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Centros comerciais: APCC “aguarda com expectativa” fim da limitação de horários

Com a transferência das competências dos centros comerciais para as autarquias, a APCC acredita que limitação de horário irá terminar

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A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) acredita que o facto de as Câmaras Municipais da Área Metropolitana de Lisboa (AML) poderem adaptar os horários dos estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços resultará no fim da limitação horária em vigor nos Centros Comerciais desta zona do país.

“O poder local conhece em profundidade o território e a economia das suas cidades, afirmando-se sempre como aliado dos Centros Comerciais no seu papel de criadores de emprego e de fomento da coesão territorial. Os autarcas têm consciência do investimento que os Centros Comerciais fizeram em medidas de segurança e formação das equipas, sabem que estes são espaços seguros e estão cientes do impacto que esta limitação horária está a ter na recuperação deste sector e da economia nacional e local. Assim, esperamos que este novo enquadramento permita, de forma urgente, aos Centros Comerciais da AML operarem nos mesmos moldes do que os do resto do país”, afirma António Sampaio de Mattos, presidente da APCC.

Só em Julho, os Centros Comerciais da Área Metropolitana de Lisboa registaram quebras de vendas de mais de 15 pontos percentuais acima do verificado no resto do país. A quebra de vendas nos Centros Comerciais a operar sem limitação de horários foi de aproximadamente 25% em relação aos valores alcançados no período homólogo de 2019, enquanto que os Centros Comerciais localizados na região de Lisboa registaram quebras de vendas que representam 40% face ao mesmo período.

António Sampaio de Mattos defende, ainda, que a transferência de poder agora aprovada pelo Governo deve ser acompanhada de “um reforço nos recursos das autarquias locais, para garantir que estas têm os meios humanos e financeiros para actuar com a rapidez necessária na implementação de medidas, se necessárias, sobretudo em cenários de novos focos de infecção ou de surgimento de uma segunda vaga da pandemia”.

A APCC reitera ainda que os Centros Comerciais da AML estão prontos para retomar “de imediato” o seu horário normal de funcionamento.

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Reabilitação do Alegro Alfragide irá custar 10M€

O centro comercial gerido pela Nhood Portugal já iniciou as obras de renovação do espaço, que se estendem desde o parque de estacionamento à zona de restauração. O objectivo da intervenção é de fazer deste espaço comercial um local mais “confortável, atractivo e tecnológico”

A Nhood Portugal, plataforma global de soluções imobiliárias em projectos de uso misto, anuncia o arranque das obras de reabilitação do Centro Comercial Alegro Alfragide, um dos seus activos sob gestão e que tem como co-proprietários a Ceetrus Portugal e a CBRE Investment Management. Este projecto de renovação, que representará um investimento total próximo dos 10 milhões de euros, tem como principal objectivo melhorar a experiência de visita do cliente e, consequentemente, a atractividade e valor comercial do activo.

Nesse sentido, e durante os próximos meses, o Alegro Alfragide será alvo de melhorias ao nível do parque de estacionamento, mall, zonas de descanso, sanitários e zona de restauração – esta última será totalmente remodelada e terá como inspiração a natureza, tema que se alargará inclusivamente aos sanitários do food court. Essa inspiração contará com o contributo de agentes locais, em linha com a filosofia de actuação da Nhood de escuta activa e envolvimento da comunidade local.

De acordo com Rui Vacas, real estate director (North) da Nhood Portugal, “a reabilitação dos activos sob nossa gestão, com vista à melhoria da experiência de visita do cliente, adaptação aos novos estilos de vida, atractividade e consequente valorização do activo, é uma das nossas prioridades enquanto entidade gestora. O Alegro Alfragide conta com 17 anos de existência e é um espaço comercial e de lazer que se tornou numa referência para a comunidade. Assim, impunha-se um projecto de renovação, não só para assegurar a longevidade da construção como também a modernização do espaço. Com mais de 100 lojas. Este espaço comercial em breve será um local ainda mais confortável, atractivo e tecnológico”.

As obras de remodelação decorrerão durante a noite e as lojas e restaurantes continuarão a funcionar no horário habitual. O processo de renovação foi pensado para minimizar o impacto das intervenções, tanto na operação diária de lojistas e equipas de centro, como na visita e experiência do cliente.

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“ÉLOU” representa um investimento de 75M€

Loures é a mais recente aposta da SOLYD Property Developers. Aqui vai nascer o ÉLOU, um condomínio fechado, que oferece 266 apartamentos, distribuídos por 17 edifícios. Representa um investimento de 75 milhões de euros e deverá ficar concluído até 2026

O ÉLOU representa um investimento estimado de 75 milhões de euros e pretende revolucionar a oferta existente nesta zona de Loures. O projecto está a ser comercializado pela Castelhana e pela ERA. Desenvolvido e desenhado pela equipa liderada pela arquitecta Cristina Rocheta, da SOLYD Property Developers, o novo condomínio fechado conta com apartamentos de tipologias T1 a T5, com preços a partir dos 260 mil euros até 600 mil euros.

“O ÉLOU é um empreendimento de referência e o ponto de partida para um projecto urbano inspirador que consolida o posicionamento distintivo que temos no mercado. Com este projecto assinalamos também o nosso compromisso em desenvolver projectos imobiliários adaptados ao estilo de vida contemporâneo, com generosos espaços exteriores. Este projecto reflecte as nossas preocupações com a sustentabilidade – em resposta aos desafios climáticos e à necessidade de maior eficiência no sector. Estamos certos de que a qualidade e o rigor que estamos a incutir neste projecto terão uma boa receptividade no mercado,” afirma a administração da SOLYD.

De T1 a T5, com áreas compreendidas entre os 49 e os 149 m2 e varandas e terraços com áreas até aos 137 m2, o ÉLOU oferece modernos apartamentos com excelentes acabamentos. Os elevados padrões de qualidade estendem-se aos revestimentos de parede, carpintarias lacadas, porta de alta segurança, pavimentos, ar condicionado com alta eficiência energética e roupeiros embutidos. As cozinhas são totalmente equipadas com eletrodomésticos de topo e móveis com grande capacidade de arrumação. Já as casas de banho incluem louças e torneiras de marcas de referência.


Os 17 edifícios residenciais têm em comum uma vasta zona de lazer privativa com 4 110 m2. Neste espaço exterior, com relvados e uma piscina, o descanso e a tranquilidade são os grandes anfitriões. Além disso, o projecto oferece um lobby decorado, ginásio totalmente equipado e sala multiusos. O estacionamento privativo é subterrâneo e inclui pré-instalação para carregamento de veículos eléctricos, lugares de parqueamento para pessoas de mobilidade reduzida e para bicicletas.

O Compromisso com a Sustentabilidade
O ÉLOU tem na sua génese a sustentabilidade e, por isso, a diminuição do impacto ambiental é uma prioridade.
A cobertura, fachadas e caixilharia oferecem um isolamento térmico e acústico de elevado desempenho, o que permite uma redução significativa das necessidades energéticas do edifício, assim como um elevado nível de conforto.
Painéis solares de elevada eficiência instalados na cobertura, aquecimento de água com recurso a bombas de calor com elevado rendimento, iluminação dos átrios, zonas de circulação e espaços verdes privativos feita com aparelhos led de alta eficiência e baixo consumo, recorrendo a sensores de movimento e células fotoelétricas para otimizar o consumo, e os elevadores utilizam tecnologia que permite reduzir o consumo energético nomeadamente através de sistemas de gestão de tráfego que permitem otimizar a utilização dos equipamentos.


No interior dos apartamentos, todos os eletrodomésticos têm elevada eficiência energética, os ares condicionados são multi-split com sistema inverter de elevado rendimento, garantindo uma excelente climatização com baixos consumos energéticos. Máquinas de lavar louça e roupa com aproveitamento racional da água em todos os ciclos de lavagem, autoclismos com sistema que permite selecionar o volume de água em cada descarga e torneiras equipadas com gestores de caudal, garantem conforto na utilização e, ao mesmo tempo, a racionalização do consumo de água.
Nas zonas verdes, a gestão de rega é otimizada por sectores e adequada às necessidades das várias espécies, promovendo uma utilização sustentável de água.

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Autarquia de Mondim de Basto investe 3,1M€ na reconversão de hotel inacabado em habitação

O investimento previsto é de 3,1 milhões de euros, uma verba que, segundo a autarquia, assegura a aquisição e a reabilitação do imóvel conhecido localmente como “Hotel das Rãs”, que foi adquirido pelo município

A Câmara de Mondim de Basto vai reabilitar um edifício inacabado para a construção de 18 fogos destinados a habitação com arrendamento acessível, num investimento de 3,1 milhões de euros, foi anunciado esta quarta-feira.

“Este investimento estratégico, na área da habitação acessível, vem reforçar a oferta de alojamento no concelho, bem como resolver uma situação urbanística que se vinha arrastando há vários anos, em pleno centro da vila de Mondim de Basto, cumprindo o compromisso assumido com todos os mondinenses”, afirmou, citado em comunicado, o presidente do município, Bruno Ferreira.

O investimento previsto é de 3,1 milhões de euros, uma verba que, segundo a autarquia, assegura a aquisição e a reabilitação do imóvel conhecido localmente como “Hotel das Rãs”, que foi adquirido pelo município.

No âmbito deste projeto vão ser construídos 18 fogos destinados a dar resposta a situações habitacionais na modalidade de arrendamento acessível, no âmbito na Estratégia Local de Habitação de Mondim de Basto.

O projeto, de acordo com a câmara, “além de promover a inclusão social e territorial de pessoas e agregados familiares irá resolver, também, um problema estético já antigo”.

Trata-se de um edifício inacabado desde a década de 80 do século passado, localizado no centro da vila sede de concelho.

A intervenção vai ser feita no âmbito de uma candidatura apresentada pelo município ao programa 1.º Direito (Programa de Apoio ao Acesso à Habitação), contratada com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

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Ordem dos Arquitectos lança novo inquérito do Observatório da Profissão

A iniciativa em vigor até 11 de Junho, visa auscultar os diplomados em arquitectura que nunca se inscreveram na Ordem dos Arquitectos, com o intuito de compreender e valorizar a actividade em Portugal

A Ordem dos Arquitectos (OA) lançou um novo inquérito, no âmbito do Observatório da Profissão. Destaa vez destinado, exclusivamente, aos diplomados em arquitectura que nunca se inscreveram na Ordem, trabalhem ou não no sector. O objectivo deste estudo é conhecer o estado da arquitetura em Portugal e, com recurso a dados concretos, poder desenhar o futuro da profissão.

O questionário online, desenvolvido por investigadores do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP), estará disponível até 11 de Junho e conta com as mais relevantes faculdades portuguesas e outras entidades como parceiras na sua divulgação.

Depois do sucesso alcançado com o resultado “muito positivo”, obtido no inquérito anterior, que tinha como alvo os membros da Ordem dos Arquitectos, é agora tempo de auscultar também estes profissionais e obter dados da sua realidade e actividade profissional.

“Depois do sucesso do primeiro questionário aos membros é, pois, agora essencial ouvirmos também aqueles diplomados que nunca se inscreveram na Ordem, percebermos as áreas em que actuam e as suas preocupações para que, juntos, possamos compreender a realidade da profissão, em Portugal, e desenhar perspectivas fundamentadas e eficazes para o seu futuro”, ressalva Gonçalo Byrne, presidente da OA.

As conclusões obtidas nos dois inquéritos serão anunciadas no terceiro trimestre do ano, depois de serem analisados e cruzados os principais dados. “Os resultados a apresentar vão facilitar a tomada de decisão e constituir o grande alicerce para o futuro da arquitetura”, indica, ainda, a Ordem em comunicado.

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Habitat Invest e Bain Capital Credit avançam com construção do empreendimento Aurya

A comercialização do empreendimento, lançada em 2022, já atingiu um volume de vendas superior a 70%. Com construção da Tecniarte, o projecto foi desenho pelo atelier Volume Equilibrado e a fiscalização está a cargo da Engexpor

Lançamento da primeira pedra do Aurya

Em comercialização desde o ano passado, a obra do empreendimento Aurya, em Loures, conta já com 70% das vendas. O projecto da Habitat Invest e da Bain Capital Credit deu início à sua construção, a cargo da Tecniarte.

Em 2020, a Habitat Invest, em parceria com a Bain Capital Credit, desenvolveu seu o primeiro projecto residencial em Loures pensado para a classe média e que se revelou, “até à data um sucesso de vendas” sendo uma “grande parte compradores portugueses”, indica o promotor em comunicado.

A Habitat Invest na procura de se destacar no mercado na oferta da sustentabilidade, com soluções sustentáveis, associou-se à Citroën, e a cada fracção vendida está a ser entregue um veículo eléctrico AMI.

Daniel Tareco, administrador da Habitat Invest, referiu este projecto procura “contribuir para a mitigação da falta de oferta habitacional a preços acessíveis a famílias portuguesas”. “Esperamos, ainda, desta forma poder contribuir positivamente para o desenvolvimento do município de Loures, dotando-o de residências modernas e adequadas aos requisitos actuais em termos de conforto e sustentabilidade”, acrescentou.

O empreendimento terá um total de 25 edifícios, desenvolvidos em várias fases. Ao todo serão mais de 75 mil metros quadrados (m2) de área bruta de construção, com cerca de 50 mil m2 acima do solo; trazendo para o mercado mais de 400 novos fogos de tipologia de T1 a T3, para o segmento médio do mercado da habitação.

O projecto foi desenho pelo atelier Volume Equilibrado e conta com fiscalização da Engexpor. A mediação do projecto está a cargo da REMAX, C21, Era e Five Stars Brokers.

Com 13 projectos concluídos nos últimos anos, a Habitat Invest tem em curso 17 projectos compostos por cerca de duas mil unidades, maioritariamente residenciais, abrangendo, assim, todos os segmentos do mercado. Opera actualmente como parceiro local de grandes investidores institucionais e family offices.

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Gonçalo Barral é o novo director-geral do Groupe Atlantic na península Ibérica

“Projectar a liderança do Groupe Atlantic nas principais áreas de especialização em que opera, especialmente na produção de AQS e aquecimento, tanto doméstico como colectivo” é um dos principais desafios de Gonçalo Barral

Com mais de 25 anos de experiência profissional, o novo executivo, que vai ficar responsável pelas filiais do Grupo em Portugal e Espanha, possui uma vasta experiência internacional em gestão de pessoas e de actividades na área da distribuição – B2B e B2C.

Gonçalo Barral foi director-geral da Essilor Portugal, nos últimos oito anos, onde geria mais de 400 funcionários nas áreas de produção e comercial. Anteriormente, foi durante três anos director-geral da Silent Gliss (Reino Unido), e sete anos director das empresas do Grupo BIC, com sede em Espanha.

O Groupe Atlantic é uma empresa familiar francesa, que actua no sector de climatização, com uma presença consolidada em todo o mundo. A empresa possui uma capacidade industrial reconhecida, com 31 unidades industriais. Actualmente, a empresa posiciona-se como uma referência em soluções de conforto térmico, ligadas à produção de água quente sanitária (AQS), aquecimento, ar condicionado e ventilação.

No seu novo cargo, Gonçalo Barral enfrenta o desafio de projectar a liderança do Groupe Atlantic nas principais áreas de especialização em que opera, especialmente na produção de AQS e aquecimento, tanto doméstico como colectivo, através de uma vasta gama de soluções renováveis adaptadas a todo o tipo de instalações.

Em Espanha, o Groupe Atlantic conta com mais de 100 colaboradores distribuídos por duas unidades de negócio reconhecidas pelas suas marcas de comercialização: Thermor, Edesa, ACV e Ygnis, marcas que têm em comum o compromisso com os profissionais do sector, a orientação para o cliente e a excelência do serviço.

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Elad Dror deixa liderança da Fortera; grupo reafirma que acusações e alegações são “infundadas”

Segundo adianta a Fortera em comunicado, a decisão deve permitir “que a empresa possa continuar a sua atividade sem quaisquer interferências do e no processo em curso, que estimamos que termine sem mais acusações”

Elad Dror, CEO do Grupo Fortera, vai resignar ao cargo na liderança da promotora, uma decisão que tem “efeitos imediatos” e que, segundo adianta o Grupo em comunicado, deve permitir “que a empresa possa continuar a sua atividade sem quaisquer interferências do e no processo em curso, que estimamos que termine sem mais acusações”.

O empresário israelita é um dos arguidos da Operação Babel, investigação centrada “na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário”.

Na Operação Babel, que envolve igualmente o vice-presidente da Câmara de Gaia, Patrocínio Azevedo, e o empresário Paulo Malafaia, ambos em prisão preventiva, estão em causa crimes de recebimento ou oferta indevidos de vantagem, de corrupção activa e passiva, de prevaricação e de abuso de poder, praticados por e sobre funcionário ou titular de cargo político.

O Grupo assegura que “sempre pautou a sua actividade sustentada em valores como a transparência e a integridade, servindo até como modelo para outros seguirem”. No comunicado lê-se ainda que o projeto Skyline e o Centro de Congressos em Vila Nova de Gaia foram iniciados e apoiados pela Câmara Municipal de Gaia, tendo-o declarado como um empreendimento emblemático para a cidade, demonstrando assim o empenho em prestar assistência proporcional ao elevado investimento exigível para a sua execução”, acrescentando a Fortera que o projecto Skyline “deriva de um convite a si endereçado para construir um Centro de Congressos com capacidade para 2.500 pessoas. Em troca, foi concedida à empresa a capacidade de construção e respetivas isenções fiscais, sujeitas à aprovação pela Assembleia Municipal e sujeitas à discussão pública, tal como previsto na lei”.

“Apesar da dificuldade destes últimos dias, o Grupo Fortera quer enfatizar a sua gratidão junto das instituições bancárias, os seus parceiros, os seus clientes e fornecedores, por terem declarado
firmemente o seu apoio e confiança inabaláveis junto da administração da empresa, o que comprova as fortes relações construídas desde a sua fundação”.

O novo CEO da Fortera será conhecido na próxima semana.

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APREN organiza evento dedicado às renováveis oceânicas

Além do “potencial estratégico” deste cluster, a conferência será pretexto, ainda, para debater as perspectivas de evolução legislativa, o plano de desenvolvimento e investimento da rede de transporte, a cadeia de valor, as áreas preferenciais, das infraestruturas eléctricas e portuárias de suporte à implementação desta estratégia e pelo modelo de leilão de capacidade

A Associação de Energias Renováveis (APREN) organiza esta quarta-feira, dia 24 de Maio, no Museu do Oriente, em Lisboa um evento exclusivamente dedicado às energias renováveis oceânicas e no qual serão debatidos temas relacionados com o desenvolvimento das renováveis offshore em Portugal.

O ‘Oceanic Renewables Summit’ pretende abordar o “potencial estratégico” deste cluster, que constitui “uma oportunidade de desenvolvimento social e económico, que envolve as universidade e centros tecnológicos, a indústria, as empresas de construção de infraestruturas, as empresas de consultoria e engenharia, os portos e os estaleiros nacionais, e que alavancará a exportação, a criação de riqueza e de postos de trabalho”, afirma Pedro Amaral Jorge, presidente da Direcção da APREN.

A conferência será pretexto, ainda, para debater temas como as perspectivas de evolução legislativa, o plano de desenvolvimento e investimento da rede de transporte, a cadeia de valor, as áreas preferenciais, passando pelas infraestruturas eléctricas e portuárias de suporte à implementação desta estratégia e, claro, pelo modelo de leilão de capacidade.

“É consensual que as energias renováveis oceânicas assumirão um papel central na transição energética dos países e zonas costeiras, mas há ainda um longo caminho a percorrer”, considera, ainda, Pedro Amaral Jorge.

Portugal tem como meta atingir os 10 GW de eólica offshore até 2030. Apesar de se tratar de uma “meta ambiciosa”, como indicou em comunicado anterior o Primeiro-Ministro, António Costa, 2022 fechou com uma potência total renovável de mais de 16 GW, e 24 MW de offshore (através do Windfloat, projecto-piloto ao largo de Viana do Castelo), como a nível europeu, uma vez que os estados-membros têm o compromisso de chegar a uma potência offshore combinada de cerca de 111 GW até 2030.

Até Setembro deste ano está previsto, ainda, o lançamento do primeiro leilão de eólica offshore.

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Governo disponibiliza linha de financiamento de 50 M€ para investimentos em sustentabilidade

Trata-se de uma linha de financiamento, com garantia mútua e apoio máximo por operação de 500 mil euros, destinada a projectos de investimento na área da sustentabilidade promovidos por empresas do turismo

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O Ministério da Economia e do Mar anunciou esta terça-feira, dia 24 de Maio, uma nova linha de financiamento no valor global de 50 milhões de euros para apoiar investimentos na área da sustentabilidade. Trata-se de uma linha de financiamento, com garantia mútua e apoio máximo por operação de 500 mil euros, destinada a projectos de investimento na área da sustentabilidade promovidos por empresas do turismo. A medida prevê a atribuição de um prémio de desempenho, que se traduz na conversão a fundo perdido de uma parte do financiamento, em função do cumprimento de objectivos relacionados, nomeadamente, com a redução de consumos, com a utilização de fontes de energia renovável ou com a gestão mais eficiente dos resíduos.

Com um orçamento de 20 milhões de euros para os territórios de baixa densidade, que faz parte da Agenda do Turismo para o Interior, anunciada no passado dia 9 de maio, esta linha prevê, também, um orçamento de 30 milhões de euros para projetos promovidos fora dos territórios de baixa densidade. Ao nível do prémio de desempenho, as empresas localizadas nos territórios de baixa densidade beneficiam de um prémio de desempenho de 20%, sendo que as empresas localizadas fora daqueles territórios beneficiam de um prémio de desempenho de 10%.

Esta linha, a operacionalizar no próximo mês, insere-se no âmbito do Programa Empresas Turismo 360.º, cujo objectivo passa por incentivar as empresas do sector turístico a adoptar uma agenda ESG (Environmental, Social, Governance) e analisar os impactos da sua actividade no ambiente e nos sistemas sociais em que operam.

Lançado em Novembro de 2021, em parceria com 18 entidades, o Programa Empresas Turismo 360.º incentiva as empresas a reportar o seu desempenho em sustentabilidade através da integração dos factores ESG – Environmental, Social and Governance na cultura organizacional e na estratégia de negócio, orientando-as no processo através de um sistema de indicadores criado com o objectivo de reflectir as suas práticas ambientais, sociais e de governação.

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Miguel Souza, Adriana Scartatis e Tiago Rodrigues

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A “vila criativa” que explora o potencial do metaverso

Fundado pelo empresário português, Paulo André, e a artista e empresária brasileira, Adriana Scartaris, o Coletivo 284 é o denominador comum da parceria responsável pela criação do “284 Village”, um projecto co-desenvolvido em consórcio com a Ambits e Metaphoric e teve na génese a criação de um espaço que fosse familiar, mas com algum “design”

Cidália Lopes

No “284 Village”, além do espaço “284 Meta”, que é o ponto de partida da imersão e funciona como o centro de cultura, grandes eventos, exposições e congressos, já estão instaladas as empresas titulares Ambits Arquitetura e Metaphoric, responsáveis pela concepção arquitectónica e pela implantação técnica do projecto. Somam-se as empresas Madremedia, a P55, a Traços Interiores e o artista David Reis Pinto. Cada qual tem o seu espaço onde apresenta as suas valências, produtos ou serviços, sempre numa lógica de interacção e evolução contínua.

O “284 Village” resulta também da reflexão e implementação de iniciativas por parte do Coletivo 284 em torno da inovação e de uma visão partilhada sobre o papel da arte, do património artístico e da cultura na vida das empresas e organizações e enquanto pilar de desenvolvimento económico e social.

Numa entrevista a “três vozes”, os responsáveis pelo projecto explicaram ao CONSTRUIR a importância deste tipo de abordagem e de que forma o metaverso possibilita o crescimento das empresas

Como surgiu a ideia e a necessidade de criar este projecto?

Adriana Scartaris (AS)- Há dois anos que venho a investigar as possibilidades de criar um projecto com as características que agora se revelam. Era imperativo alargar o âmbito de acção da empresa 284, tal como se costuma dizer no Brasil, “escalar”, dentro do universo empresarial. É impossível conceber a escalada de um projecto, de uma empresa ou de um conceito, sem uma presença consistente no mundo digital. O metaverso representa um terreno novo e fértil e isso é profundamente motivador, uma vez que a inovação está enraizada no nosso ADN e é um dos nossos pilares. Contudo, o espaço virtual não poderia ser apenas um espaço para o 284. Tínhamos de reproduzir o nosso lema “Se queres ir rápido, vai sozinho; se queres ir longe, vai em grupo”. Por isso, a ideia evoluiu para uma vila criativa. A excelente notícia é que, no metaverso, podemos ir longe e rápido em grupo.

Miguel Souza (MS) – A ideia foi o resultado evolutivo de vários encontros entre as três partes criadoras do projecto. Inicialmente, a primeira ideia era ter apenas o espaço do ‘Coletivo 284’ representado no mundo digital, mas facilmente percebeu-se que era possível expandir essa ideia e criar algo inovador e único em Portugal. Percebeu-se que era uma oportunidade não só para nós como autores do projecto, mas também para os futuros envolvidos no projecto, termos a possibilidade de ter um espaço acessível e imersivo que está disponível 24 horas, isto permite tanto a grandes empresas como novos artistas de partilharem o mesmo espaço e dar conhecimento e visão dos seus trabalhos e produtos. Não pretendemos com o projecto substituir a experiência física, mas sim criar uma extensão do mundo físico para o mundo digital e estes coexistirem em harmonia.

Tiago Rodrigues (TR) – A ideia surgiu devido ao sucesso dos eventos no ‘Coletivo 284’. Ver artistas a interagir com potenciais clientes e a passar a mensagem das suas obras aos mesmo, motivou-nos a criar algo parecido em formato digital. Apesar de nunca ir substituir a experiência real, esta dá a oportunidade, de forma semelhante, ao artista de estar a vender uma obra a um potencial comprador, à distância, mantendo o factor humano activo, ao contrário de uma página de internet.

Além das empresas que constam no ‘284 Village’ têm como objetivo aumentar a ‘aldeia’ com mais empresas? Qual o objetivo?

AS – Com efeito, temos objectivos ambiciosos e dedicamo-nos a superá-los antecipadamente. O ‘284 Village’ surge com grande potencial para se tornar um espaço altamente produtivo, repleto de partilha de informações, activação de marcas, exposições de arte, eventos culturais, sinergias e oportunidades para a economia criativa. Além disso, estamos a trazer muitas empresas, um processo já em curso e acelerado, e a preparar uma programação de grandes eventos culturais e artísticos, que terão lugar a partir do segundo semestre e ocuparão todo o espaço do Village.

MS – Pretendemos criar uma comunidade criativa e empreendedora, onde é possível expor trabalhos, produtos e arte com maior facilidade e com menor logística que seria no mundo físico. Não só é interessante para os potenciais clientes/curiosos terem tudo num só espaço, também o é para quem reside na vila. Os participantes da ‘284 Village’ podem estabelecer novos contactos aumentando o seu networking, criar novas perspectivas de negócios através de outros residentes e aumentar a sua exposição e alcance do seu trabalho/produto.

TR – Somos três empresas a desenvolver este projecto com o mesmo foco. Tornar este espaço vivo, prático e ir aumento consoante a necessidade. Apesar de o centro ser focado em arte, idealmente no futuro o objectivo será ter várias indústrias de forma a gerar visualização para todo o tipo de empresas. Sendo que, se uma empresa de construção convidar um cliente a ir ao local, durante a deslocação, o cliente pudera ver outras lojas/empresas de diferentes indústrias e visitar as mesmas.

Falam num espaço “familiar”, mas que tem por base a “identidade 284”. De que forma esta identidade se torna perceptível?

AS – A nossa essência está presente em cada pormenor. A partilha é um valor que começa por estar inscrito no ‘284 Village’, situado em pleno Oceano, o que sugere o que se “vive” por lá. É possível passear pelas ruas, sentar num dos bancos sob uma árvore e realizar uma reunião, ao som do mar e das gaivotas. A sensação é profundamente agradável e reconfortante. A geometria que envolve todo o projecto é circular, e o círculo, na minha opinião, é a forma mais perfeita, pois todos os pontos são equidistantes do centro. Basta percorrer o ‘284 Village’ para sentir-se em casa, num ambiente acolhedor e amistoso. Esta é a essência do 284.

MS – A identidade 284 está ligada à essência do que é o ‘Coletivo 284’. Um espaço alternativo que se distingue pela diferença de como funciona uma galeria e a sua relação com os artistas e empresas. Houve uma preocupação de transpor essa identidade no espaço físico e no 284 Village de modo a ambos os espaços reflectirem essa identidade.

TR – Facilmente o projecto é identificado como o Coletivo 284, sendo que ao entrar no espaço irá sempre iniciar na galeria, que contem o nome em grande do 284, bem como as obras, e adicionalmente, serão feitos eventos ao vivo dentro do espaço com anúncios ao 284.

A arquitectura é provavelmente uma das indústrias que beneficiará mais em projectos de metaverso, porque permite ao cliente/investidor/empresa, experienciar o projecto final, escolher materiais com um simples toque e estar no local com um equipamento de realidade virtual, dando a sensação de espaço real e tudo isto acompanhado por uma ou várias pessoas” (Tiago Rodrigues, CEO da Metaphoric, responsável técnico pelo projecto)

Do ponto de vista da arquitectura como pode esta disciplina tirar partido desta ferramenta?

AS – Na minha perspectiva, a arquitectura, assim como as artes e o design de interiores, revelam-se como importantes vantagens desta tecnologia. No metaverso, é possível transcender as expectativas e proporcionar uma experiência quase realista, permitindo antever as sensações que o cliente irá experienciar ao habitar o espaço. O potencial de maximizar projectos arquitectónicos através de experiências no metaverso é, sem dúvida, uma revolução para a área. A possibilidade de atingir um índice de percepção do projecto muito próximo dos 100%, algo que outras ferramentas não permitem, é realmente notável. Os utilizadores podem imergir no espaço e descobrir como se sentem, antes mesmo de este ser construído, o que é extraordinário. Além disso, esta tecnologia abre novas oportunidades de negócios para profissionais da arquitectura, construtoras e outros intervenientes no sector.

MS – Em arquitectura é uma ferramenta que já está a ser usada entre arquitectos e clientes, onde os mesmos poderão experienciar os seus projectos de uma forma imersiva e ter uma maior noção da sua escala, volumetria, materiais e espaço antes de serem construídos. Esta ferramenta permite testar opções e fazer alterações em real-time no 3D, de modo a encontrar a solução ideal para o cliente, que, por conseguinte, acaba por tornar o processo entre arquitectos e clientes mais imersivo e colaborativo.

TR – A arquitectura é provavelmente uma das indústrias que beneficiará mais em projectos de metaverso, porque permite ao cliente/investidor/empresa, experienciar o projecto final, escolher materiais com um simples toque e estar no local com um equipamento de realidade virtual, dando a sensação de espaço real e tudo isto acompanhado por uma ou varias pessoas.

 

Pode esta ser uma forma de fomentar o crescimento de algumas empresas que de outra forma não o conseguiriam fazer?

AS – De facto, acredito que a entrada no metaverso traz inúmeras vantagens para a empresa, entre elas a oportunidade de consolidar a presença da marca em um ambiente virtual que perdura além das fronteiras físicas. A possibilidade de actuar em diferentes mercados simultaneamente, sem se preocupar com questões geográficas, amplia as oportunidades de negócio e de expansão da marca.

Além disso, estar no metaverso permite a criação de um vínculo mais próximo com os consumidores do futuro, influenciando o comportamento de consumo e moldando a visão de mundo desses potenciais clientes. É uma forma de preparar-se para o futuro, criando um público fiel que estará sempre presente nas iniciativas da empresa, seja no mundo físico ou virtual.

Assim, acredito que a inserção da empresa no metaverso é uma estratégia inteligente e eficaz para garantir a perenidade do negócio, pois ao criar novos modelos de negócio e interagir com o público de forma inovadora, estaremos a consolidarmo-nos como líderes de mercado e referência no sector em que actuamos.

 MS – Esta foi uma das principais razões para a criação deste projecto. O ‘284 Village’ permite fortalecer, e noutros casos aumentar, a exposição e alcance de empresas, marcas e artistas. Um artista que se tenha lançado há relativamente pouco tempo pode ter um espaço dentro do ‘284 Village’ e encaminhar futuros clientes para verem as suas obras e até apresentar amostras de futuros trabalhos. Uma marca, por exemplo, de mobiliário, pode lançar a sua nova colecção no espaço onde se poderá ver todas as peças em 3D e as opções disponíveis. Os residentes desta comunidade poderão ver o seu trabalho a ser exposto de uma forma única, imersiva e inovadora que aliando à realização de concursos, exposições, eventos e publicidade, aumentar a exposição e alcance desse mesmo trabalho.

TR – Sem duvida! E dou um exemplo: Se eu sou convidado por uma empresa construtora a visitar o seu espaço na ‘284 Village’, pelo caminho, eu posso passar por uma loja de automóveis e necessitar de um, acabando por visitar a mesma ou passar por um anúncio de take-away e aceder ao serviço, sendo que nenhum destes eram objectivos da minha adesão ao espaço. Conseguimos assim chamar a atenção de vários clientes para os diferentes tipos de negócios.

Sobre o autorCidália Lopes

Cidália Lopes

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