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    João Carvalho (MELOM), Marcello Dodi (master) e Manuel Alvarez (REMAX)

    Construção

    Melom elege Itália como próximo destino da internacionalização e mantém aposta em Espanha

    Estratégia da marca aponta a abertura de 40 franquias no decorrer do próximo ano no mercado italiano. Em Espanha, a marca prevê alcançar as 15 unidades até ao final do ano

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    João Carvalho (MELOM), Marcello Dodi (master) e Manuel Alvarez (REMAX)

    A Melom, especialista no sector das obras residenciais em Portugal, elegeu Itália como o próximo destino do seu plano de internacionalização e já seleccionou um master. A insígnia prevê abrir no próximo ano 40 unidades franchisadas na região de Emilia-Romagna (Norte do país). Já no país vizinho, após um projecto piloto entre 2018 e 2020 e que serviu de análise e adaptação do conceito a Espanha, soma actualmente 11 franchisados na Comunidade de Madrid, mas aponta crescer, estimando alcançar as 15 unidades franchisadas até ao final do ano. A aposta da marca em internacionalizar o conceito nestes dois países do sul da Europa deve-se às semelhanças no que diz respeito ao mercado de obras e remodelações de imóveis.

    Segundo João Carvalho, co-fundador da Melom e actual director de expansão e desenvolvimento, “percebemos que existe ainda uma enorme necessidade de profissionalizar o sector a nível europeu. Com o nosso know-how, apostamos em levar o conceito para outras partes da Europa, com Espanha a ser o país escolhido pela MELOM em 2018 para dar os primeiros passos na internacionalização. Escolhemos agora Itália como o próximo destino no nosso plano de expansão, dado este ser também um país com semelhanças no mercado de obras e remodelações de imóveis. Existem milhares de players pouco profissionalizados, carência de mão-de-obra qualificada e desconfiança do consumidor final no sector, pelo que esperamos ajudar a alterar este paradigma do setor com a entrada da Melom em Itália.”

    Em Itália, o modelo de franchising da Melom será muito idêntico a Portugal e ao que está aplicado ao mercado em Espanha, ou seja, haverá dois tipos de franquia, uma vocacionada para renovações integrais e mais orientada para empresas de construção e gabinetes de arquitetura e engenharia e uma outra voltada para pequenas reparações e dirigida aos profissionais que executam eles próprios a obra ou reparação.

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    ERA Portugal regista crescimento no 1º trimestre de 2024

    A ERA Portugal acaba de divulgar os resultados da operação referentes ao 1º trimestre de 2024. Os principais indicadores mostram uma tendência de crescimento face a 2023, mas falta de oferta pode condicionar a actividade

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    Nos primeiros três meses de 2024 a ERA Portugal facturou 21 milhões de euros, significa um crescimento +5% face ao período homólogo e uma estabilização em relação ao último trimestre do ano em que o valor foi o mesmo.

    “A incerteza do contexto macroeconómico que marcou o início do ano de 2023 teve, na época, consequências naturais no negócio. Contudo, 2024, como é possível constatar através dos vários indicadores, já aponta para um crescimento em linha com o que se começou a registar logo a partir do 2º semestre de 2023. Os dados vêm, assim, reforçar as nossas expectativas de atingirmos um crescimento a dois dígitos até ao final do ano”, antecipa Rui Torgal, CEO da ERA Portugal.

    O número de negócios efectuados (2.753) nos primeiros três meses aumentou em comparação com o mesmo período do ano passado (+2,7%) e com os últimos três meses de 2023 (+3,2%).

    Em relação ao valor dos negócios transaccionados, neste 1º trimestra rondou os 411 milhões euros (+5% face ao período homólogo e mais 0,4% em relação ao último trimestre de 2023).
    O valor médio das casas vendidas no 1º trimestre rondou os 171 mil euros, o que significa um aumento +2.4% face ao valor registado no período homólogo e um decréscimo de -2% em relação ao último trimestre de 2023.

    Oferta limitada continua a ter impacto
    A oferta disponível ainda é muito limitada e esta realidade traduz-se numa quebra nas angariações. No 1º trimestre foram conseguidas 9.809 angariações, o que representa um decréscimo de -14% face aos primeiros três meses de 2023. Em sentido inverso, verifica-se uma subida de +25% em relação ao último trimestre do ano.

    Contabilizando-se 17.562 novos clientes vendedores, este 1º trimestre do ano registou um decréscimo de -27% face ao período homologo. Contudo, o cenário inverte-se quando a comparação é feita com o último trimestre de 2023 ao verificar-se um crescimento de +22%.

    Já em relação aos novos clientes compradores, a ERA contabilizou 73.247 (-2% face ao período homologo e +24% em relação ao último trimestre de 2023). Em linha com o histórico mais recente, os principais clientes da ERA em 2024 continuam a ser os portugueses, brasileiros, franceses e alemães.

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    IP avança com modernização da linha entre Porto de Setúbal e Praias do Sado

    Com um preço base de 17,5 milhões de euros, esta intervenção visa eliminar “constrangimentos de exploração ferroviária”, onde se destaca a construção do desnivelamento rodoviário da passagem de nível da Cachofarra

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    A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou o concurso público para empreitada de Modernização da Linha do Sul, entre o Porto de Setúbal e Praias do Sado. Com um preço base de 17,5 milhões de euros, esta intervenção visa eliminar os “constrangimentos de exploração ferroviária” existentes na estação de Praias-Sado, assim como em diversos ramais e infraestruturas ferroviárias do Porto de Setúbal, “melhorando as condições de exploração do sistema ferroviário”.

    Este investimento tem, também, como objectivo reforçar a ligação ferroviária ao Porto de Setúbal e aos ramais existentes, de modo a viabilizar um transporte ferroviário de mercadorias eficiente.

    Em termos gerais, as principais intervenções a realizar na Linha do Sul, estão relacionadas com a electrificação de linhas e ligações e/ou à construção de linhas na Estação de Setúbal-Mar e Ramal do Porto de Setúbal e à construção de um desnivelamento rodoviário, que permitirá a supressão da Passagem de Nível da Cachofarra, ao quilómetro 31,670.

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    SISTEMA TRADITERM MINERAL. ETICS COM LÃ MINERAL.

    COMPOSIÇÃO DO SISTEMA TRADITERM MINERAL

    Sistema TRADITERM Mineral. Etics com lã Mineral do Grupo Puma

    O Código Técnico da Edificação está a ser cada vez mais exigente quanto aos requisitos mínimos para a envolvente, o isolamento acústico, a proteção contra a humidade e a proteção contra incêndios. Isto unido às exigências das novas subvenções europeias fazem dos sistemas ETICS (Sistemas de Isolamento Térmico pelo Exterior) uma solução ideal para dar cobertura a muitos destes conceitos ao mesmo tempo

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    Em tudo isto, a lã mineral também adquire uma grande relevância uma vez que, graças às suas propriedades, não só oferece um grande isolamento técnico, mas acrescenta isolamento acústico e é altamente resistente ao fogo.

    Por isso, o GRUPO PUMA coloca à disposição o seu SISTEMA TRADITERM MINERAL, juntamente com todos os seus serviços, para conseguir o melhor resultado com a maior assistência técnica.

    VANTAGENS DE UTILIZAR LÃ MINERAL FRENTE A OUTROS ISOLAMENTOS

    O SISTEMA TRADITERM MINERAL supera as exigências do CTE no comportamento contra incêndios.

    A lã mineral utilizada é bidensidade, com a condutividade mais baixa do mercado em lã de rocha (0,035 W/mK), pelo que requer menores espessuras.

    O sistema utiliza buchas de fixação com rutura de ponte térmica.

    Grande durabilidade da fachada graças à alta flexibilidade do acabamento superficial e ao isolamento de lã mineral ser duradouro, imputrescível e estável dimensionalmente, o que mantém as prestações durante toda a vida útil.

    É um sistema sustentável e contribui, de forma positiva, para a redução do impacto ambiental.

    Contribui para o isolamento térmico do edifício.

    Numa das suas variantes, graças à argamassa de cor branca utilizada na camada base, evita uma cura incorreta por excessiva radiação solar durante a sua aplicação e secagem, facilitando a sua colocação em obra.

    PROTEÇÃO CONTRA FOGO DO SISTEMA TRADITERM MINERAL

    A redação do ponto 4 da Secção SI 2 – Propagação exterior (paredes médias e fachadas) pode gerar confusão na altura de interpretar os requisitos exigidos a um ETICS, pelo que desde a ANFAPA fez-se uma consulta a respeito e a resposta resume-se ao facto de que não é preciso que um sistema de construção esteja coberto por um revestimento exterior pelo menos EI30 para cumprir com a exigência do ponto 4 do parágrafo 1 da Secção SI2. Um sistema de construção que no seu estado final de utilização tenha a classe exigida neste ponto, em função da sua altura, cumpre a exigência sem este revestimento exterior.

    Mas, então, que classificação de reação ao fogo tem o SISTEMA TRADITERM MINERAL?

    Todos os nossos Sistemas Traditerm superam as exigências do CTE, mas o nosso SISTEMA TRADITERM MINERAL, especificamente, tem uma classificação A2-s1,d0, muito acima do indicado na normativa vigente.

    Em seguida, indicamos os certificados que têm à vossa disposição sobre os Sistemas Traditerm:

    • Avaliação Técnica Europeia 07/0054 (ETA).
    • Declaração Ambiental de Produto (sistema completo).

    SERVIÇOS OFERECIDOS PELO GRUPO PUMA

    O GRUPO PUMA põe à nossa disposição todos os serviços do seu Escritório Técnico:

    • Relatório de pré-dimensionamento de espessura do isolamento de acordo com CTE.
    • Biblioteca de detalhes de construção em PDF e DWG, bem como a base de dados BIM.
    • Realização de detalhes de construção personalizados se assim o necessitar.
    • Bancos de preços.
    • Assessoria personalizada sobre qualquer dos seus produtos ou sistemas.

    OBRAS DE REFERÊNCIA:

    Instituto de Investigación y Clínica López Ibor (Madrid)

    Edifício de Vivendas de Obra Nova (País Basco)

     

     

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    Lisboa: Mais 68 fogos para renda acessível no Loteamento das Forças Armadas

    Dos 476 fogos previstos para este Loteamento, a Câmara já cumpriu cerca de metade do objectivo, o que se traduz 220 já construídos ou em fase de conclusão. Com um valor de empreitada de mais de 9 M€, a construção está a cargo do Grupo Casais

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    O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, visitou esta quarta-feira, dia 10 de Abril, a obra do Lote 10, em Entrecampos. Esta empreitada, iniciada durante o actual mandato autárquico, vai permitir a disponibilização de mais 68 habitações com rendas acessíveis.

    Inserido no Loteamento das Forças Armadas, que contempla a construção de 476 habitações integradas no Programa de Renda Acessível da CML, assim como a criação de espaços verdes, comércio de proximidade e equipamentos de apoio às famílias, este edifício irá permitir atingir metade do objectivo proposto para esta localização.

    “Do total de fogos previstos para este loteamento já temos concluídos ou em fase de conclusão 220, por isso estamos sensivelmente a metade do objectivo”, afirmou Carlos Moedas.

    Sobre o total de fogos previstos para renda acessível na cidade, Carlos Moedas preferiu não avançar com números para não criar expectativas erradas. “Prefiro falar do que vamos fazendo e à medida que vamos entregando as casas, do que fazer promessas vagas que depois se podem não concretizar”, afirmou. “Estamos a concretizar os objectivos da Carta da Habitação”, reiterou.

    Com um valor de empreitada de mais de 9 milhões de euros, a construção está a cargo do Grupo Casais. Tendo iniciado a 30 de Janeiro de 2023, é expectável que a obra esteja no prazo de 22 meses.

    Não obstante a construção do edifício ser “tradicional”, a Casais está a incorporar os seus módulos off-site para as casas de banho e cozinhas conseguindo, desta forma, ganhar algum tempo na empreitada.

    Com nove pisos, o edifícios irá disponibilizar 15 unidades de tipologia T0, 23 unidades de tipologia T1 e 30 unidades T2, além de espaços comuns de uso exclusivo para os moradores e áreas técnicas, nomeadamente, sala multiusos, área de cacifos/arrumações; parqueamento de bicicletas e logradouro. Do piso 1 ao piso 8 será composto por habitação, sendo o piso 9 a cobertura técnica. O primeiro piso estará ainda provido de duas áreas comerciais.

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    Transações de Alojamentos aumentam em valor no final de 2023

    De acordo com a Análise de Conjuntura do Sector da Construção, divulgada esta quarta-feira pela AICCOPN, no mês de Janeiro de 2024, ao nível da área licenciada, pelas autarquias, registaram-se reduções de 12,6% nos edifícios habitacionais, e de 14,7% nos edifícios não residenciais, face a Janeiro de 2023

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    No 4.º trimestre de 2023, de acordo com os dados recentemente divulgados pelo INE, foram transaccionados 34.126 alojamentos familiares, num montante global de 7.174 milhões de euros, o que corresponde a variações, face ao trimestre precedente, de -0,4% e de +1,4% em número e em valor, respectivamente. Relativamente à evolução dos preços dos imóveis, verificou-se uma manutenção da tendência de valorização, com o índice de preços da habitação a aumentar 1,3%, face ao trimestre anterior.

    De acordo com a Análise de Conjuntura do Sector da Construção, divulgada esta quarta-feira pela AICCOPN, no mês de Janeiro de 2024, ao nível da área licenciada, pelas autarquias, registaram-se reduções de 12,6% nos edifícios habitacionais, e de 14,7% nos edifícios não residenciais, face a Janeiro de 2023.

    Quanto ao número de fogos licenciados em construções novas, nesse mês, assistiu-se a um decréscimo de 16,4% em termos homólogos, para 2.394. No que concerne ao índice de custos de construção de habitação nova, no mês de Janeiro observou-se um aumento de 1,9%, em termos homólogos, em resultado de variações de -0,9% na componente dos materiais e de +5,7% na componente referente à mão de obra.
    Até ao final do mês de Fevereiro de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 646,3 milhares de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 13,4%, face às 569,8 milhares de toneladas registadas no mesmo período de 2023.

    No segmento das obras públicas, nos primeiros dois meses de 2024, apuram-se crescimentos significativos, face ao período homólogo de 2023. Com efeito, no que concerne ao montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos registou-se um expressivo aumento de 173%, em termos homólogos, para 2.624 milhões de euros, com a abertura de um concurso para a Concessão da Linha Ferroviária de Alta Velocidade, no montante de 1.661,4 milhões de euros, a ser determinante para esta evolução. Quanto ao volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados até Fevereiro e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de Março, apresenta uma subida de 15%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável, para 414 milhões de euros.

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    Programa de Governo revoga medidas do “Mais Habitação” e aposta no “aumento significativo da Oferta”

    A decisão consta do Programa de Governo entregue à Assembleia da República que será alvo de discussão nos próximos dois dias

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    O Governo confirmou esta quarta-feira vai revogar as medidas do programa Mais Habitação que considera “erradas”, entre as quais o arrendamento forçado, os congelamentos de rendas e as “medidas penalizadoras” do alojamento local.

    A decisão consta do Programa de Governo entregue à Assembleia da República que será alvo de discussão nos próximos dois dias. No que diz respeito ao alojamento local, o Programa do Governo indica que serão revogadas, “de imediato”, a contribuição extraordinária sobre esta atividade e a caducidade das licenças anteriores ao programa Mais Habitação.

    O executivo adianta ainda que vai rever “outras limitações legais” sobre o alojamento local “consideradas desproporcionais”.

    No conjunto de propostas, em matéria de Habitação, consta “a flexibilização das limitações de ocupação dos solos, densidades urbanísticas (incluindo construção em altura) e exigências e requisitos construtivos, bem como a possibilidade de aumento dos perímetros urbanos, garantindo uma utilização do território de forma sustentável e socialmente coesa e harmoniosa como forma de garantir acesso à
    habitação; a criação de condições de “habitação agrícola” a preços mais acessíveis nas zonas rurais e do interior, nomeadamente pela criação de novas áreas urbanizáveis nos Planos Diretores
    Municipais (PDM), principalmente em concelhos ameaçados pela perda de população; ou a injeção no mercado, quase-automática, dos imóveis e solos públicos devolutos ou subutilizados.

    O Governo vai ainda procurar promover um Programa de Parcerias Público-Privadas para a construção e reabilitação em larga escala, quer de habitação geral quer de alojamento para estudantes; assim como estimular a facilitação de novos conceitos de alojamento no mercado português, incluindo com regulatory sand box (build to rent, mixed housing com bónus de densidade urbanística para habitação a custos moderados, co-living, habitação modular, cooperativas de habitação, utilização flexível dual das residências de estudantes).

    O Governo vai ainda isentar o pagamento do Imposto Municipal sobre Transações Onerosas (IMT) e do Imposto de Selo aos jovens até 35 anos na compra de habitação própria e permanente. Estas medidas já constavam do programa eleitoral com que a Aliança Democrática (coligação pré-eleitoral entre PSD, CDS-PP e PPM) se apresentou nas eleições legislativas.

    O Programa de Governo, conhecido esta quarta-feira, não indica o impacto financeiro destas medidas. No documento, o Governo refere que vai também aumentar a abrangência do programa Porta 65 nos limites da sua aplicação, sem adiantar mais informação.

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    Governo quer avançar com construção do novo aeroporto “com a maior brevidade possível”

    O novo Governo conta com um relatório, elaborado pela Comissão Técnica Independente (CTI), publicado em 11 de Março e que mantém a recomendação de uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas. Ainda assim, apontou que Humberto Delgado + Santarém “pode ser uma solução”

    Ricardo Batista

    “Concluir o processo de escolha do Novo Aeroporto de Lisboa e iniciar com a maior brevidade possível a sua construção, bem como de outras infra-estruturas indispensáveis, nomeadamente a Ferrovia e o TGV (Alta Velocidade)”.

    Esta é a proposta que consta no programa de Governo sobre a construção do novo aeroporto de Lisboa, uma mensagem lacónica que pouco adianta em relação a um dos principais processos pendentes que o executivo agora liderado por Luís Montenegro tem em mãos, nomeadamente a definição de prazos para ser conhecida a decisão.

    Em Setembro de 2022, o primeiro-ministro António Costa anunciava um acordo de convergência com o presidente do PSD sobre a metodologia a ser usada na definição dos critérios em que assentaria a decisão. A solução encontrada previa a constituição de uma comissão técnica independente, designada de uma forma plural por um conjunto de entidades” e uma comissão de acompanhamento que envolve também um conjunto vasto de entidades.

    Já em Dezembro de 2023, Montenegro anunciava a constituição de um grupo de trabalho interno que se dedicaria a analisar as conclusões da Comissão Técnica Independente, deixando claro que não se comprometia com o resultado das análises promovidas pela equipa liderada por Rosário Partidário.

    O novo Governo conta com um relatório, elaborado pela Comissão Técnica Independente (CTI), publicado em 11 de Março e que mantém a recomendação de uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas. Ainda assim, apontou que Humberto Delgado + Santarém “pode ser uma solução”.

    No que respeita à ferrovia, é desejada ainda a “transferência modal das mercadorias para a ferrovia corrigindo os desequilíbrios na taxação da infraestrutura e aumentando a produtividade e eficiência do transporte”.

    No documento, fala-se em “aumentar a capacidade e eficiência de todo o setor da aviação e aeroportuário, tanto no lado dos passageiros, como no lado da carga”.

    Um dos caminhos passa pela introdução de “soluções inovadoras e digitais, que permitam melhorar o controlo de entradas e saídas de passageiros e carga, por via aérea, potenciando a utilização das infraestruturas à procura variada existente”.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Round Hill Capital vende portfólio da Nido Living por 27M€
    Com a aquisição destes activos, os canadianos CPP Investments passam a deter um dos maiores portfolios de residências de estudantes da Europa. Apesar da transacção, a RHC continuará a procurar investir no segmento residencial, inclusive em Portugal

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    de Pinto Luz

    O novo ministro das Infraestruturas e da Habitação tem em mãos a localização do novo aeroporto de Lisboa e o futuro das políticas públicas de habitação. Pinto Luz era, até agora, vice-presidente da Câmara de Cascais

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    Litehaus quer “imprimir” 100 casas por ano em Portugal

    O arquitecto Rui Barbosa é o vencedor do concurso de arquitectura lançado pela Litehaus para desenhar a casa impressa em 3D na Comporta. Com vários projectos já em carteira a empresa estabeleceu como meta a construção de 100 unidades/ano

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    A Litehaus, lançou em Março o concurso de arquitectura, direccionado a estudantes e profissionais de arquitectura residentes em Portugal para desenhar o projecto de uma casa impressa em 3D para o empreendimento na zona da Comporta, perto de Melides.
    “Sendo a impressão 3D a mais recente tecnologia capaz de revolucionar o sector da construção, foi com grande entusiasmo que participei neste desafio lançado pela Litehaus e sinto-me muito honrado por ver o meu projecto seleccionado como vencedor. Na proposta com a qual concorri, procurei aliar este novo método de construção à repetição modular, fácil de ajustar às várias necessidades dos futuros utilizadores e desafios criados pelo ambiente envolvente. Procurei conjugar elementos contemporâneos com a linguagem arquitectónica tradicional de Melides, respeitando sempre o contexto urbanístico”, comenta Rui Marta Barbosa.
    A unidade destaca-se pelo seu carácter modular. O azulejo da piscina, que confere uma cor avermelhada à água, e os tons acastanhados e beges presentes nos materiais que compõem a volumetria da casa dão um toque convidativo, acolhedor e quente ao edifício. Adicionalmente, a disposição e número das divisões da casa podem ser organizadas e ajustadas de acordo com a vontade dos clientes e condicionantes do terreno, devido aos espaços modulares e ao corredor central que os conecta.

    Esta nova villa vai integrar a rede habitacional zero waste construída com recurso à tecnologia de impressão 3D, desenvolvida pela espanhola Cosmos e que a Litehaus trouxe para Portugal.

    A empresa está já desenvolver vários projectos habitacionais no mercado nacional. “Prevê-se que o mercado da construção com impressão 3D cresça 88%, anualmente, podendo valer 400 mil milhões de dólares em 2030, e nós pretendemos fazer parte dessa evolução, contribuindo para um marco na história da arquitectura portuguesa. O nosso objectivo é o de construir 100 habitações por ano em Portugal. Estamos a construir 13 casas em Torres Vedras e estão mais 50 planeadas, temos 73 apartamentos modulares turísticos contratados em Braga e estamos prestes a fechar um empreendimento de 108 acomodações para estudantes em Famalicão”, afirma Simi Launay, chief creative officer da Litehaus.

    A tecnologia de impressão em 3D desenvolvida pela Cosmos permite que sejam erguidas 45 m2 de paredes em menos de 24 horas. O segredo para tornar estas casas mais amigas do ambiente centra-se, principalmente, na construção das paredes, compostas, maioritariamente, por ECOMortar, um material que substitui o cimento e produz entre 40 a 50% menos de emissões de CO2. Adicionalmente, a tecnologia modular e de impressão 3D aplicadas na fabricação destas paredes reduz o desperdício em 90%.

    A elevada eficiência dos materiais e técnicas de construção utilizados resulta do facto de os módulos serem impressos num local fechado, sob condições ambientais controladas e sem produção em excesso, uma vez que é apenas impressa a quantidade necessária. Nos módulos são, ainda, previamente instalados isolamento, electricidade e canalização, acelerando significativamente a montagem no local.

     

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    IP lança concurso público de 58,3M€ para Variante Nascente de Évora

    No final da semana passada a IP lançou o concurso para a construção da Variante Nascente de Évora. Já esta semana foi lançado concurso público, no valor de 5,5M€ para reabilitação da Ponte da Arrábida

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    A empreitada a contratar visa a construção de uma nova ligação rodoviária alternativa ao actual troço do IP2, com início no Nó de Évora Nascente da A6/IP7, imediatamente após a praça de portagem, e termina na conexão com o actual IP2, em S. Manços.

    A futura Variante terá cerca 12,8 quilómetros de extensão com dupla faixa de rodagem. Ao longo do traçado serão construídos restabelecimentos desnivelados, sendo a interligação com a rede existente assegurada através dos seguintes nós: Nó de Vale de Figueiras; Nó da Fonte Boa do Degebe; Rotunda de Ligação à EN18.

    O empreendimento prevê ainda a construção de 8 Passagens Superiores, duas das quais sobre linhas de caminho de ferro.

    O projecto da Variante Nascente de Évora constitui o maior investimento a executar pela Infraestruturas de Portugal no âmbito do PRR. Integrado na Componente C7 – Infraestruturas, investimentos em Missing Links e Aumento de Capacidade da Rede, este empreendimento irá contribuir decisivamente para a melhoria das ligações rodoviárias na região de Évora, melhorar a segurança rodoviária e promover a competitividade das empresas e a mobilidade das populações da região.

    Concurso público de 5,5 M€ para reabilitação da Ponte da Arrábida
    Já esta segunda-feira foi publicado o concurso público com um preço base de 5,5 milhões de euros para reabilitar a face interior do tabuleiro e pilares da Ponte da Arrábida. O prazo para apresentação de propostas vai até ao dia 17 de Maio e a empreitada tem um prazo de execução de 540 dias.

    Neste concurso público, o preço tem um factor de ponderação de 80% e a qualidade 20%, estando ainda este último ponto dividido em três subfactores de ponderação: programa de trabalhos (60%), memória descritiva e justificativa (30%) e cronograma financeiro (10%).
    Esta operação de manutenção, cuja despesa foi autorizada pela IP, compreende uma dotação de 2,8 milhões de euros a alocar em 2025 e 2,7 milhões de euros em 2026. Ao montante fixado para cada ano pode “ser acrescido do saldo apurado no ano anterior”.

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