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Prospectiva considerada uma das “TOP 5% melhores PME de Portugal-2020”

A empresa foi avaliada em termos de desempenho e solidez financeira, a partir da análise do IES (Informação Empresarial Simplificada), com base no método desenvolvido pela SCORING

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Prospectiva considerada uma das “TOP 5% melhores PME de Portugal-2020”

A empresa foi avaliada em termos de desempenho e solidez financeira, a partir da análise do IES (Informação Empresarial Simplificada), com base no método desenvolvido pela SCORING

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A Prospectiva foi considerada uma das “TOP 5% melhores PME de Portugal-2020”, em termos de desempenho e solidez financeira, certificação atribuída pela SCORING.

A avaliação das empresas é realizada, a partir da análise do IES (Informação Empresarial Simplificada), com base no método desenvolvido pela SCORING, validado cientificamente por docentes universitários doutorados em gestão e auditado anualmente pela Bureau Veritas, com as classificações depositadas na ASSOFT, um processo que assegura isenção e rigor nas certificações atribuídas.

Para atribuir a certificação “TOP 5% Melhores PMEs de Portugal”, a SCORING determina os índices de Desempenho Económico e de Solidez Financeira de todas as empresas que cumpram os requisitos de acesso. As entidades que obtiverem uma notação “5 – Excelente”, são elegíveis para a certificação “TOP 5% Melhores PMEs de Portugal”.

“Esta distinção é para todo o universo Prospectiva, clientes, fornecedores, parceiros e colaboradores, que todos os dias nos motivam a continuar o trabalho de excelência que procuramos assegurar em todas as áreas da nossa empresa”, afirmam os responsáveis.

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Segunda fase da obra de reforço estrutural da encosta do Forte de São Filipe avança

O investimento de mais de 4M€, da Câmara Municipal de Setúbal, está na fase de preparação do terreno para a realização de ensaios prévios. O prazo de execução é de 480 dias

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Os ensaios prévios têm como objectivo verificar se, tendo em conta as condições geológicas encontradas, é exequível avançar com o projecto tal como foi elaborado de acordo com as previsões, ou se é necessário proceder a alguma adaptação do mesmo.

As intervenções a realizar na segunda fase, no valor de 4 milhões, 179 mil e 983,98 euros e com um prazo de execução máximo de 480 dias, destinam-se a salvaguardar e valorizar aquele monumento nacional com soluções que garantam a segurança e estabilidade global do local, incluindo a colocação de microestacas e a realização de ancoragens definitivas.

Em alguns locais terá ainda de ser feita a injecção de caldas e argamassas de cimento no terreno, com o objectivo de preencher vazios existentes e consolidar o solo.


Após a instalação do estaleiro e a mobilização de mão de obra, materiais e equipamentos, em Janeiro procedeu-se à desmatação do local e posteriormente foram aprovados os procedimentos de execução, os quais careciam do parecer de várias entidades, incluindo o projectista e o LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
Na primeira fase da obra de reforço estrutural da encosta do Forte de São Filipe, executada em 2018, foram implementadas soluções para evitar o risco de derrocadas e um conjunto de medidas cautelares relacionadas com a ocupação ou potencial interferência com certas áreas marginais e destinadas à instalação de estaleiros, zonas de manobra, depósito de terras e exploração de pedreira.

Em face do estado do Forte, da geologia do local, dos resultados obtidos ao longo dos anos nos dispositivos de instrumentação e observação instalados e dos condicionamentos existentes na zona de intervenção, foi determinada a necessidade de dar continuidade a soluções que estabilizem a encosta.

A empreitada é financiada em 75 por cento pelo POSEUR – Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e comparticipada em 25 por cento pelo Estado, nos termos de um protocolo firmado entre o município, o Estado Português, a ENATUR – Empresa Nacional de Turismo e o LNEC.

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BEI e Iberdrola assinam acordo para o desenvolvimento de projectos eólicos em Itália

Estas novas instalações produzirão energia verde e competitiva equivalente ao consumo médio de até 260.000 residências. Os projectos envolverão um investimento total de mais de 300 milhões de euros

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O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Iberdrola assinaram um novo acordo para acelerar a transição energética em Itália através do desenvolvimento de novos parques de energia renovável. O Banco da União Europeia concedeu um empréstimo verde de 150 milhões de euros para a construção de uma carteira de projectos eólicos e fotovoltaicos com uma capacidade total de cerca de 400 megawatts (MW).

Estas novas instalações produzirão energia verde e competitiva equivalente ao consumo médio de até 260.000 residências. Os projectos envolverão um investimento total de mais de 300 milhões de euros. O BEI financiará pequenas e médias centrais solares fotovoltaicas e eólicas e suas instalações de ligação. Estes projetos estão localizados principalmente em áreas do sul da Itália, regiões de coesão da União Europeia. O financiamento também incluirá infraestruturas auxiliares como estradas de acesso, subestações e interconexões. Estes investimentos não só aumentarão a geração de energia limpa, mas também melhorarão a garantia do abastecimento.

Os investimentos a serem realizados sob este acordo impulsionarão o crescimento económico e o emprego nas regiões. Como um todo, as novas infraestruturas criarão empregos para aproximadamente 600 pessoas por ano durante a fase de construção. A vice-presidente do BEI, Gelsomina Vigliotti, assume que “garantir um financiamento que assegure um fornecimento de energia resistente e sustentável é uma prioridade para o Banco do Clima da UE. Temos o prazer de trabalhar com a Iberdrola no desenvolvimento de suas primeiras plantas renováveis na Itália e do nosso compromisso de atingir as metas climáticas”.

O presidente-executivo da Iberdrola, Ignacio Galán, afirmou: “Este novo empréstimo verde assinado com o BEI nos permite aumentar nossa contribuição para uma Europa capaz de cumprir suas metas climáticas e aumentar sua independência energética. A liderança do Banco Europeu de Investimento é essencial para alcançar este objectivo”. A empresa já conta com uma carteira de projectos de quase 3.000 MW, incluindo um parque fotovoltaico de 23 MW já em operação e outros 4 projectos aprovados próximos ao início da construção, para um total de 116 MW.

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Sacyr Neopul com novo projecto ferroviário de 13M€ na Andaluzia

A ADIF adjudicou ao consórcio formado pela Sacyr Neopul e pela Sacyr Construcción a renovação integral de via num troço pertencente ao eixo de Córdoba – Sevilha – Cádiz, na Andaluzia, em Espanha. A empreitada tem um prazo de execução de 9 meses

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A Sacyr Neopul, empresa portuguesa do grupo Sacyr, faz parte de um consórcio com a Sacyr Construcción que acaba de conquistar a adjudicação de um contrato de 13 milhões de euros para a renovação integral de via num troço pertencente ao eixo de Córdoba – Sevilha – Cádiz, na Andaluzia, em Espanha.

A empreitada, adjudicada pela ADIF e com um prazo de execução de 9 meses, tem como objectivo a modernização da linha com reforço da plataforma, correcção de taludes, drenagens, reforço de tuneis e instalação de via nova, bem como trabalhos vários de melhoria geral, incluindo a instalação da infraestrutura de suporte ao novo sistema de sinalização e comunicações no referido troço da ferrovia andaluz.

“Para além de ser a única empresa portuguesa com experiência em projectos de Alta Velocidade, a Sacyr Neopul continua a afirmar-se como a empresa especialista do Grupo Sacyr para trabalhos no sector ferroviário em todo o mundo”, comenta Marcos Rubio, Administrador Delegado do Grupo Sacyr em Portugal.

A Sacyr Neopul tem actualmente em curso contractos ferroviários em vários mercados distintos como Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Brasil e Uruguai, tendo conquistado na Irlanda um ICE Award na categoria de serviços especializados, graças às práticas inovadoras na renovação do sistema de electrificação de tracção eléctrica (catenária) no DART (Dublin Area Rapid Train) na capital irlandesa, em reconhecimento da qualidade da engenharia portuguesa.

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29-05-2020 MARTINHO OLIVEIRA – CEO AFA
(Foto Joana Sousa)

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AFAVIAS em expansão com reforço da actividade em África e em Portugal

2021 e 2022 foram anos de forte crescimento para a empresa de construção e engenharia do Grupo AFA. Com uma carteira de obras “adjudicadas, contratualizadas, negociadas e, em alguns casos, financiadas” superior a 1.000 milhões de euros, a expansão é a estratégia que o Grupo tem delineada para 2023

2023 será um ano de expansão e crescimento para a AFAVIAS, a empresa de engenharia e construção do madeirense Grupo AFA deposita as suas expectativas no mercado nacional e, sobretudo, em África, mais particularmente em Angola. Este país africano foi responsável, num passado recente, por cerca de 70% da facturação anual da AFAVIAS e a previsão é de que, em 2023, África volte a ser a geografia mais representativa, à boleia, uma vez mais da actividade no mercado angolano, como avançou Martinho Oliveira, CEO da AFAVIAS

A Construção e Engenharia está na génese do Grupo AFA. Esta é a área que ainda tem maior peso no volume de facturação do grupo?

A construção continua a ser a actividade com maior peso na facturação do Grupo AFA, variando em função da sazonalidade do mercado imobiliário, representando, em média, mais do que 60% do volume da facturação total. Em 2021, o volume de negócios da AFAVIAS (área da construção) rondou os 145 milhões de euros, o que representou um crescimento, em todas as geografias onde operamos, que excedeu em 30% a facturação alcançada em 2020. Para 2022, prevemos que o volume de negócios da AFAVIAS ronde os 200 milhões de euros.

Qual o volume de carteira de obras da AFAVIAS? E como tem esta evoluído?

Actualmente, a nossa carteira de obras adjudicadas, contratualizadas, negociadas e, em alguns casos, financiadas, ascende a 1.000 milhões de euros, sendo de salientar que cerca de 85% se localizarão fora da Região Autónoma da Madeira, com especial incidência em Angola.

Quanto desse crescimento e volume de obras [da AFAVIAS] vem de fora do Grupo AFA?

Existe de facto, uma forte interligação entre a área da construção e as demais actividades, que resultam dos outros dois pilares do Grupo AFA, a Imobiliária e a Hotelaria. Na verdade, a AFA Real Estate é, neste momento, o cliente, na área da construção civil mais representativo da AFAVIAS por conta dos novos projectos residenciais em execução em particular na Região Autónoma da Madeira. Relativamente ao volume total de obras, 20% dizem respeito a trabalhos executados para empresas do grupo e 80% para clientes externos.

No caso da hotelaria, a AFAVIAS foi responsável pela construção de hotéis do grupo, nomeadamente, o Calheta Beach, Saccharum, Savoy Palace e NEXT, assim como, executou obras de remodelação do Royal Savoy e Gardens.

Que geografias são hoje determinantes para a operação da AFAVIAS?

A internacionalização da empresa AFAVIAS iniciou-se em 2007, como resposta à diminuição da actividade na Madeira no contexto da crise financeira e recessão económica à época. Em termos de volume de facturação, e depois da Madeira, Angola continua a ser o nosso mercado mais representativo, tendo o mesmo, num passado recente, representado mais de 70% da facturação anual da AFAVIAS. É nossa convicção que já em 2023, África, volte a ser o nosso mercado mais representativo, naquilo que concerne ao volume de facturação. Mantemos representações comerciais na Guiné Equatorial, Colômbia e realizamos obras de grande dimensão na Mauritânia e Senegal, tendo, contudo, registado nestes países uma acentuada redução da nossa presença ao longo dos últimos anos.

Savoy Residence Monumentalis

“Crescimento” nos planos para 2023

A conjuntura de alta de preços das matérias-primas tem afectado de forma muito directa o sector da construção. Qual o impacto na actividade da AFAVIAS?

Devo realçar que, apesar do aumento generalizado de custos, nomeadamente das principais matérias-primas que a AFAVIAS integra na sua actividade principal, a sua grande autonomia lhe tem permitido ultrapassar, sem especiais constrangimentos, as dificuldades decorrentes da crise. No sector das obras públicas, as revisões ordinárias colmataram uma parte desse impacto, estando em processo a negociação de uma eventual revisão extraordinária, de acordo com a lei, para que se reponham as condições e as premissas contratualizadas. Contudo, importa registar que alguns dos atrasos verificados, nomeadamente na definição/publicação dos índices, se traduziram num esforço financeiro acrescido para a generalidade das empresas. Tivemos, e continuamos a ter, oscilações nos preços, nomeadamente na generalidade dos derivados do petróleo, combustíveis, aço e cimento, que constituem parte muito relevante da nossa estrutura de custos.

Como fazem para contornar o problema da mão de obra na construção que, por certo, a Madeira, à semelhança do que acontece no continente, também sente?

A falta de mão-de-obra está generalizada a várias empresas e a vários sectores a nível nacional, sendo particularmente relevante nalguns domínios da área da construção. Contudo, gostaria de destacar que o Grupo AFA é um dos grandes empregadores do arquipélago da Madeira, empregando, no total das três áreas de actividade, 3100 colaboradores. Para captar mão-de-obra, mantemos uma estreita colaboração com as entidades formadoras de referência na região, acolhendo diversos estagiários ainda em percurso académico e diferentes áreas do conhecimento, com o objectivo de se tornarem colaboradores do Grupo, após conclusão da sua formação. Na AFAVIAS, prevemos a contratação de mais colaboradores em 2023, para fazermos face ao acréscimo do volume expectável para 2023, muito especialmente na nossa actividade em Angola e nos Açores.

Esse sentimento de optimismo faz antever uma boa perspectiva para a actividade em 2023?

Em 2023, é nosso objectivo manter e ampliar a presença nos mercados onde operamos, com expectativas de forte crescimento em África e no continente português e mantendo na Madeira e nos Açores os volumes de negócios alcançados em 2022. No caso de Angola, relevamos igualmente, que para além do crescimento que registaremos em 2023, que garantiremos cumulativamente uma carteira de obras com enorme estabilidade, que constituirão um aval de grande solidez para os anos vindouros.

Na Madeira, manteremos uma inequívoca posição de liderança, continuaremos envolvidos na construção de obras de túneis e vias rápidas, algumas delas em curso e outras que terão o seu início no decorrer do ano. Destacamos ainda a obra da 2ª fase da Construção do Hospital Central e Universitário da Madeira, integrando um consórcio que lideramos, bem assim como a realização da ETAR do Funchal, a Central Hidroeléctrica da Serra de Água para a Empresa de Electricidade da Madeira e ainda o reinício das obras do Campo de Golfe da Ponta do Pargo e a ligação da Via Rápida entre o Arco de São Jorge e a Boaventura.

Savoy Residence Casa Insular

O peso do Imobiliário

No imobiliário, quais os projectos em curso actualmente?

Na Madeira, onde se encontra actualmente a maior parte a actividade da AFA Real Estate, o foco são os empreendimentos de luxo Savoy Residence. Ao Savoy Residence | Casa Branca, totalmente comercializado, segue-se o Savoy Residence | Insular, que está em fase avançada de construção no centro histórico do Funchal, com 49 apartamentos, e o Savoy Residence | Monumentalis, com 150 apartamentos em zona turística nobre da cidade, estará concluído no início de 2024.  A estes, somam-se outros projectos imobiliários que se irão desenvolver no centro do Funchal. O investimento global nestes empreendimentos ronda os 350 milhões de euros.

Integramos, igualmente, o projecto imobiliário do ‘Dubai Madeira’ no Funchal, no âmbito da Varino, na qual temos uma posição paritária. Trata-se de um projecto já em fase de construção, que terá uma área de construção de aproximadamente 80.000/m2 e um investimento de 250 milhões de euros.

Em Portugal continental, o Grupo AFA acaba de adquirir o número 35 da Av. 5 de Outubro, que terá projecto do Arquitecto Frederico Valsassina e ao qual será conferida a qualidade dos demais projectos da Savoy Residence. Nota também para outros projectos no âmbito da sociedade Varino, com investimento de 150 milhões de euros.

Como é que surgiu esta parceria com o Grupo Socicorreia?

Resultante da estreita colaboração entre o Grupo AFA (50,1%) e a Socicorreia (49,9%), a Varino Investimentos Imobiliários, Lda. surgiu, em 2016, para criar sinergias e dar resposta às fortes exigências do mercado imobiliário, defendendo desde os seus primórdios uma construção com arquitectura diferenciada de qualidade e rigor. A Varino encontra-se actualmente a desenvolver vários empreendimentos residenciais, com espaços comerciais integrados, em Portugal continental e na Madeira. A marca conta já com seis projectos, sendo cinco deles em Lisboa e o primeiro edifício em construção na Madeira, com tipologias que variam entre T0 a T3, edificados em localizações de excelência e com design contemporâneo.

Depois de Lisboa, a Madeira surge como o novo polo de atracão de investimento. Quais os factores de atractividade deste mercado?

A Madeira encontra-se num processo de transformação do sector imobiliário, tanto na oferta quanto na procura, e potencializado também pela conjuntura internacional dos últimos anos, que projectou a Madeira no mundo. É um destino que proporciona grande qualidade de vida pela sua localização geográfica, clima ameno, beleza natural, fácil acesso a bens e serviços, e segurança. A poucas horas de viagem das principais capitais europeias, muitas com voos directos, a região oferece uma experiência inigualável a quem a visita, mas também, e sobretudo, aos que a escolhem para viver.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Quadrante cria Centro de Excelência BIM

O novo Centro de Excelência “posiciona a Quadrante ao nível dos grandes grupos internacionais ao nível da digitalização”. Além disso irá permitir, também, aumentar a produtividade das equipas e integrar processos e novas ferramentas

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A Quadrante anunciou a criação de um Centro de Excelência dedicado à digitalização na construção, que vai permitir aumentar o peso do BIM na facturação global do grupo e criar cerca de 70 novos postos de trabalho no prazo de três anos, com tarefas diárias de produção com ferramentas BIM (Building Information Modelling).

O novo Centro de Excelência “posiciona a Quadrante ao nível dos grandes grupos internacionais ao nível da digitalização. Além disso, também, aumentar a produtividade das equipas e integrar processos e novas ferramentas para oferecer aos clientes edifícios e infraestruturas inteligentes e mais sustentáveis”, refere João Costa, administrador e responsável pela digitalização do Grupo. 

Os novos desenvolvimentos vão permitir integrar ferramentas de medição e monitorização da eficiência energética de edifícios e infraestruturas, gerir e medir a pegada de carbono de forma automática desde fases iniciais dos projetos, potenciar a economia circular em obras de elevada complexidade técnica, integrar simuladores de tráfego e inovar na gestão da construção e fiscalização, designadamente através de consultoria em serviços de Digital Twins, gestão e supervisão de obra, com as dimensões BIM do 4D e 5D.

 O novo Centro de Excelência BIM tem um gestor global dedicado totalmente ao BIM, que é responsável pelo desenvolvimento da tecnologia, com uma equipa focada e especializada em cada uma das unidades de negócio do Grupo. “Será feito um aumento significativo de recursos humanos distribuídos pelas diversas unidades de negócio, que se traduzem em investimento em software de última geração, formação contínua e especializada e novos processos de trabalho”. Neste momento, a Quadrante já conta com os primeiros técnicos em Portugal, nesta indústria, com certificado BIM profissional da buildingSMART International.

A Quadrante é membro da Comissão Técnica de Normalização CT197-BIM, em Portugal e sócio fundador e membro do Concelho Consultivo da Building Smart Portugal. Foi também distinguida com a menção honrosa do Prémio de Excelência BIM “Maturidade BIM” em 2021, pelo Built CoLAB, com o trabalho desenvolvido no projecto do Estádio de Bouaké, na Costa do Marfim. Entre outros projectos desenvolvidos destaca-se a Linha Rubi do metro do Porto, que vai ligar a Casa da Música e Santo Ovídio, o Mercado Central de Kumasi, a Subestação eléctrica 110/13.8kV de Panquehue no Chile, o Edifício Técnico de Apoio ao Novo Telescópio da ESO, entre outros.

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Riportico vendida aos espanhóis da Applus+

Os valores do negócio não foram revelados mas, em comunicado, os responsáveis da Applus+ revelam que a operação vai permitir ganhar dimensão para abordar os próximos projectos de infraestruturas, água e ambiente que estão previstos em Portugal nos próximos anos

Ricardo Batista

Os espanhóis da Applus+, especialistas globais na área das inspecções, ensaios e certificações, anunciaram esta quinta-feira a aquisição da totalidade do capital social da Riportico, um dos prestadores de referência em Portugal na área da fiscalização, gestão, coordenação de segurança e projectos de engenharia.

Os valores do negócio não foram revelados mas, em comunicado, os responsáveis da Applus+ revelam que a operação vai permitir ganhar dimensão para abordar os próximos projectos de infraestruturas, água e ambiente que estão previstos em Portugal nos próximos anos. Fundada em 2004, a Riportico factura por ano aproximadamente oito milhões de euros e conta, actualmente, com certa de 150 trabalhadores. A companhia fundada por Ricardo Campos tem um forte peso no mercado interno, nomeadamente na área de gestão de projectos publicos de infraestruturas para mais de 100 clientes, repartidos por rodovia, ferrovia, estações d emetro, aeroportos, edificios, estações de tratamento de águas e energias renováveis. A experiência da Riportico coloca a empresa “bem colocada para beneficiar do forte crescimento do setor das infraestruturas no País após a pandemia, impulsionado pelos programas que o Governo português tem lançado para potenciar a retoma económica”, observa Javier López Serrano, vice-presidente executivo da divisão Applus+ Energy & Industry.

O responsávels da Applus+ adianta ainda: “A Riportico encaixa-se muito bem no nosso plano estratégico. É uma plataforma altamente atraente para continuar a crescer em setores importantes para nós, como infraestrutura, meio ambiente ou tratamento de água, enquanto nos ajuda a continuar a melhorar as nossas margens”. “A sua vasta experiência e reputação colocam-no numa posição privilegiada para aproveitar as oportunidades que vão surgindo em Portugal”, sublinha Serrano.

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Renováveis: Eurowind Energy quer investir 400M€ em Portugal

Responsável da empresa alertou para dificuldades que o setor das renováveis enfrenta no país e que estão relacionadas com a morosidade na emissão e pareceres e licenças, incoerências legislativas

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A multinacional dinamarquesa Eurowind Energy, que inaugurou o segundo parque solar de produção de eletricidade do país, quer investir até ao fim desta década mais de 400 milhões de euros em Portugal. Pedro Pereira, diretor da empresa para a Europa do Sul, disse aos jornalistas que, “até ao final desta década, [serão investidos] 400 milhões” na construção de parques fotovoltaicos de pequena produção na Covilhã, Castelo Branco, Mafra, Vouzela e Bragança, com uma potência total instalada de 50 megawatts (MW).

“Metade vai arrancar em breve e a outra metade até ao final deste primeiro semestre para entrarem em exploração para o ano”, adiantou. A empresa dinamarquesa tem ainda três outros projetos previstos para Castelo Branco, dois parques eólicos e solares e um projeto de hidrogénio verde. “Temos o objetivo de hibridizar os nossos projetos com solar e eólico, juntando tecnologia para armazenar energia quando esta não está a ser produzida”, explicou.

O responsável alertou para diversas dificuldades que o setor das renováveis enfrenta em Portugal e que estão relacionadas com a morosidade na emissão e pareceres e licenças, incoerências legislativas, falta de recursos humanos” em diversos organismos como a Direção-Geral de Energia e Geologia e subdimensionamento da Rede Elétrica Nacional por insuficiência e incapacidade de pontos de injeção elétrica.

“Há uma grande morosidade no despacho de processos, o que explica que, para chegar à exploração de um parque, se tenha demorado seis anos, o que afasta o investimento”, disse, referindo-se ao Parque Solar de Triana, inaugurado no concelho de Alenquer, no distrito de Lisboa. Contudo, reconheceu o esforço de simplificação por parte do Governo para o cumprimento da agenda verde.

Na inauguração do investimento de 18 milhões de euros, o CEO da empresa, Jens Rasmussen, afirmou que estão “empenhados em construir mais parques no país”. O parque tem uma potência instalada de 22 MW, distribuídos por mais de 41 mil módulos fotovoltaicos ao longo de 30 hectares. Os promotores estimam uma produção de 41,5 gigawatts por ano, capazes de fornecer eletricidade a mais de 14 mil famílias.

Na inauguração, a secretária de Estado da Energia e do Clima, Ana Fontoura Gouveia, disse que 57% da eletricidade produzida em Portugal já provém de fontes renováveis e o objetivo é aumentar para os 80% até 2026. O país já dispõe de uma potência instalada de 2,5 GW e a meta é aumentar 1 a 1,2 GW este ano. Para simplificar os processos de licenciamento, foi lançado o programa ‘Simplex Ambiental’.

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Engenheiros e Economistas defendem “aprofundada reflexão” sobre ligação a Madrid por alta-velocidade

Do que é conhecido do Plano Ferroviário Nacional, está prevista uma nova linha Évora-Elvas (que está já em curso), com o objetivo de criar condições para que surjam novos serviços de alta velocidade entre Lisboa e Madrid. A Infraestruturas de Portugal está a construir 90 quilómetros de nova linha ferroviária. É apenas neste troço que um comboio poderá circular até 250 km/h, o patamar mínimo para a alta velocidade

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A Ordem dos Engenheiros e a Ordem dos Economistas assinaram, esta sexta-feira, uma posição pública sobre os investimentos previstos em Alta Velocidade, defendendo, desde logo, uma “aprofundada reflexão” sobre a ligação entre Lisboa e Madrid por alta velocidade, considerando que “não está garantido que o traçado atualmente pensado seja o que melhor serve os interesses do País”.

A iniciativa conjunta defende como “prioritário o desenvolvimento da Alta Velocidade Ferroviária centrada na linha Braga – Porto – Grande Lisboa”, considera “fundamental, aproveitando o eixo central da Alta Velocidade Portuguesa, ligá-lo à Europa através de verdadeira(s) linha(s) de Alta Velocidade para escoamento internacional” e sustenta a necessidade de aprofundar estudos que sustentem as alterações necessárias para viabilizar o investimento.

Do que é conhecido do Plano Ferroviário Nacional, está prevista uma nova linha Évora-Elvas (que está já em curso), com o objetivo de criar condições para que surjam novos serviços de alta velocidade entre Lisboa e Madrid. A Infraestruturas de Portugal está a construir 90 quilómetros de nova linha ferroviária. É apenas neste troço que um comboio poderá circular até 250 km/h, o patamar mínimo para a alta velocidade. Até chegar a Évora, o comboio não irá superar os 220 km/h; entre Lisboa e o Pragal não poderá superar os 60 km/h por causa da travessia da ponte 25 de Abril.

Do lado espanhol, apenas está pronto um troço de 150 quilómetros entre Badajoz e Plasencia – embora sem eletrificação. Para que a ligação entre as duas capitais ibéricas demore menos tempo, será preciso construir a terceira ponte sobre o rio Tejo em Lisboa e ainda que Espanha ponha em funcionamento os troços Madrid-Oropesa e Oropesa-Plasencia, que só devem ser totalmente postos ao serviço em 2030.

Para as entidades lideradas por Fernando de Almeida Santos e António Mendonça, “a rede ferroviária de Alta Velocidade deve assegurar prioritariamente as ligações de interesse nacional que concorram para uma maior coesão territorial, tornando-a competitiva quando comparada com outras formas de mobilidade, nomeadamente a rodoviária”, ao mesmo tempo que defendem que é “prioritário o desenvolvimento da Alta Velocidade Ferroviária centrada na linha Braga – Porto – Grande Lisboa, o eixo das grandes cidades portuguesas de negócios, que serve cerca de 8 milhões de habitantes, o que permitirá impulsionar e dar escala à economia nacional, privilegiando o máximo de ligações diretas”.

No entender das Ordens dos Engenheiros e dos Economistas, “a ligação de Alta Velocidade Ferroviária prevista entre Porto – Braga – Vigo deve ter o mesmo tratamento de traçado exclusivo, cujos tempos médios não devam ser prejudicados face aos restantes traçados”.

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Ordem dos Engenheiros apresenta projecto “Future World Vision”

Hoje em Lisboa e amanhã no Porto, a Ordem dos Engenheiros e a Sociedade Americana de Engenheiros Civis apresentam o projecto “Future World Vision” e a sua criação a “Mega City 2070”, uma ferramenta virtual que reproduz uma visão altamente pormenorizada de uma cidade hipotética no ano de 2070

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A Ordem dos Engenheiros, em parceria com a Sociedade Americana de Engenheiros Civis (ASCE), promove, hoje, dia 24, e amanhã 25 de Janeiro, em Lisboa e no Porto, respectivamente, a apresentação do projecto “Future World Vision”, uma iniciativa que resulta da congregação de algumas das melhores ideias de engenharia tendo em vista uma projecção realística do futuro.

No âmbito deste projecto, foi criada a “Mega City 2070”, uma ferramenta virtual que reproduz uma visão altamente pormenorizada de uma cidade hipotética no ano de 2070, cujos detalhes serão apresentados aos engenheiros portugueses pela Presidente da ASCE, Maria C. Lehman. Trata-se de um modelo digital 3D imersivo que coloca o utilizador no coração de uma cidade do futuro, a “Mega City”. Através dessa lente virtual, é possível idealizar as possibilidades de como uma megacidade irá suportar uma população de 50 milhões de pessoas, preservando o carácter histórico da cidade, conservando os seus recursos naturais, promovendo os espaços verdes e permitindo a coexistência de diversos estilos de vida e economias.

Esta ferramenta foi projectada com o objectivo de despoletar discussões entre engenheiros e outros profissionais sobre o futuro do ambiente construído e sobre como as escolhas de hoje condicionam as cidades que encontraremos no futuro, tendo o seu desenvolvimento considerado seis tendências principais – energias alternativas, veículos autónomos, alterações climáticas, cidades inteligentes, construção de alta tecnologia e política e financiamento.

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Linha Violeta estende Metro a Odivelas e Loures

O projecto da Linha Violeta que irá ligar, à superfície, os concelhos de Loures e Odivelas está em consulta pública até meados de Fevereiro. Fomos conhecer os detalhes desta linha que terá 13 km de extensão e 19 estações, representando um investimento global de 400 milhões de euros. A linha deverá inaugurar no final de 2025

A nova linha de metro ligeiro, Linha Violeta, irá ligar, à superfície, os concelhos de Loures e Odivelas. O projecto é liderado pelo Metropolitano de Lisboa em articulação com os municípios de Loures e Odivelas. A Linha Violeta apresenta um desenvolvimento com cerca de 13 km de extensão, predominantemente à superfície (8,6km), mas também com troços em trincheira (0,4km), em viaduto (0,4km) e quatro troços em túnel (aproximadamente 3,7km).

O traçado proposto tem como objectivo servir os grandes núcleos populacionais de Loures e Odivelas, fazendo a ligação entre as freguesias com maior densidade urbana e ligando os mais importantes polos de serviços e comércio. Estendendo-se num corredor em “C”, ligando o Hospital Beatriz Ângelo ao Infantado, com ligação a Lisboa na estação de Metro de Odivelas (actual Linha Amarela), esta Linha de metro ligeiro engloba das 19 estações, sendo três estações subterrâneas, duas em trincheira e 14 à superfície. Onze estações serão no concelho de Loures e oito no concelho de Odivelas.

O percurso
A Linha Violeta irá começar à superfície junto ao Hospital Beatriz Ângelo, com uma estação mesmo ao lado deste equipamento hospitalar e que será compatibilizada com o chamado Plano de Pormenor da Quinta do Correio-Mor. Deste ponto, a linha segue em trincheira e túnel para vencer uma área de relevo mais acentuado em direcção à Ramada. A estação seguinte será a do Planalto da Caldeira, à superfície. A linha prossegue à vista de todos com a estação Torres da Bela Vista, onde estão previstos cerca de 150 lugares de estacionamento, aí entra em túnel com as estações Jardim da Radial, numa área predominantemente residencial e com uma elevada densidade de ocupação no norte do concelho de Odivelas, e Ramada Escolas, que servirá uma zona também densamente povoada. Daqui seguirá para a Estação Ribeirada, em trincheira, para onde está previsto parque com 98 lugares de estacionamento. Está prevista ainda a requalificação do espaço de implantação através da criação de um espaço público verde na envolvente à estação que permitirá uma efectiva ligação entre os vários espaços urbanos. Após a Estação Ribeirada, o traçado desenvolve-se em trincheira sobre área de matos sem construções, até à estação seguinte, a Estação Jardim do Castelinho que se desenvolve a cerca de 10m de profundidade. O último troço do traçado da Linha Violeta em túnel NATM desenvolve-se entre a Estação Jardim do Castelinho até à Odivelas Estação, fazendo a ligação à Linha Amarela do Metropolitano de Lisboa.

Daqui o traçado sai em trincheira e segue sempre pela estrada nacional N8 onde estão localizadas as estações Heróis de Chaimite, Chafariz d’el-rei e, num canal paralelo à nacional N8, a estação da Póvoa de Santo Adrião. Estando prevista a demolição das oficinas aí existentes. Daqui o traçado da Linha de metro ligeiro atravessa terrenos livres de edificações do concelho de Loures, onde se implanta em viaduto de reduzida altura com uma extensão total de 184 metros. A sua ligação à N8 obrigará à demolição do alinhamento de edifícios aí existentes, seguindo-se a Estação Flamenga e a Estação Santo António dos Cavaleiros. Aqui a linha segue, em túnel para atravessar uma área urbana residencial, comercial e de serviços, o traçado volta de novo à superfície para a estação Quinta do Almirante, segue-se estação Conventinho, Loures, Várzea de Loures, Infantado, terminando na Quinta de São Roque.

A Linha Violeta deverá custar 250 milhões de euros, sendo financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), adicionalmente estima-se que o reordenamento urbano e as expropriações necessárias custem às autarquias de Loures e de Odivelas entre 80 e 70 milhões de euros, respectivamente.
Neste momento, estão concluídas as fases de diagnóstico e de viabilidade do projecto, bem como o Estúdio Prévio, tendo sido analisadas alternativas de traçado e de localização das estações. O projecto está agora em Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) que decorre até 14 de Fevereiro em consulta pública.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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