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    O Primeiro-Ministro António Costa, Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, na assinatura do acordo de colaboração do programa 1.º Direito, Porto, 16 novembro 2020

    Construção

    Habitação social terá um investimento de 1,3MM€ nos próximos seis anos

    São 1251 milhões de euros a ser investidos, nos próximos seis anos, exclusivamente nas respostas em matéria da habitação social.

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    O Primeiro-Ministro António Costa, Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, na assinatura do acordo de colaboração do programa 1.º Direito, Porto, 16 novembro 2020

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    Habitação social terá um investimento de 1,3MM€ nos próximos seis anos

    São 1251 milhões de euros a ser investidos, nos próximos seis anos, exclusivamente nas respostas em matéria da habitação social.

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    O Primeiro-Ministro António Costa, Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, na assinatura do acordo de colaboração do programa 1.º Direito, Porto, 16 novembro 2020

    O primeiro-ministro António Costa afirmou que Portugal precisa de uma nova geração de políticas públicas de habitação e que o Plano de Recuperação e Resiliência constitui uma grande oportunidade.

    “São 1251 milhões de euros a ser investidos, nos próximos seis anos, exclusivamente nas respostas em matéria da habitação social. Não desistimos de desenvolver, através do recurso ao empréstimo, um mecanismo de financiamento fora do perímetro de consolidação orçamental, que ajude a financiar os programas e que também responda à classe média, através do acesso ao arrendamento acessível”, disse António Costa.

    Na cerimónia de homologação do acordo de colaboração no âmbito do programa 1.º Direito para o Município do Porto – onde esteve também o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos – o Primeiro-Ministro afirmou que “é fundamental que possamos conjugar estas duas necessidades (habitação social e da classe média) porque aquilo que é a riqueza de uma cidade é a sua diversidade social”.

    Intervenções nas Áreas Metropolitanas

    António Costa começou por referir os recursos que o Governo está a disponibilizar para as Áreas Metropolitanas do Porto e de Lisboa, “desde logo, a existência de um programa especial» de mais de 250 milhões de euros, «para financiar operações integradas de intervenção sobre as manchas de pobreza e as zonas de maior fratura social”.
    “Refiro-me à intervenção física, no espaço, no edificado, mas também às intervenções que têm a ver com a qualificação das pessoas, da empregabilidade, do reforço da capacidade de intervenção das escolas”, disse.

    Sobre a rede dos transportes públicos – uma segunda linha de intervenção – o Primeiro-Ministro referiu a necessidade de acelerar o seu desenvolvimento, dando como exemplo a criação de uma nova linha de metro no Porto e financiamento “em mais de 90 milhões de euros para a renovação e a modernização da frota do transportes rodoviários que é fundamental para diminuirmos as emissões de CO2 e para acelerarmos” o processo de transição energética.

    O “esforço de investimento, muito grande, em parceria com as IPSS, com as misericórdias, com as mutualidades e com as cooperativas, tendo em vista encontrar novas respostas sociais, em particular para a população mais idosa”, foi outra das linhas de intervenção sobre as Áreas Metropolitanas, enumeradas por António Costa.

    “Habitação deve ser para todos”

    O Ministro das Infraestruturas e da Habitação, por sua vez, referiu que a política de habitação, durante anos, privilegiou a compra, provocando o aumento do endividamento da classe média e privilegiando a construção em detrimento da reabilitação. “O incentivo foi dado à venda de património público, o que hoje torna ainda mais difícil a resposta”, acrescentou.

    Pedro Nuno Santos destacou também o facto de o Porto ter sido das primeiras autarquias a submeter a sua Estratégia Local de Habitação ao IHRU e, ainda que a mesma seja destinada “às populações mais carenciadas”, “nenhuma política social terá sucesso se a reduzirmos à população carenciada” e se a Educação e a Saúde são para todos, “a Habitação também tem de ser para todos”.

    Estratégia para o Porto

    A Estratégia Local de Habitação do Município do Porto identifica 3000 agregados com situações indignas, sendo que destas 1740 serão salvaguardadas através do Acordo de Colaboração.

    O montante global do investimento previsto neste Acordo é de 56,2 milhões de euros, dos quais 25,51 milhões são financiamento a fundo perdido pelo IHRU.

    As modalidades de soluções habitacionais revistas passam por: reabilitação de frações ou de prédios habitacionais, construção de prédios ou empreendimentos habitacionais, aquisição de frações ou de prédios degradados e subsequentes reabilitação dos mesmos, arrendamento de habitações para subarrendamento.
    As restantes respostas habitacionais serão encontradas pelo município junto de beneficiários diretos, empresas municipais e outras entidades competentes.

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    Da esqª para a dta: Rui Pinto, Vasco Pinto, Fernando Pinto e Berto Pinto, administradores da SPintos

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    Grupo SPintos espera crescer 15% este ano

    Com 30 anos de existência, o Grupo SPintos define a sustentabilidade, a inovação e a transformação digital e tecnológica como prioridades para os próximos anos. A empresa destaca a “diversificação das áreas de actuação” para justificar o crescimento alcançado em 2022 e pretende dar continuidade a esta estratégia. Apesar do foco no Grande Porto, a aposta no Sul do País está nas ambições do Grupo

    O Grupo SPintos com capital 100% português e com sede em Recarei, Paredes, que desenvolve a sua actividade principal nos sectores da construção civil e promoção imobiliária, assinalou recentemente o seu 30º aniversário. Sustentabilidade, inovação e transformação digital e tecnológica são o foco da estratégia para o futuro.

    O Grupo SPintos, de capital 100% português, é liderado pelos quatros irmãos Fernando, Rui, Vasco e Berto Pinto e assenta numa matriz de gestão familiar. Actualmente liderada pelos quatro irmãos – Fernando Pinto, Rui Pinto, Vasco Pinto e Berto Pinto – a empresa assenta numa matriz de cariz familiar que teve início com o pai.

    Constituído por diversas empresas, o Grupo SPintos actua em diferentes áreas de negócio onde se inclui a engenharia e construção, gestão e promoção de projectos imobiliários, fornecimento de betão, carpintaria e hotelaria, estando ainda presente no Brasil e Costa do Marfim.

    “Graças ao constante trabalho, à resiliência e ao empreendedorismo, chegamos até aqui num percurso de crescimento sustentável, solidez, inovação e aposta nas pessoas. Assim sendo, queremos continuar a seguir o nosso trajecto, contando com o empenho total dos nossos colaboradores e parceiros.  Os próximos 30 anos apresentam-se como um grande desafio com grandes transformações tecnológicas e humanas que o mercado exige”, destacam os administradores.

    Mantendo a sua estratégia de diversificação das áreas de actuação, o “reforço de parcerias e em novas áreas de actividade” são a aposta do Grupo para os próximos anos. Inserida nessa estratégia, está em curso a construção de uma nova unidade hoteleira no Vale do Sousa, em Penafiel, vocacionada para o turismo de natureza, empreendimento a concluir no primeiro semestre de 2024, e em fase de projecto uma nova Residência Universitária, na Covilhã, com cerca de 100 estúdios.

    No que diz respeito à promoção residencial, o Grupo SPintos encontra-se, actualmente, envolvido na construção de cerca de uma dezena de empreendimentos em Vila Nova de Gaia e Matosinhos. E, embora pretendam manter o foco no Grande Porto, o Grupo pretende alargar geograficamente a área de construção e promoção de novos empreendimentos imobiliários até ao Sul do País.

    Neste sentido, o Grupo espera, em 2023, um crescimento do volume de negócios de 15% em termos globais.

    Mantendo a sua estratégia de diversificação das áreas de actuação, o Grupo tem em curso a construção de uma nova unidade hoteleira no Vale do Sousa, em Penafiel, vocacionada para o turismo de natureza, e em fase de projecto uma nova Residência Universitária, na Covilhã, com cerca de 100 estúdios”

    Crescimento em todas as áreas

    No primeiro semestre deste ano, as áreas de engenharia e construção registaram um crescimento superior a 20% face ao período homólogo, o mesmo acontecendo com a área de promoção imobiliária. Também a área de betão está a crescer 28% e a hotelaria regista um crescimento na ordem dos 30%. Um crescimento que permitiu fechar 2022 com um volume de negócios consolidado superior a 50 milhões de euros.

    Números que permitem o Grupo encarar o futuro com “optimismo e confiança”, tendo em conta a carteira de obras em curso e o crescimento consolidado noutras áreas de negócio, em particular nas áreas de betão e hotelaria.

    Também os mercados internacionais continuam a ser “apostas seguras”. Embora se desenvolvam “de forma autónoma” com duas empresas, a presença nos mercados da Costa do Marfim e do Brasil, onde o Grupo está há vários anos, contribuem de forma “muito significativa” para uma história “marcada pelo sucesso”, ao nível da construção, gestão e promoção imobiliária, no Brasil, e construção, betão, fabrico de blocos e de pré-fabricados e produtos derivados de betão, na Costa do Marfim.

    De momento, o Grupo SPintos “não tem previsto entrar em outros mercados internacionais”, confirmou ao CONSTRUIR.

    Processos são cada vez mais “verdes”

    A digitalização do negócio e dos processos construtivos tem sido “essencial” para atingir “maior eficácia e produtividade nas operações”. A par desta estratégia, a empresa está, também, “alinhada e a acompanhar” os desafios globais da descarbonização e da sustentabilidade e a estudar mais processos “verdes” a implementar no próximo ano, sendo que os investimentos, ainda, estão a ser estimados.

    Em marcha, a SPintos tem já a reciclagem do betão, o reaproveitamento para a construção de blocos e maciços de betão, o reaproveitamento dos inertes e a reutilização da água para lavagem da frota de camiões. Em simultâneo, cerca de 95% da frota já se encontra equipada com um sistema que permite a redução das emissões de CO2.

    Por outro lado, as necessidades de construção e a falta de mão de obra têm levado a um maior impulso de outros métodos construtivos com recurso à construção industrializada ou off-site, onde se destacam vantagens relacionadas com a economia de recursos materiais e de mão de obra.

    Para a SPintos “esta é já uma realidade na área industrial e logística”, embora ainda estejam a dar os “primeiros passos” no que toca à construção modular off-site no segmento residencial.

    “As nossas técnicas de engenharia e construção estão ajustadas à inovação e às necessidades do mercado e ao cumprimento de prazos. Da mesma forma, as nossas equipas promovem a durabilidade dos edifícios e a resiliência dos materiais”, afirmam.

    Jardins da Seara: Primeiro lote entregue no início de 2025

    Jardins da Seara

    O Grupo SPintos é responsável pelos trabalhos de construção do primeiro lote dos “Jardins da Seara”, empreendimento com 135 apartamentos que faz parte de um vasto programa avaliado em 100 milhões de euros.

    Promovido igualmente pelo grupo de Paredes, os Jardins da Seara compreendem, no total, 10 lotes de terreno onde vão nascer 700 apartamentos, para além de uma zona comercial e de serviços. O Lote 6 ficará concluído e pronto a habitar nos primeiros meses de 2025.

    O novo empreendimento, que está a surgir na quinta da Seara, com tipologias T1, T2, T3 e mais de 2000 m2 de jardins, destaca-se pela sua arquitectura exterior inspirada na sustentabilidade e no estilo de vida contemporâneo, combinando a natureza e a cidade.

    Trata-se de um condomínio fechado da autoria do arquitecto Paulo Moreira que contempla jardins, uma sala de convívio, espaço de lazer para crianças e um ginásio, onde os moradores podem desfrutar da tranquilidade, num ambiente familiar e seguro localizado a 5 minutos do centro de Vila Nova de Gaia, a 7 minutos da Ponte do Freixo e próximo da Ponte do Infante e com bons acessos às principais vias rodoviárias e autoestradas, assim como do metroBus.

    Douro Tower: Inspirado no Rio

    Douro Tower

    Promovido pela Propiso e construído pela SPintos, o Douro Tower conta com “vistas únicas” para o Rio Douro e para as cidades do Porto e Gaia. Situado junto à rotunda Edgar Cardoso, em Vila Nova de Gaia, e perto da futura estação da nova linha do Metro de Gaia (Santo Ovídio – Casa da Música), o empreendimento destaca-se pelos seus “reflexos dourados”, num ambiente que se pretende “cosmopolita e urbano, mas, também, aconchegado e confortável”.

    Com 10 pisos, o Douro Tower é constituído por 11 apartamentos T0 com mezzanine; 33 Apartamentos T0; 16 Apartamentos T2 e 1 Loja. É também composto por uma piscina e espaço de lazer no rooftop, bicicletário, onde se destaca, ainda, o lobby adequado para convívio dos residentes.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Quinta do Ferro: 30M€
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    O modelo urbano proposto para a Quinta do Ferro, aprovado em Setembro pela Câmara Municipal de Lisboa, foi apresentado e estará em discussão pública até 28 de Novembro. O processo envolve reabilitação urbana, oferta pública de habitação acessível e criação de espaços públicos e comércio. Mas o processo de regeneração urbana é longo, 10 anos, e terá um investimento, público e privado, de cerca de 30 milhões de euros

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    Cerca de cinco milhões de euros é quanto vai custar o Centro Escolar Barbosa du Bocage, que passa pela “construção de um novo edifício de dois pisos, ambiental e energeticamente sustentável

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    Junta de Freguesia de Benfica avança com investimento de 29 M€ em habitação

    Através deste projecto, irá ser possível disponibilizar até 2025, 133 novos apartamentos em Benfica, com tipologias que vão do T0 ao T3, ao abrigo da linha de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – 1⁰ Direito

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    A Junta de Freguesia de Benfica vai avançar com o maior pacote de investimento alguma vez realizado por uma Junta de Freguesia, na área da habitação, com um valor total de cerca de 29 milhões de euros. O grande objectivo é “continuar a combater a grave crise habitacional que Lisboa atravessa”.

    Em comunicado, a Junta de Benfica indica que, “através deste projecto, irá ser possível disponibilizar até 2025, 133 novos apartamentos em Benfica, com tipologias que vão do T0 ao T3, ao abrigo da linha de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – 1⁰ Direito”.

    O investimento foi aprovado na última reunião de Executivo e prevê a aquisição de quatro terrenos para construção e reabilitação, além de 13 apartamentos, dispersos por vários locais desta freguesia lisboeta, que se juntam às candidaturas já aprovadas pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) para outros dois edifícios, na Rua Cláudio Nunes e Travessa José Agostinho.

    O investimento para criar soluções habitacionais dignas que permitam às famílias lisboetas continuar a viver no Bairro de Benfica, está inserido numa estratégia local de habitação que pretende, até 2026, criar 250 fogos para arrendamento a baixo custo no Bairro de Benfica.

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    Carta Municipal de Habitação em consulta pública

    O período de consulta pública é de 60 dias e termina a 2 de Fevereiro de 2024. Com 34 medidas, o documento prevê aumentar e melhorar a oferta de habitação municipal, em parceria e privada, reduzir as assimetrias no acesso à habitação e regenerar a cidade “esquecida”

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    A Carta Municipal de Habitação de Lisboa está a partir desta terça-feira, dia 7 de Novembro, em consulta pública por um período de 60 dias que termina a 2 de Fevereiro de 2024.

    Após um trabalho de cocriação, iniciado em Fevereiro de 2022 com o Conselho Municipal de Habitação e aberto à sociedade, a Carta Municipal de Habitação está agora disponível na página oficial do Município e em suporte físico nas Lojas Lisboa para receber os contributos dos cidadãos antes de ser aprovada na sua forma definitiva.

    A Carta é o instrumento municipal de planeamento e ordenamento territorial em matéria de habitação que estabelece as prioridades e as metas para a política de habitação da próxima década. É, ainda, um documento inovador pois prevê uma avaliação anual da sua execução por meio de indicadores concretos.

    A Carta de Habitação de Lisboa propõe três prioridades concretizadas em 34 medidas de acção, nomeadamente, aumentar e melhorar a oferta de habitação municipal, em parceria e privada (onde se incluem 17 medidas para mais oferta), reduzir as assimetrias no acesso à habitação (com 10 medidas para mais acesso) e regenerar a cidade “esquecida” (com sete medidas para melhorar a cidade).

    O documento inclui, ainda, três mapas de intervenção, nomeadamente, a habitação em  património público, as zonas de prioridade e os habitats de requalificação prioritária.

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    Grupo Visabeira avança para a aquisição da HCI Construções

    O Grupo Visabeira assinou um acordo de aquisição da maioria de capital da empresa portuguesa HCI Construções Os actuais accionistas da HCI mantêm-se e a equipa de gestão permanece inalterada

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    A HCI Construções, constituída em 1979, é uma das mais relevantes empresas nacionais na área da construção, tendo um volume de negócios anual superior a 100 milhões de euros. Com sede em Lisboa, a HCI Construções opera em todo o território nacional. Entre o seu portfólio de projectos constam os projectos Allo Alcântara Lisbon Offices, em Alcântara, o Exeo Lumnia Office Campus ou a sede da EDP, só para referir os mais recentes, já que a HCI esteve à frente da construção de importantes edifícios de uso privado e colectivo, complexos administrativos, sociais e industriais no panorama nacional, como a Nova School of Business & Economics, a Fundação Champalimaud, o Hospital da Luz, Hospital Lusíadas Porto, Porto Magnum, CAM Fundação Calouste Gulbenkian ou o Hotel Epic Sana Lisboa, entre outros.

    Na área da reabilitação e reconstrução, onde a HCI Construções tem uma posição de destaque a nível nacional, realçamos as intervenções na Assembleia da República, Sede do Banco de Portugal, Edifício Ivens Arte, antigo edifício do Diário de Notícias, Hotel Tivoli Palácio de Seteais, Casino de Estoril, Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (Coimbra), Pousada Convento Vila Viçosa, Pousada Convento Tavira, Centro Cultural de Cascais, Cine Teatro de Tomar, São Luiz Teatro Municipal (Lisboa), Casino da Póvoa do Varzim e outros edifícios e complexos de grande valia arquitectónica e social.

    Com esta aquisição, o Grupo Visabeira reforça, assim, a sua capacidade na actividade de construção e engenharia civil, até agora desempenhada pela sua subsidiária Edivisa, correspondendo a aquisição da HCI Construções à sua estratégia de expansão neste sector. Como corolário, o processo de incorporação da HCI Construções no Grupo Visabeira irá potenciar sinergias entre as duas empresas em termos nacionais.

    A transacção tramita com as habituais aprovações regulatórias de concorrência.

    O Grupo Visabeira é uma holding multinacional e multissetorial, que actua nos sectores das Telecomunicações, Energia, Tecnologia, Construção, Indústria, Imobiliário e Turismo. Fundado há 43 anos, está presente em 17 países, operando em toda a Europa, África e Estados Unidos da América, e comercializa os seus produtos e serviços em mais de 116 nações. Com mais de 14.000 colaboradores terá um volume de negócios consolidado superior a 1.700 milhões de euros em 2023.

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    O edifício, com assinatura do arquitecto Paulo Moreira, enverga um jardim vertical na sua fachada

    Construção

    Grupo CVM inicia construção do projecto Royal Green

    Com um investimento de 18 milhões de euros, o novo empreendimento está localizado em Vila Nova de Gaia e irá colocar no mercado uma centena de novas habitações, cerca de 60% das quais já foi comercializada

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    O grupo Construções Vila Maior (CVM) iniciou a execução de um investimento de 18M€ no empreendimento Royal Green em Vila nova de Gaia, que compreende 14 pisos, 3 dos quais subterrâneos, com 100 fracções de habitação, uma fracção de comércio e um espaço de co-work para usufruto dos moradores, numa área total de 962m2

    prédio, situado na Avenida dos Descobrimentos e que contará com 51 apartamentos de tipologia T1, 36 apartamentos T2 e 12 apartamentos T2 duplex, estará concluído em Março de 2026, mas já só tem 40% das fracções disponíveis que variam entre os 140 mil€ e os 350mil€.

    O edifício, com assinatura do arquitecto Paulo Moreira, enverga um jardim vertical na sua fachada e tem a particularidade de apenas contemplar tipologias pequenas, as mais procuradas actualmente pelo mercado.

    “Continuamos a trabalhar para que consolidar a nossa posição no mercado, e com isso, reforçar a oferta habitacional em Gaia, com uma arquitectura arrojada, adequada à procura dos dias de hoje, dando preferência à localização central na cidade e perto da linha Ruby do metro”, explica Severino Ponte, ceo do Grupo CVM.

    Recorde-se que o grupo CVM está a construir 26 obras no Porto, Gaia, Espinho e Matosinhos, totalizando 870 fracções, das quais 600 encontram-se em obra e as restantes 270 em projecto, o correspondente a um investimento de 170M€ nos próximos 3 anos.

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    Just a Change junta especialistas para debater pobreza habitacional 

    A organização que se dedica a reabilitar casas em pobreza habitacional, vai promover a sua primeira conferência, juntando especialistas dos sectores público e privado com vista a resolver a pobreza habitacional em Portugal

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    A conferência “Sob o mesmo tecto” terá lugar na Gulbenkian, no dia 8 de Novembro, e tem “como objectivo juntar autarquias, empresas, organizações e cidadãos para trazer a Pobreza Habitacional para cima da mesa e discutir as soluções enquanto sociedade”, avança a organização em comunicado.

    Entre os especialistas convidados a debater “soluções baseadas na inovação social na habitação”, estão Susana Peralta, especialista em Economia Pública, Fernando Paulo, vereador da CM Porto, Helena Roseta, arquitecta, Inês Mota, da Mota-Engil, Marta Bastos Santos, da EDP, Luís Melo Jerónimo da Fundação Gulbenkian e Marta Albuquerque do Portugal Inovação Social 2030. O encontro será encerrado pela minista da Habitação Marina Gonçalves.

    “Quase meio milhão de pessoas em Portugal vivem em situações de Pobreza Habitacional, com problemas como a falta de infraestruturas básicas, como uma casa de banho ou o acesso à electricidade. Portugal é o segundo país da UE onde a mortalidade mais aumenta no inverno. Não podemos mais fingir que estamos todos em pé de igualdade quando tantos não têm um tecto digno”, afirma Simão Oom, director executivo do Just. O responsável acrescenta “é hora de falar sobre a Pobreza Habitacional e construir uma casa digna para todos. A casa é o espaço mais importante da nossa vida e a Conferência “Sob o Mesmo Teto” traz essa ideia para cima da mesa – é preciso falar sobre o problema da Pobreza Habitacional e de como todos merecemos uma habitação digna. O ponto de partida é o reconhecimento de que não estamos, de fato, sob o mesmo tecto”.

    A conferência “Sob o Mesmo Teto” pretende criar “uma plataforma de informação e compreensão da realidade da Pobreza Habitacional, incluindo os desafios enfrentados por aqueles que vivem em condições precárias”. Segundo a organização cerca de 50.000 de pessoas em Portugal não têm acesso a saneamento básico e cerca de 30.000 não têm acesso a eletricidade. “O primeiro passo é consciencializar para a importância de um teto digno para todos” e “desenvolver um movimento solidário em prol da luta contra a Pobreza Habitacional”. Mas este é também um apelo à acção “conhecimento e mobilização são essenciais, mas sem acção concreta, não veremos mudança concreta. É necessário agir em várias frentes, como na implementação de políticas públicas, na promoção do direito a uma casa digna e na procura de soluções inovadoras para a Pobreza Habitacional”, defende a organização.

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    Escola de Hotelaria e Turismo de Faro

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    30M€ para modernizar Escolas de Hotelaria e Turismo

    O financiamento será assegurado pelo PRR, com 20 milhões, complementado com 10 milhões de receitas próprias do Turismo de Portugal. A maior fatia está destinada à construção de infraestruturas inovadoras e sustentáveis

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    O Plano de Modernização e Transformação para a Rede de Escolas de Hotelaria e Turismo, peve um investimento total de 30 milhões de euros em resposta aos desafios de qualificação e capacitação das pessoas. O financiamento será assegurado pelo PRR, com 20 milhões, complementado com 10 milhões de receitas próprias do Turismo de Portugal.

    Apresentado esta quinta-feira, dia 2 de Novembro, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, este plano incide, principalmente, na requalificação, modernização e especialização das infraestruturas, equipamentos e espaços de formação das 12 Escolas de Hotelaria e Turismo, até Dezembro de 2026.

    Para António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar, “este é um importante investimento nos alunos e futuros profissionais do sector do turismo. Somos dos destinos turísticos mais competitivos do Mundo e queremos, também, ser dos países com o ensino em hotelaria e turismo mais qualificados a nível internacional. Este é um grande passo nesse caminho”.

    Esta é uma das medidas previstas na Agenda para as Profissões do Turismo, uma iniciativa da área governativa da economia e mar, que visa dar resposta ao desafio do sector: aumentar as qualificações e rendimentos dos profissionais do turismo.

    São quatro os principais eixos estratégicos da intervenção. Do total previsto, 20 milhões para a construção de infraestruturas inovadoras e sustentáveis, gestão de recursos consciente e uma aposta na acessibilidade e modernidade sustentável, que permitam garantir respostas às alterações climáticas. Para o eixo da Transformação Digital e Conectividade para a tecnologia em todas as áreas de aprendizagem cabe quatro milhões. Para a Inovação, nomeadamente a criação de um novo centro Enogastronómico – Food & Wine Labs na Escola Douro-Lamego e, em Óbidos, lançamento de uma pioneira Chocolate Academy: Paixão pelo Chocolate by Óbidos, o Plano prevê cerca de cinco milhões. Finalmente, 2,5 milhões estão previstos para a criação de novos espaços de aprendizagem inovadores e dinâmicos, mais flexíveis e adaptados aos novos formatos de ensino (presencial, híbrido e online).

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    Câmara e Universidade de Lisboa assinam protocolo para gestão de residência

    Esta residência, através da qual se pretende disponibilizar alojamento estudantil a custos acessíveis na cidade, vai nascer da reabilitação e adaptação de dois edifícios na Avenida Manuel da Maia e na Alameda D. Afonso Henriques

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    Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Luís Ferreira, reitor da Universidade de Lisboa (UL) assinaram esta quinta-feira, dia 2 de Novembro, um protocolo de cooperação institucional para a gestão da Residência Universitária Manuel da Maia.

    Esta residência, através da qual se pretende disponibilizar alojamento estudantil a custos acessíveis na cidade, está a ser construída pela Câmara Municipal de Lisboa, que para o efeito promoveu uma obra de reabilitação e adaptação de dois edifícios na Avenida Manuel da Maia e na Alameda D. Afonso Henriques. Esta obra encontra-se em fase final, estando prevista a sua conclusão até ao fim de 2023.

    Nos termos do protocolo, a gestão e exploração dos alojamentos que integram esta residência, que terá um total de 320 camas, distribuídas por 208 quartos duplos e individuais, ficará a cargo dos Serviços de Acção Social da Universidade de Lisboa.

    Na cerimónia de assinatura, Carlos Moedas congratulou-se com a colaboração que tem existido entre a autarquia e a UL e deixou uma palavra de agradecimento à Europa, lembrando que 10 dos cerca de 17 milhões de euros que vão ser investidos nesta residência são provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    “Temos 900 camas para estudantes universitários em estudo, mas precisamos de muitas mais”, afirmou Carlos Moedas. “É um problema que não pode ser só resolvido pela Câmara. Tem de ser a Câmara, o Governo, os privados, as universidades, e só todos juntos é que conseguimos, porque temos 50 mil estudantes deslocados em Lisboa e todos têm direito a ter o seu alojamento. E, portanto, vamos continuar a trabalhar nesse sentido”, acrescentou.

    O objectivo é que os alojamentos da Residência Universitária Manuel da Maia sejam distribuídos entre estudantes das várias instituições de ensino superior de Lisboa.

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    1ª edição da +Concreta na Alfândega do Porto arranca a 16 novembro

    A +Concreta, evento internacional especializado na área de acabamentos para a arquitectura, realiza-se, pela primeira vez, nos dias 16 e 17 de Novembro, na Alfândega do Porto, sobre o tema “O Futuro é Ecológico”

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    Organizada pela Exponor, a + Concreta é um evento que apresenta as mais recentes tendências de produtos e materiais portugueses para o mundo da arquitectura e design de interiores, nos dias 16 e 17 de Novembro, na Alfândega do Porto. Sob a temática “O Futuro é Ecológico”, o evento é direccionado para profissionais, arquitectos e designers, conta já com cerca de 40 empresas confirmadas e vários ciclos de conferências para discutir os desafios do sector.

    A curadoria do projecto foi entregue a Diogo Aguiar, fundador do atelier Diogo Aguiar Studio e professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), que tem representado Portugal em vários eventos internacionais, como foi o caso da Bienal de Veneza 2023. Diogo Aguiar é o responsável pela definição do conceito e storytelling, definindo como tema “O Futuro é Ecológico”. O mote reforça a problemática da pegada de carbono do sector da construção (um dos principais emissores de CO2) e pretende dar a conhecer empresas que estão a desenvolver soluções que contribuam para a descarbonização da arquitectura. Como resposta a esta temática foi desenvolvido um programa de conferências e, simultaneamente, pensada uma estrutura de stand em andaimes, que será novamente utilizada, o que reduz os recursos e evita o desperdício.

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