em termos homólogos. Quanto à taxa de juro implícita no crédito à habitação, verifica-se uma subida de 2,97 pontos percentuais para 3,88%, em Julho. O valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário observou em Julho um acréscimo de 7,6%, em termos homólogos, em resultado de variações de 7,8% nos apartamentos, e de 4,9% nas moradias.

    Em destaque na análise da AICCOPN está a região autónoma dos Açores, onde o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em Julho, foi de 551, o que traduz uma redução de 10% face aos 612 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 17% são de tipologia T0 ou T1, 32% são de tipologia T2, 36% de tipologia T3 e 15% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 7% no mês em análise.

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    Vencedor do Prémio Fernando Távora conhecido a 2 de Outubro

    A cerimónia, que terá lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, integra o programa das comemorações do centenário de nascimento do arquitecto e inclui uma conferência pelo fotógrafo Duarte Belo com o título “Ininterrupta Viagem”

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    A Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) anuncia na próxima segunda-feira, dia 2 de Outubro, o vencedor da 19ª edição do Prémio Fernando Távora. A cerimónia, que terá lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, integra o programa das comemorações do centenário de nascimento do arquitecto e inclui uma conferência pelo fotógrafo Duarte Belo com o título “Ininterrupta Viagem”.

    Organizado desde 2005 pela OASRN, o Prémio Fernando Távora dirige-se a todos os arquitectos inscritos na Ordem dos Arquitectos e consiste na atribuição de uma bolsa de viagem, no valor de seis mil euros, destinada à melhor proposta de viagem de investigação, seleccionada por um júri nomeado todos os anos para o efeito.

    Desta forma, pretende-se “perpetuar a memória de Távora, valorizando a importante contribuição da viagem e do contacto directo com outras realidades na formação da cultura do arquitecto enquanto profissional”.

    Nesta edição, o júri é constituído pelo Ricardo Pais, ator e encenador, Andrea Soutinho, indicada pela Fundação Instituto Marques da Silva, Ana Vieira, indicada pela Casa da Arquitectura, Susana Ventura, em representação da OASRN e, também, por Maria José Távora, designada pela família do arquitecto Fernando Távora.

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    Composição digital de árvores e edifícios no London Financial District (Reino Unido)

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    Estudo: Soluções digitais e eléctricas podem reduzir emissões de carbono até 70% nos edifícios

    Se as tecnologias de aquecimento alimentadas por combustíveis fósseis forem substituídas por alternativas eléctricas, e se for instalada uma microgrid com fontes de energia renováveis locais, os edifícios, totalmente eléctricos e digitais, vão registar uma redução adicional de 28% nas suas emissões de carbono operacionais, resultando numa redução total de até 70%.

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    Reequipar os edifícios através de uma abordagem digital-first é a melhor via para a descarbonização, podendo reduzir até 70% as emissões de carbono. Os dados resultam de um novo estudo realizado pela Schneider Electric (SE) que teve como objectivo quantificar o impacto das actualizações tecnológicas no desempenho energético e na redução das emissões de carbono nos edifícios de escritórios.

    Os edifícios representam cerca de 37% das emissões globais de carbono e, sendo provável que cerca de metade dos edifícios atuais ainda estejam a ser utilizados em 2050, o sector tem de reduzir urgentemente as suas emissões operacionais de carbono, tornando os edifícios mais eficientes em termos energéticos.

    Os resultados do estudo mostram que a implementação das soluções digitais de gestão de edifícios e de energia da SE em edifícios de escritórios existentes pode reduzir as suas emissões operacionais de carbono até 42%, com um período de retorno inferior a três anos.

    Se as tecnologias de aquecimento alimentadas por combustíveis fósseis forem substituídas por alternativas eléctricas, e se for instalada uma microgrid com fontes de energia renováveis locais, os edifícios totalmente eléctricos e digitais vão registar uma redução adicional de 28% nas suas emissões de carbono operacionais, resultando numa redução total de até 70%.

    “Deter as emissões operacionais é a alavanca principal para descarbonizar os edifícios existentes em escala e atingir os objectivos de emissões net-zero até 2050. Esta investigação inovadora revela que a redução das emissões de carbono em até 70% é viável se transformarmos o nosso parque imobiliário existente em activos eficientes em termos energéticos, totalmente electrificados e digitalizados,” explica Mike Kazmierczak, vice president, Digital Energy Decarbonization Office da Schneider Electric.

    A investigação, levada a cabo com a WSP, empresa de design global, baseia-se na modelagem do desempenho energético e das emissões de carbono de um grande edifício de escritórios construído no início dos anos 2000 em várias zonas climáticas dos EUA. Esta abordagem digital às renovações de edifícios é, no entanto, aplicável a todos os tipos de edifícios e climas.

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    UCI recebe estatuto de entidade ESG

    Concedido pela Sustainable Fitch, com pontuação de 61/100, este selo visa reconhecer o trabalho “positivo” que a UCI tem feito no âmbito da sustentabilidade, seja através do crédito habitação green ou das operações de securitização green

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    A UCI acaba de obter o Rating de Entidade ESG, concedido pela Sustainable Fitch, com pontuação de 61/100 e que visa reconhecer o trabalho “positivo” que a UCI tem feito no âmbito da sustentabilidade na habitação, seja através do crédito habitação green ou das operações de securitização green. Neste sentido, a UCI apresenta uma maior proporção de crédito habitação green entre os seus novos créditos (26,2% do total de novos empréstimos em Portugal e 10,2% em Espanha em 2022) face ao ano anterior (em que representavam 17,9% e 9,2%, respectivamente). Uma mudança gradual na carteira de crédito habitação que contribui para mitigar os impactos do sector imobiliário em termos de emissões de gases com efeito de estufa.

    “Depois de um intenso trabalho interno para implementar políticas e princípios de actuação que nos permitiram adoptar comportamentos responsáveis que respeitem critérios ESG, a obtenção desta classificação é um marco fundamental para a empresa e um motivo de orgulho que nos impulsiona a continuar a melhorar, para que consigamos atingir as zero emissões de carbono até 2050”, indica Greg Delloye, ceo da UCI em Portugal.

    A Sustainable Fitch destaca positivamente os acordos com o Banco Europeu de Investimento (BEI), o Fundo Europeu de Investimento (FEI) e o Instituto de Crédito Oficial (ICO), em que há o compromisso de gerar futuros empréstimos verdes no valor de mais de 500 milhões de euros e, ainda, o facto de a UCI ser, desde 2020, a primeira instituição financeira da Península Ibérica a receber o selo Energy Efficient Mortgage atribuído pela European Mortgage Federation. Este selo certifica que as soluções de financiamento sustentável e o crédito habitação green da UCI cumprem os mais rigorosos critérios de protecção ambiental, em particular, que os requisitos de eficiência energética residencial estão alinhados com os critérios da taxonomia da UE.

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