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    Creditos: Stephane Ciccolini

    Engenharia

    Obras do Metro do Cairo com tecnologia portuguesa

    A BERD foi seleccionada pelo consórcio que integra as construtoras Vinci, Bouygues, Orascom e Arabco para fornecer equipamento para as obras de expansão do metro do Cairo

    Manuela Sousa Guerreiro

    Creditos: Stephane Ciccolini

    Engenharia

    Obras do Metro do Cairo com tecnologia portuguesa

    A BERD foi seleccionada pelo consórcio que integra as construtoras Vinci, Bouygues, Orascom e Arabco para fornecer equipamento para as obras de expansão do metro do Cairo

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    A portuguesa BERD está a participar numa das obras mais impactantes daquela que é uma das cidades mais povoada do continente africano, o Cairo. É ali que estão a decorrer as obras de expansão da Linha 3 do Metro, num projecto liderado pelo consórcio que integra as construtoras Vinci, Bouygues, Orascom e Arabco. O consórcio solicitou propostas a diferentes fornecedores internacionais e após avaliação técnica, comercial e de risco a BERD foi selecionada como a melhor solução.

    Foi no Cairo que surgiu a primeira linha de metro construída em África. O projecto teve início na década de 80, do século passado, e perdura pelos dias de hoje. Nele reside uma solução para os graves problemas de congestionamento da cidade que alberga 19 milhões de pessoas e é ali, que hoje, entre as ruas apertadas da cidade, os seus bairros, as novas construções e o seu muito trânsito, encontramos tecnologia portuguesa: a lançadeira de aduelas Hi-Tech LG36-s, que a BERD desenvolveu e forneceu para construção e instalação do tabuleiro pré-fabricado de uma peça central da nova extensão da linha, um viaduto com 5 000 metros de comprimento.

    Solução ‘à medida’

    “A lançadeira foi pensada, projectada e fabricada de propósito para esta obra. O viaduto tem várias condicionantes técnicas específicas e exigentes, para as quais tivemos de criar uma solução também ela específica, um equipamento tailor made. Além disso, o consórcio também definiu várias especificações para o fabrico e performance da máquina, que tiveram que ser incorporadas”, explicou a BERD ao Construir.

    Segundo a empresa o uso de soluções pré-fabricadas, neste tipo de obras “permite uma forte industrialização, quer no fabrico das aduelas quer na colocação das mesmas, usando equipamentos como a lançadeira”. Para além do reduzido impacto na área circundante, o que numa cidade com as características do Cairo não é despiciente, acelera a construção dos tabuleiros e reduz os custos.

    “Para além da pressão no planeamento e prazos, este viaduto está a ser construído na maior cidade do mundo árabe e da África. O seu traçado apresenta, na sua envolvente, uma elevada densidade de construção, espaço extremamente reduzido, raios de curvatura muito apertados e uma inclinação acentuada até 4%, o que trouxe grandes restrições dimensionais e cinemáticas ao design do equipamento”, descreve a empresa.

    Ao longo das obras de construção a lançadeira de aduelas pré-fabricadas terá de passar sobre zonas de viaduto já construídas e também sobre uma área onde a construção dos pilares ainda não foi realizada. “Este equipamento, concebido para avançar com apoios no tabuleiro e nos pilares, terá de “sobrevoar”, na secção sem pilares definitivos, sobre pilares provisórios instalados no local para o efeito”.

    “A LG36-s e um equipamento autónomo permitindo a construção sem quaisquer apoios do solo. Neste equipamento foi incorporado um sistema de patas telescópicas no pórtico traseiro. Este sistema compensa a amplitude altimétrica decorrente da inclinação de 4% e permite que as aduelas sejam lançadas com o equipamento na horizontal. Foi também projectado e montando um Sistema Automático de ligação da Spreader Beam – connecting Beams que suprime a intervenção manual e confere alta produtividade e segurança ao equipamento”, especifica a BEARD.

    Edição complexa

    A complexidade da operação exigiu preparação e adaptação do equipamento desenvolvido pela BERD. “O processo decorreu durante vários meses e foi assente num processo interactivo e fortemente colaborativo entre a joint venture e a BERD. Esta intensidade garantiu que a máquina iria corresponder a todas expectativas e asseguraria o seu correcto funcionamento num ambiente desafiante e altamente exigente”.

    “Além de fornecermos a máquina, acompanhamos tecnicamente sempre que necessário, seja na obra seja remotamente. Aquando do fornecimento do equipamento destacámos uma equipa altamente qualificada para apoiar na sua montagem, dar formação e operar nos primeiros metros de construção do viaduto. A partir dessa altura a equipa local de construção passou a ser auto-suficiente”, refere.

    Uma obra em várias fases

    As obras do metro do Cairo decorrem desde o início da década de 80. As linhas 1 e 2 estão totalmente operacionais e a linha 3 está parcialmente concluída.  Concluída em 1989, a Linha 1 tem 43 km de extensão e 4,5 km de secção subterrânea. Possui 35 estações. Abrange a capital egípcia de norte a sul.

    A Linha 2 foi construída em duas fases, uma em 1997 e outra em 2004. Tem 22 km de extensão e serve 20 estações de norte a sudoeste, cobrindo o distrito de Shoubra El Kheima até a Universidade do Cairo e as pirâmides de Gizé.

    A Linha 3 do Metro do Cairo terá 47,87 km de extensão com 39 estações. A linha conectará áreas do leste do Cairo a partir do anel viário El-Asher e a cidade de El-Salam através da estação de Adly Mansour e termina em Imbaba e Rod al-Farag no anel viário a oeste do Cairo.

    A fase 3 cobre a secção oeste da linha subterrânea e é dividida em três partes. Embora a construção estivesse programada para começar em 2011, ela foi atrasada devido à revolução egípcia de 2011. As obras arrancaram finalmente em 2017. A primeira parte da obra deverá ser entregue em Dezembro de 2021, seguida pela segunda fase em Junho de 2022. A terceira fase parte da estação Al Kit Kat para a Universidade do Cairo compreenderá cinco estações e a sua inauguração está prevista para Abril de 2023.

    Para a empresa portuguesa a participação nesta obra tem sido uma jornada cheia de desafios, desde logo tecnológicos, que puseram à prova a criatividade, o know-how e a capacidade de inovar da própria empresa.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Gustavo Muñoz / Adobe Stock

    Engenharia

    Sobram perguntas sobre o incêndio de Valência

    O que sobra em perguntas falta em respostas sobre as causas do incêndio que destruiu complexo de apartamentos em Valência em finais de Fevereiro. O que potenciou a propagação das chamas? O que estava, de facto, no revestimento do prédio? Ao CONSTRUIR, a Ordem dos Engenheiros clarifica os regulamentos existentes em Portugal

    Ricardo Batista

    Quinta-feira. 22 de Fevereiro. O promissor final de uma tarde de Inverno igual a tantas outras foi, no entanto, abalado por um dos mais graves incidentes registados na cidade de Valência. Em aproximadamente duas horas, o que começou como um foco de incêndio no 7º piso de um bloco de 138 apartamentos, no bairro de Campanar resultaria na destruição por completo do complexo habitacional.

    Dúvidas ainda subsistem
    Não passaram ainda três semanas desde a tragédia que vitimou 10 pessoas e provocou centenas de desalojados e as perguntas sobram mais que as respostas: o que aconteceu naquele bairro valenciano? Com a origem do sinistro ainda por determinar, não tardaram as especulações sobre os motivos pelos quais o fogo se propagou com tamanha intensidade, mesmo considerando que o edifício cumpria com a norma que está vigente desde 2008, o ano da sua construção. Uma das reacções partiu do Colégio Oficial de Arquitectura Técnica de Valência (COAT Valência), que negou o uso de poliuretano como isolante na fachada do edifício incendiado. Este material foi apontado por vários especialistas como a causa da rápida propagação das chamas, que em apenas uma hora consumiram todo o complexo residencial e um edifício adjacente. Inicialmente, apontou-se para a possibilidade de o poliuretano ter sido utilizado como revestimento para isolar a fachada, uma possibilidade rejeitada pelos profissionais de arquitectura técnica. “A nossa documentação sobre o edifício, sobre o certificado final da obra, indica que o isolante desta fachada não é poliuretano, como foi dito, mas sim um isolante mineral de lã de rocha”, destacam para salientar que, portanto, não podem concluir que este seja o motivo da voracidade do fogo. Outra questão são as placas usadas na cobertura da fachada. Nesse caso, o edifício tinha uma cobertura metálica de painéis de alumínio unidos com um compósito para dar espessura ao laminado do revestimento e, ao mesmo tempo, servir de ‘cola’ entre eles. Neste caso, os especialistas não têm dados exactos sobre o material utilizado. Poderia ser poliuretano ou outro tipo de compósito. Actualmente, os mais comuns são as lãs minerais. Mas, sim, os arquitectos técnicos deixam claro que o isolante da fachada em nenhum caso é este material, altamente combustível, de acordo com o processo da obra. Pela mesma lógica alinha a Associação da Indústria de Poliuretano Rígido que assegura que este material não está presente “nem como preenchimento do revestimento exterior nem como isolante da câmara de ar”.

    Segurança acautelada
    Ao CONSTRUIR, o presidente do Conselho Directivo da Região Sul da Ordem dos Engenheiros explica que chegará o tempo em que serão apuradas responsabilidades em resultado das investigações que ainda decorrem. António Carias e Sousa sublinha, também, que, em Portugal, “a natureza dos materiais empregues na construção encontra-se desde há muito condicionada pela legislação de Segurança Contra Incêndio, no que diz respeito ao seu contributo para a origem e desenvolvimento do incêndio, como estabelecia, por exemplo, o Regulamento de segurança contra incêndios em edifícios para habitação”. Para aquele responsável, “os requisitos são aplicados obrigatoriamente nos elementos processuais para a construção dos edifícios, sendo o Projecto de Segurança Contra Incêndio, que é subscrito por Engenheiro/ Engenheiro Técnico ou Arquitecto, o instrumento que define as condicionantes para cada edifício”. Há, no entender de Carias e Sousa, questões que importa acautelar. Para aquele responsável da Ordem dos Engenheiros, “são objecto de preocupação os materiais empregues nos revestimentos das fachadas, na cobertura, nos pavimentos, paredes e tectos, incluindo mobiliário e passando pelo sombreamento dos edifícios”. “Todas estas condicionantes são fundamentais para a diminuição da contribuição dos materiais empregues na construção do edifício para o desenvolvimento de um potencial incêndio”, acrescenta.

    Convidado a traçar um cenário em torno da realidade portuguesa, Carias e Sousa explica que “tal como para os demais riscos, como o risco sísmico, por exemplo, o risco de incêndio para os edifícios tem vindo a ser debelado, entre outros, pela publicação de instrumentos legais”. “Tal como referido, para os edifícios novos temos um quadro legal instituído pelo que se trata do cumprimento da lei em vigor. Para os edifícios mais antigos, as Medidas de Autoproteção (MAP), mais conhecidas como Planos de Emergência, e que são legalmente exigidas através do RJSCIE, já podem instrumentalizar a avaliação dos edifícios, uma vez que é aplicável quer aos edifícios novos, quer aos edifícios existentes”, salienta o presidente da secção regional Sul da Ordem dos Engenheiros, acrescentando que “detectadas desconformidades legais face aos atuais padrões de segurança, o Técnico que elabora as MAP pode procurar compensar determinada fragilidade do edifício existente com medidas de segurança compensatórias, de modo a diminuir o risco global de incêndio”.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Engenharia

    Siemens e a digitalização ‘taylor made’ da indústria

    A Siemens promoveu, durante dois dias, um périplo por unidades industriais de diversas áreas do ‘food and beverage’, em Espanha, promovendo assim um conjunto de soluções à medida voltadas para a digitalização e informatização dos processos industriais. Os modelos escolhidos, distintos entre si até mesmo ao nível das dimensões, atestam a versatilidade do portfolio da Siemens no domínio da digitalização do chão de fábrica

    Ricardo Batista

    Por mais que muitas organizações já tenham a noção da importância da recolha e análise de informações, algumas empresas ainda têm dificuldades em entender como realmente aplicar esse conhecimento e assentar a estratégia em dados concretos. “O futuro será sustentável e digital”. Quem o garante é José Ramon Castro, o director geral de Digital Industries da Siemens para Portugal e Espanha que, numa iniciativa que reuniu dezenas de jornalistas em Espanha, recordou a pressão que existe sobre o tecido industrial, muito graças ao preço das matérias e ao preço da energia, abrindo assim portas à importância de encontrar formas de responder aos desafios. “Mais não fosse porque o consumidor está, também ele, mais desperto para a pegada ecológica”, sublinha, assegurando que a “pressão sobre a indústria é cada vez mais evidente e os dados são ferramentas fundamentais para se poder agir”. “Mas não basta obter dados”, acrescenta aquele responsável da Siemens. “É importante dar-lhes expressão, contexto, e encontrar formas de assegurar a melhor tomada de decisão”, conclui José Ramon Castro.

    Produção indoor de lúpulo
    O mote serviu de base para um circuito por várias unidades industriais da área alimentar e de bebidas, repartidas por Madrid, Sevilha e Córdoba, fábricas essas que contam com o apoio estratégico da Siemens.
    Na primeira paragem, ficou claro que a dimensão do negócio pode ser um conceito subjectivo quando falamos de digitalização e automação. Fundada por Ana Sáez, Antonio Rojas, Inés Sagrario e Javier Ramiro, esta start-up está agora numa “missão para salvar as cervejas do Mundo”. Pioneira no vertical farming em Espanha, começaram há 5 anos a trabalhar nos cultivos hidropónicos mais típicos da agricultura em ambiente controlado – alfaces e ervas aromáticas, mas após vários anos de pesquisa em diferentes abordagens, decidiram experimentar algo que nunca havia sido feito. Após realizar diversos testes com cultivos de alto risco climático, a equipa da Ekonoke conseguiu optimizar o cultivo hidropónico do lúpulo em um ambiente 100% controlado, unindo tecnologia e conhecimento científico para proporcionar resiliência climática e sustentabilidade a uma espécie gravemente ameaçada pela emergência climática. O lúpulo, a par do malte e da cevada, é um dos ingredientes chave no fabrico de cerveja. Além de contribuir para o sabor amargo da cerveja é ainda importante para a formação de uma boa espuma e para evitar a deterioração da bebida, evitando a formação de microrganismos devido ao seu poder antisséptico.

    Resumindo, sem lúpulo não há cerveja… pelo menos como a conhecemos. O lúpulo é uma planta trepadeira, que pode chegar aos 15 metros de altura, embora o mais comum seja medir entre quatro e nove metros. Consegue resistir a temperaturas de até 30 graus negativos, mas é a meio do Verão que cresce mais rapidamente: até 50 centímetros por semana. As alterações climáticas estão a colocar em risco o cultivo do lúpulo, considerando que se trata de uma planta com características e exigências especiais. Inés Sagrario, co-fundadora da Ekonoke e CEO da empresa, explica que “necessita de muita luz no Verão, temperaturas amenas e muita água”, sublinhando que as alterações climáticas já levaram, por exemplo a quebras de produção na Alemanha na ordem dos 28%, remontando a dados de 2022 (Alemanha, a par dos Estados Unidos, é responsável por 80% da produção Mundial de lúpulo). E pior: as quebras de qualidade da matéria final rondam os 60%. Tendo estes dados em consideração, a Siemens é parceira da Ekonoke no desenvolvimento de um sistema vertical de cultivo das trepadeiras de lúpulo, recorrendo a sensores ligados às folhas, raízes e caules das plantas trepadeiras que medem vários parâmetros, desde a humidade até aos níveis de CO2, enquanto diferentes comprimentos de onda das luzes LED fazem os armazéns parecerem uma discoteca.

    O cultivo de lúpulo em interiores cumpre este conjunto de requisitos ao combinar a renúncia aos pesticidas, a proximidade das cervejarias e a independência das condições climáticas. Este método de cultivo leva a um consumo de água até 95 por cento menor e ao uso exclusivo de energia renovável. A estratégia concertada com a Siemens também melhora a eficiência: enquanto no exterior é possível uma colheita por ano no campo, no cultivo indoor podem ser alcançadas até quatro colheitas por ano, um salto que, a par da qualidade da matéria-prima, desperta o interesse das cervejeiras um pouco por todo o Mundo. A Estrella Galicia já recorre ao lúpulo produzido pela Ekonoke.

    Coca Cola
    A Coca-Cola Europacific Partners (CCEP) é o maior engarrafador independente Coca-Cola Company. Produz, comercializa e distribui os seus produtos na Europa Ocidental, Austrália, Indonésia e Ilhas do Pacífico. Todo o grupo tem dois milhões de clientes em 29 países diferentes. A Unidade de Negócios Iberia da CCEP, que inclui Espanha, Portugal e Andorra, possui sete fábricas engarrafadoras de refrigerantes e quatro fábricas de água mineral. Em Espanha, a CCEP tem mais de 270.000 clientes, atendendo a mais de 130 milhões de consumidores potenciais. Em 2022, a CCEP gerou vendas de 17,3 milhões de euros, um aumento de 26 por cento em comparação com o ano anterior. No âmbito do clima, a CCEP definiu o objectivo de se tornar uma empresa neutra em carbono até 2040 em toda a sua cadeia de valor na Europa, dez anos antes do objectivo da União Europeia. Para alcançar este objectivo, a CCEP estabeleceu uma trajectória que inclui a redução da sua pegada de carbono em todas as áreas de actividade através do controle do consumo de energia, água, matérias-primas e, claro, a redução de CO2. A Coca Cola Europacific Partners tem aumentado seus investimentos em soluções capazes de monitorar e reduzir os gastos com energia e água. A unidade de Sevilha, que a comitiva visitou, mantém, desde 2019, valores similares de consumo desses dois insumos nos processos de engarrafamento mesmo após a expansão da sua linha.

    “São bons números, porque nós temos uma nova linha de embalagens retornáveis, que consome mais água e electricidade, e pudemos incluir essa nova tecnologia sem consumo extra desses insumos”, diz Belén Barreiro, directora geral da fábrica da CCEP em Sevilha. A fábrica de Sevilha possui, ao todo, 12 linhas de produção para o enchimento de garrafas retornáveis, PET, latas e outras. O software Energy Manager PRO da Siemens foi implementado para monitorizar o consumo de energia na unidade de Sevilha, o que permite monitorar os KPIs relevantes, possibilitando uma análise de mercado completa do local. A gestão da empresa pode, assim, analisar esses dados directamente, assim como monitorizar os consumos de água, energia eléctrica, vapor, gás natural, CO2 e ar comprimido. Em última instância, esses dados vão permitir aos responsáveis da fábrica uma melhor gestão de cada uma das linhas, reorganizando o ciclo de bebidas como a Coca-Cola, Aquarius, Fanta pela linha mais eficiente. O primeiro passo foi modernizar e digitalizar a fábrica de Sevilha, tendo para isso sido instalados 225 pontos de medição na fábrica. Esta tecnologia também está a ser implementada em parte da Alemanha e do Benelux. O objectivo do sistema de gestão de energia é obter dados estratégicos para tomar decisões lucrativas e sustentáveis para a empresa. Para isso, a Siemens oferece serviços ao cliente que incluem um serviço de design abrangente, suporte de ferramentas e análise de dados. O objectivo é fornecer as melhores soluções de digitalização detectando anomalias atempadamente e assim permitir uma gestão eficaz dessas anomalias.

    “Na Coca-Cola Euro Pacific Partners (CCEP) [em Sevilha], a Siemens está a implementar o seu Energy Manager Pro Software que monitoriza os consumos energéticos e de água para alcançar poupanças significativas – aqui em Espanha, convencemos o cliente através de um projecto-piloto, uma prova de conceito, que ao utilizar este software poderia alcançar uma redução do consumo na ordem dos 10%”, contextualiza José Ramón Castro. “Com base nisso, estão a avançar para a aplicação desta tecnologia em mais de 30 instalações na Europa [Portugal incluído]. Bom para Espanha, bom para a Siemens, que nos permite mostrar ao mercado que somos capazes de alcançar esta poupança.”

    Digital é como o azeite
    Começando por uma start-up e passando por uma multinacional, por onde passou ainda o percurso? Passou por Córdoba, também no Sul de Espanha, para se perceber o papel da digitalização numa indústria mais tradicional como a da produção de azeite. A Deoleo, tal como a Coca-Cola tem preocupações ao nível da eficiência energética e consumo de água. Sem grande expressão em Portugal, a Deoleo é actualmente o maior produtor, engarrafador e comercializador internacional de produtos de azeite do Mundo. A empresa comercializa marcas como Bertolli, Carapelli, Carbonell, Koipe e Figaro e emprega mais de 600 pessoas em todo o Mundo. Em 2022, a Deoleo gerou vendas de 827 milhões de euros, aumentando as vendas em 18 por cento em comparação com o ano anterior. Os objetivos de sustentabilidade e fabricação da Deoleo requerem um sistema digital eficiente que forneça uma plataforma centralizada para analisar e comparar as diferentes variáveis ao longo de toda a cadeia de valor.

    Para atender a esse requisito, a Deoleo implementou o software Opcenter do portfólio Siemens Xcelerator. Além disso, o produtor de azeite utiliza o software Siemens Opcenter RD&L (Pesquisa, Desenvolvimento e Laboratório) como plataforma para agilizar, optimizar e alinhar toda a gestão de dados para produtos formulados e permitir uma transição perfeita dos dados e definições do produto ao longo de todo o processo de fabricação, integrando laboratórios de P&D com plantas. A Deoleo tem uma sólida trajetória em melhorias de sustentabilidade. Como resultado de seu compromisso contínuo e da implementação da tecnologia da Siemens, a empresa reduziu suas emissões de dióxido de carbono (CO2) de Escopo 1 e 2 em mais de 2.350 toneladas em 2022 em comparação com o ano anterior. Isso representou uma redução de 66 por cento. A Deoleo continua comprometida em liderar o desenvolvimento sustentável em seu sector, destinando 36 por cento de seus investimentos a iniciativas de sustentabilidade em 2022.

    *O jornalista viajou a convite da Siemens

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    “Reforço sísmico de alvenarias com isolamento térmico acoplado” em debate

    O Conselho Regional Sul do Colégio de Engenharia Civil, em colaboração com a empresa Pretensa Inovação em Engenharia, promove a Conferência “Reforço sísmico de alvenarias com isolamento térmico acoplado” dia 14 de Março, no Auditório da OERS

    CONSTRUIR

    A existência de uma vasta percentagem de edifícios com paredes em alvenaria cria desafios particularmente interessantes, tanto do ponto de vista do seu comportamento sísmico, como da melhoria das condições de conforto e habitabilidade, nomeadamente ao nível do conforto térmico.

    A utilização dos sistemas de isolamento térmico exterior é cada vez mais utilizada para obtenção do nível de conforto que os utilizadores desejam, e, por outro lado, permite diminuir os consumos energéticos dos edifícios.

    Relativamente ao comportamento sísmico, a regulamentação exige dos técnicos soluções que permitam colmatar as fragilidades das construções com paredes de alvenaria, tanto em termos de reabilitação como em novas construções.

    Os sismos que ocorreram na Turquia e na Síria, por exemplo, representam bons casos de estudo em que edifícios bem dimensionados tiveram paredes projectadas para fora do plano, dada a magnitude das acelerações.

    Neste sentido, a conferência visa apresentar o estado da arte e as novas soluções disponíveis, que por um lado garantem o conforto e por outro a segurança das estruturas, contando com a participação de especialistas nas áreas das alvenarias, do comportamento sísmico e da física das construções.

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    Região Sul da Ordem dos Engenheiros reforça presença em Beja

    Durante a inauguração do novo espaço foi, ainda, assinado um protocolo com a Câmara de Beja para a criação de uma bolsa de engenheiros para colaborarem directamente com a autarquia

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    Ordem dos Engenheiros – Região Sul reforça presença em Beja com nova delegação

    Durante a inauguração do novo espaço foi ainda assinado um protocolo com a Câmara de Beja para a criação de uma bolsa de engenheiros para colaborarem diretamente com a autarquia.

     

    A Ordem dos Engenheiros – Região Sul (OERS) inaugurou, esta terça-feira, dia 27 de Fevereiro, uma nova delegação, agora no distrito de Beja. Este novo espaço traduz os “esforços contínuos” da Ordem para “fortalecer” a sua presença no território e “reforçar” o suporte aos seus cerca de 500 associados.

    Da mesma forma, esta expansão, representa “mais um passo significativo” na consolidação da presença da Ordem no distrito, “visando estabelecer uma ligação ainda mais próxima com os profissionais de engenharia” da região de Beja e na área geográfica envolvente, bem como, apostar na proximidade aos profissionais, que formados em engenharia ainda não estejam a usufruir das vantagens de pertencer a esta associação profissional.

    Inclusive, durante a inauguração do novo espaço foi, ainda, assinado um protocolo com a Câmara de Beja para a criação de uma bolsa de engenheiros para colaborarem directamente com a autarquia.

    A cerimónia contou com a presença de Fernando de Almeida Santos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja e António Carias de Sousa, presidente da Ordem dos Engenheiros – Região Sul. 

    Estão inscritos na Região Sul, mais de metade dos 61 mil membros da Ordem dos Engenheiros, que se desenvolve desde o distrito de Santarém ao de Faro.

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    IP avança com investimento na modernização da Linha do Oeste

    A empreitada, que vai intervir no troço Caldas da Rainha – Louriçal, tem um valor base de 7,5 milhões de euros. A fase de entrega de propostas encontra-se a decorrer

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    O concurso público para o projecto de execução da Electrificação e Modernização da Linha do Oeste, que serve directamente os concelhos de Caldas da Rainha, Alcobaça, Nazaré, Marinha Grande, Leiria e Pombal, já foi lançado. Com um valor base de 7, 5 milhões de euros, decorre, actualmente, a fase de entrega de propostas.

    Promovido pela Infraestruturas de Portugal (IP), no âmbito do Programa Nacional de Investimentos – PNI2030, este projecto dá continuidade aos investimentos actualmente em execução e procura dotar a Linha do Oeste de uma infraestrutura “mais moderna e eficiente”, assim como mais “competitiva”.

    A empreitada, que vai intervir no troço Caldas da Rainha – Louriçal, prevê um conjunto de intervenções que irão permitir o aumento de velocidade para o patamar de referência de 160 km/h, duplicar os troços para articulação com a Linha de Alta Velocidade na zona de Leiria, a electrificação a 25kV-50Hz, a instalação de sistemas de sinalização e telecomunicações mais modernos, a supressão de Passagens de Nível e, ainda, a reabilitação em pontes metálicas.

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    Papel da engenharia na sustentabilidade em destaque no Dia Mundial da Engenharia

    As comemorações acontecem dia 4 de Março na sede nacional da Ordem dos Engenheiros. Inserida na mesma iniciativa, será organizada, paralelamente, uma conferência com o tema “Transição Energética e Sustentabilidade”

    CONSTRUIR

    “Soluções de Engenharia para um Mundo Sustentável” será o tema do Dia Mundial da Engenharia 2024, cuja comemorações acontecem dia 4 de Março na sede nacional da Ordem dos Engenheiros.

    O Dia Mundial da Engenharia para o Desenvolvimento Sustentável foi proclamado pela UNESCO na sua 40ª Conferência Geral, em 2019. É, desde 2020, celebrado por todo o mundo no dia 4 de Março de cada ano, como o dia internacional da UNESCO para celebrar os Engenheiros e a Engenharia.

    Inserida no Dia Mundial da Engenharia, será organizada, paralelamente, uma conferência com o tema “Transição Energética e Sustentabilidade”. A produção e o uso de energia estão, mais do que nunca, no centro das considerações estratégicas dos países. O principal objectivo do evento será fomentar o diálogo para a implementação de projectos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico no domínio da engenharia de sistemas energéticos, que sustentam a transformação industrial, a inovação e a estrutura económica global.

    No contexto de tensões crescentes na relação entre humanos e a natureza, é crucial que os engenheiros e decisores políticos priorizem uma abordagem equilibrada entre o progresso económico, justiça social e preservação ambiental, que são fundamentais para a segurança energética de um País.

    A engenharia e o futuro, Portugal e a transição energética, a sustentabilidade económica da transição económica, requisitos de infraestrutura e impacto no desenvolvimento económico, com a apresentação do caso de estudo de Sydney (Austrália), os desafios das renováveis para a agricultura sustentável, o futuro Net-Zero nos mercados emergentes como África, serão alguns dos temas em discussão, havendo, ainda, lugar à entrega dos Prémios Hackaton, pela Academia Real de Engenharia do Reino Unido.

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    SRU Lisboa Ocidental assina protocolo de colaboração com OE

    Com duração de três anos, o documento estabelece que a OE participe na composição do júri dos concursos públicos de obras, lançados pela Lisboa Ocidental SRU, indicando técnicos externos qualificados

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    A sociedade de reabilitação urbana Lisboa Ocidental SRU assinou, esta quinta-feira, dia 8 de Fevereiro, um protocolo de colaboração com a Ordem dos Engenheiros (OE).

    Com duração de três anos, o documento estabelece que a OE participe na composição do júri dos concursos públicos de obras, lançados pela Lisboa Ocidental SRU, indicando técnicos externos qualificados, de forma a “assegurar o cumprimento das regras de ética profissional dos engenheiros”.

    Na cerimónia de assinatura do protocolo, nos Paços do Concelho de Lisboa, com a presença de Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e de Filipa Roseta, vereadora da Habitação e Obras Municipais, Gonçalo Santos Costa, presidente da SRU, salientou a importância desta parceria, salientando que “será mais interessante” a selecção dos júris para os próximos concursos, que “eventualmente poderão ter um elemento da Ordem dos Arquitectos e outro da OE”.

    Fernando Almeida Santos, bastonário da OE, garantiu que “estamos preparados para indicar júris especialistas, peritos nestas matérias.” afirmando que com este protocolo “queremos defender a modernização na construção”.

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    Schneider Electric anuncia evolução do ecossistema Wiser

    O ecossistema foi enriquecido especialmente no controlo do aquecimento, oferecendo soluções mais inteligentes para casas com radiadores ou sistemas de piso radiante quente e/ou frio

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    A Schneider Electric acaba de lançar a mais recente evolução do seu ecossistema Wiser, que transforma o conceito de casa conectada num sistema abrangente de gestão ativa da energia doméstica. Esta evolução permite aos utilizadores monitorizar e otimizar a sua produção e consumo de energia, o que torna as casas mais eficientes, resilientes e sustentáveis, sem nunca perder o conforto.

    O ecossistema foi enriquecido especialmente no controlo do aquecimento, oferecendo soluções mais inteligentes para casas com radiadores ou sistemas de piso radiante quente e/ou frio. Para além disto, através do reconhecido sensor de energia PowerTag Resi9, é possível aceder a funcionalidades de monitorização de energia solar em tempo real ou de forma histórica, conseguindo assim dados relativos à autossuficiência e às poupanças.

    Até agora, a aplicação principal do sistema era a Wiser by SE. Com esta plataforma e o gateway da Wiser by SE, era possível gerir funções como o controlo da iluminação e das persianas, a monitorização e o controlo da energia, os sensores e alarmes e o carregamento de veículos elétricos.

    A nova geração do ecossistema Wiser introduz mais produtos e funcionalidades centrados na gestão eficiente da energia em casa. Agora, a principal aplicação é o Wiser Home, e o utilizador pode escolher entre dois hubs: o Wiser Hub de 2ª geração ou o HubR, que tem relé de caldeira incluído, para casas que começam este processo com o controlo do aquecimento e podem depois melhorar o seu sistema com outras ferramentas.

    Para além de enriquecer o domínio da gestão da energia e do controlo do aquecimento, a evolução do Wiser mantém as funcionalidades características que fazem dele um sistema intuitivo para qualquer utilizador, como os horários, a criação de momentos e as automações. O ecossistema evoluído acrescenta novas funcionalidades, como o Modo Conforto Verão, em que os estores são regulados automaticamente em função das temperaturas exterior e interior da casa para isolar o calor.

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    Inaugurada Central Solar Fotovoltaica de Bolama na Guiné-Bissau

    Com uma potência total de 600 KWp distribuída por diversas redes de Baixa Tensão, Média Tensão e de iluminação pública para toda a cidade, a obra contou com Estudo de Impacto Ambiental Simplificado e Caderno de Encargos elaborado pela Prospectiva

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    A novo Central Solar Fotovoltaica de Bolama, na Guiné-Bissau, com uma potência total de 600 KWp distribuída por diversas redes de Baixa Tensão, Média Tensão e de iluminação pública para toda a cidade, já se encontra em funcionamento.

    Integrada no Programa Ianda Guiné! Ação IG! Lus ku Iagu levado a cabo por entidades como a TESE – Associação para o Desenvolvimento, a ADPP-GB – Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo, e a ASPAAB – Associação de Saneamento Básico, Protecção da Água e Ambiente de Bafatá, que tem como objectivo melhorar o acesso aos serviços de água potável, energia e saneamento básico das populações rurais e semiurbanas da Guiné-Bissau

    Para esta obra a Prospectiva foi responsável pela elaboração do Estudo de Impacto Ambiental Simplificado e do Caderno de Encargos, assim como para a supervisão e fiscalização da obra e dos fornecimentos.

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    Politécnico de Setúbal recebe fórum para discutir integridade de materiais e estruturas

    A Conferência Portuguesa de Fractura – PCF2024 decorre no IPS até sexta-feira, dia 2 de Fevereiro, com várias sessões de debate em torno de temáticas como fractura, fadiga, integridade estrutural, materiais avançados e biomateriais

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    O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) recebe este ano a Conferência Portuguesa de Fractura – PCF2024. Organizado em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Fractura e Integridade Estrutural (SPFIE), o encontro repete-se desde 1987, na altura com uma periocidade bienal. Este evento, que já passou por várias instituições de ensino superior nacionais com oferta formativa nas áreas da engenharias e tecnologias, decorre esta quinta e sexta-feira, dia 1 e 2 de Fevereiro.

    Ao longo destes dois dias, está prevista a “apresentação de 45 trabalhos, em 12 sessões paralelas e duas sessões plenárias, oferecendo várias oportunidades de reflexão e actualização de conhecimento em torno de temáticas como fractura, fadiga, integridade estrutural, materiais avançados e biomateriais”.

    Os oradores convidados deste encontro serão Mario Guagliano, do Politécnico de Milão, Itália, e Martinho de Oliveira, da Universidade de Aveiro. Estes vão contribuir com “duas perspectivas sobre fabrico aditivo (com recurso a impressão 3D) e impacto no comportamento mecânico de materiais”.

    Entre os participantes estão, ainda, convidados investigadores de várias universidades, politécnicos e centros de investigação do território nacional e também em representação de instituições estrangeiras.

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