APEMIP envia carta ao Governo com mais de três mil signatários
Em Carta Aberta ao Governo é pedido que “deixem os mediadores trabalhar ou que integrem o seu CAE nos apoios à economia”
CONSTRUIR
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Com o anúncio do período de confinamento que se iniciou a 15 de Janeiro, e com o impedimento da manutenção da actividade de mediação imobiliária, o sector imobiliário uniu-se redigiu uma carta aberta dirigida ao Presidente da República, ao Primeiro-ministro e ao Ministro da Economia, apelando o enquadramento desta actividade num regime de excepção que permita aos mediadores imobiliários agendarem visitas presenciais a imóveis, cumprindo todos os protocolos de higiene e segurança implementados pela Direcção Geral de Saúde.
A carta aberta, que conta já com mais de três mil signatários¸ reforça que esta situação é um convite à mediação ilegal e à fragilidade dos cidadãos, uma vez que a casa está intimamente ligada ao curso de vida das pessoas e famílias.
Luís Lima, presidente da APEMIP, congratula-se com a união e solidariedade dos agentes do sector, recordando ao Governo que a sua classe está absolutamente desprotegida. “O sector não está a pedir esmolas ao Governo, mas sim que nos deixe trabalhar cumprindo todas as regras e garantindo a segurança dos agentes e dos seus clientes. Neste momento, considerando que a venda e arrendamento de imóveis com recurso exclusivo a visitas virtuais é absolutamente residual, esta fileira do sector está não só impedida de desenvolver a sua actividade, como o seu CAE não está integrado em medidas como os programas APOIAR. De que forma é suposto que estas empresas e seus funcionários consigam ultrapassar as dificuldades impostas pelo confinamento, se não podem trabalhar nem estão enquadradas nos apoios?”, declara o representante das imobiliárias.
Para o sector imobiliário, a APEMIP continua a reclamar medidas especificas concretas, a que as empresas possam recorrer neste momento em que se verifica uma quebra de vendas de quase 100%.
“Dependem directamente do imobiliário cerca de 40 mil pessoas, fora os que dele dependem indirectamente. Em 2019, de um total de investimento imobiliário que ronda os 26 mil milhões de euros, cerca de 19 mil milhões foram garantidos por mediadores imobiliários. Uma classe que representa este tipo de valores e que já demonstrou ser essencial na promoção da dinamização económica nacional merece outro tipo de reconhecimento num período como este”, reitera Luís Lima.