Construção da nova ponte do Douro com sete candidatos
O preço base do concurso de concepção-construção é de 38,5 milhões de euros e determina um prazo máximo de execução de 1150 dias. O custo da obra, de elevada relevância para a região, será totalmente assumido pelos dois municípios
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Há sete candidatos admitidos ao concurso público internacional de conceção-construção da futura ponte D. António Francisco dos Santos, entre sete interessados que apresentaram candidaturas. De seguida, irá decorrer a respetiva análise do júri, a fim de selecionar os candidatos que cumpram com os requisitos técnicos e financeiros estabelecidos no concurso.
Lançado no passado dia 25 de junho, pelos Municípios de Gaia e do Porto, a empreitada de conceção-construção da nova Ponte consiste num Concurso Limitado por Prévia Qualificação, cuja primeira fase do procedimento, em curso, visa a qualificação prévia dos candidatos.
Posteriormente, os candidatos qualificados serão convidados a apresentar propostas – num prazo de 7 meses –, nas quais deverão incluir um Estudo Prévio da solução global da ponte que se propõem executar, cumprindo com os requisitos técnicos e outros impostos nas peças de concurso.
Terminada a fase de concurso, que culmina com a adjudicação ao concorrente vencedor, inicia-se a fase de execução contratual, composta por dois momentos: a execução de estudos e projectos, durante os primeiros 12 meses, e a execução da empreitada nos 24 meses seguintes, acrescidos de dois meses de ensaios, levando assim a conclusão para o segundo semestre de 2025.
A nova ponte sobre o rio Douro será construída a montante da ponte de São João e a jusante da ponte do Freixo, ligando Vila Nova de Gaia, na zona de Quebrantões – e da qual nascerá uma nova via de ligação à rotunda Gil Eanes – à marginal ribeirinha do Porto.
A ponte D. António Francisco dos Santos, assim designada em homenagem ao falecido Bispo da Diocese do Porto, terá uma extensão total aproximada de 625 metros, dos quais 300 se desenvolvem sobre o leito do rio Douro e os restantes 325 sobre terrenos de Vila Nova de Gaia. O seu tabuleiro terá duas faixas de rodagem, com duas vias de circulação cada, um separador central, e passeios e ciclovias unidirecionais de ambos os lados.
Em termos de ligações à nova travessia, em Vila Nova de Gaia, o acesso será realizado através da construção de uma rotunda e de um novo arruamento com aproximadamente 590 metros de extensão, que por sua vez ligará à rotunda Gil Eanes. Esse novo arruamento será composto por duas faixas de rodagem, com duas vias de circulação cada, separador central, passeios, ciclovias e estacionamentos. Também a rotunda Gil Eanes será objecto de intervenção, para a inclusão de uma ciclovia em todo o seu perímetro.
Já no Porto, prevê-se a construção de uma rotunda sobrelevada à actual avenida Paiva Couceiro, interligada a esta através de dois ramos de ligação em viaduto. Pretende-se, contudo, que a continuidade da avenida se mantenha, reservando a actual marginal, sob a rotunda, para usufruto pedonal e dos meios suaves.
O preço base do concurso de concepção-construção é de 38,5 milhões de euros e determina um prazo máximo de execução de 1150 dias. O custo da obra, de elevada relevância para a região, será totalmente assumido pelos dois municípios.