Gravity, Pure Stone e Slim Tech na reabertura do showroom da Margrés e Love Tiles
O conceito de família esteve por trás dos projectos que destacam as funcionalidades e versatilidade das três colecções
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“Era importante para as marcas Love Tiles e Margrés que, quando reabrissem, reabrissem com significado, com um projecto com que os visitantes, de algum modo, se identificassem e que não pensassem que era uma coisa sem planeamento ou apenas um mero showroom”.
Ao CONSTRUIR, Nair Silva, responsável de comunicação da Gres Panaria, empresa que gere as marcas Love Tiles e a Margrés, explica as linhas orientadoras dos projectos desenhados para a reabertura do Showroom de Lisboa, praticamente um ano e meio depois de uma ‘pausa forçada’ causada pelas limitações da crise pandémica.
Para os projectos de 2021, os ateliers Spaceroom, através de Mariana Esteves Serra, e Às Duas por 3, de Inês Cesteiro e Sónia Rodrigues, foram convidados para explorar as novas colecções no espaço de exposição de excelência da empresa, no Parque das Nações.
“Voltar à normalidade”
“Todos os anos abrimos com projectos incríveis e nunca menosprezámos os projectos anteriores ou achámos que os projectos anteriores não deram a resposta pretendida. Nada disso. Todos eles tiveram o seu timing, responderam às necessidades certas. No entanto, este ano precisávamos de responder a uma enorme necessidade: como voltar à normalidade e como fazer com que as pessoas voltassem a sentir-se seguras”, explica Nair Silva, justificando assim o conceito que esteve por trás das propostas apresentadas para a decoração do espaço. No caso da Love Tiles, a responsável de comunicação da Grés Panaria explica que a proposta de Mariana Esteves Serra assenta na necessidade de retractar a “realidade de todos nós”. “A Mariana Esteves Serra trouxe-nos o conforto, a família e a criatividade para dentro das próprias casas.
Ao passarmos por estes espaços do showroom, entendemos que mais do que as historias que estamos a contar, tanto para a casa da família ou da criatividade, é o conforto que sentimos ao caminhar aqui, ao vivê-los. A Mariana conseguiu rasgar isso muito bem. Partiu de um conceito de família, uma casa ajustada a uma família de três que precisava de ter espaço exterior que todos sentimos durante o confinamento…Quem vivia num apartamento ansiava por um espaço exterior, mais não fosse para passear o cão… e a Mariana entendeu muito bem esse conceito. O que a família precisava? O que era vital para eles? O que era funcional? Transformou aquela casa numa habitação super prática, adaptada às novas realidades, de teletrabalho e tele-escola, uma casa que consegue ter a dinâmica da prática de exercício físico, uma casa adaptada a uma criança, em que a criança precisa de espaço para brincar, para libertar energias e, sobretudo, uma casa com linhas simples, adaptada a uma família muito jovem que não complicasse e que mostrasse a cerâmica pelo lado, mais funcional que pode ter”, justifica Nair Silva.
“Do outro lado, temos uma casa com um conexão um pouco diferente. Uma casa tipicamente mais antiga, que foi recuperada e modernizada. Aqui sim, era importante mais do que a funcionalidade termos a harmonia de cores e materiais. É uma casa habitada por duas mulheres. Ou seja, tínhamos de ter aqui a dimensão do Mundo feminino. Era super importante para nós passarmos essa informação para o cliente. E a Mariana conseguiu, uma vez mais, ter dois conceitos muito diferentes mas, ao mesmo tempo, complementares. Há uma ligação continua na passagem de ambientes”. No caso da Margres, a linguagem da marca é muito diferente da Love Tiles. Inês Cesteiro e a Sónia Rodrigues, designers de interiores da Às Duas por 3 e responsáveis pelo desenho do espaço, partiram de um bloco central e conseguiram “trazer a sumptuosidade, a robustez e a obra prima do grés lamina”. “O grés lamina ali ganha uma outra dimensão. Está aplicado num jogo de luzes e dimensão absolutamente fora do comum e aquelas peças parecem ter mais do que três metros. Parece que estamos num espaço aparentemente enorme e estamos, na verdade, a falar de poucos metros quadrados. São novas colecções que fazem parte da SlimTech da Margrés e são tendência”, acrescenta Nair Silva, sublinhando que “o preto Marquina Nero é realmente um produto que está a ser procurado a nível Mundial e a Margrés tinha de seguir essa tendência, era importante para nós”. “Depois, apresentamos algo disruptivo e à imagem da Margrés. A linguagem arquitectónica, a utilização da fina espessura é algo que o arquitecto valoriza, que permite embelezar espaços”, conclui.