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Governo prevê plano de 6 MM€ para “reactivar turismo”

O Plano “Reativar Turismo|Construir Futuro”  incide em quatro pilares de actuação – Apoiar Empresas, Fomentar Segurança, Gerar Negócio e Construir Futuro e insere-se na Estratégia Turismo 2027

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 O Governo apresentou esta sexta-feira, dia 21 de Maio, o Plano de Ação para a reactivação da indústria turística, que prevê um investimento de seis mil milhões de euros num conjunto de iniciativas dirigidas às empresas, aos turistas e aos residentes, que visam posicionar o sector num patamar superior de criação de valor, aumentar a reputação da Marca Portugal e a competitividade do destino.

 O Plano “Reativar Turismo|Construir Futuro”  incide em quatro pilares de actuação – Apoiar Empresas, Fomentar Segurança, Gerar Negócio e Construir Futuro – e é composto por acções específicas, de curto, médio e longo prazo, que permitirão ultrapassar os 27 mil milhões de euros de receitas turísticas em 2027, de forma sustentável, gerando riqueza e bem-estar em todo o território, ao longo de todo o ano e apostando na diversificação de mercados e segmentos, uma das metas preconizadas na Estratégia Turismo 2027. 

No imediato, a prioridade passa por apoiar as empresas através de medidas que preservem o seu potencial produtivo e o emprego no sector, apoiando-as ainda no processo de consolidação da respectiva estratégia operacional. Para tal, serão criados instrumentos de apoio à capitalização das empresas, de que são exemplo o Fundo para a Capitalização das Empresas, a Linha de Crédito com Garantia para Refinanciamento/Reescalonamento da Dívida Pré-COVID e a Linha de Crédito com Garantia para Financiamento de Necessidades de Garantia, enquanto condição necessária para revigorar a competitividade do sector. 

Tendo em vista apoiar as empresas neste contexto particularmente difícil, onde se cruza a necessidade de gerir o impacto da pandemia de COVID-19 com a necessidade de retomar a sua actividade num contexto de forte concorrência internacional, importa ainda criar mecanismos de apoio ao desenvolvimento e consolidação da estratégia operacional das empresas. Serão, assim, criadas a Rede Integrada de Apoio ao Empresário – que conecta digitalmente o Turismo de Portugal, as entidades regionais de turismo, as associações empresariais do sector e as equipas de turismo no estrangeiro numa plataforma comum – e o Programa Mentoria, o qual, com recurso a meios próprios do Turismo de Portugal e envolvendo os parceiros da Rede Integrada de Apoio ao Empresário, pretende disponibilizar um mecanismo de curadoria às empresas para esta área em concreto.

Outra preocupação deste Plano consiste em criar condições que permitam reforçar a confiança no turismo, por parte das empresas, dos turistas e dos residentes, bem como na capacidade desta atividade contribuir de forma significativa para o bem-estar e para a melhoria da qualidade de vida. 

A pandemia criou novas necessidades do lado da procura, muito focadas nas questões sanitárias e de resposta à segurança pessoal no destino. Foi neste sentido que o Turismo de Portugal actualizou os requisitos do Selo Clean & Safe 2.0 e prepara-se para lançar o Programa Seamless Travel, composto por diversas iniciativas com o intuito de tornar a experiência de quem nos visita ainda mais fluida a nível de circulação, pagamentos, informação e conhecimento. Também o Programa ADAPTAR 2.0 evoluiu, para dar resposta a novas necessidades das empresas do sector turístico.

Gerar negócio é outro dos objectivos do Plano “Reativar Turismo Construir Futuro”, num cenário de forte concorrência internacional, mas num contexto em que Portugal pode e deve assumir um papel de liderança. Para tal, é preciso reforçar a competitividade do destino através da promoção e do apoio ao esforço redobrado de venda internacional por parte das empresas do sector, que lhes permita consolidar mercados mais tradicionais, sem os quais a retoma não acontecerá, apostar em segmentos diversificados e alargar a novos mercados de maior valor acrescentado. 

Este eixo de actuação prevê o desenvolvimento do Programa Internacionalizar Turismo – que visa o apoio ao esforço de promoção internacional das empresas do turismo -, um Programa de Reforço da Capacitação do Trade Internacional, o programa Portugal Events – captação de eventos que possam ser determinantes para a imagem internacional de Portugal -, o Reforço de Parcerias e a Contratualização da Promoção Externa. 

Atendendo ao facto de que a grande maioria dos turistas internacionais chega a Portugal por via aérea, importa dar continuidade à política de reforço das acessibilidades aéreas internacionais junto dos aeroportos com dimensão internacional, promovendo uma maior diversificação de mercados emissores e de parceiros. Será, assim, dada continuidade ao Programa VIP, que tem sido essencial na mitigação da dependência de alguns destinos regionais de um reduzido número de mercados emissores e na diversificação de parceiros de transporte aéreo. Paralelamente, pretende-se também estimular a adopção de uma Mobilidade Sustentável, com o objectivo de desconcentrar fluxos turísticos, aumentar a estadia média e gerar maior receita para o destino.

 De forma a estimular a procura, entre outras iniciativas, será ainda lançada uma campanha internacional de promoção do destino Portugal, uma campanha de turismo interno, o Programa IVAucher, e reformulado o site VisitPortugal, num reforço do ecossistema digital de promoção do destino.

O desenvolvimento de medidas e iniciativas que permitam criar condições para, a médio e longo prazo, se promover uma verdadeira transformação do setor e posicioná-lo num patamar superior de desenvolvimento, mais sustentável, mais responsável e capaz de gerar mais valor acrescentado, é outro dos eixos de atuação para Construir o Futuro.

 No que diz respeito ao financiamento das empresas, importa assegurar novos mecanismos que, por um lado, permitam alargar o leque de investidores no sector e, por outro, garantam o acesso das empresas a financiamento em condições sustentáveis e assegurem as condições necessárias para o crescimento do investimento inteligente no setor. Neste campo está previsto o Reforço do FIEAE, a conclusão do projecto do lançamento das Obrigações de Turismo, um Programa para acesso das PME ao mercado de Capitais, a criação de um Fundo para a Concentração de Empresas que incentive processos de fusão ou de cooperação empresarial, e de um Fundo para a internacionalização das empresas do turismo. 

A pandemia veio acelerar a urgência de transformação do paradigma da formação, exigindo uma aposta decisiva na qualificação dos recursos humanos do setor e de atracção de talento, como condições necessárias para aumentar a qualidade de serviço prestado e a capacidade de fazer face aos desafios da digitalização e da sustentabilidade.

No domínio das qualificações, estão previstas a criação de programas específicos e a aposta no desenvolvimento de centros de especialização formativa, no sentido de valorizar as profissões do sector dotando as empresas do conhecimento e instrumentos necessários para o efeito.

 A inovação e a digitalização constituem factores absolutamente críticos no reforço da competitividade do sector e, consequentemente, no processo de crescimento das empresas. Neste contexto, importa pôr em prática programas dedicado a apoiar a transformação digital das empresas do sector, bem como dos destinos turísticos, induzindo a utilização de tecnologia e estimulando a utilização de dados nos processos de decisão. Importa ainda assegurar a contínua inovação do setor, criando também condições adequadas para o surgimento de novos negócios, que densifiquem e que melhor estruturem o produto turístico.

 A transição climática constitui outro dos grandes desafios identificados na Estratégia Turismo 2027 e que a pandemia de COVID-19 veio acelerar na necessidade de resposta. Com efeito, a ambição de ter 90% das empresas do sector com gestão eficiente da energia, água e resíduos, constituíram metas ambiciosas da ET27, cuja implementação importa agora acelerar. 

O sector do turismo posiciona-se como a actividade económica em que este processo de transição climática pode ser mais facilmente implementado, considerando que o sector já assumiu coletivamente este objectivo em 2017, mas igualmente, porque a dinâmica de adoção se tem mantido constante. Este objetivo foi agora intensificado com o lançamento do Plano Turismo + Sustentável, por parte do Turismo de Portugal, que pretende acelerar este processo através de ações como a reeducação para uma restauração circular e sustentável, o desenvolvimento de práticas para uma economia circular, a neutralidade carbónica nos empreendimentos turísticos, a construção sustentável em empreendimentos turísticos, a eficiência hídrica nos campos de golfe em Portugal e a redução do plástico na hotelaria. 

O turismo, que é reconhecidamente um setor prioritário para a estratégia de desenvolvimento do país, foi também aquele que sofreu um maior impacto com a pandemia. Este setor, que se mostrou vital para a recuperação e crescimento do país na década passada, pode contribuir de forma única, não só para a recuperação, como também, para a modernização e para o cumprimento das metas elencadas para o país para esta década, reforçando a sua competitividade internacional no médio e longo prazo.

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CBRE responsável pela colocação da John Paul no Tivoli Fórum

A empresa francesa de serviços de concierge vai ocupar uma área de 500 metros quadrados (m2) no 4.º piso do Tivoli Fórum

A CBRE  foi responsável pela colocação da John Paul, empresa francesa de serviços de concierge, no 4.º piso do Tivoli Fórum, na Avenida da Liberdade, tendo actuado em nome do proprietário.

O novo escritório da John Paul, com uma área de 500 metros quadrados (m2), localiza-se em plena Avenida da Liberdade, uma das zonas comerciais mais prestigiadas da cidade de Lisboa o que, segundo Tachfin Kheli, director da John Paul em Portugal, “satisfaz plenamente” as exigências da identidade da marca e necessidades operacionais, “com uma localização prestigiada, espaço generoso e serviços de qualidade”.

Por sua vez, o Tivoli Fórum dispõe de uma vasta diversidade de espaços, incluindo áreas de retalho, restauração, um hotel e um parque de estacionamento público e privado, beneficiando ainda da proximidade com o Parque Eduardo VII, uma das maiores zonas verdes da cidade.

“O Tivoli Fórum é um espaço  atractivo para a maioria das empresas devido às excelentes condições que apresenta e à sua localização de excelência, bem no centro de Lisboa. Neste caso, mostrou-se o espaço ideal para acomodar uma empresa como a John Paul, pois consegue responder às necessidades e exigências das suas equipas. Esta colocação demonstra, uma vez mais, o dinamismo do sector de escritórios que se tem mantido nos primeiros meses de 2023”, destaca André Almada, senior director Offices Advisory & Transaction da CBRE Portugal.

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RE/MAX fechou 2022 com perto de 80 mil transacções efectuadas

A RE/MAX encerrou o ano de 2022 com um volume de negócios na ordem dos 6,55 mil milhões de euros, relativos a 77.462 transacções, 77,3% das quais de compra e venda de imóveis. A rede fecha o ano com os indicadores a revelarem uma actividade muito similar ao período homólogo

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Os investidores nacionais foram responsáveis por 76,1% das transacções da rede em 2022, com Lisboa, Porto e Setúbal a serem os distritos mais relevantes nos resultados globais. A destacar o incremento no número de consultores e agências em actividade.

Relativamente ao investimento internacional, em 2022 os profissionais da RE/MAX transaccionaram com 110 nacionalidades estrangeiras, mais quatro do que no ano transacto. Desta forma, acentuou-se o investimento do cliente estrangeiro em cerca de seis pontos percentuais, com destaque para os brasileiros que, pelo sexto ano consecutivo, são quem mais negoceia imobiliário com a mediadora, representando já 7,1% do total do volume transacções. Seguiram-se os clientes norte-americanos (1,8%), angolanos (1,7%), franceses (1,3%) e ingleses (1,2%) que fecham o top 5 das nacionalidades estrangeiras que mais imóveis negociaram com a RE/MAX em 2022
Para a CEO da RE/MAX, Beatriz Rubio, “não obstante 2022 ter sido um ano marcado por algumas dificuldades que influenciaram o mercado, como a elevada subida das taxas de juro, a instabilidade internacional e o espectro de crise económica europeia em 2023, a rede RE/MAX manteve a sua trajectória de crescimento, não apenas em resultados, como também organicamente, com quase 400 agências e mais de 10 mil consultores em actividade.”

Distritos do Lisboa e Porto somam metade do volume de transacções

Numa distribuição geográfica dos negócios realizados pela RE/MAX no ano passado, é possível verificar que o distrito de Lisboa continua a liderar o top 10 com um total de 29.983 transacções, o que corresponde 38,7%. Seguem-se os distritos do Porto (13%), Setúbal (10%), Braga (6%), Faro (4,6%), Coimbra (4,2%), Santarém (4%), Leiria (3,9%), Aveiro (3,5%) e Viseu (2,3%) – no total, os 10 distritos portugueses que representam 90,2% dos imóveis transaccionados pela rede em 2022. Destacar ainda as Ilhas, 13ª posição dos Açores e a 15ª da Madeira, com um número de transacções de 1.131 (1,5%) e de 778 (1%), respectivamente.

Os dados revelam ainda que os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede mais comercializou o ano passado, representando 60,3% e 22,3% do total, respectivamente. As tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos continuam a ser os T2, com 20.646 transacções imobiliárias (44,2%); seguindo-se os T3, que somaram 14.724 (31,5%); os T1 com 7.894 (7%) e os T4 com 2.096 transacções (4,5%). Dos imóveis negociados neste período 6,5% são referentes a terrenos e 4,3% são lojas. Garagens, quintas e escritórios representarem 1,2% cada.

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“Hoje em dia não basta fazer arquitectura”

O grupo Openbook está em expansão, com reforço das áreas de design e nos serviços e apostou em diferentes vertentes, da corporativa à hoteleira, passando pelo residencial, sem esquecer aquela que é a sua área mais reconhecida internacionalmente: os escritórios. Paulo Jervell, partner e um dos fundadores do grupo, explica a aposta do Grupo

O hotel Choupana Hills na Madeira está em reconstrução. O investimento na recuperação da unidade, que durante décadas foi um marco do Turismo no arquipélago, é do grupo Lux Hotels e deverá custar, de acordo com notícia avançada pelo Diário da Madeira, cerca de 20 milhões de euros. A intervenção pressupõe a reconstrução dos edifícios afectados pelo incêndio de 2016, bem como as obras de conservação e manutenção nos edifícios não afectados, a recuperação dos arranjos exteriores e a redefinição de todos os espaços interiores e conceito de decoração. A arquitectura está a cargo da Openbook e o design de interiores foi entregue à NOBK, empresa do grupo Openbook.

A intervenção, transversal, do grupo de arquitectura português no projecto de reconstrução desta unidade hoteleira segue em linha com a nova dinâmica do grupo inaugurada em 2022, com impacto nos resultados do grupo. No último ano, a Openbook facturou 6M€, o que representa um crescimento de 50% face a 2021, inaugurou uma nova área de negócio, de Investment Advisory, um serviço de apoio ao investimento imobiliário, e apostou em diferentes vertentes, da corporativa à hoteleira, passando pelo residencial, sem esquecer aquela que é a sua área mais reconhecida internacionalmente: os escritórios. “Hoje não basta fazer arquitectura. Muitos dos nossos clientes esperam uma integração mais ampla de serviços”, justifica Paulo Jervell, partner da Openbook. “Queremos continuar a traçar um percurso sólido não só na área corporativa onde somos uma grande referência, mas também noutros sectores como o do turismo que está a ganhar cada vez maior relevância no nosso portefólio”, explica o arquitecto.

As metas para 2023 estão traçadas: alcançar 7,5 milhões de euros de facturação e apostar cada vez mais no mercado internacional onde tem desenvolvido vários projectos em diversas geografias: do Luxemburgo ao Brasil ou Angola. O reforço da equipa, iniciado em 2022, será reforçado ao longo deste ano, estando prevista a criação de uma área de actividades de design do grupo, que permitirá expandir a oferta de serviços na área corporativa, tais como: design de ambientes, sinalética e wayfinding, branding e design de identidade de marca.

O que motivou a criação de uma nova área de Real Estate Advisory e, exactamente, em que fase do processo de investimento é que ela intervém?
A área de Real Estate Advisory surge como uma consequência do crescimento e da diversificação dos serviços prestados pelo Grupo Openbook. Esta área assenta na prestação de serviços globais especializados e integrados, desde a identificação e selecção de activos, análise de custos e de viabilidade económica, apoio à transacção, coordenação de due diligences, gestão e contratação de serviços jurídicos e financeiros, planeamento estratégico e coordenação de todo processo de investimento. Com a forte aposta nesta nova área de negócio, após a sua consolidação, prevemos que esta possa contribuir para um crescimento em cerca de 20% do nosso volume de negócios.

Terá uma autonomia face àquela que é a actividade principal do grupo? O que vai mudar naquela que hoje já é uma área desenvolvida pela NOBK?
Esta nova área de actividades de design vem complementar tanto os serviços de Design de Interiores da NOBK, como os serviços de Arquitetura da Openbook. É uma área que irá abranger principalmente o Environmental Graphic Design, Sinalética e Wayfinding, Branding e Design de identidade de marca, mas também Audiovisuais e Multimédia, tendo assim uma intervenção distinta da NOBK. O Environmental Graphic Design coordena-se com inúmeras disciplinas de design, incluindo não só o design gráfico e a arquitectura, como também o design de equipamento, design de interiores e a arquitectura paisagista. Em todas estas disciplinas foca-se nos aspectos visuais da navegação e orientação no espaço, comunicação de identidade e informações – no intuito de educar, orientar, inspirar e entreter – moldando desta forma as experiências que as pessoas têm de um determinado lugar.

Hoje não basta “fazer” Arquitectura? Estas apostas são sinais das novas exigências ou reflexo do crescimento do gabinete?
Sim, de facto hoje não basta fazer arquitectura. Muitos dos nossos clientes esperam uma integração mais ampla de serviços. O mercado atingiu um estado de maturidade e sofisticação que aconselha que seja uma única entidade a gerir a grande diversidade de contratações, e a oferecer uma visão alargada e profissional do negócio e não somente uma perspectiva da qualidade do desenho.

Quão importante é para vós a área internacional e qual o peso que tem hoje no vosso volume de negócios?
A Openbook teve sempre uma perspectiva de posicionamento internacional e prova disso são os projectos que tem vindo a desenvolver em diferentes geografias nos seus 15 anos de actividade. Os projectos são concebidos pela equipa em Portugal com um acompanhamento dos nossos parceiros locais. Temos em curso um conjunto de projectos corporativos e de habitação internacionais, designadamente no Centro da Europa, Angola e Médio Oriente, cuja receptividade nos permitem antever um cenário de crescimento muito significativo e que hoje representam cerca de 15% do nosso volume de negócios.

Principais desafios de 2023?
A política de crescimento é cultural na Openbook, sendo que esse crescimento tem vindo a ser consolidado com a liderança no mercado corporativo, bem como o reconhecimento da nossa qualidade em áreas como o sector residencial, e os sectores do turismo e ensino. Com o crescimento sustentável que a Openbook tem vindo a ter, os grandes desafios assentam em continuar a fazer boa arquitectura em todos os projectos independentemente da escala ou do volume da encomenda, a qualidade é o nosso pilar central. Continuar a apostar na formação contínua da nossa equipa, em proporcionar a evolução das suas competências e, a somar a isto, outras disciplinas e áreas de negócio complementares com uma contínua aposta na tecnologia que sustenta toda a produção, com o objectivo de atingir o crescimento de 25% em 2023.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Zome inaugura hub no metaverso

“Sabemos que o metaverso fará parte do futuro, e é lá que queremos estar, sempre em conjunto com todos os nossos parceiros, para proporcionarmos mais conveniência aos clientes e um serviço único a quem nos procura”, justifica Patrícia Santos, CEO da Zome

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A Zome, anunciou a abertura do primeiro hub no metaverso, tornando-se na primeira mediadora imobiliária portuguesa a ter uma unidade de negócio nesta plataforma de realidade virtual. Para visitar o novo hub, os clientes poderão utilizar um browser à disposição nas Experience Zone, zonas criadas para este efeito, e assim visitar um imóvel no mundo virtual sem precisarem de sair da loja.

O anúncio foi feito no primeiro dia do evento anual Zome Summit 2023, no Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa, em Albufeira, que todos os anos reúne os colaboradores da empresa para partilha de resultados, conquistas e objectivos.

“A chegada ao metaverso vem reforçar a nossa vontade de estar na vanguarda das tendências do sector, e como é sempre nossa prática, ter a honra de poder anunciá-lo a todos os colaboradores da Zome em Portugal e Espanha, pois são as nossas equipas que nos motivam a continuarmos a evoluir. Sabemos que o metaverso fará parte do futuro, e é lá que queremos estar, sempre em conjunto com todos os nossos parceiros, para proporcionarmos mais conveniência aos clientes e um serviço único a quem nos procura”, sublinha Patrícia Santos, CEO da Zome.

Desde a sua fundação em 2019, a Zome tem tirado partido da tecnologia para acompanhar as tendências do sector. Em Maio de 2022, lançou o Cryptohouses, o primeiro portal de uma rede imobiliária a listar imóveis integralmente em criptomoeda.

A construção do hub da Zome no metaverso arrancou em 2022 e contará com novas fases de aperfeiçoamento. Com o desenvolvimento desta funcionalidade, a Zome pretende que seja possível a entrada de multiutilizadores com recurso a avatares e, através de um novo site que será lançado ainda em 2023, os clientes poderão visitar o hub da Zome a partir de qualquer lugar, desde que disponham de uns óculos de Realidade Virtual (VR).

“Queremos estar na vanguarda e proporcionar novas experiências aos nossos clientes, dando-lhes a oportunidade de explorar este novo mundo de realidade virtual que é o metaverso, num formato altamente conveniente. No futuro, queremos conectar-nos com outros parceiros nesta plataforma, nomeadamente da área da banca, criando uma experiência que se possa assemelhar a uma ida ao shopping, onde os clientes poderão entrar e sair de umas lojas para as outras de forma ininterrupta e fluída”, detalha Carlos Santos, Chief Technology Officer da Zome.

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Cascais abre consulta pública para comprar imóveis no mercado imobiliário

A Câmara Municipal de Cascais aprovou na última reunião de Câmara a abertura de consulta pública ao mercado imobiliário para aquisição de imóveis para habitação no âmbito da Estratégia Local de Habitação do município de Cascais e do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do PRR

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Estas habitações já edificadas que a autarquia pretende adquirir devem reunir condições de habitabilidade adequadas independentemente de se encontrarem prontas a habitar ou careçam de realização prévia de obras de reabilitação.

Podem apresentar proposta qualquer pessoa singular ou colectiva de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras. Todos terão de ter a situação tributária regularizada. Incluem-se as heranças indivisas, desde que todos os herdeiros manifestem o seu acordo. Os imóveis terão de ter autorização de utilização para habitação.

O município procederá à análise dos imóveis apresentados, aferindo do cumprimento dos requisitos gerais, das normas construtivas, do estado de conservação e da análise de mercado do preço de venda proposto.

O prazo de apresentação de propostas está aberto até dia 30 de Abril de 2023, podendo ser prorrogado.

Uma vez adquiridos pela autarquia, os imóveis destinam-se a beneficiários que cumpram os requisitos definidos na Estratégia Local de Habitação de Cascais e no Programa “1º Direito” – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do PRR.

O financiamento para esta medida está devidamente enquadrado no Acordo de Colaboração entre o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e o Município de Cascais.

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Jaime Navarro é o novo Manager Global de Comunicação & Marketing para Portugal e Espanha da Hipoges

É a mais recente contratação do servicer de Asset Management tem mais de 10 anos de experiência profissional, uma visão estratégica de negócio e é especializado em Marketing Automation

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É “com grande expectativa” que Jaime Navarro, o novo Manager Global de Communication & Marketing da Hipoges, abraça a sua entrada no Departamento de Marketing do servicer. O responsável, encarregue de tudo o que envolve comunicação da marca em Portugal e Espanha, interna e externa, employer branding e Marketing conta que se identificou, desde logo, com a sua actual equipa: “Tem sido uma alegria fazer parte de um conjunto de pessoas que está verdadeiramente comprometido com a empresa, que trabalha como um relógio suíço, e acima de tudo, acredita no que faz”.

O novo Manager Global de Communication & Marketing da Hipoges conta com mais de 10 anos de experiência e “inicia esta etapa com muita vontade de acrescentar valor com a sua visão estratégica e criativa de negócio”. Ao longo do seu percurso, Jaime Navarro marcou o caminho de diferentes empresas com o desenvolvimento e preparação de todas as ferramentas de marketing de raiz, tanto para captação de clientes como para investimento de capital, chegando mesmo a criar todo um Departamento de Marketing para dar apoio a todas as áreas dentro de uma empresa.

Entre outras formações, o novo Manager Global de Comunicação & Marketing é formado em business administration, marketing and public relations pela Universidade Camilo José Cela, tendo ainda uma licenciatura pela Staffordshire University, no Reino Unido. É também mestre em marketing digital pela EAE Business School. O seu interesse por marketing e a área de tecnologia levou a que se especializasse em Marketing Automation através de um programa avançado oferecido pela Universidade espanhola UNIR.

Actualmente, a Hipoges conta com mais de 47.000 milhões de euros de activos sob gestão e em tempo de pandemia conseguiu ganhar carteiras de peso em Portugal e Espanha e abrir novos escritórios. No caso particular de Portugal, o servicer soma 24 clientes, 32 portfólios e conta com mais de 300 colaboradores. “Não podemos esquecer o trabalho de um servicer para a sociedade: trata-se de uma apólice de seguro para que não ocorram situações como a crise de 2008”, termina Jaime Navarro.

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Prospectiva desenvolve sistema de reciclagem de lâmpadas em São Tomé e Príncipe

Sob a alçada do “Power Sector Recovery Project”, co-financiado pelo Banco Mundial e pelo Banco Europeu de Investimento, o novo sistema de gestão de resíduos para lâmpadas usadas naquele País terá uma duração de 12 meses

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Contratada pela Agência Fiduciária de Administração de Projectos (AFAP) e pela Empresa de Água e Electricidade (EMAE) de São Tomé e Príncipe, a empresa de estudos e projectos de engenharia, Prospectiva, em consórcio com a TESE – Associação para o Desenvolvimento, será responsável pelo desenvolvimento, implementação e supervisão de um novo sistema de gestão de resíduos para lâmpadas usadas naquele País.

Sob a alçada do “Power Sector Recovery Project”, co-financiado pelo Banco Mundial e pelo Banco Europeu de Investimento, este novo sistema visa a reciclagem ou destruição controlada de lâmpadas fluorescentes, incandescentes, de halogénio, entre outras, de São Tomé e Príncipe, e a sua substituição por cerca de quinhentas mil lâmpadas LED em casas particulares e em edifícios públicos.

A implementação do sistema terá uma duração de 12 meses, com um investimento de 409.600 euros, e passará por diversas fases, nomeadamente de estudo ambiental e social, de contratação e formação profissional, de sensibilização da população, de recolha e substituição das lâmpadas, e de armazenamento, transporte e reciclagem ou destruição das mesmas.

A preservação ambiental e a prevenção da contaminação do ar e do solo com mercúrio, vidro, metais e outros componentes presentes em lâmpadas antigas são o principal objectivo para o desenvolvimento deste sistema, o qual terá capacidade de reciclar até três mil lâmpadas por dia.

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Crédito habitação concedido pela UCI a clientes não residentes duplicou em 2022

O aumento foi de 68% face a 2021 e traduziu-se num maior peso desses clientes face à totalidade da carteira de clientes da UCI, representando 21% das operações em 2022, valor que se ficava pelos 12% no ano transacto

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Em 2022, o número de clientes não residentes financiados pela Unión de Créditos Inmobiliarios (UCI) aumentou 68% face a 2021. Um crescimento que é, ainda, mais notório quando se analisa o valor do crédito à habitação concedido a esses clientes, que aumentou 102% no mesmo período.

Esse aumento traduziu-se num maior peso desses clientes face à totalidade da carteira de clientes da UCI, representando em 21% das operações em 2022, valor que se ficava pelos 12% em 2021.

“Temos apostado muito no segmento de mercado dos não residentes, que apresentam especificidades que sabemos trabalhar bem e rapidamente, o que explica o aumento considerável deste tipo de clientes”, afirma Pedro Megre, ceo da UCI Portugal.

A maioria dos novos proprietários não residentes em 2022 comprou casa em Lisboa (25,4%), que é também a localização que mais se destaca em termos de valor de crédito à habitação concedido (26,4%), seguida de Cascais (21.3%). Destaque, ainda, para outras localidades procuradas por não residentes, tais como Albufeira, Almada, Lagoa, Lagos, Loulé, Oeiras, Portimão, Sintra, Braga, Porto e Vila Nova de Gaia.

Analisando os clientes não residentes da UCI em 2022, a maioria é originária do Brasil, Reino Unido e Suíça. No que toca aos compradores brasileiros, o número de processos mais do que duplicou.

Os compradores não residentes são tendencialmente mais velhos, tendo 37.6% uma idade superior ou igual a 50 anos, valor que desce para os 24,5% quando se trata de residentes. Apenas 15.8% dos não residentes têm idade inferior a 35 anos, uma faixa etária que nos residentes representa 22.6%.

A UCI (Unión de Créditos Inmobiliarios) é uma instituição financeira com cerca de 30 anos, presente em Portugal, Espanha, Grécia e Brasil e que resulta de uma joint-venture participada em 50% pelo grupo BNP Paribas e Banco Santander.

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Bruma ganha prémio internacional de design na ISH

O prémio Design Plus, atribuído pelo German Design Council, na Feira ISH 2023, foi atribuído à misturadora de lavatório de 3 furos com montagem à bancada, da coleção Genesi

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A marca de torneiras portuguesa Bruma, foi distinguida com o prémio Design Plus, atribuído pelo German Design Council, na Feira ISH 2023, que se encontra a decorrer até dia 17 de Março, em Frankfurt, na Alemanha. O produto que recebeu a distinção é uma misturadora de lavatório de 3 furos com montagem à bancada, da coleção Genesi.

Este prémio distingue produtos que “combinam de forma inteligente tecnologia e design” e cuja inovação, sustentabilidade e eficiência energética desempenham um papel importante na avaliação.

Para Hélder Barbosa, ceo da Bruma “é uma grande honra ser distinguido com este prémio numa feira tão importante e onde estão presentes os gigantes mundiais do sector. É uma alegria enorme ver a qualidade do design português ser reconhecida além-fronteiras num local tão competitivo e com níveis de exigência tão altos”, conclui.

Ao longo dos anos, o selo de qualidade Design Plus tem evoluído e tornou-se numa cobiçada marca de distinção. Esta competição é hoje uma valiosa plataforma de comunicação para as empresas e o prémio oferece aos expositores uma oportunidade única de apresentar e diferenciar os seus produtos na diversidade e imensidão das feiras.

Presente no mercado há 70 anos, a Bruma é sinónimo de experiência, qualidade e inovação na criação de torneiras que equilibram a estética das suas formas com um alto desempenho na sua função.

O processo de produção da Bruma articula técnicas industriais de ponta com um “meticuloso “trabalho artesanal. “Esta aliança entre o carácter inovador da marca e a mestria que resulta de décadas de experiência está traduzida em mais de 25 colecções de produtos versáteis e eficientes”, refere a marca.

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Casais constrói edifício híbrido em Espanha

O futuro hotel B6B em Madrid, desenvolvido no âmbito da parceria Sunny Casais, baseia-se no sistema CREE, ou seja, uma solução industrializada e híbrida de madeira e betão, com estrutura e fachadas pré-fabricadas

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O Grupo Casais lançou hoje a primeira pedra do primeiro edifício de construção híbrida (madeira e betão) em Madrid, Espanha, O projecto, desenvolvido no âmbito da parceria Sunny Casais, irá dar origem a um hotel B&B, com 120 quartos, dando assim início a uma nova geração de edifícios sustentáveis no país vizinho.

“Estamos perante uma parceria de sucesso, uma vez que este é sexto hotel B&B que construímos e, em breve, estaremos em condições de anunciar o sétimo, também em Espanha”, afirmou António Carlos Rodrigues, ceo do Grupo Casais.

O projecto baseia-se no sistema CREE, ou seja, uma solução industrializada e híbrida de madeira e betão, com estrutura e fachadas pré-fabricadas. As casas de banho e parte das redes e instalações especializadas serão também pré-fabricadas.

O Grupo Casais exporta assim, para Espanha, uma tipologia de construção “mais amiga do ambiente, capaz de reduzir a pegada de carbono em mais de 60%, pelo uso de madeira de engenharia e apenas 1/3 do betão de um edifício tradicional”.

Além disso, esta forma de construção tem ainda a vantagem, por se tratar de uma solução industrializada e pré-construída, de poder ser reutilizada posteriormente em outros edifícios, e que podem fazer poupar tempo, dinheiro e recursos.

“No Grupo Casais acreditamos que temos um papel preponderante na construção das sociedades e no futuro das comunidades. Por isso, temos vindo a reforçar o compromisso com a sustentabilidade dos nossos clientes, colaboradores e demais comunidades, contribuindo assim para os pilares de uma sociedade equilibrada e alinhada com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, defende António Carlos Rodrigues.

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