Preços da habitação aceleram em todo o território nacional
De acordo com o INE, no 2º trimestre de 2021, o preço dos alojamentos familiares em Portugal foi 1 268 €/m2, representando uma taxa de variação homóloga de + 6,8%
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No 2º trimestre de 2021, o preço mediano de alojamentos familiares transaccionados em Portugal foi 1 268 €/m2. Este valor representa um crescimento de 2,2% face ao 1º trimestre de 2021 e de 6,8% relativamente ao 2º trimestre de 2020. “O aumento da taxa de variação homóloga entre o 1º trimestre de 2021 e o 2º trimestre de 2021, de 3,1% para 6,8%, evidencia uma aceleração dos preços da habitação, interrompendo a desaceleração verificada no último trimestre”, revela o INE no último boletim de “Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local”.
Sobre o período em análise, o instituto de estatística avança que as quatro sub-regiões com os preços mais elevados do país – Algarve (1 875 €/m2), Área Metropolitana de Lisboa (1 757 €/m2), Região Autónoma da Madeira (1 460 €/m2 ) e Área Metropolitana do Porto(1 333 €/m2) – registaram evoluções distintas.
A Região Autónoma da Madeira e a Área Metropolitana do Porto, em conjunto com o Alentejo Litoral (1 254 €/m2 ), apresentaram as taxas de variação homóloga mais elevadas (+11,5%) entre as 25 NUTS III do país. A Área Metropolitana de Lisboa (+9,7%) também apresentou uma variação homóloga superior à verificada no país, enquanto no Algarve (+3,8%) a variação dos preços situou-se abaixo daquele referencial.
Entre as 25 NUTS III do país, treze registaram uma diminuição homóloga dos preços da habitação, destacando-se a sub-região Beira Baixa (-16,2%). O Alto Alentejo apresentou o menor preço mediano de venda de alojamentos familiares (436 €/m2).
No 2º trimestre de 2021, entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, todos os municípios das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com excepção de Gondomar e Santa Maria da Feira, registaram preços medianos de habitação superiores ao nacional (1 268 €/m2), destacando-se Lisboa (3 497 €/m2), Cascais (3 040 €/m2), Oeiras (2 519 €/m2), Porto (2 189 €/m2) e Odivelas (2 137 €/m2). A maioria deste conjunto de 15 municípios das áreas metropolitanas com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homólogas superiores à nacional (6,8%), evidenciando-se a Maia (+16,8%) e Matosinhos (+15,4%). Lisboa (+1,4%), Porto, Amadora (ambos com +5,1%) e Oeiras (+5,9%) constituem as excepções, tendo registado taxas de variação homóloga inferiores à nacional.
Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes fora das áreas metropolitanas, apenas Funchal (1 615 €/m2) e Coimbra (1 404 €/m2 ) apresentaram preços medianos superiores ao nacional, mas ambos registaram crescimentos homólogos inferiores ao do país (+2,2% e +4,6%, respectivamente).