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    Arquitectura

    21 projectos portugueses nomeados para o Mies van der Rohe

    Destes 19 são de arquitectos portugueses e um de assinatura estrangeira. Há outros dois, que embora de ateliers nacionais, foram construídos no estrangeiro

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    Destes 19 são de arquitectos portugueses e um de assinatura estrangeira. Há outros dois, que embora de ateliers nacionais, foram construídos no estrangeiro

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    São 21, os projectos de arquitectura em Portugal que estão nomeados para o prémio Mies van Der Rohe 2022, onde se conta um de assinatura estrangeira e dois de arquitectos portugueses construídos fora do País.

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    Segundo o Observador, dos trabalhos nomeados, 19 foram construídos em Portugal. Dois foram ainda construídos fora de Portugal por três gabinetes de arquitectos portugueses, nomeadamente  um trabalho de Álvaro Siza e Cor Arquitetos, em Gallarate (Itália), e um trabalho de Manuel Aires Mateus e Vincent Parreira em Clichy-sous-Bois, em França. O atelier Aires Mateus tem, ainda, um segundo projeto nomeado, com uma casa em Monsaraz.

    Também o arquitecto Diogo Aguiar tem dois projectos nomeados: A Pavilion House, em Guimarães, assinado com Andreia Garcia, e um edifício de enoturismo da Quinta da Aveleda, em Penafiel.

    Igualmente com dois projetos na lista de nomeados está João Mendes Ribeiro, com a Casa São Roque, no Porto, e a Casa no Castanheiro, em Vale Flor, na Mêda.

    A Casa Atelier, em Lisboa, de Inês Lobo, a Casa Triangular, em Lisboa, do Studio LLP, a Casa na Costa do Castelo, em Lisboa, da Ricardo Bak Gordon, o Bairro de São João de Deus, no Porto, de Nuno Brandão Costa, e o Centro de Artes do Carnaval, em Torres Vedras, de José Neves, contam-se entre os 19 trabalhos portugueses nomeados.

    Alguns trabalhos de reabilitação estão, também, nomeados, nomeadamente a requalificação da frente marítima da Horta, nos Açores, por João Ferrão e João Costa Ribeiro do Extrastudio, o Palácio Marquês de Abrantes, em Lisboa, pelo Atelier Mob/Trabalhar com os 99%, assinado por Tiago Mota Saraiva, o edifício Ribeira 11, também na capital, por Ricardo Carvalho e Joana Vilhena, a reabilitação do Campo das Cebolas e das Portas do Mar, igualmente em Lisboa, por Carrilho da Graça e Victor Beiramar Diniz, e o edifício Castilho 203 pelos ARX Portugal Arquitetos, assinado por José Mateus e Nuno Mateus são outros dos seleccionados.

    No Porto, a Tipografia do Conto, pela Pedra Líquida (assinado por Alexandra Coutinho, Nuno Grande, Rita Basto e Jorge Gomes), um conjunto de seis casas e um jardim, pelo atelier FALA, assinado por Filipe Magalhães, Ana Luísa Soares e Ahmed Belkhodja, bem como a reabilitação de três edifícios da Rua do Almada, por Figueiredo+Pena Arquitetos, também integram a lista dos nomeados portugueses.

    Adicionalmente, um projecto em Lisboa intitulado Dodged House, pelo espanhol Daniel Zamarbide e pelo suíço Leopold Banchini, faz também parte dos escolhidos para o prémio.

    Todos estes trabalhos serão agregados em Setembro com um novo grupo de nomeados, acrescenta uma nota da organização, fruto do impacto da pandemia de Covid-19, que fez com que a selecção de nomeados se desenrolasse em duas fases.

    No total, especialistas europeus independentes, associações nacionais de arquitectura e o comité consultivo do prémio nomearam 449 trabalhos de 279 cidades em 42 países. Pela primeira vez, encontram-se nomeados trabalhos da Arménia, República da Moldova e Tunísia.
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    ‘Arquitectura Material’ é tema do 1º Seminário Internacional “Shift – Arquitetura e Sustentabilidade”

    Com curadoria do arquitecto Paulo Moreira, o Seminário tem como objectivo “reflectir colectivamente sobre como encarar as mudanças urgentes e necessárias na área da arquitectura, do ensino e da construção”

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    A ‘Arquitectura Material’ dá o mote para a 1ª edição do Seminário Internacional “Shift – Arquitetura e Sustentabilidade”, que acontece no dia 29 de Setembro na Casa da Arquitetura. Com curadoria do arquitecto Paulo Moreira, o Seminário tem como objectivo “reflectir colectivamente sobre como encarar as mudanças urgentes e necessárias na área da arquitectura, do ensino e da construção”.

    Com um conjunto de especialistas de diferentes áreas – prática profissional, indústria e academia – será possível partilhar experiências, estratégias e projectos sobre materiais específicos, com escalas de produção e níveis de pegada ecológica distintos, reflectindo-se sobre as boas práticas da sua aplicação.

    “Existem, por um lado, desafios muito distintos entre as indústrias de pequena escala, de âmbito local, e a produção de materiais em massa, de escala nacional ou global; por outro lado, a formação e investigação académica nem sempre se cruza com o dia-a-dia de um gabinete de arquitectura”, reforça.

    Com três painéis distintos ao longo do dia, o Seminário irá abordar temas como a Pedra, Betão e Argamassa, o Bambu, Cânhamo e Madeira e a Cerâmica e o Vidro.

    O encontro tem o apoio do Ministério do Ambiente e da Acção Climática e é de entrada gratuita, embora sujeita a inscrição prévia.

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    Architect@Work chegam a Lisboa em Novembro

    É um espaço de exposição, mas também pode ser um lounge “único, dinâmico e acolhedor” e que privilegia não só a inovação e o design, como a utilização dos recursos naturais e a sustentabilidade

    Cidália Lopes

    Após numerosas edições em vários países de toda a Europa, a iniciativa Architect @ Work chega, pela primeira vez, a Portugal. O palco será Lisboa, mais precisamente no Centro de Congressos da FIL, nos dias 22 e 23 de Novembro e conta já com 120 empresas confirmadas.

    Depois de “longos preparativos e estudos de mercado exaustivos”, o “conceito único” da Architect @Work está “finalmente pronto”. “A prova disto é que tivemos de expandir a nossa planta do espaço de exposição para esta primeira edição”, reforça a organização em comunicado.

    Com o foco na inovação, os expositores são obrigados a trazer para o evento as principais novidades, cujos produtos são primeiramente sujeitos a uma avaliação por parte de um júri de arquitectos e designers de interiores.

    Mais do que um espaço de exposição, o Architect @ Work pretende ser um espaço “único, dinâmico e acolhedor”, semelhante a um lounge. É, também, por isso, que o formato escolhido para Lisboa será “diferente de tudo o que alguma vez viu antes”.

    “Os corredores tradicionais foram transformados em áreas lounge onde se pode relaxar, ter reuniões de uma forma mais informal e privada e o mais importante: onde se pode desfrutar do catering gratuito que é fornecido durante todo o evento para os visitantes bem como para os expositores”, revela a organização.

    Também, as pequenas unidades de canto são utilizadas para apresentar as inovações de uma forma “muito inventiva e estética”.

    Devido ao tamanho das unidades, os fabricantes têm de se concentrar e trabalhar de acordo com uma regra arquitectónica simples: “menos é mais”. “O conceito implica também que cada empresa, independentemente da dimensão, tem de apresentar os seus produtos exatamente dentro da mesma dimensão”, destaca.

    Mais do que um espaço de exposição, o Architect @ Work pretende ser um espaço “único, dinâmico e acolhedor”, semelhante a um lounge. É, também, por isso, que o formato escolhido para Lisboa será “diferente de tudo o que alguma vez viu antes”

    O que está além da exposição?

    Mas há mais. Além do espaço reservado à exposição, o evento conta, ainda, com um conjunto de iniciativas paralelas, nomeadamente, a projecção de imagens da autoria do colectivo dos Países Baixos, DAPH, especialista em fotografia de arquitectura e o Project Wall, com imagens de projectos e esquiços, da responsabilidade da World Architects.

    Tendo a Terra como tema central os MaterialDriven foram os curadores escolhidos para apresentar a exposição: De e Para a Terra. A partir de materiais sustentáveis, o objectivo passa por mostrar a sua interacção com o design e as diferentes aplicações em projectos arquitectónicos, numa dinâmica e dualidade constante, já que o é aproveitado da Terra também pode, posteriormente, regressar à Terra.

    Materiais como metais, cortiça, madeira e compósitos de madeira, vidro e têxteis naturais, foram parcial ou totalmente “extraídos” da Terra.

    Como essa extração ocorre e como sua fabricação em produtos acabados afeta a terra é muito importante, assim como a natureza do que foi retirado da própria terra: é rapidamente renovável? Existem alternativas com uma pegada menor na Terra? Existe um problema ambiental mais amplo que possa ser resolvido por meio do (melhor) fornecimento desse material ou de uma alternativa?

    Também, há milhares de anos que têm sido criados objectos e ferramentos a partir daquilo que a Terra fornece. Desde novos compósitos de terra a blocos estruturais de alto desempenho, acabamentos de alta qualidade e pigmentos naturais vibrantes, há um espectro de produtos de design actualmente disponíveis que tem a sua base nos recursos terrestres mais abundantes e disponíveis de maneira local.

    Por outro lado, nos últimos anos tem havido um “despertar” no mundo do design e da construção, com a tomada de consciência de qualquer material utilizado em produtos ou espaços vai acabar por regressar à Terra. Nesse sentido, tem aumentado a necessidade de desenvolver produtos que no seu final de vida se decomponham e seja “verdadeiros elementos nutritivos” para a Terra. Não só as suas emissões de carbono são negativas, como retiram os fluxos de resíduos e poluentes de uma série de indústrias, neutralizando-os e transformando-os em materiais de valor.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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    Impacto da arquitectura e da construção no ambiente na 2ª edição do Build Porto

    Organizado pela Hinterland, a iniciativa acontece nos dias 15 e 16 de Setembro na Casa da Arquitectura

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    Ciente da sustentabilidade na arquitectura, a Casa da Arquitectura trás este tema para o debate, através da parceria na segunda edição do encontro “Build – From High to Low Tech”. Organizado pela Hinterland, durante os dias 15 e 16 de Setembro, a iniciativa promete “revolucionar a perspectiva em torno dos materiais e tecnologia na arquitectura” com um programa de mesas-redondas, workshops interactivos, exposição de materiais e conferências.

    Tendo como objectivo discutir o “impacto da indústria da construção no ambiente e de que forma pode ser mitigado”, o encontro avança três abordagens complementares a este desafio: a utilização de materiais naturais com capacidade de armazenamento de carbono; estratégias de projeto adaptadas aos contextos locais e a utilização de tecnologia para otimizar a utilização dos materiais.

    Neste sentido, o Build vai trazer à Casa da Arquitectura alguns dos mais “reputados e reconhecidos” nomes da arquitectura entre os quais Christian Schmitt, Amin Taha, Fernando Romero, José Toral, Ignacio Rojas, Markus Zilker, Roger Boltshauser e Michael Salka.

    A estes keynote speakers juntam-se, Park Associati, César Cardoso, Branco Del Rio, Romain Deboulle, Samuel Gonçalves, Jérémy Pernet, Francisco Fonseca e o Muro Atelier.

    O Espaço Álvaro Siza vai ser o palco das intervenções dos Keynote Speakers durante os dois dias, sempre a partir das 14h30. O espaço exterior da Casa da Arquitectura vai receber três workshops e no Palco Amorim Cork Insulation vão decorrer as mesas-redondas dedicadas a diferentes temas.

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    Chalet Ficalho, em Cascais, vence 15º Prémio Vilalva

    Segundo o júri, o projecto de Raúl Vieira conseguiu obedecer a um “profundo respeito pela traça original” do edifício, o que implicou, em alguns casos, “o recurso exemplar a técnicas e saberes artesanais tradicionais”

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    O júri do Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva atribuiu o prémio à Reabilitação do Chalet Ficalho, em Cascais, proposta a concurso pelo arquitecto Raúl Vieira (responsável técnico da intervenção) e Maria de Jesus da Câmara Chaves (dona da obra).

    A importância patrimonial do edifício, enquanto expoente de um estilo arquitectónico em grande parte já hoje destruído na maioria das zonas balneares do País, pelo carácter modelar do respeito pelas técnicas e materiais originais no projecto de recuperação e pelo equilíbrio exemplar entre a preservação do conjunto e a sua adequação à sua nova função, foram elementos destacados pelo júri.

    O Chalet Ficalho, constitui um exemplo representativo da arquitectura de luxo de veraneio que se instala em Cascais a partir do último quarto do século XIX, tendo sido implantado num pequeno parque com espécies arbóreas exóticas. Apesar de classificado, o edifício encontra-se bastante degradado, pelo que a sua reabilitação passou não só pela incorporação de infraestruturas modernas de apoio a essa redefinição funcional, como pela sua reconversão num equipamento hoteleiro.

    O projecto de Raúl Vieira conseguiu obedecer a um “profundo respeito pela traça original” do edifício, o que implicou, em alguns casos, o “recurso exemplar a técnicas e saberes artesanais tradicionais” no trabalho das madeiras e da pedra, bem como no restauro de telas e sedas de revestimento. “Foram encontradas soluções discretas e eficazes, com um mínimo de perturbação do equilíbrio arquitetónico”, aponta o júri.

    Também a recuperação do jardim, feita em colaboração com o Jardim Botânico de Lisboa, foi realizada com “grande preocupação de fidelidade ao projecto paisagístico inicial”, sendo a principal alteração ao mesmo, decorrente da instalação de uma piscina, efectuada de modo a minimizar o seu impacto no ângulo de visão a partir da casa.

    O júri, composto por António Lamas (presidente), Gonçalo Byrne, Raquel Henriques da Silva, Rui Vieira Nery e Santiago Macias, atribuiu, ainda, as menções honrosas ao Edifício das Águas Livres, em Lisboa, e às Casas Nobres de João Pereira e Sousa, também em Lisboa.

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    Exposição fotográfica de José Roberto Bassul homenageia Siza e Niemeyer

    “Siza e Oscar: Para além do mar” abre portas dias 7 de Setembro, no Espaço Ferreira Alves, na Casa da Arquitectura, em Matosinhos, com curadoria de Ângela Berlinde

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    “Siza e Oscar: Para além do mar”, uma exposição de fotografia de José Roberto Bassul que abre portas no próximo dia 7, no Espaço Ferreira Alves, na Casa da Arquitectura, em Matosinhos. Com curadoria de Ângela Berlinde, a mostra, composta por 28 imagens, retrata um “diálogo visual abstrato” entre a arquitetura de Siza Vieira no Brasil e a de Oscar Niemeyer em Portugal.

    Do lado de cá, o Hotel Pestana Casino Park, na Ilha da Madeira, obra em Portugal do brasileiro Oscar Niemeyer. Do lado de lá, o edifício da Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, no Brasil, também obra de Álvaro Siza Vieira.

    “As fotografias de Bassul que inspiram esta conversa a três – além do mar – convidam-nos a sentir os batimentos cardíacos da obra de dois arquitectos maiores do nosso tempo, Siza e Niemeyer, tesouros que permanecem a marcar o fluxo e as geometrias temperamentais deste movimento transatlântico“, refere a curadora.

    “Olhar a obra do artista José Roberto Bassul a partir de dois pontos do hemisfério é um convite a um movimento de rotação que requer fôlego, em especial quando atravessa­dos por “tanto mar”, com todos os seus desejos, dramas e contradições”, acrescenta Ângela Berlinde.

    Nesta travessia, a intenção é provocar “sentidos e sobressal­tos na linguagem”, afastando-nos da representação literal e convidando-nos ao mergulho numa conexão profunda entre os sentidos e a imaginação.

    “Entre cá e lá, estamos perante uma composição entre-lugares, contada através dos traços nuançados de Bassul, que ousa fabular conversas entre eles e explorar fracções ocultas nas entrelinhas de cada obra”, ressalva.

    A deambular entre o esté­tico, o poético e o político – inspirado nos legados de Lygia Clark e Hélio Oiticica – Bassul entrelaça-se no diálogo entre linhas e formas como se dançasse num mundo imaginário.

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    Risco vence concurso para “Hub do Mar” na Doca de Pedrouços em Lisboa

    De acordo com o júri do concurso, a proposta vencedora destacou-se por quatro factores principais: boa integração, clareza e consistência formal, atenção às questões técnicas e construtivas e à necessidade de versatilidade da zona laboratorial

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    O edifício da antiga lota poente da Docapesca, em Pedrouços, Lisboa, vai ser reabilitado e ganhar novos usos, num investimento de 31 milhões de euros, financiado pelo PRR. O projecto, desenvolvido por um consórcio liderado pela Câmara Municipal de Lisboa e do qual fazem parte a Universidade de Lisboa, a Docapesca, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e o Fórum Oceano, foi ganho pelo atelier Risco, com coordenação do arquitecto Tomás Salgado.

    De acordo com o júri do concurso, a proposta vencedora destacou-se por quatro factores principais: boa integração, clareza e consistência formal, atenção às questões técnicas e construtivas e à necessidade de versatilidade da zona laboratorial.

    “A notável resolução das exigências formais e funcionais, oferecendo uma boa articulação entre os principais núcleos do programa e a valorização das características fundamentais do edifício existente”, foram valorizados, segundo o júri.

    O edifício será reabilitado para ali nascer um polo de desenvolvimento científico e empresarial ligado ao mar, com condições para reunir empresas nacionais e internacionais e garantir capacidade de investigação, desenvolvimento e inovação nas áreas da bioeconomia e da biotecnologia azul, designadamente, Shared Ocean Laboratório, polo de empresas e coworking, cais de acostagem e acesso à água, áreas comuns de administração, espaço multiusos, áreas técnicas e de apoio.

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    Manuel Cruchinho assina o projecto da “Cidade do Zero”

    Dedicada à sustentabilidade, economia circular e inclusão, a “Cidade do Zero”, um evento que pretende demonstrar como seria vivermos numa cidade efectivamente sustentável e inclusiva

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    Nos dias 16 e 17 de Setembro, a “Cidade do Zero”, um evento inovador na área da sustentabilidade que toca as áreas da educação, alimentação, mobilidade e consumo, abre portas em Lisboa para a sua segunda edição. A funcionar das 10h00 às 22h00 no Centro Cultural de Belém, este é um evento que pretende demonstrar como seria vivermos numa cidade efectivamente sustentável e inclusiva, ensinando a sustentabilidade de uma forma lúdica através de workshops, palestras, debates, oficinas e showcookings, que abordam o tema nas suas várias vertentes, contando com a participação de especialistas de diversas áreas da ciência e profissionais de outras áreas de actuação.

    Esta cidade sustentável, inclusiva e pet friendly, conta ainda com uma zona de mercado que se irá situar no espaço exterior do CCB, incorporando um modelo de mercado mais tradicional, com venda de marcas nacionais mais sustentáveis, com modelos alternativos de economia circular, onde se inclui um mercado de trocas, de vendas em segunda mão e várias oficinas de reparação.

    Todas as marcas presentes na “Cidade do Zero” são nacionais e destacam-se por alguns dos seguintes princípios: produção ética, impacto social, circularidade, gestão de resíduos ou trabalho com matérias-primas recicladas.

    Neste mercado ético e sustentável é possível encontrar marcas especializadas em soluções de energias renováveis, de mobiliário e decoração, para além de artigos de moda, cosmética, bebé & criança, limpeza, comida & bebidas e outdoor. Hoterway – soluções de tecnológicas eficientes para aquecer a água sem desperdício; Studio8 – arquitetura e design circular; Hortas LX – agricultura urbana; GRAUº – atelier de cerâmica; So So – marca de artigos de decoração para casa e criança, Crocodile Parade – artigos de artesanato para casa feitos com deadstock; ou Reshape – peças únicas e artesanais de cerâmica feitas por reclusos e antigos reclusos, são apenas algumas das marcas que vão estar presentes na secção “casa” do mercado.

    A “Cidade do Zero” está a ser totalmente pensada de forma a causar o menor impacto ambiental possível, mantendo o compromisso de utilizar apenas materiais que já estejam produzidos, ou cuja produção já esteja planeada. “A nossa principal preocupação foi que a cada elemento que entrasse na conceção deste evento fosse dada uma nova função aquando do término do mesmo. Assim tudo foi pensado para ser o mais adaptável a futuras funções”, explica Manuel Cruchinho, sócio fundador da MCA – Manuel Cruchinho Arquitectos, e autor do projecto de design da “Cidade do Zero”.

    Quanto à escolha dos materiais a aposta foram os materiais nacionais, renováveis e reciclados. Já as bancas do evento serão feitas com madeira nacional de florestas certificadas, que vai ser usada posteriormente em cofragens de obra e os limites laterais dos stands com tecido de deadstock de fábricas nacionais. “Tudo isto só é possível devido ao empenho, à ambição, criatividade e à vontade de fazer diferente de todos os envolvidos. É um verdadeiro trabalho de equipa.”, afirma o arquitecto.

    A organização da “Cidade do Zero” é da responsabilidade de Catarina Barreiros, criadora de conteúdos sobre sustentabilidade e fundadora do projecto Do Zero, e de João Barreiros.

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    Arquitectos chamados a participar no ‘ARQ OUT’

    A OASRN convida arquitectos a participarem no “Arq Out 2023: Mês da Arquitectura” através do envio de propostas de actividades, até dia 11 de Setembro, a realizar durante o próximo mês de Outubro na região Norte

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    A Secção do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) lançou um convite à comunidade ligada à arquitectura para participar no “Arq Out 2023: Mês da Arquitectura” através do envio de propostas de actividades a realizar durante o próximo mês de Outubro.

    Sejam membros inscritos na Ordem dos Arquitectos, arquitetos estagiários, e estudantes, a instituições e colectivos de natureza interdisciplinar, entre outros, as propostas devem ser enviadas até 11 de Setembro.

    A iniciativa tem início na primeira segunda-feira de Outubro, que, anualmente, celebra o Dia Mundial da Arquitectura. Será, também, neste dia que será anunciado o vencedor do Prémio Fernando Távora. A celebração estende-se a todo o mês de Outubro com um programa de actividades – conferências, colóquios, exposições, eventos, lançamento de publicações, entre outros – em torno dos temas da Arquitectura e Cidade.

    A iniciativa ‘ARQ OUT’, que já vai na sua 12ª edição, foi criada pela OASRN em 2011 com o objectivo de reunir, num único suporte, actividades relacionadas com a Arquitectura e a Cidade que decorram, durante o mês de Outubro, em localidades abrangidas pela área territorial de actuação da SRN.

    A selecção dos eventos ficará a cargo do Conselho Directivo Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos.

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    Sérgio Magalhães vence 3ª edição do Prémio Inovação N41º

    O sistema Peg-Go, uma divisória para escritório que integra cartão e burel é a proposta vencedora, pela forma como sistematiza todo o processo construtivo e pela sua exequibilidade, com recurso a materiais propostos pela empresa JJ Teixeira

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    Uma divisória para escritório que integra cartão e burel é a proposta vencedora da 3ª edição do Prémio Inovação N41° do Prémio Arquétipo.

    O sistema Peg-Go, da autoria de Sérgio Magalhães, recorre aos materiais propostos pela empresa JJ Teixeira, parceira nesta iniciativa, e sistematiza todo o processo construtivo, “demostrando as múltiplas possibilidades de conjugação das peças, revelando versatilidade e flexibilidade, permitindo ao utilizador personalizar os espaços através da variedade de soluções que o sistema idealizado permite”, indica o júri, que salientou, ainda, “a intemporalidade” da solução e a “identidade” do produto , que justifica o nome que lhe é atribuído.

    Quanto ao Prémio Inovação Arch-Valadares, o júri, embora tendo reconhecido mérito às propostas apresentadas, deliberou não atribuir o prémio, considerando que “as mesmas não reúnem as condições de exequibilidade, nos termos do previsto no Regulamento”.

    Já o Prémio Master N41º – AGEAS, que inclui um prémio monetário de seis mil euros e a criação de um protótipo da ideia escolhida, vai ser conhecido em Setembro.

    O Prémio Arquétipo, que conta com o apoio do Ministério da Economia, tem como objectivo “a aproximação entre a indústria da construção e os arquitectos, procurando ideias com aplicabilidade directa no sector da construção”.

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    Pousada Santa Marinha da Costa

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    Comemorações do centenário de Fernando Távora arrancam esta semana

    Cerca de 30 iniciativas, assinaladas ao longo de um ano, pretendem celebrar a vida e obra desta figura “incontornável” da arquitectura portuguesa. Uma iniciativa que se vai realizar em diversas cidades, instituições e universidades, nomeadamente, no Porto, Minho e Coimbra, com início a 24 de Agosto até Setembro de 2024

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    O arquitecto portuense Fernando Távora, que faleceu em 2005 e é uma figura “indissociável” da Escola do Porto e da arquitetura portuguesa na segunda metade do século XX, nasceu a 25 de agosto de 1923. O centenário do seu nascimento é o mote para um vasto programa de iniciativas. São cerca de 30 as iniciativas, assinaladas ao longo de um ano, que pretendem celebrar a vida e obra desta figura “incontornável” da arquitectura portuguesa e que se vão realizar em diversas cidades, instituições e universidades, designadamente, do Porto, Minho e Coimbra.

    Tendo como núcleo central a exposição itinerante “Fernando Távora. Pensamento Livre”, uma iniciativa da Fundação Marques da Silva, detentora do acervo profissional do arquitecto, estão previstos também diversos colóquios, aulas abertas e visitas guiadas a obras de Távora. O programa “Távora 100” agregará igualmente um vasto conjunto de outras iniciativas, organizadas pelas diferentes instituições parceiras, como lançamentos de livros, encontros, workshops e edição de mapas.

    As comemorações, que se prolongam até Setembro de 2024, arrancam já no próximo dia 24 de Agosto com o regresso à “Casa dos 24” para a inauguração da exposição “A Urgência da Cidade”, pelas 18h00. A Antiga Casa da Câmara, situada no Morro da Sé, será agora reaberta, na véspera do centenário, e Távora foi responsável pela recriação contemporânea que se traduz na imagem que, ainda hoje, este espaço simbólico apresenta.

    Com coordenação geral de Jorge Sobrado, é possível visitar esta exposição, até 29 de Outubro, que visa a história da cidade do Porto, o lugar e a iconografia do poder municipal. Um projecto e obra profundamente simbólicos, inseparáveis da cultura universalista, do interesse pela História e da personalidade vanguardista característica do mestre e fundador da chamada “Escola do Porto”.

    No dia seguinte, a partir das 18 horas, a Galeria da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Matosinhos, acolhe a exposição “Comemoração dos 100 anos do nascimento do Arquitecto Fernando Távora (1923–2005)”, que estará patente até 23 de setembro e conta com a apresentação de imagens e plantas representativas e terá no seu discurso expositivo três momentos distintos: Projectos realizados por Fernando Távora; projectos iniciados por Fernando Távora e concluídos por Álvaro Siza Vieira e projectos não realizados. A organização deste certame fica a cargo da Câmara Municipal de Matosinhos.

    A exposição principal “Fernando Távora. Pensamento Livre”, comissariada por Alexandre Alves Costa (coordenador), Ana Alves Costa, Jorge Figueira, José António Bandeirinha, Luís Martinho Urbano e Maria Manuel Oliveira, destacará sete obras da autoria de Távora que marcaram não só o seu percurso profissional como a arquitectura portuguesa. A Casa de Ofir, o Mercado da Vila da Feira, o Pavilhão de Ténis na Quinta da Conceição, a Escola do Cedro, a Pousada de Santa Marinha da Costa, o Anfiteatro da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e a Casa dos 24 são os projectos que estarão em destaque. A inauguração, agendada para Outubro de 2023, terá lugar na Fundação Marques da Silva, no Porto e viaja, depois, até Coimbra, em Fevereiro de 2024.

    As comemorações têm a organização conjunta da Ordem dos Arquitectos (OA), a Fundação Marques da Silva (FIMS), a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), o departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra (DARQ) e a Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho (EAAD).

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