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Preços da habitação registam subida homóloga de 11,7% em Novembro
A subida verificada dos preços confirma a tendência de recuperação deste indicador observada desde Abril. Em Novembro, o preço médio ficou-se em 1.878€/m2, atingindo os 2.625€/m2 na habitação nova e os 1.804€/m2 na habitação usada
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A subida dos preços da habitação voltou a intensificar-se em Novembro, quer em termos homólogos, quer em termos mensais, revela a Confidencial Imobiliário no âmbito dos mais recentes resultados do Índice de Preços Residenciais para Portugal Continental, uma ferramenta que reflecte o comportamento dos preços efectivos de transacção da habitação no País.
Em Novembro os preços registaram um aumento de 1,3% face a Outubro, sendo este o terceiro mês consecutivo em que a variação em cadeia acelera, depois do período de suavização das subidas observado no Verão.
Em termos homólogos, a variação atingiu os 11,7% em Novembro, confirmando a tendência de recuperação deste indicador observada desde Abril. Recorde-se que a valorização homóloga perdeu fôlego ao longo do ciclo pandémico, atingindo no final do segundo confinamento geral (i.e em Março de 2021) os 2,6%, ou seja, a variação mais baixa dos últimos cinco anos e 13 pontos percentuais menos do que o registo de início do Covid (15,6% em março de 2020). Desde Abril que a valorização homóloga se tem intensificado, atingindo agora mais 9,1 pontos percentuais do que no início deste ano.
Em Novembro, o preço médio de venda das casas no país fixou-se em 1.878€/m2, atingindo os 2.625€/m2 na habitação nova e os 1.804€/m2 na habitação usada.
Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário, considera que “um dos principais factores a influenciar a subida de preços continua a ser a falta de oferta disponível num contexto de procura que se mantém dinâmica. A preocupação mais imediata geralmente referida pelos operadores de mercado no PHMS, um inquérito de sentimento que realizamos mensalmente, tem a ver com o número reduzido de novas casas para venda a entrar o mercado e na forma como isso tem impulsionado os preços. Mas mais do que isso, os operadores começam também preocupar-se pelo facto de essa falta de oferta poder, a prazo, afectar a actividade, travando as vendas”.