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A Sonae terá as suas operações neutras em carbono já em 2040 antecipando em dez anos a sua concretização. A decisão surge num contexto pandémico muito desafiante, que expõe, da pior forma, os impactos severos que uma forte crise mundial tem em toda a sociedade, sendo uma advertência do que podemos voltar a enfrentar em breve se não agirmos em prol do Ambiente no presente.
“Num mundo cada vez mais instável, onde os limites que asseguram o funcionamento do planeta estão gravemente ameaçados, a Sonae tem a ambição de contribuir para a resolução dos desafios ambientais mais urgentes da actualidade. Nesse sentido, mesmo estando a passar por uma das fases mais críticas desta pandemia, temos o dever de continuar a lutar pelo futuro coletivo. Por isso, assumimos o compromisso de antecipar em dez anos o desígnio da neutralidade carbónica porque, infelizmente, o planeta não pode esperar mais. Este compromisso com a Sustentabilidade implica uma transformação estrutural na forma de gerir as empresas, que terão impacto nos colaboradores, clientes, parceiros e demais stakeholders. No entanto, acredito que a descarbonização da economia deve ser vista pelas empresas como uma oportunidade de desenvolvimento, pois abre novos caminhos de crescimento com benefícios para todos a longo prazo”, avança em comunicado Cláudia Azevedo, CEO da Sonae.
A meta da neutralidade carbónica em 2050 foi definida pela União Europeia e subscrita por Portugal, através do Roteiro para a Neutralidade Carbónica (RNC2050), além de estar em linha com o Acordo de Paris, no qual os Estados subscritores se comprometeram a tomar acções concretas para limitar o aumento médio da temperatura mundial em 1,5oC e, assim, preservar a viabilidade do planeta.
Para alcançar a meta proposta, a Sonae tem em curso um conjunto alargado de medidas de transformação, onde se incluem, o recurso a energias de fonte renovável em todas as operações, a eletrificação das frotas e das operações logísticas e e- commerce, a compensação carbónica no caso das emissões não evitáveis, entre outras.
A decisão de atingir a neutralidade carbónica em 2040 enquadra-se na política de sustentabilidade da Sonae, nomeadamente no eixo de ação “CO2 e alterações climáticas”, e contribui para o cumprimento da sua missão de criar valor social, potenciando os benefícios do progresso e da inovação em prol da sociedade e das suas pessoas.
Compromisso histórico e de longo prazo com a Sustentabilidade
Na Sonae, a proteção do Planeta foi assumida há mais de duas década, com a integração no Conselho Económico Mundial para o Desenvolvimento Sustentável. Este compromisso tem vindo a ser reforçado de forma contínua, sendo de destacar, entre muitas outras iniciativas, a integração do grupo inicial de empresas que assinaram o “Paris Pledge for Action”, iniciativa no âmbito da Cimeira do Clima de Paris (COP21) que tem como objectivo proteger o planeta das alterações climáticas, ou dos subscritores iniciais do manifesto lançado pela plataforma “Business for Nature”, que exige uma ação rápida e coletiva para proteger os recursos naturais e reverter a deterioração da natureza.
Recentemente, Cláudia Azevedo foi uma das promotoras do manifesto de três dezenas de presidentes executivos e representantes de multinacionais que defendem um novo modelo de crescimento europeu, baseado na circularidade, nas energias renováveis e nas indústrias de baixo carbono, declarando o seu apoio ao Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal). A declaração conjunta resultou do Grupo de Ação de CEOs do Fórum Económico Mundial para o Pacto Ecológico Europeu e realça que é fundamental a cooperação entre governos, empresas e sociedade civil para a Europa se tornar na região mais sustentável, inovadora e inclusiva do mundo.