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    Viajar pós-covid: dicas e recomendações no regresso do turismo

    Depois de uma longa travessia do deserto que levou, inclusive, a Organização Mundial do Turismo (OMT) a estimar uma diminuição do número de turistas internacionais de 60% a 80%, as viagens de turismo estão prestes a regressar.Entre o risco de recrudescimento do número de novos casos e a necessidade das pessoas e economias levantarem o… Continue reading Viajar pós-covid: dicas e recomendações no regresso do turismo

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    Viajar pós-covid: dicas e recomendações no regresso do turismo

    Depois de uma longa travessia do deserto que levou, inclusive, a Organização Mundial do Turismo (OMT) a estimar uma diminuição do número de turistas internacionais de 60% a 80%, as viagens de turismo estão prestes a regressar.Entre o risco de recrudescimento do número de novos casos e a necessidade das pessoas e economias levantarem o… Continue reading Viajar pós-covid: dicas e recomendações no regresso do turismo

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    Depois de uma longa travessia do deserto que levou, inclusive, a Organização Mundial do Turismo (OMT) a estimar uma diminuição do número de turistas internacionais de 60% a 80%, as viagens de turismo estão prestes a regressar.Entre o risco de recrudescimento do número de novos casos e a necessidade das pessoas e economias levantarem o moral depois de apertadas medidas de confinamento, as viagens turísticas regressam sob a condição de se observarem apertadas regras de higiene e segurança em tudo o que esteja relacionado com o turismo: meios de transporte (avião, autocarro, barco, etc.), unidades de hotelaria e restauração, controlo de fronteiras, etc.

    Ao longo deste artigo abordaremos as mais importantes deixando, de permeio, dicas e recomendações a todos aqueles que estão a pensar em fazer uma viagem de turística internacional.

    Para onde podemos viajar

    Começamos pelas fronteiras. No passado dia 15 de junho, por recomendação da Comissão Europeia, todas as fronteiras internas da União Europeia foram abertas, com a única exceção a recair na fronteira entre Portugal e Espanha que reabrirá oficialmente a 1 de julho. A Grécia foi ainda mais longe e está disposta a receber turistas de outros países como Austrália, Nova Zelândia, Japão ou China. Ainda em termos de espaços geográficos extraeuropeus, e tal como aconteceu durante o Estado de Emergência, continua a ser possível a um português viajar para um país de língua oficial portuguesa.

    Mas há restrições. Apesar da circulação dentro da União Europeia estar restabelecida na sua quase plenitude, os turistas portugueses enfrentam dificuldades se o seu destino é um destes países: Hungria, República Checa, Reino Unido, Irlanda, Malta, Dinamarca, Letónia, Estónia, Finlândia, Eslovénia, Eslováquia, Áustria, Chipre, Bulgária e Lituânia. A estes quinze, juntam-se, já fora do espaço da EU, a Islândia e a Noruega.

    Se, na grande maioria destes países, a entrada de portugueses está completamente impedida, nas viagens para a Grécia ou para a Bulgária, os turistas lusos terão que se sujeitar a um período de quarentena. No caso específico da Grécia, porque as autoridades helénicas ainda consideram Portugal um país de alto risco, os turistas que partirem da Portela ou do Sá Carneiro serão obrigados a fazer um teste obrigatório. Com resultado negativo, passam uma semana em isolamento. Serão duas semanas se o teste for positivo.

    Pode consultar, pormenorizadamente, as proibições e limitações aos movimentos de cidadãos dentro do espaço da União Europeia aqui: https://reopen.europa.eu/pt

    Quanto a voos não essenciais (turismo, por exemplo) para fora do espaço europeu, Bruxelas recomendou a manutenção das proibições até 1 de Julho. Estas restrições estarão alinhadas com a análise da evolução pandémica numa base país a país.

    Aviões e aeroportos

    Depois de alguma celeuma levantada sobre a forma como as companhias aéreas poderiam salvaguardar o distanciamento social entre os passageiros, as restrições à limitação da lotação nos aviões foram levantadas. Ainda assim, há regras que os passageiros e companhias aéreas devem observar de acordo com o novo protocolo da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) e do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) para os voos na União Europeia.

    À obrigatoriedade de todos os passageiros usarem máscara comunitária nos aviões e aeroportos (desde a entrada até à saída dos mesmos), responderem a um questionário (onde se inclui controlo de temperatura) sobre o seu estado de saúde e assinarem uma declaração, antes de receberem o boarding pass, onde afirmam não terem quaisquer sintomas da Covid-19, juntam-se as seguintes medidas:

    • Distância de 1,5 metros entre passageiros, mas apenas sempre que for possível. Pessoas da mesma família que vivem na mesma casa podem ser sentadas lado a lado o que pode obrigar a mudar, em certos casos, a forma de atribuição dos lugares.
    • Se a distância física não poder ser garantida por causa da carga de passageiros do avião, da configuração dos lugares ou outros constrangimentos operacionais, os passageiros e os membros da tripulação devem aderir, a todo o momento, a todas as medidas preventivas, incluindo estrita higiene das mãos, etiqueta respiratória e usar uma máscara facial
    • Serviços de refeições devem ser reduzidos ao mínimo necessário para garantir o conforto e bem-estar dos passageiros, tendo em conta a duração do voo. Deve, ainda, ser considerado acabar com as vendas duty free ou de outros produtos não essenciais a bordo, reduzir o serviço de comidas e bebidas e evitar ao máximo os pagamentos com dinheiro.
    • Se, a meio de um voo, for detetado um caso suspeito, os passageiros sentados dois lugares ao lado, à frente ou por trás serão considerados contacto próximo e serão questionados pelas autoridades nacionais de saúde caso a suspeita de doença se venha a confirmar.
    • Em terra o acesso aos terminais deve ser restrito a passageiros e membros da tripulação, evitando-se ao máximo que pessoas que não sigam de viagem entrem no aeroporto. Aqueles que não vão viajar vão ter de se despedir do passageiro antes de este entrar no edifício do terminal.
    • O desembarque deve ser feito por filas ou usando um método alternativo que garanta o distanciamento social para evitar as habituais filas em pé dentro da aeronave.
    • Qualquer passageiro que tenha sintomas associados ao novo coronavírus (febre, tosse, súbita perda de cheiro ou falta de capacidade respiratória) tem de cancelar qualquer viagem.

    Hotelaria e Restauração

    Tão importante como a forma como viajamos é o local onde ficaremos acomodados. De modo a uniformizar parâmetros de higiene e segurança na Hotelaria e Restauração, o World Travel and Tourism Council (WTTC) implementou o “Safe Travels”, primeiro selo de garantia mundial para as empresas do turismo.

    Se, antes de marcar a viagem, tem dúvidas em relação ao cumprimento das regras de higiene e segurança nestes sectores, deve procurar escolher estabelecimentos que tenham obtido este selo. Assim, terá a garantia de que terá ao seu dispor um local que cumpre com todas as disposições sanitárias consagradas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

    Ainda de referir que, os estabelecimentos detentores do “Safe Travels” são obrigados a colocar este logo nas suas páginas online, o que simplifica o processo de escolha.

    Dicas e recomendações

    Se muitas destas regras aqui apresentadas dizem respeito aos locais e unidades turísticas, as dicas e recomendações com que terminamos este artigo são mais particulares. Convém que cada um de nós, nas viagens que pretende empreender, se sinta seguro, e sentir-se seguro passará por não só cumprir com as disposições gerais de proteção individual como ter em mãos algumas dicas que lhe facilitarão a vida em viagem, senão vejamos:

    • Antes de tudo o mais, informe-se. Evite sensacionalismos através da consulta, entre outros, dos sites da OMS – Organização Mundial de Saúde, da DGS ou do CDC (Centre of Disease Control and Prevention).
    • Agende a sua consulta do viajante, de preferência para 4 a 6 semanas antes de viajar. Se estiver a menos de 4 semanas da partida, não faz mal, marca à mesma – a consulta do viajante online tem a mais-valia de não ter que se deslocar fisicamente, pode fazê-la em qualquer lado.
    • Se não tem um plano de viagem delineado, faça pelo menos um esboço dos sítios onde provavelmente irá passar. Aponte os contactos de emergência desse país, bem como as moradas das embaixadas ou consulados relevantes.
    • Pode acontecer que o seu itinerário seja abruptamente alterado devido à suspensão / alteração dos meios de transporte, atividades ou mesmo dos alojamentos. Antes de partir de viagem, deve estar atento às rotas e regras de entrada e saída em cada país – pode consultar a lista atualizada no site da IATA.
    • Viagens reservadas através dos sites de reservas “baratos” podem significar que não terá direito a reembolso, dado as compras aqui, muitas vezes, não estarem cobertas por um seguro/políticas de cancelamento. Nestas situações, tente reaver o valor junto das companhias de seguro de viagem, ou através do seguro do cartão de crédito com que fizer a compra.
    • Se em caso de seguros de viagem já vimos que deve tomar uma atenção especial, no caso dos seguros de saúde os cuidados devem ser triplicados. Normalmente, não estará coberto pelo seguro. Contudo, algumas seguradoras abrem uma exceção quando estão em questão doenças graves como cancro ou doenças altamente contagiosas, mas cada apólice e caso são únicos.

    Para além dos seguros tradicionais, existem seguros de viagem e saúde que podem ser contratualizados aquando da aquisição de cartões de crédito. Se é detentor, ou pensa contratualizar, um cartão de crédito para financiar a sua viagem e/ou utilizar para pagamentos enquanto viaja, saiba que os cartões de crédito Unibanco, tem a possibilidade de associar o pack Unibanco Unique, uma excelente opção para quem viaja e precisa de um seguro. No caso de juntar a um cartão de crédito Unibanco o serviço complementar Unique, passa a poder colocar todas as viagens pagas com cartão de crédito com seguro ativo, ao invés de ter a necessidade de contratualizar seguros de viagem isolados sempre que quiser viajar.

    A esta poupança, os cartões de crédito Unibanco juntam, ainda, a oferta de cashback (devolução) que permitirá ao cliente receber até 200€ de volta nas compras realizadas durante os primeiros 12 meses e usufruir de uma série de vantagens, entre as quais 20 a 50 dias de crédito sem juros, anuidades gratuitas e descontos na compra de bens e serviços.

    Para além destas vantagens, o Unibanco passou a permitir que os seus clientes contratualizem um cartão de crédito online através do seu website, dispensando a necessidade de recorrer ao papel e de se deslocar a um balcão físico.

    • Caso tenha sintomas (febre igual ou superior a 38ºC, tosse ou dificuldades respiratórias) ou tenha estado em contacto com alguém doente contacte imediatamente o número de serviço de saúde do país em questão e a sua seguradora. Caso o contágio tenha sido positivo, deve contactar de imediato a Embaixada ou Consulado português do país em que se encontra – estas informações devem ser agrupadas antes do início da sua viagem e podem ser encontradas no site do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
    • Se nos 14 dias após regressar de um país afetado tiver tosse, dificuldade em respirar ou febre igual ou superior a 38ºC deve ligar para a linha Saúde24 (telefone: 808 24 24 24).

    * conteúdo da exclusiva responsabilidade da Unik SEO

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    Logicor conclui nova plataforma logística em Santo Tirso

    Com mais de 30 mil m2 de ABL, as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada

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    Foi concluída a construção do empreendimento da Logicor no Parque Logístico da Ermida, no Grande Porto, reforçando ainda mais a presença da empresa no imobiliário logístico europeu.

    Com mais de 30 mil metros quadrados (m2) de Área Bruta Locável (ABL), as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada.

    “O Parque da Ermida é um empreendimento altamente sustentável e bem localizado que apoiará o crescimento dos nossos clientes, desempenhando também um papel importante no fluxo do comércio, essencial para a vida diária”, afirma André Machado, director of Asset Management da Logicor Portugal.

    Com um forte compromisso com a sustentabilidade, o Ermida Park tem certificação BREEAM Very Good, tendo sido tomadas medidas para melhorar a eficiência energética, reduzir o impacto ambiental do empreendimento e reduzir o consumo de água. O edifício está, também, equipado com uma central fotovoltaica de 235 kW.

    Situado na zona do Grande Porto, apenas a 29 km do centro da cidade, o Parque Logístico da Ermida oferece um acesso fácil às principais vias de comunicação nacionais, estando nomeadamente a 3 km da A3, a 9 km da A7 e apenas a 28 km do aeroporto.

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    Primeiro ‘Meet Up’ da Zome aborda habitação e propõe soluções

    Reformas fiscais, isenção de impostos para jovens, redução fiscal para investidores e parcerias público-privadas que possam reabilitar o parque público devoluto foram algumas das propostas que resultaram deste encontro. A próxima Meet Up realizar-se-á no dia 22 de Maio, em Braga, subordinada ao tema: “Mimar, apreciar, cuidar. A manutenção de talento no centro das organizações”.

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    A Zome, reuniu especialistas do sector, num Meet Up, para debater os desafios prementes do imobiliário nacional e apresentar propostas inovadoras para tornar a habitação mais acessível. Esta foi primeira de um ciclo de talks, que a empresa vai realizar ao longo de 2024, para celebrar o quinto aniversário da marca.

    Patrícia Santos, CEO da Zome, foi a moderadora do encontro que contou com um painel composto por Márcia Passos, advogada especialista no sector imobiliário e ex-deputada do PSD, Bernardo Matos de Pinho, administrador-executivo da Tecnoplano, e Patrícia Barão, vice-presidente da APEMIP, presidente do comité de gestão da JLL e directora da WIRE Portugal.

    A CEO da Zome destacou a crise habitacional crescente no País, especialmente nos grandes centros urbanos como Lisboa e Porto. Apresentou dados alarmantes, revelando que 56,4% das despesas das famílias em 2022, estavam direccionadas para habitação, com mais de 25% do rendimento disponível comprometido. Para além disso, observou-se um aumento significativo nos preços das casas nos últimos anos, afectando principalmente os jovens, dos quais oito em cada dez, ainda vivem com os pais. Portugal é um dos países em que as novas gerações saem mais tarde de casa dos pais. Também em termos de análise demográfica e social, a maioria dos agregados familiares são compostos por uma ou duas pessoas, sendo que as tipologias de habitação mais oferecidas são T3.

    Uma das preocupações centrais foi o tempo médio de construção de uma casa, que actualmente é de 23 meses, destacando a necessidade de soluções a longo prazo. Patrícia Santos enfatizou que as políticas actuais não estão alinhadas com as necessidades do mercado e defendeu uma abordagem holística e integrada, considerando o ordenamento e a coesão territorial.

    Márcia Passos, com experiência política no sector, destacou a importância de reformas fiscais para facilitar o acesso à habitação, propondo medidas como a isenção de impostos para jovens compradores de primeira casa e o apoio do Estado no financiamento dos jovens na compra da primeira habitação. Bernardo de Pinho ressaltou os desafios enfrentados pelo sector da construção e a necessidade de redução fiscal para incentivar investimentos em habitação. Por sua vez, Patrícia Barão defendeu a aposta em parcerias público-privadas para disponibilizar mais habitações, de forma a aproveitar o parque público, muito extenso e maioritariamente devoluto, que podia voltar ao mercado, para proporcionar lares para os portugueses, uma opinião corroborada pelos restantes oradores.

    Paralelamente, foram discutidas questões como a inovação nas metodologias de construção, a consultoria imobiliária e a regulamentação do sector, com os participantes a concordar com a necessidade de uma abordagem colaborativa e de longo prazo para enfrentar os desafios do mercado imobiliário.

    Esta primeira Meet Up Zome teve lugar no dia 20 de Março, em Lisboa. Com a organização destes encontros, transversais a vários players e intervenientes do sector, a Zome reitera o compromisso de continuar a liderar iniciativas que promovam o debate sobre o mercado imobiliário em Portugal.

    A próxima Meet Up realizar-se-á no dia 22 de Maio, em Braga, subordinada ao tema: “Mimar, apreciar, cuidar. A manutenção de talento no centro das organizações”.

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    Renovação de escritórios: custos de “fit out” na Europa registaram um aumento de 4%

    Lisboa é das localizações mais caras do Sul da Europa para renovação de um escritório de categoria “alta qualidade”, ficando à frente das principais cidades espanholas. Apenas Paris, Milão e Roma batem a capital portuguesa

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    As cidades do Reino Unido e da Alemanha são as localizações da região EMEA com custos de fit out de escritórios mais elevados, uma vez que os ocupantes dão prioridade a ambientes que promovam a colaboração e a produtividade e apoiem objectivos de sustentabilidade, de acordo com um novo relatório da Cushman & Wakefield.

    O “EMEA Office Fit Out Cost Guide 2024” da empresa global de serviços imobiliários analisa 43 cidades-chave na Europa, Médio Oriente e África, estabelecendo os custos médios de obras de adaptação, de vários níveis de qualidade, com o intuito de ajudar os ocupantes a definir os orçamentos de relocalização dos escritórios.

    O custo médio por cidade mostra que as localizações na Alemanha e no Reino Unido ultrapassam de longe as de outras partes da região EMEA. Londres ocupa o primeiro lugar, com uma média de 2.629€/m² para a adaptação de escritórios. Hamburgo, a segunda na lista geral, foi a cidade mais cara da região do Norte da Europa, com

    2.463€/m². Praga (1.252€/m²) foi a cidade mais cara da Europa Central e de Leste, enquanto Paris liderou no Sul da Europa (1.190€/m²). O Cairo (1.759€/m²) e Riade (1.650€/m²) foram as cidades mais caras de África e do Médio Oriente, respectivamente. Lisboa aparece como uma das cidades mais caras no que respeita a renovações de “alta qualidade” quando comparada com as restantes cidades do Sul da Europa analisadas.

    Os custos de fit out em toda a região EMEA aumentaram em média 4% (em euros) durante o último ano, com uma média actual de 2.295€/m² em processos “chave na mão”. Os elevados custos de adaptação no Reino Unido e na Alemanha estão a ser ainda mais impulsionados pelas elevadas expectativas nestas regiões em termos de sofisticação do design, soluções tecnológicas e qualidade do fit out.

    “O mercado de escritórios está a passar por uma mudança estrutural significativa, numa altura em que a economia global enfrenta ventos contrários, que são cíclicos e resultam no escrutínio dos orçamentos de despesas de capital. Se acrescentarmos a necessidade de ter em conta os ciclos de mercado subjacentes, é fácil compreender por que razão muitos acreditam que o actual contexto nunca foi tão complexo. Sem desvalorizar a escala destas questões, podem ser resumidas em custos, carbono e cultura. Os escritórios desempenham um papel importante em cada uma destas áreas, promovendo um ambiente no qual os colaboradores podem ser produtivos, inovar e ter uma relação positiva com os colegas; ao mesmo tempo que criam valor e ajudam a atingir os objectivos de sustentabilidade e inclusão da empresa”, afirma Nic Wilkinson, chair of Project & Development Services EMEA da Cushman & Wakefield.

     É esperado que se mantenha a tónica na melhor qualidade do espaço de escritórios. Com menos opções de desenvolvimento, alguns inquilinos poderão optar por renovar ou prolongar o seu contrato de arrendamento, caso não consigam assegurar o espaço adequado. A conjugação dos factores macroeconómicos e da procura de escritórios sugere que a pressão mais severa sobre os custos de construção já foi ultrapassada. De acordo com o Eurostat, o aumento dos preços da construção na zona euro atingiu os 12% em 2022, tendo diminuído para 6% em 2023.

    O mesmo responsável acrescenta que “temos assistido a uma crescente procura de espaços de escritório de qualidade e esperamos também este comportamento na contratação de empresas de construção. Embora as necessidades globais de espaço possam ter diminuído em relação ao ano passado, espera-se que os principais operadores continuem a registar uma procura saudável dos seus serviços. Além disso, acreditamos que a tipologia de adaptação também precisa de evoluir. Quem procura escritórios está a dedicar uma maior proporção do espaço ao trabalho colaborativo e ao bem-estar dos colaboradores, sendo esta última uma área que, ao longo dos últimos anos, tem registado pontuações consistentemente baixas em termos de experiência no local de trabalho”, afirma.

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    Savills desenvolve conceito e projecto da nova sede da Sacyr Somague

    A multinacional espanhola, que actua no sector de infraestruturas e concessões, mudou a sua sede para o Centro Empresarial Torres de Lisboa, que permitiu dar resposta às necessidades de adaptação a um novo modelo de trabalho, conciliando zonas de gabinetes individuais com a integração de uma área em open space, a par de novas áreas informais e colaborativas

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    Após ter desenhado os escritórios da Sacyr Somague na Rua Castilho, o departamento de BPC & Architecture da Savills volta a desenvolver o conceito e projecto da nova sede da empresa, localizada no Centro Empresarial Torres de Lisboa.

    A multinacional espanhola, que actua no sector de infraestruturas e concessões viu, neste parque de escritórios, a oportunidade perfeita para desenvolver as suas operações em território nacional. Através deste novo espaço, pretende dar resposta às necessidades de adaptação a um novo modelo de trabalho, conciliando zonas de gabinetes individuais com a integração de uma área em open space, a par de novas áreas informais e colaborativas.

    Segundo a consultora, “a imagem corporativa da Sacyr serviu como inspiração e fio condutor para o design da intervenção” neste espaço de aproximadamente 600 metros quadrados (m2). Neste sentido, “foi privilegiada a sua palete de cores bem como as formas geométricas do logótipo que pontuam o espaço, tanto no pavimento como nas divisórias e elementos diferenciadores”.

    “Procurámos ter na nova sede um espaço inovador, mais colaborativo, confortável, clean, agradável, com espaços pensados no bem-estar e adaptado às necessidades de todos os colaboradores. Pressionados pelo pouco tempo de realização do projecto, a Savills esteve sempre disponível e foram incansáveis em todo o processo”, sublinha Rita Santos, responsável de Recursos Humanos e Serviços Gerais da Sacyr em Portugal.

    Também Pedro Gomes, architecture associate da Savills Portugal, destacou o projecto “desafiante e gratificante”, em que a aposta em “espaços colaborativos que transmitissem bem-estar” foi a tónica de todo o processo. “A equipa Savills teve, mais uma vez, a capacidade de agilizar todo este processo de forma célere, entregando ao cliente um resultado que foi ao encontro das suas expectativas”, salientou.

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    Diana Pinto assume direcção de Digital Mall Marketing da Sierra

    Diana Pinto será responsável pela definição da estratégia digital para o consumidor dos centros comerciais e pela gestão de uma nova proposta de valor omnicanal. Esta nomeação vem dar continuidade à transformação digital da Sonae Sierra e reforça a importância da proximidade do Centro Comercial com o consumidor

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    A Sierra, empresa do grupo Sonae que opera verticalmente no sector imobiliário, anuncia a nomeação de Diana Pinto como Digital Mall Marketing director para acelerar a transformação digital da empresa. Diana irá liderar a equipa multidisciplinar responsável por criar uma relação digital consistente com visitantes dos centros comerciais, com vista a dar resposta aos desafios inerentes às mudanças da jornada do consumidor no retalho.
    “É com imenso orgulho que assumo a liderança deste novo projecto. Estou entusiasmada com a oportunidade de ser uma força activa na transformação digital da Sonae Sierra. Como profissional desta área, acredito verdadeiramente que desenvolver uma relação digital consistente com o consumidor irá permitir-nos maximizar o alcance do espaço físico, criando um ecossistema omnicanal que nos posiciona como uma verdadeira “referência de lifestyle” no mundo actual. Desta forma, amplificamos os canais à disposição dos nossos lojistas para interagir com novos públicos, mesmo quando estes não estão fisicamente presentes nos nossos centros”, refere Diana Pinto, Digital Mall Marketing diretor da Sierra,

    Diana iniciou o seu percurso profissional no Banco do Fomento, onde desempenhou funções de Coordenação Financeira durante 7 anos. Entrou na Sonae há 10 anos como Innovation Manager e foi responsável, já como directora de Marketing, pela implementação do rebranding da marca BERG, participando na estratégia de internacionalização da marca. Mais recentemente, como directora de Marketing, E-commerce & Customer Relation da MO Fashion, função que ocupou durante os últimos 5 anos, teve a seu cargo a definição e implementação de toda a estratégia de marketing nacional e internacional da marca, bem como a responsabilidade pelo canal de vendas online e pela área de cliente.

    No seu percurso académico, Diana Pinto conta com uma licenciatura em Economia, uma Pós-Graduação em Finanças e Fiscalidade, um MBA Executivo e várias formações executivas em escolas de renome nacionais e internacionais, como é o caso do programa executivo Digital Strategy pela Harvard Business School.

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    Schneider Electric integra Airzone no seu ecossistema Wiser

    Apresentada no âmbito do evento Rebuild 2024, que decorreu em Madrid, a colaboração entre ambas as empresas permite que a aplicação ‘Wiser Home’ faça agora a gestão eficiente dos sistemas mais procurados numa casa, os de aquecimento e arrefecimento, através de bombas de calor

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    A Schneider Electric e a especialista na gestão do ar em edifícios, a Airzone, juntaram-se numa parceria que visa “ampliar a compatibilidade da sua oferta”.  Apresentada no âmbito do evento Rebuild 2024, que decorreu em Madrid, a colaboração entre ambas as empresas permite que a aplicação ‘Wiser Home’ faça agora a gestão eficiente dos sistemas mais procurados numa casa, os de aquecimento e arrefecimento, através de bombas de calor.

    No contexto atual de aumento dos preços da energia, reduzir o consumo mantendo o poder de compra é possível com soluções simples e que não implicam grandes investimentos, como esta. Neste sentido, a Schneider Electric desenvolveu o Wiser, a solução conectada que permite aos utilizadores controlar melhor o seu consumo de electricidade, optimizando ao mesmo tempo o seu conforto.

    Através de uma única aplicação, a ‘Wiser Home’, os utilizadores podem controlar as principais funcionalidades da casa, como aquecimento, iluminação, carregamento de VE, tomadas inteligentes e, agora, também as bombas de calor.

    O conforto dos ocupantes é maximizado graças às numerosas funcionalidades oferecidas pelo Wiser, como o controlo por divisões, os modos inteligentes, as funções de automação, a programação de horários e a criação de cenários.

    O sistema, também, permite controlar o consumo dos equipamentos e enviar alertas em caso de problemas, como o consumo excessivo, para que se possa agir em conformidade. Permite ainda aproveitar o excedente de produção de um sistema fotovoltaico para carregar outros equipamentos, como as bombas de calor ou os VE.

    Graças a esta parceria, a Schneider Electric completa o seu ecossistema para casas conectadas tornando-o compatível com os sistemas de aquecimento e aquecimento por zonas, bem como com o controlo individual de uma máquina de ar condicionado e/ou Fancoil.

    O controlo individual de uma máquina de Split e/ou Fancoil também é possível com o Wiser, graças à solução Aidoo PRO da Airzone. Através de protocolos de comunicação aprovados por mais de 90% dos fabricantes, esta permite o controlo bidireccional dos splits de ar, bem como de todos os tipos de Fancoils.

    Ao mesmo tempo, o Wiser melhora consideravelmente a funcionalidade e o desempenho da solução Airzone, especialmente no que toca a cenários personalizados, controlo inteligente do consumo de energia e optimização da produção.

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    Metropolitano “estuda” prolongamento do Metro Sul do Tejo até à Costa de Caparica

    “Experiência nacional e internacional”, assim como a “natureza do projecto” e o seu “grau de complexidade” justificam a escolha do Metro de Lisboa para realizar os estudos necessários

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    O Metropolitano de Lisboa vai elaborar os estudos, levantamentos e demais trabalhos necessários à contratação do prolongamento do Metro Sul do Tejo à Costa de Caparica. O projecto visa promover uma ligação rápida e estruturante entre o Campus Universitário da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a Costa de Caparica, estendendo-se num corredor que servirá a Trafaria, São João da Caparica, Quinta do Torrão, Quinta de Santo António e Costa de Caparica.

    Esta decisão decorre da Portaria n. 410/2024/2, subscrita pela Secretária de Estado do Orçamento e pelo Secretário de Estado da Mobilidade Urbana e publicada no Diário da República 2.ª série, de 21 de março de 2024, e que indica o pagamento ao Metropolitano de Lisboa do montante de 1, 650 milhão de euros, acrescido do IVA à taxa legal em vigor.

    De acordo com o Metropolitano de Lisboa, a escolha prende-se com a “experiência nacional e internacional” que a empresa tem neste domínio e “atendendo à natureza do projecto, o grau de complexidade dos trâmites inerentes à concretização dos investimentos em sistemas de transporte colectivo em sítio próprio (TCSP) de elevada capacidade e os prazos associados ao financiamento” no âmbito do Programa Acção Climática e Sustentabilidade (PACS).

    O prolongamento do sistema de metro ligeiro de superfície da margem sul do Tejo à Costa de Caparica é um dos projectos de sistemas de TCSP na Área Metropolitana de Lisboa considerados prioritários pelo Estado e conta com enquadramento no PACS, que conta com uma dotação prevista de 3,1 mil milhões de euros, financiados pelo Fundo de Coesão, destinados ao financiamento de projectos enquadrados nas prioridades definidas para este Programa, entre as quais se contam a mobilidade urbana sustentável.

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    Saxun lança novo sistema de protecção solar

    Concebido em diferentes modelos – redondo, quadrado e retangular, em tamanhos L e XL – o guarda-sol Besta adapta-se perfeitamente a todos os tipos de jardins e terraços, tanto no sector residencial como no sector da hotelaria e restauração

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    tagsSaxun

    Enquanto especialista em sistemas de protecção solar e térmica para edifícios, a Saxun sabe como é importante proteger os exteriores do sol. Para o conseguir, desenhou um novo produto que permite “elevar os espaços exteriores a um novo nível”. O novo guarda-sol Besta da Saxun é uma solução “versátil e única”, ideal para decorar os melhores exteriores de hotéis, restaurantes e cafés.

    Concebido em diferentes modelos – redondo, quadrado e retangular, em tamanhos L e XL – o guarda-sol Besta adapta-se perfeitamente a todos os tipos de jardins e terraços, tanto no sector residencial como no sector da hotelaria e restauração.

    “A sua capacidade de projectar grandes sombras, bem como a elevada qualidade e versatilidade dos tecidos, permitem-lhe o desempenho superior de que as esplanadas dos hotéis e restaurantes necessitam. Graças às suas possibilidades de modulação, é capaz de se adaptar às necessidades estéticas de cada estabelecimento, para proteger e valorizar cada centímetro do seu espaço exterior”, destaca a empresa.

    O sistema do novo guarda-sol permite fechar o chapéu de forma muito cómoda, através de um movimento telescópico integrado na haste. O mecanismo é accionado com uma manivela retrátil que faz com que o sistema telescópico deslize através do fuso, sem que o utilizador se tenha de preocupar em retirar previamente os objetos mais próximos.

    A sua estrutura robusta, mas leve, garante “durabilidade e estabilidade”. As hastes do guarda-sol incorporam perfis em H, que são fixados na parte inferior, para aumentar e garantir a estabilidade. Para uma melhor aderência, a Saxun produz o tecido numa só peça.

    Para prolongar a sua utilização, o chapéu Besta incorpora, ainda, quatro linhas de luz LED, de 12 V, nos braços do sistema, alimentado por uma bateria recarregável, para iluminar o espaço e permitir aos utilizadores usufruírem do produto em ambientes noturnos.

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    ANA anuncia para breve lançamento de concurso para obras na Portela

    O anúncio foi feito por Francisco Pita, administrador da ANA Aeroportos. Com o lançamento do concurso de empreitada “nas próximas semanas”, as obras no Aeroporto Humberto Delgado deverão começar ainda este ano

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    De acordo com o administrador da ANA Aeroportos de Portugal, Francisco Pita, o concurso para a criação do novo pier sul no Aeroporto Humberto Delgado deverá ser lançado nas próximas semanas. O responsável, que participou no congresso da Associação dos Directores de Hotel de Portugal, ADHP, que teve lugar na sexta-feira, dia 22 de Março, referiu que as obras têm como principal objectivo aumentar o número de posições de estacionamento, proporcionando maior capacidade operacional para as companhias aéreas. Com a criação de um novo pier sul, serão adicionadas cerca de 10 posições de contacto, totalizando aproximadamente 33 mil metros quadrados de área construída.

    Na sua intervenção Francisco Pita, explicou que estas obras irão “melhorar a operacionalidade”, do aeroporto de Lisboa com o aumento do número de posições de estacionamentos em ponte telescópica. “Vamos ter mais dez posições de contacto com a criação do novo Pier Sul, [que terá] cerca de 33.000 metros quadrados de construção, um contributo muito grande na redução das nossas emissões de carbono: com estas dez posições de contacto junto ao terminal vamos evitar uma quantidade enorme de movimentos de autocarros, de equipamentos de placa entre o terminal e as posições remotas”, afirmou Francisco Pita.

    A confirmar-se o lançamento do concurso para a empreitada nas próximas semanas, o administrador da ANA prevê que as obras comecem “no último trimestre deste ano, para uma primeira fase que poderá esta concluída até ao final de 2026”.

     

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    Otovo cresce +88% nas receitas globais geradas em 2023

    Portugal destacou-se como um dos melhores países em termos de performance de vendas dos 13 países europeus nos quais a marca está presente, tendo atingido em 2023 a meta das 1000 instalações realizadas durante o primeiro ano de operação

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    A Otovo, principal marketplace europeu de instalação de painéis solares e baterias para o mercado residencial, acaba de divulgar os resultados da operação global relativos ao ano de 2023. O documento analisa diferentes variáveis referentes ao negócio da multinacional nos 13 países europeus nos quais está presente e mostra um crescimento significativo dos principais indicadores face ao período homólogo.

    Os resultados anuais da Otovo, publicados na bolsa de Oslo, evidenciam um crescimento forte das receitas globais geradas em 2023. De acordo com o documento, a Otovo passou de uma receita de 846 milhões de coroas norueguesas (cerca de 73 milhões de euros) em 2022 para 1592 milhões de coroas norueguesas (cerca de 138 milhões de euros) em 2023 (+88%).

    Esta melhoria significativa foi sustentada por um aumento (+44%) relevante no número de instalações realizadas em 2023. No total, em 2022, a Otovo completou 7379 instalações nos vários mercados europeus em que está presente e, no último ano, este número subiu para as 10621.

    No que concerne às receitas IFRS, também registou uma subida (+56%) ao passar de 638 milhões de coroas norueguesas em 2022 (aproximadamente 55 milhões de euros) para 998 milhões de coroas norueguesas (cerca de 86 milhões de euros) no ano passado.

    O modelo de subscrição continua a ser um dos principais destaques da oferta da Otovo, que em Portugal foi a primeira a introduzir esta opção no mercado, já que as receitas geradas não param de crescer (+96%). A multinacional norueguesa gerou 598 milhões de coroas norueguesas (cerca de 52 milhões de euros) só com receita proveniente de contratos de subscrição em 2023, enquanto, em 2022, tinha gerado 305 milhões de coroas norueguesas (aproximadamente 26 milhões de euros).

    Portugal foi um dos destaques do ano no grupo a nível de performance de vendas, destacando-se no TOP4 entre os vários mercados europeus. A operação nacional da Otovo atingiu mesmo em 2023 os objectivos definidos para o primeiro ano com mais de 1000 instalações completas de sistemas de painéis fotovoltaicos nas residências portuguesas.

    “Estes números comprovam, sobretudo, a consistência e bom trabalho desenvolvido pela Otovo nos vários mercados que está presente. O contexto global foi desafiante para o sector e, ainda assim, os números revelam um crescimento sólido. Para 2024 antevejo uma cada vez maior penetração do solar a nível europeu e estou seguro que a Otovo estará na linha da frente desta transição energética que é tão necessária para que se possam cumprir as metas verdes definidas pela União Europeia”, considera Manuel Pina, diretor geral da Otovo em Portugal. E acrescenta: “E é bom perceber que Portugal também contribuiu bastante para os resultados alcançados e que tem aumentado a sua preponderância na operação global do grupo. Até 2025 esperamos atingir as 10000 instalações e reforçar ainda mais o bom desempenho conseguido desde o início da nossa operação”.

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