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    Câmara de Lisboa não aprova projecto para o Quarteirão da Portugália

    Em comunicado, a autarquia referiu que projecto não se encontra de acordo com as condições estabelecidas no PDM

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    O projecto apresentado para o Quarteirão da Portugália, na Avenida Almirante Reis,  em Lisboa, não foi aprovado, anunciou esta semana a Câmara Municipal de Lisboa (CML). Em comunicado, a autarquia indica deu conhecimento ao promotor, o Fundo 7 Colinas, da sua “intenção de indeferimento” por considerar que “não estão reunidas as condições estabelecidas no PDM”, nomeadamente para o que diz respeito à Torre proposta no projecto, dado que “o edifício não constitui efectivamente um remate de quarteirão, nem pontua o enfiamento de eixos urbanos, conforme exige o Regulamento do PDM”.

    Os proprietários do quarteirão têm agora 10 dias para se pronunciar, podendo solicitar prorrogação de prazo, devidamente justificada, contestar o indeferimento ou proceder à reformulação do projecto.

    A CML entende, ainda que há outros aspectos que deverão ser cumpridos, nomeadamente, que “uma parte significativa do logradouro do quarteirão tenha que ser permeável e com solo orgânico”, que o projecto preveja “habitações para renda acessível como compensação ao município, a transmitir em propriedade plena à CML, que atribuirá, por sua vez, estas habitações para arrendamento acessível” e que as “intervenções de remate da construção com a via pública, deverão valorizar a envolvente urbana, do ponto de vista das condições da mobilidade e acessibilidade, da arborização, do mobiliário urbano e da iluminação pública”.

    Recorde-se que, em Fevereiro do ano passado, os proprietários do quarteirão da Portugália deram entrada na CML de um pedido de licenciamento, no qual propunham um projecto com uma composição volumétrica onde se incluía um edifício em torre, que corresponderia à utilização de uma excepção prevista no Plano Director Municipal (PDM) relativamente à norma geral de utilização da média da altura das fachadas existentes na envolvente. Para este efeito, o requerente solicitou a aplicação de créditos de construção, igualmente previstos no PDM, e regulados no Regulamento do Sistema de Incentivos a Operações Urbanísticas com Interesse Municipal.

    Seguidamente, em Abril de 2019, a CML promoveu um debate público sobre este projecto, atendendo a que o promotor solicitou a aplicação de uma norma de excepção para a altura da fachada dos edifícios, e a respectiva utilização de créditos de construção para este efeito. Ora, esta norma do PDM de Lisboa também salvaguarda precisamente o escrutínio público da aplicação de excepções e de atribuição de créditos de construção.

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    Inovação e crescimento na construção metálica e mista

    O XIV Congresso de Construção Metálica e Mista, promovido pela Associação Portuguesa de Construção Metálica e Mista, reuniu durante dois dias, mais de 450 participantes e 45 empresas do sector para debater a inovação na construção metálica

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    tagsCMM

    “É no sector da construção metálica e mista que têm ocorrido os maiores progressos na formação, na investigação, no projecto e na construção. No âmbito das grandes preocupações com as alterações climáticas devemos lembrar que os produtos metálicos são por excelência recicláveis e é o aço que estabelece hoje uma proximidade entre as engenharias e a inovação tecnológica”, afirmou na abertura do encontro António Lamas, presidente da mesa da Assembleia Geral da CMM. Estava dado o mote para o encontro onde se falou de inovação, da importância e da utilização do aço no contexto de emergência climática que vivemos ao mesmo tempo que a pressão urbanística faz-se sentir. Uma dicotomia bem presente no discurso da secretária de Estado da Habitação, Maria Fernanda Rodrigues. “À qualidade da habitação subjaz também a necessidade de garantir soluções arquitectónicas com qualidade, durabilidade e sustentabilidade. Quanto a esta, as questões relacionadas com a transição verde englobam não só os aspectos da transição energética, mas também a necessidade de tornar a nossa economia mais eficiente e circular. Tudo isto aliado à transição digital, reconhecida como o motor de desenvolvimento do sector da Arquitectura, Engenharia e Construção (AEC), é crucial também para se atingirem os objectivos de concretização do PRR na habitação”, afirmou. Maria Fernanda Rodrigues, sublinhou que “para estas respostas a inovação do sector da construção, dos materiais e processos de fabricação e de construção são fundamentais. O PRR e os programas que com ele desenhámos, representam uma oportunidade única para a transformação do paradigma da habitação e com ele da construção em Portugal. E, como oportunidade única é impensável que a desperdicemos”.
    Na sessão dedicada à Economia e Legislação foi feito o balanço a nível económico da conjuntura nacional e internacional do sector, destacando, Luís Simões da Silva, presidente da CMM, o crescimento do volume de negócios de 80% de 2016 para 2022 e o aumento de 25% do volume de exportações no setor, que corresponde a 2,6 mil milhões de euros de exportações, um valor record que relativamente a 2021 acrescentou cerca de 400 milhões de euros de exportações. Para Luís Simões da Silva, “o sector da construção exporta porque desenvolve produtos inovadores e soluções industrializadas que podem ser produzidas em fábrica, transportáveis para um local final de execução e montadas de forma muito eficiente.”
    No primeiro dia do encontro, dedicado à construção modular, foram anunciadas as obras premiadas pelo o Portugal Steel Design Awards – Prémio Nacional 2023 e o Prémio Arantes e Oliveira. O primeiro pretende destacar as obras concluídas nos três últimos anos, ao passo que o segundo destaca o melhor artigo apresentado no congresso e publicado no livro de atas.
    Como vencedor do Prémio Portugal Steell Design Awards 2023 foi distinguida a obra Martifer: Gare Multimodale de Mons, organizado pela SNCB – Société Nationale des Chemins de fer Belges, com engenharia de Bureau Pirnay, arquitectura de Santiago Calatrava Architects & Engineers e Metalomecânica da MARTIFER – Construções Metalomecânicas, S.A.
    O Prémio Arantes e Oliveira foi atribuído ao artigo “Berkeley Hotel – Sequência de Tensionamento da Estrutura Exterior Visível” da autoria de Rui Ribeiro e Nuno Neves da Bysteel.
    O Congresso de Construção Metálica e Mista, promovido pela CMM, é um dos maiores encontros do sector do mundo que se realizou, este ano, em formato presencial e juntou personalidades e empresas portuguesas e internacionais, para abordarem a actualidade sector com sessões de apresentação técnicas, agenda de reuniões bilaterais entre as empresas portuguesas e internacionais, entrega de prémios e a feira de emprego Job Fair

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    RibeiraAlves Imobiliária com projecto hoteleiro de 990 camas para Alcochete

    O projecto, que já leva 13 anos, prevê a reconversão de instalações industriais desactivadas numa unidade hoteleira de 150 quartos duplos, que irá oferecer 300 camas, e apartamentos turísticos que vão criar uma oferta adicional de 690 camas

    Há mais de uma década que a RibeiraAlves Imobiliária tem em desenvolvimento o Conjunto Turístico da Praia do Moinho, com o qual prevê a reconversão das antigas instalações industriais da Sociedade Nacional de Armadores de Bacalhau e da Empresa Comercial Industrial de Pesca, que se encontram desactivadas há vários anos. A sua localização em área sensível para a conservação da natureza e o impacto do projecto na paisagem ribeirinha têm constituído entraves difíceis de ultrapassar. Até agora. O projecto, cujo Estudo de Impacto Ambiental esteve disponível para Consulta Pública até há algumas semanas, está em análise aguardando ainda aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente.

    A proposta contempla a construção de dois empreendimentos. Um primeiro edifício de apartamentos turísticos, com capacidade para 690 camas, e uma unidade hoteleira com 150 quartos duplos. Perfazendo, no seu conjunto, 990 camas. Os edifícios serão construídos entre cerca de 1,30m a 1,50m acima do solo, “reforçando o carácter palafítico dos mesmos, considerando a eventual ocorrência de cheias que as alterações climáticas podem produzir”, explica o estudo prévio. O projecto prevê ainda espaços verdes de uso comum, onde se incluem um circuito de manutenção e piscina, a preservação e reabilitação de alguns edifícios existentes e que irão dar lugar a restaurante, a um núcleo museológico e de sensibilização ambiental alusivo à antiga ocupação da seca do bacalhau e ao território onde o projecto se integra. Sobre o estudo prévio agora apresentado o promotor refere que o mesmo “beneficia de ajustes e melhorias que resultaram de um processo com mais de 13 anos de interacções”.

    Argumentos a favor… e contra
    Entre os vários argumentos apresentados para a “concretização” do projecto estão a reconversão de edifícios e de um espaço que está degradado, o factor económico associado à criação de emprego e à dinamização das actividades directa e indirectamente associadas ao projecto, bem como “disponibilidade do promotor para desenvolver projecto diferenciador e fortemente orientado por padrões de pleno respeito ambiental é um factor a considerar num espaço em que a valorização do capital natural é um factor crítico”, refere a proposta.

    “O empreendimento turístico na Praia dos Moinhos incorporará dois tipos de elementos diferenciadores: os inspirados no seu sensível enquadramento ambiental/natural, com reflexos num conceito de construção e design com forte sensibilidade ecológica, na adopção de tecnologias eficientes na utilização dos recursos e em pressupostos de concepção não indutores de uma afluência de massas; os inspiradores da alusão histórica à memória das salinhas e das secas de bacalhau na Praia dos Moinhos, quer em termos de conceito estético construtivo, quer em termos da difusão histórica e educativa das profissões, da sociedade e da ocupação do território ao longo dos tempos”, sustenta o promotor.

    Argumentos que não chegam para convencer a associação ambientalista Zero que, em comunicado, defende que “a instalação de um projecto desta natureza e dimensão afectará significativamente e de forma irreversível a manutenção do estado de conservação favorável dos habitats e das de espécies protegidos com perturbação da zona de praia e das zonas de salinas”. A associação chama ainda a atenção para a “densidade de camas”, para o facto do projecto se localizar em área de risco de cheias. “Na essência, este projecto mantém as condições que motivaram a sua desconformidade ambiental em versões anteriores, ainda que o promotor apresente agora as construções a serem assentes em estruturas palafíticas de modo a contornar o problema da implantação em área de risco face a cheias”, refere comunicado da Zero.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Tecnologia Efacec na digitalização da rede francesa de transporte de electricidade

    A empresa vai fornecer dispositivos adicionais para três novos sistemas de automação e protecção, a instalar em subestações digitais durante o ano de 2024, bem como para as plataformas de testes laboratoriais e de formação do pessoal técnico e de engenharia da Rede de Transporte de Electricidade francesa (RTE)

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    A encomenda surge na sequência da qualificação bem-sucedida da fase piloto do projecto R#SPACE – “RTE’s Smart Protection Automation and Control Ecosystem”, que culminará com a entrada em funcionamento da primeira subestação digital inteligente em Ploeren, França, nas próximas semanas.

    “O projecto-piloto R#SPACE reforça a nossa posição em França, onde assinámos, nos últimos dois anos, mais de 100 milhões de euros em contratos, nomeadamente na área dos transformadores, com os vários operadores de rede do mercado francês”, afirma Rui Dias Jorge, Gestor de Produto da área de Automação e Controlo de Protecção (PAC) da Efacec.
    A subestação digital inteligente de Ploeren marca uma mudança de paradigma, tornando a operação do sistema eléctrico francês mais eficiente, resiliente e segura, utilizando uma solução com muito menor impacto ambiental e reduzindo assim substancialmente a pegada de carbono.

    Os produtos de automação e controlo da Efacec – TPU L500, MCU 500 e Automation Studio – foram formalmente aprovados pela RTE no âmbito do projecto R#SPACE, que constituirá a base do futuro sistema de protecção e controlo da rede eléctrica.

    Estes produtos destacam-se tanto pela sua complexidade tecnológica como pela sua capacidade de responder aos requisitos funcionais e de integração definidos pelo cliente. Foram concebidos de raiz para serem um elemento estruturante da subestação digital inteligente e são pilares do portfólio Efacec, em linha com a mais avançada tecnologia de proteção e automação de subestações de transporte de energia eléctrica.

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    Lufthansa Cargo inicia construção de novo hub logístico

    A empresa vai investir cerca de 500 milhões de euros na construção e modernização do Cargo City North. O LCCevolution é o maior projecto de construção do Grupo Lufthansa. As obras deverão estar concluídas em 2030

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    Em Agosto arrancaram as obras de construção do novo armazém vertical de 40 metros de altura, incluindo o sistema de transporte automatizado e os primeiros módulos de construção no norte do aeroporto de Frankfurt.

    Além do novo edifício, os edifícios e armazéns existentes do Lufthansa Cargo Center serão modernizados e/ou substituídos por novos edifícios. Este projecto representa um investimento de 500 milhões de euros, terá uma área de 70.000 metros quadrados e deverá estar concluído em 2030.

    “Com uma participação de cerca de 80% do volume global de carga da Lufthansa Cargo, o hub de Frankfurt desempenha um papel decisivo no sucesso operacional da Lufthansa Cargo”, afirma Ashwin Bhat, CEO da Lufthansa Cargo. A modernização do sistema e os novos edifícios terão um impacto directo na melhoria dos tempos de entrega e vão contribuir para aumentar a eficiência na localização central da Lufthansa Cargo. “Para nossos clientes, isso significa velocidades de manuseio mais rápidas, processos de transporte mais fáceis e uma melhoria na qualidade do serviço”, acrescenta Bhat.

    A implementação e o planeamento detalhado da construção ao longo dos próximos oito anos serão realizados em conjunto com o parceiro de construção Ed. Züblin AG de Frankfurt. A empresa de engenharia mecânica BLEICHERT Automation GmbH & Co. KG é outro dos parceiros na construção do armazém vertical. Enquanto o desenvolvimento dos sistemas logísticos do projecto foi atribuído à io-consultants GmbH & Co. KG.

    Os primeiros dois módulos deverão ser concluídos entre 2023 e 2027. Um desafio extra deste projecto é a sua implementação, em simultâneo, com a operação regular do centro logístico que é um dos maiores da Europa e que opera 24H por dia, sete dias por semana.

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    Ocupação de escritórios segue moderada até ao final do ano

    Alinhado com a tendência internacional, o mercado português continua a evidenciar um desempenho de retracção, com quebras anuais de 69% em Lisboa e de 8% no Porto a apenas dois meses do fim de 2023, mostra o Office Flashpoint da JLL

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    No arranque do 4º trimestre, a contenção continua a ser a palavra de ordem no mercado de escritórios português, com a ocupação acumulada até Outubro a somar 79.300 m² em Lisboa e 45.290 m² no Porto. Estes resultados reflectem desacelerações homólogas de -69% na capital e de -8% na Invicta, um comportamento que é expectável no actual contexto macroeconómico internacional e que surge alinhado com a tendência observada globalmente, conclui a JLL no seu mais recente Office Flashpoint.

    “Num quadro de desafios macroeconómicos acrescidos, temos sentido a tendência europeia de retracção da actividade no mercado de escritórios quer em Lisboa quer no Porto. Contudo, não podemos deixar de notar que o impacto tem estado muito circunscrito à perda de volume de absorção, reflectindo-se numa significativa queda nos m2 arrendados, mas menos acentuado no número de negócios quando comparado com o ano anterior. Em contrapartida, os indicadores de valorização, ou seja, os preços e as rendas, têm-se mantido estáveis e, em alguns casos, até crescido ligeiramente, com ajustes apenas em segmentos e localizações mais secundárias, o que é um forte sinal da solidez do mercado e de que esta desaceleração é, essencialmente, um fenómeno conjuntural”, explica Sofia Tavares, head of office leasing da JLL.

    Em Outubro foram colocados 7.300 m² no mercado lisboeta, menos 24% do que em Setembro, mas 21% mais que no mesmo mês de 2022. Ao todo foram concluídos 12 negócios, das quais apenas três envolvendo áreas superiores a 1.000 m², o que resultou numa área média por operação de 609 m². O Corredor Oeste (zona 6) foi o eixo mais activo do mês, concentrando 42% da ocupação, ao passo que o sector de Serviços a Empresas foi o mais dinâmico do lado da procura, liderando 34% da absorção. A JLL actuou em três das operações concluídas neste período, tendo sido a consultora responsável por aquela que foi a maior operação do mês: a instalação dos escritórios da Closer numa área de 1.427 m² no edifício WTC b1 (zona 6).

    Olhando para o acumulado do ano, os 79.300 m² ocupados em Lisboa até Outubro ficam 69% abaixo dos 253.900 m² transaccionados no período homólogo. As quebras anuais são acentuadas também quer em número de operações, que totalizam 124 em 2023 (-28%), quer na área média de 639 m² por negócio (-57%). A Zona 3 – Nova Zona de Escritórios foi o eixo mais activo neste período, concentrando 25% da ocupação mensal, seguida pela Zona 5 – Parque das Nações, com 21% e da Zona 2 – CBD, com 19%. Olhando à origem da procura, o sector das TMT’s & Utilities foi o que mais se destacou, ocupando 31% da área transaccionada. Com uma quota de mercado de 31%, a JLL foi responsável pela ocupação de 24.600 m² até Outubro, tendo concluído 34 operações.

    No Porto, a actividade ocupacional quase que quadruplicou (+266%) face a Setembro, fechando o mês em 4.680 m², ficando 12% acima do registado em Outubro de 2022. Ao todo, em Outubro foram concluídas nove operações com uma área média de 520 m², e com um negócio acima de 1.000 m²: a instalação da Globalmédia no edifício Monte dos Burgos (1.298 m²). Geograficamente, a zona 2- CBD Baixa foi a mais activa do mês, concentrando 37% da ocupação, enquanto o sector das TMT’s & Utilities liderou a procura, ocupando 33% da área transaccionada.

    Em termos acumulados, a ocupação até Outubro soma 45.290 m², ficando apenas 8% abaixo dos 49.400 m² registados no período homólogo, ao passo que o número de negócios concluídos (57) manteve-se. Já a área média por operação reduziu em 8%, para os actuais 795 m². Do lado da procura, a Zona 1- CBD Boavista tem sido a preferida, captando 34% da absorção acumulada, ao passo que as TMT’s & Utilities têm sido o sector mais activo, liderando 28% da ocupação. Responsável pelo fecho de dez operações neste período, a JLL detém uma quota de mercado de 23%, tendo já assegurado a colocação de 10.400 m² no mercado de escritórios do Grande Porto em 2023. Entretanto, a consultora tem estado também bastante activa noutras zonas da região norte, nomeadamente na cidade de Braga, onde ainda este mês de Outubro concretizou a instalação da Critical Techworks numa área de 1.956 m² no Pólo de Negócios de Braga.

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    Montante dos concursos de obras públicas abertos aumenta 73% até Novembro

    Nos primeiros dez meses do corrente ano, o montante total de contratos de empreitadas celebrados e registados no Portal Base totalizou 2.676 milhões de euros, valor que corresponde a um aumento de 33%, face ao valor apurado no mesmo período do ano anterior

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    Nos primeiros dez meses de 2023, o montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos totalizou 5.074 milhões de euros, o que corresponde a um expressivo acréscimo de 73%, face ao apurado no mesmo período do ano anterior.

    De acordo com os dados apresentados pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) e que constam do mais recente Barómetro das Obras Públicas, até ao final de Outubro de 2023, os contratos de empreitadas celebrados e reportados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, ascenderam a 2.026 milhões de euros, valor que corresponde a um crescimento de 28% em termos homólogos.

    Assim, o diferencial entre a contratação reportada e os concursos de empreitadas lançados na mesma modalidade situa-se em cerca de 3.048 milhões de euros, desde o início do ano. Relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados em resultado de Ajustes Diretos e Consultas Prévias, no período em análise, perfizeram 449 milhões de euros, o que traduz uma variação de +32%(3) em termos homólogos.

    Deste modo, nos primeiros dez meses do corrente ano, o montante total de contratos de empreitadas celebrados e registados no Portal Base totalizou 2.676 milhões de euros, valor que corresponde a um aumento de 33%, face ao valor apurado no mesmo período do ano anterior.

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    Logística last mile reforçada em Lisboa

    A VGP, empresa pan-europeia proprietária, gestora e promotora de imóveis logísticos e semi-industriais, entregou as chaves do VGP Park Loures à DPD e à DHL, os 2 únicos inquilinos deste novo parque 

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    O VGP Park Loures arrancou há um ano, em Outubro de 2022, marcando a entrada da VGP em Lisboa, sendo o seu primeiro projecto integralmente dedicado à logística de Last Mile.
    Situado em Santo António de Cavaleiros, a apenas 13Km do centro de Lisboa e a 7Km do aeroporto, o parque está estrategicamente rodeado por uma extensa rede de estradas e infraestruturas públicas, o que o torna um local ideal para a logística de proximidade. Com uma área bruta locável de quase 20.000 m2, o parque foi totalmente arrendado pela DPD e pela DHL, que já tomaram formalmente posse das chaves dos seus respectivos imóveis.
    “A mudança para estas instalações representa um enorme marco na história da DPD, uma vez que nos permitirá expandir a nossa actividade na sua zona de intervenção, melhorando igualmente os nossos processos. Lembro que este novo hub dispõe de uma nova máquina de triagem com um sistema de crossbelt único em Portugal e, e em linha com a estratégia verde de negócio da DPD, a certificação BREEAM Excellent de que irá dispor, vai permitir medir o grau de sustentabilidade ambiental do edifício, assim como disponibilizará 120 postos de carregamento eléctrico para os veículos da nossa frota”, adianta Olivier Establet, CEO da DPD Portugal.

    “Este projecto no VGP Park Loures simboliza o compromisso da VGP em impulsionar a inovação e a excelência na logística. A entrega das chaves à DHL eCommerce Portugal não representa apenas o começo de uma nova era, mas também um passo fundamental na nossa jornada para revolucionar a logística de forma responsável a nível ambiental. Este terminal foi projectado para minimizar o impacto ecológico, utilizando tecnologias avançadas em eficiência energética, gestão de recursos hídricos e redução de emissões de carbono, com objectivo de obtenção da certificação BREEAM Excellent. Estas práticas estão perfeitamente alinhadas com o nosso ambicioso objetivo de atingir zero emissões até 2050, reforçando o nosso compromisso constante em optimizar as nossas soluções de entregas Last Mile de forma eficiente e sustentável, conforme o futuro da logística exige.” refere, Jorge Oliveira director geral da DHL Parcel Portugal.

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    Primeira edição do Architect@Work Lisboa “supera todas as expectativas”

    Evento contou com a presença de 3.082 visitantes, entre arquitectos e designers de interiores. Organização confirma regresso em 2024

    Cidália Lopes

    A FIL Lisboa abriu as suas portas para a primeira edição da Architect@Work nos dias 22 e 23 de Novembro. Um conceito totalmente novo para o mercado português, com um histórico comprovado de eventos para a comunidade de arquitectura e design em toda a Europa, e que “superou todas a expectativas”, segundo Hannelore Caenepeel, marketing manager da iniciativa.

    O evento contou com a presença de 3.082 visitantes, entre arquitectos e designers de interiores, tendo sido unânime que se trata de um conceito de exposição que “se adapta perfeitamente às nossas necessidades”, confirmaram os profissionais.

    Hannelore Caenepeel confirma, ainda, o regresso do evento a Lisboa em 2024, também na FIL, já com data marcada para os dias 4 e 5 de Dezembro.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Forster Profile Systems apresenta nova imagem

    O objectivo passa por “fortalecer a ligação da marca ao ambiente natural”, mas, também, para se “harmonizar com as marcas do Grupo Reynaers” ao qual pertence

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    A Forster Profile Systems, especialista em soluções de aço e aço inoxidável para janelas, portas, fachadas e divisórias de interiores envidraçadas, procedeu à alteração da sua imagem. O objectivo passa por “fortalecer a ligação da marca ao ambiente natural”, mas, também, para se “harmonizar com as marcas do Grupo Reynaers” ao qual pertence.

    Enquanto o logótipo manteve as linhas robustas e a aparência sólida – em representação da confiabilidade das soluções técnicas da marca – e apenas mudou o tom de azul, os visuais-chave da Forster Profile Systems reflectem, agora, a fusão da arquitectura moderna com o ambiente natural, materializando a nova assinatura da marca “Steel is our nature” também na dimensão visual.

    Para Marta Ramos, directora de marketing para o mercado português, “a fusão de paisagens virgens com arquitectura contemporânea inspiradora ambiciona harmonizar o ambiente construído com o ambiente natural, tal como é a crença da marca nas questões relacionadas com a sustentabilidade, descarbonização e circularidade”.

    Neste sentido, a Forster tem em curso um plano ambicioso para mitigar o seu impacto ambiental e assumiu o compromisso da neutralidade carbónica até 2035.

    “Made in Switzerland”, os perfis Forster são habilmente transformados em Portugal, por “talentosos” mestres serralheiros portugueses, parceiros da marca. Com forte ênfase na sustentabilidade, o novo Forster Campus, com inauguração prevista em 2024, ambiciona a certificação ambiental LEED Gold e será o primeiro edifício misto na Suíça com esta certificação ambiental. Além disso, a Forster está comprometida em utilizar somente aço verde certificado a muito curto prazo, incorporando os princípios da sustentabilidade transversalmente a todos os seus produtos e operações.

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    @Alba Barcena

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    Inaugurado primeiro edifício da nova residência da Universidade de Lisboa

    Financiado pelo PRR em 10, 9 milhões de euros, o Edifício 1 conta com 335 camas, das quais 135 são em quarto individual, 180 em quarto duplo, 10 em quarto individual adaptado a portadores de mobilidade reduzida e 10 em apartamento/estúdio T1 duplo

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    A Cidade Universitária, em Lisboa, tem uma nova residência para os estudantes e o primeiro edifício de três já está em funcionamento.

    Financiado pelo PRR em 10, 9 milhões de euros, o Edifício 1 conta com 335 camas, das quais 135 são em quarto individual, 180 em quarto duplo, 10 em quarto individual adaptado a portadores de mobilidade reduzida e 10 em apartamento/estúdio T1 duplo.

    No total, os três edifícios terão um total de 901 camas, e a prioridade na atribuição de cama será dada a estudantes bolseiros deslocados.

    Com assinatura do atelier Saraiva + Associados, este projecto foi concebido como uma unidade de habitação, numa referência à maneira das célebres ‘Unités d’Habitation’. Estes grandes conjuntos de habitação colectiva projectados por Le Corbusier funcionaram quase autonomamente, com as distintas partes funcionais (habitação, comércio, infra-estruturas) claramente organizadas e integradas num único organismo. A residência funcionará também como elemento de ligação e de fronteira entre a paisagem existente do pólo da Cidade Universitária a Norte e do lado da Alameda com a nova praça a Sul.

    Lançado em 2018, o Plano Nacional de Alojamento Estudantil (PNAES), e reforçado em 2019, resulta de um investimento de 516 milhões de euros do PRR. A expectativa é que, até 2026, se atinja as 243 residências (eram 157 em 2021) e para 26.772 camas (eram 15.073 em 2021), um aumento de 78% na capacidade actualmente instalada.

    Em curso estão já 131 projectos que permitirão a intervenção em 18.143 camas, sendo que 19 estão já com empreitada em curso. Seis residências deverão ficar concluídas em 2023 (933 camas), 12 residências ficarão concluídas em 2024 (889 camas) e uma residência ficará concluída em 2025 (530 camas).

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