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    Victor Moure é o novo Country Manager da SE Portugal

    Com um percurso de mais de onze anos na empresa, Victor Moure assume esta nova etapa com o objectivo de “promover a inovação e competitividade no País”

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    A empresa Schneider Electric anunciou Victor Moure como novo Country Manager de Portugal. Com um percurso de mais de onze anos na empresa, Victor Moure assume esta nova etapa com o objectivo de “promover a inovação e competitividade no País”.

    Com 15 anos de experiência profissional na área comercial, parte deles orientada para o mercado da banca e das seguradoras, e cerca de uma década dedicada a soluções de automação e gestão de energia, já na Schneider Electric, Victor Moure, integrou a empresa em 2010 para dar suporte a funções de desenvolvimento de negócios e foi, em 2014, promovido a KNX and Datacom Sales Manager.

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    Em 2017, acumulou, também, o cargo de Electricians Channel Manager, tendo desenvolvido inúmeras iniciativas para ajudar os fornecedores de electricidade a implementar medidas de transformação digital, com foco em automação, IoT e gestão eficiente de energia. Desde 2019 desempenhava funções de Area Sales Director para quatro regiões distintas na Península Ibérica: Catalunha, Ilhas Baleares, Andorra, Aragão e Comunidade Valenciana.

    Licenciado em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Aberta da Catalunha (UOC), o executivo completou a sua formação com um MBA em Gestão pela IESE Business School (Universidade de Navarra). Victor Moure considera-se um verdadeiro apaixonado por Portugal, viajando frequentemente por toda a Península Ibérica.

    “Estou muito entusiasmado com esta nomeação e preparado para colocar a minha experiência em prática,” afirma o novo Country Manager de Portugal da Schneider Electric. “Enquanto Country Manager para Portugal, pretendo continuar a nossa caminhada em direcção à digitalização e à sustentabilidade, fortalecendo as capacidades de inovação e competitividade do território”, acrescentou.

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    Habitação: “Não há soluções imediatas, mas há medidas fundamentais”

    Naquele que é o primeiro estudo do género promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos dedicado à habitação, os investigadores asseguram que “não existem soluções imediatas para o problema” da habitação em Portugal. Mas há medidas fundamentais que terão efeitos a médio/ longo prazo, que mitiguem o efeito do aumento dos preços e da oferta de habitação

    Ricardo Batista

    Afastando, tanto quanto possível, o ‘elefante’ do meio da sala, importa adiantar que “não existem soluções imediatas para o problema” da habitação em Portugal. O mesmo será dizer, desde logo, que a necessidade de avançar com uma estratégia integrada de curto, médio e longo prazo não contempla “medidas como controlo de rendas que acabam por afectar negativamente essa oferta” de casas.

    Promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e assinado por Rita Fradique Lourenço, Paulo M. M. Rodrigues e Hugo de Almeida Vilares, o estudo “A crise da habitação nas grandes cidades – uma análise” caracteriza de uma forma exaustiva a dinâmica do mercado imobiliário português nos últimos anos e aponta linhas orientadoras para o que, efectivamente, deve acontecer nos próximos anos para inverter um histórico problema no acesso à habitação em Portugal.
    Sublinhando que não há soluções imediatas, há, pelo menos, alguns indicadores importantes que, no entender dos responsáveis pelo primeiro ‘policy paper’ promovido pela FMMS dedicado à habitação, permitirão assegurar tanto uma maior acessibilidade ao mercado da habitação como uma menor volatilidade de preços e rendas. Assim, o estudo considera que a estratégia para resolver o problema da falta de habitação deve ir ao encontro de quatro objectivos críticos: a “expansão efectiva da oferta e o aumento da sua elasticidade; planeamento da expansão das cidades e garantia da provisão de sistemas de transportes sustentáveis e de bens e serviços públicos; providenciar qualidade habitacional aos cidadãos de forma sustentável, inclusiva, harmoniosa, acessível, e com menor volatilidade de preços e rendas e apoio temporário às famílias em situações economicamente mais difíceis”.
    Segundo os investigadores, o alívio de potenciais fricções territoriais, de informação, resultantes de incerteza e de cariz regulatório tem potenciais impactos positivos fortes no bem-estar da sociedade em geral, no aproveitamento do território e na diminuição de processos de desertificação. De acordo com o estudo, importa acautelar a definição de áreas de expansão habitacional no seio das áreas metropolitanas, apostando no desenvolvimento de redes de transportes e serviços públicos nessas áreas, replicando experiências passadas de planeamento, como o projecto Parque Expo; ou a redefinição do enquadramento regulatório da construção e reabilitação urbanas, apostando num novo processo de licenciamento estável, ágil, previsível, significativamente mais rápido e menos burocrático, que contribua para aumentar a elasticidade da oferta; ou mesmo repensar a fiscalidade, em termos de IRS, IMI e IMT, ao nível da reabilitação e edificação urbanas, privilegiando a estabilidade, fomentando o investimento, evitando distorções arbitrárias entre projectos habitacionais e promovendo a coesão socioeconómica.

    Aumento do capital inicial

    Com a subida do preço das casas a superar os aumentos salariais, as famílias enfrentam cada vez mais dificuldades no acesso ao mercado habitacional, tendo visto o “rendimento necessário para adquirir uma habitação” aumentar “consideravelmente nos últimos anos”. Segundo o documento, o capital inicial necessário para dar de ‘entrada’ numa casa mediana aumentou de cerca de 30 mil para 56 mil euros no concelho de Lisboa, e de 16 mil para 37 mil no concelho do Porto, entre 2017 e 2022. Além disto, para que um casal consiga hoje comprar uma casa mediana na freguesia mais barata de Lisboa ou do Porto é necessário que as duas pessoas atinjam pelo menos o percentual 60 da distribuição de rendimentos dessa zona geográfica, quando em 2017 esta mesma casa era acessível para um agregado no percentil de 40. A conjugação da evolução dos preços com a necessidade de ter uma entrada leva os autores do estudo a notar as dificuldades acrescidas que os jovens enfrentam no acesso a habitação, ainda que possam beneficiar de prazos de empréstimos mais longos. “Assim, é teoricamente possível que um agregado familiar jovem cumpra os requisitos de rendimento para contrair o empréstimo necessário, mas não tenha a poupança necessária para a entrada, e que passados alguns anos possa ter já poupança disponível, mas já não cumpra os requisitos de rendimento, num processo que o mantém mais afastado da possibilidade de aquisição”, assinala o documento.

    Pressão nos jovens

    Além disso, os rendimentos dos jovens são muitas vezes inferiores aos rendimentos do geral da população da zona geográfica que pretendem habitar, o que torna particularmente difícil que atinjam os percentis de rendimentos requeridos. No arrendamento as coisas não ficaram mais fáceis, mas os autores do estudo referem que, mesmo assim, se registou “uma evolução mais suavizada” em termos de acessibilidade, entre 2018 e 2022. Porém, se o inquilino for um agregado composto por apenas uma pessoa a trabalhar (uma família monoparental, por exemplo) “a situação é significativamente pior”. “No computo geral, assistiu-se a uma degradação da acessibilidade à habitação”, aponta o estudo, salientando que hoje “é significativamente mais difícil entrar no mercado tanto de arrendamento como de aquisição do que era há cinco ou seis anos, mesmo quando se olha para as localizações mais baratas nas áreas metropolitanas ou nas cidades de Lisboa e Porto”. É que, a par do agravamento dos requisitos de rendimento, as poupanças necessárias para aquisição duplicaram em muitos casos, exigindo um esforço de vários anos de acumulação de capital, e as próprias avaliações bancárias, mais prudentes, “impactam decisivamente nesses valores”, pelo que hoje “um jovem (ou casal), para adquirir ou arrendar casa, tem de estar inserido com muito sucesso no mercado de trabalho, e no caso de aquisição, ser capaz de acumular poupanças a um ritmo acelerado, ou obter financiamento particular, muitas vezes proveniente do seu contexto familiar”. O problema no acesso à habitação requer repostas de médio e longo prazo, que devem começar já a ser aplicadas, sendo que perante a gravidade do problema, exigem-se também, defendem os autores do estudo, medidas de curto prazo de apoio à acessibilidade do lado da procura, dirigidas às famílias em situação mais fragilidade.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Mercado imobiliário português acelera mas fecha 1º semestre com diminuição de 8% face 2022

    Investimento imobiliário em Portugal regista abrandamento de 8% no primeiro semestre, revela análise da Savills. Os segmentos de Turismo e Retalho são aqueles que registam os melhores desempenhos. O 2º trimestre registou um aumento de 77% no volume total de investimento

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    O mercado de investimento imobiliário comercial português fechou a primeira metade do ano com um volume de investimento total de 765 milhões de euros, observando uma descida de 8% comparativamente ao mesmo período do ano 2022. No total foram fechadas 37 transacções, número em linha com as transacções fechadas no período homólogo do ano 2022.

    O segmento de Hospitality somou um total de 273 milhões de euros, exercendo um peso de 39% no volume total de investimento seguido pelo segmento de Retalho, que ocupa o segundo lugar na tabela, com um montante total de investimento na ordem dos 263 milhões de euros e um peso de 38% no volume total de investimento.

    Face ao primeiro trimestre do ano, no 2º trimestre verificou-se um aumento de 77% no volume total de investimento. Ainda assim, é importante notar que 50% dos 489 milhões de euros transaccionados no decorrer do 2º trimestre de 2023, são referentes à venda do portfolio dos hotéis Dom Pedro no valor de 250 milhões de euros à gestora de activos britânica Arrow Global.

    “Os fundamentais de mercado que regeram os primeiros 6 meses do ano, deverão permanecer até ao final de 2023, com o quadro das taxas de juro em alta a continuar a exercer maior pressão sobre as expectativas de retorno dos investidores, gerando maior demora nos processos de decisão. Não obstante, o mercado continua a registar elevada liquidez para investir no sector imobiliário.

    Os activos de escritórios e industriais e logísticos permanecem como classes de interesse para os investidores, no entanto, a falta de produto core e as expectativas dos vendedores limita o fecho de transacções nestes mercados. Por outro lado, os activos value-add e de development, estes últimos vocacionados para o desenvolvimento de projectos residenciais, alternativos (Operational Capital Markets) e de hotelaria, permanecem bastante apetecíveis para os investidores”, aponta Paulo Silva, head of country, Savills Portugal.

    Escritórios segmento de Lisboa
    No 1º semestre de 2023 o mercado de Escritórios de Lisboa registou um take-up de aproximadamente 38.321 m2, verificando-se uma descida acentuada de 77% comparativamente ao 1º semestre de 2022. Esta quebra demonstra ser mais significativa devido à base comparativa com o ano 2022, onde se atingiram resultados históricos, altamente impulsionados pelo fecho de operações de pré-arrendamento e owner-occupier de grandes dimensões e sem precedentes.

    No total do 1º semestre foram fechados 73 negócios, uma descida de 30% relativamente ao mesmo período de 2022. Esta quebra de actividade deve-se também a uma estratégia mais cautelosa adoptada pelos inquilinos perante um quadro económico de maior incerteza.

    Adicionalmente, o mercado continua a registar um volume insuficiente de novos projectos, limitando a escolha dos tenants. A totalidade dos projectos a concluir até ao final de 2023, que perfazem um total de 55.000 m2, será para ocupação própria.

    Entre 2024 e 2025, estão já previstos aproximadamente 200.000 m2 de novos espaços, com mais de 60.000 m2 já destinados a ocupação própria.

    “Apesar da queda acentuada registada pelo segmento de Escritórios, o final do segundo trimestre de 2023 vem demonstrar a sua resiliência face às condições de mercado desafiantes. Existe, de facto, uma escassez de espaços de escritórios de qualidade disponíveis que, associada a uma forte procura por parte das empresas que dão prioridade aos critérios de ESG e de Sustentabilidade, acaba por exercer uma maior pressão neste mercado. No entanto, são já vários os projectos em pipeline que, devido à sua elevada qualidade e características, visam satisfazer as actuais necessidades das empresas, sendo que acreditamos que esta segunda metade do ano registará um take-up superior ao que se verificou no primeiro semestre”, refere Frederico Leitão de Sousa, Head of Offices, Savills Portugal.

    Escritórios mercado Porto
    Na primeira metade do ano, o mercado de escritórios do Porto somou um volume de absorção total de 25.184 m2. Embora o volume de absorção tenha sido 17% inferior ao registado no mesmo período do ano transacto, foi 9% superior ao volume médio de absorção dos últimos quatro anos. Este resultado foi alcançado pelo fecho de 32 operações, incluindo 7 operações com mais de 1.000 m2.

    Até ao final de 2023, é esperada a conclusão de aproximadamente 35.700 m2 de novos espaços de escritórios com a Zona Out of Town a receber cerca de 19.000 m2. No primeiro semestre de 2023 foram concluídos 5 projectos num total ligeiramente superior a 25.000 m2.

    “No final dos primeiros seis meses do ano, é de salientar que o mercado de escritórios do Porto continua a demonstrar uma estabilidade notável. A construção de novos projectos de escritórios tem contribuído para atrair um leque diversificado de empresas de diferentes sectores e nacionalidades. Esta tendência é particularmente notória nas áreas próximas do Porto, como por exemplo Matosinhos. Todos estes factores fazem do Porto um destino cada vez mais atractivo para as empresas que procuram estabelecer uma presença num mercado dinâmico e com visão de futuro”, afirma Graça Cunha, offices associate da divisão do Porto da Savills Portugal.

    Indústria & Logística
    No final do 1º semestre de 2023, o mercado Industrial & Logístico nacional observou um volume de absorção total aproximadamente 308.000 m2, o que representa um aumento muito expressivo de 93% face ao período homólogo de 2022.

    Na região da Grande Lisboa, o 1º semestre encerrou com um volume de absorção sensivelmente acima dos 131.000 m2, com a performance do primeiro trimestre a ser determinante para os resultados alcançados. Os eixos logísticos de Alverca-Loures e Azambuja – Vila Franca de Xira registaram os maiores volumes de absorção com 66.264 m2 e 31.025 m2, respectivamente. No total foram fechadas 21 operações, sendo que 57% das mesmas foram direccionadas para a ocupação de activos logísticos e as restantes destinadas a ocupação de armazéns.

    Entre os projectos que merecem maior destaque estão o Parque Logístico de Benavente com 90.000 m2, o Montepino Castanheira do Ribatejo com 100.000 m2 e o VGP Sintra, que disponibilizará 24.000 m2 de modernas instalações logísticas. Adicionalmente, em 2025, é expectável a conclusão do Panattoni Park Loures, com 90.000 m2.

    No primeiro semestre do ano o mercado do Porto & Norte apresentou resultados muito promissores, com um volume total de absorção de 110.000 m². Para os anos de 2023 e 2024, o mercado de indústria & logística na região do Grande Porto apresenta um pipeline de aproximadamente 130.000 m², particularmente concentrado nas áreas de mercado da Trofa – Famalicão, Valongo e Maia. É de salientar que mais de 40% deste novo stock já se encontra pré-arrendado, o que reforça a forte procura do mercado e a confiança das empresas na região.

    Um dos projectos proeminentes que contribui para o crescimento do mercado é o Panattoni Park Valongo, que vem acrescentar 75.000 m2 ao stock.

    “Apesar do clima económico incerto, o segmento Industrial & Logístico tem verificado um crescimento bastante expressivo em Portugal. A escassez de imóveis disponíveis e de espaços para construção, associadas a uma elevada procura, são os maiores desafios do sector actualmente. No entanto, estes factores potenciam também uma maior atenção a este segmento do imobiliário, com o aumento de projectos que oferecem padrões de qualidade mais elevados”, sublinha Pedro Figueiras, head of I&L da Savills Portugal.

    Retalho
    As vendas a retalho em Portugal cresceram 3,1%, em termos homólogos, em Maio de 2023, o que representa uma subida de 0,6 p.p. face a Abril de 2023 (2,5%), tendo-se registado o maior aumento anual dos últimos quatro meses. O segmento dos Produtos Alimentares registou um aumento de 2,8%, enquanto os Produtos Não Alimentares subiram 3,2%.

    O comércio electrónico é um dos agentes responsáveis pelo crescimento do segmento, com uma previsão de receitas na ordem dos 4,72 mil milhões de euros em Portugal até ao final de 2023. Até 2027, este parâmetro deverá alcançar um volume de 7,36 mil milhões de euros. Paralelamente, até 2027, espera-se ainda que o número de utilizadores de comércio electrónico em Portugal ascenda a 5,82 milhões.

    De acordo com um levantamento realizado pela Savills Portugal, registaram-se 119 aberturas de novas lojas no primeiro semestre do ano, sendo que a grande maioria (56%) pertence ao sector de Restauração, seguido do sector de Moda & Acessórios (25%).

    “Após dois anos de fortes restrições, o retalho emergiu em 2023 num novo contexto. A vida mudou, a tipologia de cliente e as suas necessidades mudaram e o retalho tem vindo a adaptar-se de forma resiliente e surpreendente. Como sabemos, um dos principais factores de sucesso da actividade de retalho em Portugal é o turismo, que alavancou de forma inequívoca o crescimento da oferta de restauração, sobretudo nas cidades de Lisboa e Porto”, realça José Galvão, head of retail, Savills Portugal.

    Residencial
    Durante o primeiro semestre de 2023, o número de transacções de imóveis residenciais diminuiu 19% em comparação com o primeiro semestre de 2022, passando de 82.752 imóveis vendidos em Portugal Continental para 66.624 negócios fechados até agora.

    No final do 1º semestre de 2023, a capital portuguesa foi responsável pela maior parte das transacções, contabilizando 4.387 habitações vendidas, uma diferença de 27% face ao 1º semestre de 2022 (5.963).

    Miguel Lacerda, Lisbon residential director, refere: “Estes números não surpreendem, uma vez que o mercado ainda se encontra num período de maior cautela e ponderação por parte dos potenciais compradores. Além disso, os constantes aumentos das taxas de juro, as regras de financiamento bancário mais rigorosas, a acessibilidade da habitação e as alterações demográficas, têm sido factores que pesam bastante na decisão. No entanto, os mercados de gama alta e alta têm registado um bom desempenho e um crescimento constante.”

    O Porto, por sua vez, registou 2.969 negócios e fechou o primeiro semestre do ano com uma quebra de 19% face ao período homólogo de 2022.

    João Leite de Castro, commercial director, Savills Porto Division, afirma: “Os números registados no primeiro semestre do ano eram já expectáveis. No entanto, o mercado do Porto continua a demonstrar grande resiliência, sendo um dos destinos de eleição de pessoas e empresas oriundas de outras geografias que escolhem a cidade para morar e trabalhar. Fruto do grande desenvolvimento de que tem sido alvo o tecido urbano da cidade, as perspectivas para o mercado da região, são muito animadoras.”

    No primeiro semestre, os preços médios de venda de imóveis novos na Grande Lisboa, Grande Porto e Algarve atingiram 5.847€/m2, 4.127€/m2 e 4.879€/m2, respectivamente.

    Turismo

    Até Junho de 2023, registaram-se mais de 34 milhões de dormidas em Portugal, o que representa um crescimento de cerca de 11% e um recorde no número de dormidas acumuladas no primeiro semestre do ano face a igual período de 2019 (30,8 M). Os estrangeiros representam 71% do total de estadias até agora, enquanto o turismo doméstico reflecte os outros 29%.

    Durante o primeiro semestre do ano, Portugal recebeu um total de 13,6 milhões de hóspedes. No que diz respeito à evolução dos turistas no país, registou-se um aumento de 10% no número acumulado de viajantes na comparação entre os números do 1º semestre de 2023 e do primeiro semestre de 2019 (12,2 M).

    Na primeira metade do ano abriram 59 novas unidades hoteleiras, num total de 2.800 quartos, sendo que 80% destes novos alojamentos estão localizados na Região da Grande Lisboa, Alentejo, Porto e Região Norte.

    “Devido à excelente performance e recuperação dos KPI´s do turismo nacional, o sector de Hospitality é cada vez mais um destino de investimento apetecível e os números demonstram isso mesmo. O sector continua a inovar e a atrair um leque cada vez mais diversificado e sofisticado de grupos hoteleiros e gestoras de activos internacionais que pretendem expandir e diversificar as suas carteiras de activos. Portugal está no radar destes investidores, que procuram produto de qualidade, sustentável e competitivo”, sublinha Luís Clara, associate, Capital Markets, Savills Portugal.

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    Hipoges conclui venda de complexo residencial sénior no Fundão

    Hipoges negoceia venda do Complexo Residência Sénior, localizado em Orca, na região do Fundão. O empreendimento com 100.352 m2 e 57 quartos, num total de 120 camas, inclui três unidades residenciais independentes

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    O valor do negócio não foi divulgado, mas o servicer avança que a transacção “foi concluída na casa dos 7 dígitos”. O activo imobiliário premium conta com uma excelente localização e prima pela tranquilidade potenciada pela sua envolvente natural, zonas verdes e excelente exposição solar. Evidenciando-se também pelas boas acessibilidades. “Situa-se a cerca de 600 metros do centro de Orca e a cerca de 20 minutos do centro da cidade do Fundão, e muito próximo da A23”, avança Luís Filipe Silveira, director of Real Estate da Hipoges em Portugal.
    O terreno tem, no total, 100.352 m2, sendo que este empreendimento dispõe de 8.491 m2 de área bruta de construção, 3.895 m2 de área bruta dependente e 4.595 m2 de área bruta privativa. Conta ainda com 57 quartos com um total de 120 camas, além de incluir 3 unidades residenciais independentes.

    Para Luís Filipe Silveira, as características únicas deste activo imobiliário tornam-no muito interessante a nível comercial. “Rodeado de paisagem natural, proporcionando uma sensação de tranquilidade e bem-estar, tem potencial para desenvolver diversas áreas de negócio que podem ir de um centro de saúde e bem-estar, a um hotel com zonas de spa e lazer, a uma residência sénior ou até a um empreendimento de turismo rural.”

    O director of Real Estate da Hipoges em Portugal destaca ainda que “esta venda reflecte que o mercado imobiliário ainda está a mexer a um ritmo positivo, sobretudo com a qualidade de activos como estes para venda”, acrescentando que “esta é uma oportunidade de investimento imobiliário no norte e interior de Portugal que demonstra que existe espaço, imóveis e oportunidades de negócio noutras zonas do país, fora da zona urbana”. Este empreendimento vem também reforçar a aposta da Hipoges na diversificação da sua carteira de imóveis, de modo a fortalecer a sua presença no mercado imobiliário português e a captar o interesse tanto de particulares como de investidores.

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    Segunda edição dos Schneider Electric Sustainability Impact Awards já recebe inscrições

    Este ano, a empresa ampliou o número de empresas elegíveis de forma a incluir clientes e fornecedores, bem como parceiros de canal. As inscrições encerram no dia 17 de Novembro de 2023, e os vencedores globais serão anunciados em Abril de 2024

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    Encontram-se abertas as inscrições para a segunda edição dos Schneider Electric Sustainability Impact Awards. Lançados em 2022, estes prémios visam distinguir os parceiros da Schneider Electric que “têm contribuído para a criação de um mundo mais sustentável e eléctrico”.

    Este ano, a empresa ampliou o número de empresas elegíveis de forma a incluir clientes e fornecedores, bem como parceiros de canal. Os critérios de selecção também foram actualizados para englobarem esforços mais amplos para atingir metas de net-zero através de operações de electrificação e digitalização. As inscrições encerram no dia 17 de Novembro de 2023, e os vencedores globais serão anunciados em Abril de 2024.

    As novas categorias de prémios introduzidas este ano incluem “Impact to my customers”, para as empresas cuja liderança sustentável permita que os seus clientes atinjam os seus objectivos de descarbonização, “Impact to my Enterprise”, cujos clientes demonstrem liderança sustentável na descarbonização das suas próprias operações, “Impact to my Enterprise for Large or Midsize suppliers”, que premeia os fornecedores que estão envolvidos na iniciativa Zero Carbon Project.

    Além destas novas categorias, a Schneider Electric também actualizou os critérios de selecção dos prémios com uma abordagem mais integrada à sustentabilidade. O foco permanece nos esforços de descarbonização dos participantes para Electrificar, Reduzir e Substituir, ao mesmo tempo que se analisa mais amplamente os seus esforços para criar um futuro de Electricidade 4.0 através de acções para Criar Estratégias, Digitalizar e Descarbonizar.

    A primeira edição dos Sustainability Impact Awards contou com um total de 241 inscrições de parceiros de todo o mundo.

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    Jungheinrich regista 1º semestre com crescimento de receita “positivo”

    Apesar das condições de mercado difíceis, em particular, devido ao fraco desenvolvimento económico na zona euro, o Grupo registou um crescimento constante das encomendas recebidas de 9% para 2.68M€, comparativamente aos 2.461 M€ do ano anterior

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    A Jungheinrich AG registou no primeiro semestre do exercício de 2023 resultados muito positivos. Apesar das condições de mercado difíceis, em particular, devido ao fraco desenvolvimento económico na zona euro, o Grupo registou um crescimento constante das encomendas recebidas de 9% para 2.684 milhões de euros, comparativamente aos 2.461 milhões de euros do ano anterior.

    As encomendas recebidas atribuídas à aquisição da Storage Solutions concluída a 15 de Março ascendem a 89 milhões de euros. As encomendas em mãos de novos negócios ascenderam a 1.731 milhões de euros no final do primeiro semestre de 2023 e têm em conta as encomendas em mãos do Grupo Storage Solutions de 145 milhões de euros.

    Em comparação com as encomendas em mãos de 1.595 milhões de euros no final de 2022, isto representa um aumento de 136 milhões de euros (9%). A facturação do grupo, de 2.658 milhões de euros no primeiro semestre de 2023, foi 21% mais elevada comparativamente ao período homólogo (2.202 milhões de euros). Este crescimento foi impulsionado principalmente pelo novo negócio.

    Para além do crescimento positivo dos equipamentos novos, contribuíram também para este desempenho as receitas do Grupo Storage Solutions no valor de 69 milhões de euros contabilizadas em novos negócios. O EBIT aumentou significativamente nos primeiros seis meses de 2023 em 74 milhões de euros, ou 46%, para 236 milhões de euros (ano anterior: 162 milhões de euros).

    O contributo para os ganhos operacionais do Grupo Storage Solutions incluído neste valor, ascendeu a 12 milhões de euros. Tendo em conta os custos pontuais relacionados com a transacção, a alocação do preço de compra e as componentes de remuneração variável num total de 19 milhões de euros no primeiro semestre de 2023, o Grupo Storage Solutions deu um contributo líquido para o EBIT de –7 milhões de euros no total.

    Com 8,9%, a Rentabilidade das Vendas com base no EBIT (EBIT ROS) da Jungheinrich foi significativamente maior do que no primeiro semestre do ano anterior (7,4%).

    “O primeiro semestre foi muito bem-sucedido para a Jungheinrich. Continuámos a crescer fortemente. Com um aumento de 46%, voltámos a registar uma evolução muito positiva em termos de rendimentos. Através da aquisição do Storage Solutions Group, ganhámos uma importante plataforma de crescimento na área de estanterias e automação de armazéns nos EUA. Isso reflecte-se agora pela primeira vez nas nossas demonstrações financeiras consolidadas. Continuamos a avançar com a implementação da nossa Estratégia 2025+ e confirmamos a nossa previsão para o ano em curso”, explica Lars Brzoska, presidente do Conselho de Administração da Jungheinrich AG.

    As principais actividades de investigação e desenvolvimento (I&D) da Jungheinrich no primeiro semestre de 2023 centraram-se no desenvolvimento de sistemas eficientes de armazenamento de energia baseados na tecnologia de iões de lítio, nas melhorias associadas em termos de desenvolvimento de novos equipamentos de movimentação de carga e soluções digitais. Além disso, o desenvolvimento de robots móveis e a otimização de sistemas automatizados foram outro foco de desenvolvimento. A despesa total em I&D, que consistiu essencialmente em serviços internos, aumentou 11 milhões de euros para 72 milhões de euros no primeiro semestre de 2023 (ano anterior: 61 milhões de euros). O aumento em importante trabalho de desenvolvimento de produto fez com que o rácio de capitalização subisse consideravelmente para 31% em comparação com o ano anterior (21%).

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    Porto lança concurso para Campo Municipal da Campanhã

    A Câmara Municipal do Porto, através da GO Porto – Gestão e Obras do Porto, lançou o concurso público para o Campo Municipal de Campanhã. A empreitada está avaliada em 4,6 M€

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    Com uma área total que ascende a 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento, com lugares de estacionamento.

    O campo de futebol terá medidas para jogos oficiais e contará com relva sintética e sistema de rega automática. A bancada coberta dará lugar a 488 espectadores, incluindo lugares destinados a pessoas com mobilidade reduzida.

    A bancada está integrada no novo edifício de apoio a ser construído, que contará ainda com serviços de bilheteira, cafetaria e instalações sanitárias. Implementado em dois pisos, a estrutura inclui também a instalação de painéis fotovoltaicos, posto médico, sala de primeiros socorros, salas técnicas, balneários para atletas e árbitros, bem como salas de apoio à gestão do espaço.

    As soluções ambientais da nova infraestrutura desportiva incluem a criação de um rain garden (canal em terreno natural) numa das laterais do campo, consequência da deslocalização de uma linha de água existente e que fará, também, a recolha das águas pluviais. Além destes, está prevista a criação de áreas verdes e ajardinadas, com a plantação de espécies arbóreas.

    No âmbito da intervenção, será materializado um novo arruamento, que fará a ligação da Rua de Justino Teixeira ao equipamento desportivo. Serão 32 lugares de estacionamento, sendo três destes para pessoas com deficiência, condicionadas na sua mobilidade.
    A via de acesso incluirá a colocação de sinalização rodoviária e será dotada com todas as infraestruturas de abastecimento de água, de saneamento e de águas pluviais, bem como de telecomunicações e de iluminação pública.

    O concurso público foi lançado a semana passada, pela empresa municipal GO Porto, com um valor base de 4.600.000,00 euros. As propostas podem ser submetidas até às 23h59 do dia 26 de Setembro, através da plataforma http://www.acingov.pt , onde também podem ser consultadas todas as peças concursais.

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    PRR: Reabilitação de património cultural com obra feita até 2025

    São 283 M€ o investimento previsto no âmbito do PRR para a área da Cultura, nomeadamente, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, no Convento de Cristo, em Tomar e no Museu Nacional da Música do Palácio Nacional de Mafra

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    O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê um investimento global de 283 milhões de euros na área da Cultura, nomeadamente na requalificação e valorização do património, a aplicar até ao final de 2025.

    O Património Cultural é um dos grandes eixos de implementação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) neste sector. Entre outras medidas, vai permitir a requalificação de 46 museus, monumentos e palácios nacionais, num valor global de 105 milhões de euros, assim como a requalificação de três teatros nacionais, orçada em 43 milhões de euros.

    Monumento nacional, classificado como património mundial pela UNESCO, o Convento de Cristo vai beneficiar de um investimento total de mais de 4,4 milhões de euros, a executar até ao final de 2025, que prevê intervenções de reabilitação do Paço Henriquino e da Alcáçova/Castelo, a requalificação do Jardim, e a conservação e restauro do Claustro D. João III e do Claustro de Santa Bárbara.

    Estão em curso as obras para a instalação do Museu Nacional da Música no Palácio Nacional de Mafra, um investimento de 5,5 milhões de euros, igualmente financiado pelo PRR, que permitirá a requalificação de uma área de 7500 m2 na ala norte do edifício.

    No Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, já decorrem as obras de restauro e renovação de vários espaços interiores e que vão passar, ao longo dos próximos 16 meses, pela limpeza e nova iluminação nas fachadas. Um investimento de mais de 8,5 milhões de euros, no âmbito do PRR.

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    Vulcano apresenta novo curso de electrificação de sistemas de climatização

    Com uma duração de 14 horas, nos dias 19 e 20 de Setembro, a componente teórica terá lugar no Centro de Formação Vulcano de Lisboa e a componente prática nas Instalações do ISQ Taguspark

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    O Instituto de Formação Vulcano acaba de adicionar um novo curso à sua oferta formativa. A eletrificação de sistemas de climatização irá decorrer nos dias 19 e 20 de Setembro e é destinada a técnicos de ar condicionado, bombas de calor, aquecimento e solar térmico, com conhecimentos básicos de electricidade.

    Com uma duração de 14 horas, sete horas teóricas e sete horas práticas, em formato presencial, a componente teórica terá lugar no Centro de Formação Vulcano de Lisboa e a componente prática nas Instalações do ISQ Taguspark. Este curso proporcionará aos formandos conceitos fundamentais acerca de circuitos de protecção, dimensionamento de cablagem, circuitos de Comando e Potência e, ainda, quadros eléctricos.

    Os formandos ficarão capacitados a não só dimensionar um circuito de alimentação e respectiva protecção para um sistema de climatização, como também a electrificar um quadro elétrico com circuitos de comando e de potência. Além disso, ficam, também, habilitados a identificar e corrigir avarias existentes em sistemas de climatização, através da análise de circuito e medições.

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    AICCOPN celebra 131º aniversário

    A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas celebrou a 13 de Agosto o seu 131º aniversário. Em comunicado a associação destaca a resiliência e capacidade das empresas do sector em “manter uma trajectória de crescimento”, não obstante o cenário de incerteza que se vive e anuncia novas acções que visam acelerar a transformação do sector

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    Segundo a Associação liderada por Reis Campos, “as empresas do Sector da Construção e do Imobiliário têm-se destacado pela sua resiliência e capacidade de manter uma trajectória de crescimento, apesar do cenário macroeconómico europeu e português complexo que vivemos e que continua a evidenciar um elevado nível de incerteza, em face da evolução da inflação e do nível das taxas de juro, a que acrescem constrangimentos sectoriais, como a falta de mão-de-obra e a evolução dos preços das matérias-primas, da energia e dos materiais de construção”, defende a AICCOPN em comunicado enviado a propósito da comemoração do seu 131º aniversário.

    Na mesma nota a associação destacou o momento de transformação que o sector vive e o desafio da capacitação das empresas para adaptação à Construção 4.0, que se “tem afirmado como o caminho natural para o aumento de competitividade e produtividade”, que são exigidos ao sector. “É essencial promover a formação profissional, assim como o recurso às novas tecnologias e a sua implementação na actividade desenvolvida, designadamente através da adopção de novos processos construtivos, como a construção off-site ou modular, a procura de soluções inteligentes e sustentáveis, com uma maior aposta na formação e capacitação dos recursos humanos em novas competências, como o BIM, a impressão 3D e a realidade aumentada. Esta é uma condição incontornável e necessária para que, em conjunto com as nossas Empresas, possamos evoluir e potenciar o crescimento do Sector, da economia e do nosso País”, refere a nota.

    Nesse sentido, a AICCOPN anuncia um conjunto de iniciativas que visam acelerar a transformação, verde e digital, no sector. Agendada para o dia 8 de Setembro está já a conferência “Os Desafios da Construção 4.0: Da Descarbonização à Transição Digital” que, além das matérias em debate, integrará a Cerimónia de distinção das Empresas Qualificadas com a Marca da AICCOPN: “R.U.-I.S. – Reabilitação Urbana Inteligente e Sustentável”, que promove os princípios de respeito pelas boas práticas empresariais, pela segurança, com uma consciência ambiental.

    Estão, igualmente, em agenda, acções no âmbito da Contratação Pública, do Programa “Mais Habitação”, das Alterações à Lei Laboral, da “Construção Segura e Saudável”, entre outras “de relevante interesse para o exercício da actividade, no seguimento do trabalho contínuo desenvolvido conjuntamente com o Governo, com o instituto regulador, o IMPIC, com a ACT e com as demais entidades que intervêm e tutelam directa e indirectamente o Sector.”

    No âmbito do Investimento Público, tendo por referência os montantes disponíveis no PRR – Plano de Recuperação e Resiliência e no Portugal 2030 e os prazos de execução estabelecidos, o comunicado da AICCOPN sublinha ainda a “necessidade uma maior celeridade no processo execução dos fundos europeus, de modo a incentivar e possibilitar uma maior inovação, a transição energética, a promover uma maior coesão social e territorial e um desenvolvimento mais eficiente e sustentável, em convergência com os restantes países europeus”. 

    “A AICCOPN, com 131 anos de história, considerando a sua missão e os seus valores, continuará atenta às necessidades das Empresas, procurando de forma activa, eficiente e mobilizadora, corresponder aos desafios dos/das Associados/as, alicerçada numa dinâmica de crescimento e desenvolvimento sustentável do Sector que representa”, conclui o comunicado.

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    “Sustentabilidade” na Casa da Arquitectura

    O encontro, que vai decorrer nos dias 29 e 30 de Setembro, vai reunir arquitectos e investigadores para discutirem projectos construídos, de investigação ou especulativos

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    O tema da sustentabilidade tem vindo a ganhar relevância na arquitectura e é hoje uma problemática fulcral nos debates em torno das práticas arquitectónicas. Neste sentido, a Casa da Arquitectura, em Matosinhos, preparou um encontro centrado na construção e reutilização a diferentes escalas — desde os materiais, à construção, passando pelo projecto.

    O encontro, que vai decorrer nos dias 29 e 30 de Setembro, vai reunir arquitectos e investigadores para discutirem projectos construídos, de investigação ou especulativos.

    O programa, que tem curadoria do arquitecto Paulo Moreira, vai criar uma instalação-vídeo na Casa da Arquitectura e prevê visitas guiadas, oficinas para o público infantil e uma sessão de cinema.

    O seminário vai decorrer ao longo de dois dias e prevê duas conversas com um painel alargado e representativo de personalidades ligadas a esta área e uma conferência de encerramento com um keynote speaker.

    A iniciativa conta com o apoio do Ministério do Ambiente e da Acção Climática.

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