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    2022 será um ano de retoma para o mercado imobiliário

    As perspectivas para 2022 apontam para uma retoma dos volumes de investimento para níveis pré-pandemia, sendo já hoje identificáveis mais de 2,1 mil milhões de euros de negócios em diversas fases de negociação, refere a Cushman & Wakefield

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    As perspectivas para 2022 apontam para uma retoma dos volumes de investimento para níveis pré-pandemia, sendo já hoje identificáveis mais de 2,1 mil milhões de euros de negócios em diversas fases de negociação, refere a Cushman & Wakefield

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    No arranque do ano a Cushman & Wakefield avança com o resumo da actividade do mercado imobiliário nacional em 2021 e com as suas perspectivas para 2022.

    “2021 foi um ano de recuperação para o imobiliário nacional. Face à fraca actividade no primeiro semestre, o mercado de investimento imobiliário comercial deverá ficar na ordem dos dois mil milhões de euros, uma quebra de 30% face a 2020 (um ano excelente por influência de algumas transacções de dimensão relevante). Já o mercado ocupacional revelou uma retoma da procura, embora com comportamentos díspares entre os diversos segmentos. Quanto à actividade da Cushman & Wakefield em Portugal, obtivemos um resultado muito positivo, tendo em conta os desafios que continuámos a enfrentar. A generalidade dos departamentos registou bons níveis de facturação e fomos, uma vez mais, distinguidos como a melhor consultora imobiliária em Portugal, atribuído pela Euromoney, em conjunto com a atribuição dos prémios de melhor consultora nacional a nível de transacções e research”, refere Eric van Leuven, director-geral da consultora em Portugal.

    Relativamente à actividade de investimento em imobiliário comercial de rendimento em 2021 esta “foi caracterizada por um forte abrandamento no primeiro semestre, com um volume na ordem dos 570 milhões de euros, seguido de uma aceleração da retoma ao longo da segunda metade do ano. A consultora contabiliza até ao final de 2021 um total investido de 1,83 mil milhões de euros, o que representaria uma quebra de 35% face a 2020 (em que se atingiu o terceiro máximo histórico por influência de três grandes transacções). Para os resultados do ano transacto contribuíram as perto de duas dezenas de operações de portfólios, os quais foram responsáveis por 60% do volume total transaccionado. No entanto, “o elevado número de operações que terão sido concluídas nos últimos dias do ano (e cuja confirmação está ainda pendente) leva-nos a estimar um volume na ordem dos dois mil milhões de euros, reflectindo uma quebra homóloga de 30%”.

    À semelhança dos anos anteriores, o capital estrangeiro dominou a actividade do mercado, agregando 70% do volume investido em imobiliário em 2021. A sua grande maioria teve origem na Europa, com destaque para os investidores franceses, 505 milhões de euros, e espanhóis, 246 milhões de euros. Por seu lado, o capital nacional cresceu em representatividade, atingindo um volume na ordem dos 550 milhões de euros.
    No que respeita à actividade de promoção e reabilitação urbana, a consultora avança que em 2021 se tenha registado uma quebra de 10%, com um volume alocado a este tipo de operações na casa dos 465 milhões de euros.
    Verificou-se uma contínua aposta dos investidores em sectores estratégicos, com destaque para escritórios, com perto de 40% do volume investido, seguido dos segmentos alternativos, com 34%.
    Em termos de ocupação, o sector de escritórios registou novamente um comportamento díspar nas duas principais cidades do país, com um aumento homólogo de 17% na Grande Lisboa e uma quebra de 10% no Grande Porto.
    O aumento da actividade no mercado de industrial e logística consolidou-se, com os volumes de absorção a atingir um máximo histórico anual nos três primeiros trimestres de 2021.

    Após as quebras acentuadas em 2020, os sectores de retalho e hotelaria registaram um desempenho mais positivo no ano transacto – o primeiro registou estabilidade no número de abertura de novas lojas, com os alojamentos hoteleiros a crescer 30% nas dormidas e 46% nos proveitos totais.
    No que diz respeito a previsões para 2022, Eric van Leuven avança que “as perspectivas são mais optimistas, suportadas numa expectativa de maior controlo da pandemia e consequente consolidação da retoma da economia mundial”. Desta forma, “embora os primeiros meses do ano possam ser uma vez mais caracterizados por uma cautela acrescida no mercado ocupacional, antecipa-se que os indicadores de final de ano ultrapassem de forma transversal os registados no ano anterior”, refere o responsável.
    Relativamente à actividade de investimento institucional, o reconhecimento da boa resposta que o país tem tido face à pandemia e a pressão dos elevados níveis de liquidez deverão continuar a contribuir para uma manutenção do interesse no mercado nacional. Neste contexto, “as perspectivas para 2022 apontam para uma retoma dos volumes de investimento para níveis pré-pandemia, sendo já hoje identificáveis mais de 2,1 mil milhões de euros de negócios em diversas fases de negociação, com destaque para o portfolio de unidades hoteleiras gerido pela ECS, aos quais poderão acrescer perto de 600 milhões de euros em transacções actualmente suspensas, mas com possibilidade de conclusão até ao final do ano”.

    Face ao contínuo interesse dos investidores internacionais em categorias que registam escassez de oferta em Portugal, nomeadamente os segmentos de logística e residencial para arrendamento (ou PRS – private rented sector), deveremos continuar a registar uma maior pressão para a colocação de produto transaccionável no mercado, inclusive através da promoção deste tipo de activos.
    O teletrabalho, o comércio electrónio e a crescente importância dos critérios ESG no ciclo imobiliário, continuaram a marcar 2022.

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    Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos

    “Com a expectativa de estabilização das taxas de juro e a continuação da dinâmica positiva no mercado de trabalho, antecipamos um aumento nas transações imobiliárias em Portugal ao longo de 2024. Esta visão sustenta a nossa confiança no crescimento sustentável do sector”, destaca Ricardo Sousa, CEO Century21 Portugal

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    No ano passado, a Century 21 Portugal registou, ao longo do ano, um desempenho positivo em vários indicadores-chave. “Apesar da incerteza no mercado imobiliário português ter marcado o primeiro trimestre de 2023 e assombrado grande parte do ano – com as taxas de juro e a instabilidade económica global a afectar a confiança dos consumidores, os restantes trimestres foram de recuperação, com vários dos principais indicadores a acelerar”, indica a rede imobiliária em comunicado.

    A partir do segundo trimestre, a Century 21 observou uma recuperação, com um aumento consistente nas vendas e no preço dos imóveis. Este aumento foi impulsionado por uma série de factores, como a forte procura de imóveis em território nacional. 

    A Century 21 Portugal está confiante que o mercado imobiliário português continuará a crescer nos próximos anos, “mantendo o ritmo de crescimento e o aumento a quota de mercado”.

    “Estamos confiantes quanto ao futuro do mercado imobiliário português e a posição estratégica da Century 21 para maximizar as oportunidades que surgem. Com a expectativa de estabilização das taxas de juro e a continuação da dinâmica positiva no mercado de trabalho, antecipamos um aumento nas transações imobiliárias em Portugal ao longo de 2024. Esta visão sustenta a nossa confiança no crescimento sustentável do sector”, destaca Ricardo Sousa, CEO Century21 Portugal.

    Os indicadores da marca Century 21 Portugal projectam uma estabilização dos preços das casas, pelo que “não são expectáveis descidas”. Contudo, “é fundamental ter em atenção a evolução do mercado de emprego em Portugal e os factores geopolíticos internacionais, tendo em conta que são variáveis que podem rapidamente alterar as tendências do mercado residencial e da economia portuguesa”. 

    É igualmente importante ter em conta a análise de quatro dinâmicas, que passamos a destacar. A primeira é a estabilidade no mercado de trabalho, onde a taxa de desemprego se mantém em torno de 7%, o que proporciona uma base sólida para que famílias e jovens possam participar activamente do mercado imobiliário, tanto na compra como no arrendamento.

    A segunda dinâmica prende-se com as condições de acesso a crédito habitação. A perspectiva de estabilização e descida das taxas de juros já está a ter impacto desde o final do ano passado nas Euribor, assim como a revisão da regra macroprudencia. 

    Quanto à terceira dinâmica, referente ao programa Simplex para licenciamento urbano, apesar de ainda precisar de ajustes, tem potencial para aumentar a oferta habitacional a curto e médio prazo. O que acontece tanto através da regularização de imóveis antes indisponíveis para venda como pela agilização de novos projectos de construção. Contudo, é essencial clarificar e ajustar este processo para assegurar a segurança jurídica e a proteção do consumidor.

    Por último, a procura internacional mantém-se dinâmica, com Portugal a consolidar-se como destino de eleição, mesmo face às alterações nos programas de incentivo à residência.

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    Edificio D. Dinis na Quinta da Fonte em Oeiras a 13 de Outubro de 2010. Pedro Zenkl/Agencia Zero

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    Worx assessora duas novas colocações na Quinta da Fonte

    De acordo com Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, “os investimentos recentemente realizados pela MEAG nos seus edifícios estão perfeitamente alinhados com as tendências do mercado, reflectindo uma visão estratégica e compromisso com a excelência, e os resultados são já evidentes com estas duas colocações”

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    A consultora imobiliária Worx foi a responsável pela colocação de duas empresas na Quinta da Fonte, o que reflecte a “constante procura” pelo Corredor Oeste.

    A primeira colocação correspondeu à expansão das instalações de uma entidade global em serviços de aviação executiva, que encontrou no edifício D. Sancho I – Q57 a resposta às suas necessidades de um espaço de escritórios com áreas maiores.

    A segunda colocação diz respeito à Blue Sites Telco, que procurava um espaço de escritórios num parque empresarial que pudesse oferecer “um melhor estilo de vida” aos seus colaboradores e, por isso, optou por arrendar uma fracção no piso 3 do Edifício D. Diniz – Q55.

    Este parque de escritórios dispõe dos mais variados serviços (ginásio, lavagem de carros, cabeleiro, entre outros) e restaurantes, e conta com mais de três mil lugares de estacionamento, incluindo lugares com carregadores eléctricos.

    Sendo a sustentabilidade um ponto-chave na Quinta da Fonte, a MEAG, proprietária de ambos os edifícios, tem vindo a efectuar nos mesmos diversas obras de melhoria, com objectivos como a redução da pegada ambiental, o aumento da eficiência energética e a otimização da gestão de resíduos. Além disso, a melhoria dos espaços exteriores contribuiu também para o aumento da sensação de bem-estar nestes edifícios de escritórios.

    De acordo com Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, “foi um prazer acompanhar de perto todo o processo de colocação destas duas entidades. Acreditamos que os investimentos recentemente realizados pela MEAG nos seus edifícios estão perfeitamente alinhados com as tendências do mercado, reflectindo uma visão estratégica e compromisso com a excelência, e os resultados são já evidentes com estas duas colocações”.

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    ALMA development anuncia arranque do Essence no Porto

    Arrancaram as obras de construção do “Essence New Tradition”. O investimento superior a 30 milhões de euros tem a sua conclusão prevista para o 4º Trimestre de 2025

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    A ALMA Development anuncia o início das obras do Essence, na zona oriental da cidade do Porto, empreendimento representa um investimento total superior a 30 milhões de euros.

    A empresa MAP Engenharia foi a escolhida para a execução da obra, que terá início nos blocos C e D e aproximadamente um mês mais tarde nos Blocos A e B. Com uma área total de construção de cerca de 10.300m2 acima do solo, o Essence é composto por 84 apartamentos com áreas generosas e amplas varandas, distribuídos por 4 blocos, e que variam entre o T0 e o T4 com rooftop.

    Com uma localização privilegiada no coração das Antas, o Essence “nasceu” no interior de uma antiga quinta no alto do “Monte Aventino”, rodeada de jardins com árvores centenárias. É um empreendimento imobiliário que se distingue pela sua arquitectura moderna, da responsabilidade do atelier OODA.

    Os edifícios apresentam uma composição arquitectónica apoiada num conjunto de pilares exteriores pré-fabricados de geometria irregular, mantendo um ritmo icónico e permitindo que, através da sua variação de espessura, a luz invada os espaços através das zonas envidraçadas.

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    The Property Handbook destaca investimento na Hotelaria e Retalho

    A consultora CBRE e a sociedade de advogados Viera de Almeida acabam de lançar a 9ª edição do Property Handbook, que analisa o mercado nas vertentes de investimento e ocupação em Portugal. A análise destaca o peso dos sectores hoteleiro e retalho no investimento total em 2023

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    A CBRE e a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) lançam a 9.ª edição do “The Property Handbook – a Real Estate Investment Guide”. Este documento tem como objectivo disponibilizar aos investidores um conjunto de informações sobre o mercado e o respectivo contexto legal e fiscal, que permitirá apoiar as suas estratégias de investimento e a sua tomada de decisão, no contexto do mercado imobiliário.

    A nova edição conta com uma análise de mercado nas vertentes de investimento e ocupação, para os segmentos de escritórios, comércio, logística, mercado residencial, sector hoteleiro, sector agrícola (Agribusiness) e residências sénior, um sector que tem revelado um elevado potencial de crescimento. Além disso, considera já as alterações trazidas pelo programa “Mais Habitação”, nomeadamente em matérias como o arrendamento acessível e os vistos gold e ainda o impacto do pacote de medidas “Simplex Urbanístico”, que entra agora em vigor.

    “Actualmente, sentimos no mercado imobiliário um momento de alguma instabilidade e incerteza provocadas pelo contexto socioeconómico global. No entanto, existem várias classes de activos que mantêm fundamentos sólidos e Portugal continua a ser um destino atractivo para investidores. A aposta da CBRE e da VdA neste documento permite dar informações necessárias e insights actualizados aos investidores, em especial os estrangeiros, para que possam responder rapidamente a algumas das suas questões e tomar decisões mais informadas”, afirma Francisco Horta e Costa, director geral da CBRE Portugal.

    Por sua vez, Miguel Marques dos Santos, partner, Real Estate & Planning da VdA, ressalva o interesse por parte dos investidores estrangeiros no mercado nacional. “Estamos convencidos que passámos de um ambiente de espera para um ambiente em que os investidores pretendem avançar com os processos e concretizar transacções. Este guia é um contributo da VdA e da CBRE para todos aqueles que queiram conhecer melhor o nosso mercado e estar mais preparados na altura de investir. Será certamente um contributo importante neste momento de retoma do mercado”, afirma.

    O documento mostra o abrandamento do mercado de investimentos em 2023, com o mercado português a registar uma diminuição de 50% do investimento imobiliário em comparação com o ano anterior. A entrada de capital em imóveis comerciais totalizou 1.600 milhões e os sectores de hoteleira e retalho foram os que captaram a maior parte do investimento (40% e 35%, respectivamente). O guia indica que este abrandamento que se tem sido sentido em termos de investimento resulta de investidores mais cautelosos e não pelo desempenho dos activos.

    No segmento da hotelaria, em 2023, foram alcançados novos recordes. Os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 30 milhões de hóspedes e 77 milhões de dormidas, reflectindo aumentos anuais de 13 % e 11%, respectivamente. A cidade de Lisboa ganhou 20 novos hotéis no ano passado e para 2024, já estão previstos outras 20 unidades. O Porto ganhou mais de 10 novos hotéis em 2023 e em 2024 estão já previstos outros 15. Já no mercado de retalho, em 2023, a análise destaca que foram inaugurados três retail parks e foram ainda abertas 93 lojas em Lisboa e 67 no Porto.

    Por outro lado, o guia mostra também como, em 2023, foram vendidas menos 24% de casas face a 2022 e para 2024, prevendo que a trajectória de preços se mantenha em crescimento, com a possibilidade de ajustes devido a um enfraquecimento do mercado de vendas, impulsionado pelas taxas de juros.

    Por último, este guia explora a vertente de Agribusiness, identificando as principais culturas por cada região e o potencial associado às mesmas. É mencionada a diversidade do solo e destacado o Alentejo como maior sistema de irrigação no país, bem como Vale do Tejo e Centro de Portugal.

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    Fundo Príncipe Real vende edifício na Avenida da Liberdade

    Num processo de venda off market, o fundo concretizou a venda com a assinatura do CPCV em Dezembro de 2023. A venda será finalizada durante o ano de 2024, num negócio intermediado pela Savills Portugal

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    O projecto de reabilitação Alegria One do Fundo Principe Real e desenvolvido pela Eastbanc Portugal foi vendido a uma SIC (ex-SICAFI), num negócio intermediário pela Savills Portugal.

    Num processo de venda off market, o referido fundo concretiza a venda do Alegria One com a assinatura do CPCV em Dezembro de 2023, sendo que a transacção resultou de um forte interesse por parte dos investidores na aquisição do edifício. A venda será finalizada durante o ano de 2024.

    O Fundo manterá a sua estratégia de aposta na reabilitação de edifícios para diferentes usos, principalmente no seu bairro de eleição, o Príncipe Real.

    “O Alegria One é o mais recente testemunho do nosso compromisso com a excelência e inovação na reabilitação urbana, tendo gerado bastante interesse por parte de investidores nacionais e internacionais. Estamos contentes por ter alcançado mais este marco e continuaremos a desenvolver e procurar novas oportunidades para aumentar e diversificar o nosso portfólio de projectos, bem como criar espaços que inspirem e beneficiem as cidades e as suas comunidades locais.” refere Tiago Eiró, CEO da EastBanc Portugal.

    Localizado na esquina entre a Avenida da Liberdade e a Praça da Alegria, o Alegria One, com projecto de Souto de Moura, é uma referência arquitectónica, com uma área total de construção de 2.800 m2 distribuídos por sete pisos.

    Actualmente, o edifício encontra-se totalmente ocupado, contando com inquilinos como a Dior, que escolheu este espaço para abrir a sua primeira loja em Portugal, a Dentsply Sirona, a Faber Ventures e a Portugal Homes, do grupo Harland & Poston.

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    Remax organiza acção de formação com Tom Ferry

    O evento terá lugar no Coliseu de Lisboa, a 11 de Abril, e está aberto a todos os interessados, sejam ou não da rede imobiliária, candidatos a consultores ou outras pessoas que queiram assistir à formação

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    tagsRE/MAX

    A Remax recebe o “maior” coach de imobiliário no Mundo, Tom Ferry, numa acção de formação do mercado imobiliário em Portugal, que irá decorrer a 11 de Abril. O evento terá lugar no Coliseu de Lisboa e está aberto a todos os interessados, sejam ou não da rede imobiliária, candidatos a consultores ou outras pessoas que queiram assistir à formação.

    Actualizado com as últimas tendências e estratégias do mercado imobiliário, Tom Ferrry apresentará abordagens inovadoras e soluções adaptadas às necessidades dos agentes imobiliários.

    Enquanto fundador da “Ferry International”, o coach de imobiliário disponibiliza acesso a uma variedade de recursos, incluindo formações, materiais educacionais, eventos e ferramentas online, que visam ajudar os agentes a desenvolverem as suas habilidades e expandirem os seus negócios.

    Além de ajudar os consultores, Tom Ferry dedica-se a auxiliar os agentes a alcançarem o sucesso, não apenas no trabalho, mas também na vida pessoal, enfatizando a importância do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal para uma carreira sustentável e gratificante.

    Com um canal de YouTube com 559 mil subscritores, no qual dá dicas, insights do mercado, entrevistas e muito mais para agentes imobiliários e profissionais do setor. É ainda autor de livros ligados à sua área profissional e que traduzem a sua vasta experiência como coach imobiliário.

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    Logicor conclui nova plataforma logística em Santo Tirso

    Com mais de 30 mil m2 de ABL, as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada

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    Foi concluída a construção do empreendimento da Logicor no Parque Logístico da Ermida, no Grande Porto, reforçando ainda mais a presença da empresa no imobiliário logístico europeu.

    Com mais de 30 mil metros quadrados (m2) de Área Bruta Locável (ABL), as instalações incluem cerca de 29 mil m2 de armazém e cerca de 1.600 m2 de escritórios, divididos em quatro unidades de aproximadamente 7.500 m2 cada.

    “O Parque da Ermida é um empreendimento altamente sustentável e bem localizado que apoiará o crescimento dos nossos clientes, desempenhando também um papel importante no fluxo do comércio, essencial para a vida diária”, afirma André Machado, director of Asset Management da Logicor Portugal.

    Com um forte compromisso com a sustentabilidade, o Ermida Park tem certificação BREEAM Very Good, tendo sido tomadas medidas para melhorar a eficiência energética, reduzir o impacto ambiental do empreendimento e reduzir o consumo de água. O edifício está, também, equipado com uma central fotovoltaica de 235 kW.

    Situado na zona do Grande Porto, apenas a 29 km do centro da cidade, o Parque Logístico da Ermida oferece um acesso fácil às principais vias de comunicação nacionais, estando nomeadamente a 3 km da A3, a 9 km da A7 e apenas a 28 km do aeroporto.

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    Renovação de escritórios: custos de “fit out” na Europa registaram um aumento de 4%

    Lisboa é das localizações mais caras do Sul da Europa para renovação de um escritório de categoria “alta qualidade”, ficando à frente das principais cidades espanholas. Apenas Paris, Milão e Roma batem a capital portuguesa

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    As cidades do Reino Unido e da Alemanha são as localizações da região EMEA com custos de fit out de escritórios mais elevados, uma vez que os ocupantes dão prioridade a ambientes que promovam a colaboração e a produtividade e apoiem objectivos de sustentabilidade, de acordo com um novo relatório da Cushman & Wakefield.

    O “EMEA Office Fit Out Cost Guide 2024” da empresa global de serviços imobiliários analisa 43 cidades-chave na Europa, Médio Oriente e África, estabelecendo os custos médios de obras de adaptação, de vários níveis de qualidade, com o intuito de ajudar os ocupantes a definir os orçamentos de relocalização dos escritórios.

    O custo médio por cidade mostra que as localizações na Alemanha e no Reino Unido ultrapassam de longe as de outras partes da região EMEA. Londres ocupa o primeiro lugar, com uma média de 2.629€/m² para a adaptação de escritórios. Hamburgo, a segunda na lista geral, foi a cidade mais cara da região do Norte da Europa, com

    2.463€/m². Praga (1.252€/m²) foi a cidade mais cara da Europa Central e de Leste, enquanto Paris liderou no Sul da Europa (1.190€/m²). O Cairo (1.759€/m²) e Riade (1.650€/m²) foram as cidades mais caras de África e do Médio Oriente, respectivamente. Lisboa aparece como uma das cidades mais caras no que respeita a renovações de “alta qualidade” quando comparada com as restantes cidades do Sul da Europa analisadas.

    Os custos de fit out em toda a região EMEA aumentaram em média 4% (em euros) durante o último ano, com uma média actual de 2.295€/m² em processos “chave na mão”. Os elevados custos de adaptação no Reino Unido e na Alemanha estão a ser ainda mais impulsionados pelas elevadas expectativas nestas regiões em termos de sofisticação do design, soluções tecnológicas e qualidade do fit out.

    “O mercado de escritórios está a passar por uma mudança estrutural significativa, numa altura em que a economia global enfrenta ventos contrários, que são cíclicos e resultam no escrutínio dos orçamentos de despesas de capital. Se acrescentarmos a necessidade de ter em conta os ciclos de mercado subjacentes, é fácil compreender por que razão muitos acreditam que o actual contexto nunca foi tão complexo. Sem desvalorizar a escala destas questões, podem ser resumidas em custos, carbono e cultura. Os escritórios desempenham um papel importante em cada uma destas áreas, promovendo um ambiente no qual os colaboradores podem ser produtivos, inovar e ter uma relação positiva com os colegas; ao mesmo tempo que criam valor e ajudam a atingir os objectivos de sustentabilidade e inclusão da empresa”, afirma Nic Wilkinson, chair of Project & Development Services EMEA da Cushman & Wakefield.

     É esperado que se mantenha a tónica na melhor qualidade do espaço de escritórios. Com menos opções de desenvolvimento, alguns inquilinos poderão optar por renovar ou prolongar o seu contrato de arrendamento, caso não consigam assegurar o espaço adequado. A conjugação dos factores macroeconómicos e da procura de escritórios sugere que a pressão mais severa sobre os custos de construção já foi ultrapassada. De acordo com o Eurostat, o aumento dos preços da construção na zona euro atingiu os 12% em 2022, tendo diminuído para 6% em 2023.

    O mesmo responsável acrescenta que “temos assistido a uma crescente procura de espaços de escritório de qualidade e esperamos também este comportamento na contratação de empresas de construção. Embora as necessidades globais de espaço possam ter diminuído em relação ao ano passado, espera-se que os principais operadores continuem a registar uma procura saudável dos seus serviços. Além disso, acreditamos que a tipologia de adaptação também precisa de evoluir. Quem procura escritórios está a dedicar uma maior proporção do espaço ao trabalho colaborativo e ao bem-estar dos colaboradores, sendo esta última uma área que, ao longo dos últimos anos, tem registado pontuações consistentemente baixas em termos de experiência no local de trabalho”, afirma.

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    ‘Living’ europeu com cerca de 63 M€ de intenções de investimento até 2026

    De acordo com um inquérito realizado pela Savills Investment Management e pela consultora imobiliária internacional Savills, que envolveu investidores imobiliários com um total de activos sob gestão (AuM) superior a 700MM€, deverão ser alocados 63,8 MM€ ao segmento Living europeu nos próximos três anos

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    Quase metade (48%) dos inquiridos prevê que a proporção dos seus AuM alocados a este segmento do mercado imobiliário europeu aumente significativamente até 2026. Este valor representa um incremento em relação aos 41% dos inquiridos no ano passado. 54% esperam ter mais de 50% dos AuM investidos neste sector até 2026, enquanto 41% esperam ter mais de 75% dos seus AuM.

    As maiores prioridades para os investidores são: Habitação multifamiliar, 84% (73% no ano passado); PBSA, 63% (65%) e Residências unifamiliares, 49% (43%). Na quarta posição surge o Coliving, 39% (51%) e em quinta posição o Investimento privado em habitação a preços acessíveis, 39% (38%).

    “É compreensível que os investidores estejam concentrados nos sectores da habitação e reconheçam os consideráveis desequilíbrios entre a oferta e a procura e as consequências para o crescimento, bem como os fortes impulsionadores subjacentes dos respetivos segmentos. Os investidores poderão também focar-se nos segmentos de Living mais maduros, nomeadamente residências multifamiliares e PBSA”, considera Andrew Allen, global head of Research, Product Strategy and Development, Savills Investment Management

    Por sua vez, Marcus Roberts, head of Europe – Savills Operational Capital Markets, refere que “os sectores de Living tornaram-se o maior mercado de investimento imobiliário na Europa em 2023 e esperamos que continue a aumentar a sua quota de investimento total nos próximos anos”. Segundo o mesmo responsável, “dado o volume de capital inerente ao sector e a quantidade limitada de stock de alta qualidade disponível, os investidores continuarão a competir pelos activos de maior qualidade nas melhores localizações. Prevemos também que os investidores tirem partido dos reajustamentos de preços de certos activos”.

    Portugal tem registado uma forte dinâmica em praticamente todos os segmentos Living, e em particular no student housing, a par da actividade de muitos operadores de Senior Living e Flex Living. “Nos últimos 5 anos, o investimento em PBSA, por exemplo, somou um volume total de cerca de 721 milhões de euros, reflectindo um claro interesse por parte dos investidores neste mercado e que tem sido decisivo para alavancar este segmento alternativo do imobiliário”, considera Luís Clara, capital markets associate, Savills Portugal.

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    CBRE reforça aposta em sustentabilidade e ESG

    A área de ESG da CBRE está em franco crescimento, impulsionada pelo aumento da procura por soluções ESG e pela necessidade de cumprir regulamentação, minimizar o risco dos activos e responder ao desafios de ocupantes e stakeholders

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    A CBRE iniciou o ano de 2024 com uma aposta reforçada na área de sustentabilidade e ESG. “A área de ESG da CBRE está em franco crescimento, impulsionada pelo aumento da procura por soluções ESG e a necessidade de cumprir regulamentação, minimizar o risco dos activos e responder ao desafios de ocupantes e stakeholders”, sublinha Francisco Horta e Costa, managing director da CBRE Portugal. Como resultado desse crescimento, a equipa da consultora tem vindo a expandir-se significativamente.

    Com as recentes contratações e crescimento da equipa dedicada à sustentabilidade, a CBRE possui uma multiplicidade de valências, abrangendo diversas áreas como estratégia e reporting ESG, energia e descarbonização e certificação de edifícios sustentáveis. A consultora indica ainda que está comprometida em oferecer soluções abrangentes e especializadas aos clientes, com o objectivo de promover a sustentabilidade e reduzir o impacto ambiental das operações imobiliárias em Portugal.

    acrescenta que “Nesta área, o papel dos investidores e ocupantes é fundamental, não esquecendo que a regulamentação comunitária tem vindo a criar cada vez mais requisitos ESG. O direito está cada vez mais existente ditando regras ao mercado que obriga os proprietários e outros stakeholders a comprometerem-se com métricas e metas sustentáveis, adaptando a sua operação e fazendo evoluir os seus activos na direcção de um futuro melhor para as gerações vindouras”, sublinha Liliana Soares, directora de Sustentabilidade e ESG da consultora.

    Actualmente é Liliana Soares, com mais de 16 anos de experiência no desenvolvimento de produtos imobiliários sustentáveis, que lidera a área de negócio. A equipa dedicada a ESG e Sustentabilidade da consultora em Portugal conta com oito elementos e reúne um conjunto de competências que coloca à disposição dos seus clientes: Eficiência energética, auditorias de descarbonização e energias renováveis como estudos de potencial fotovoltaico; Estratégia e minimização de riscos ESG, Data Management de sustentabilidade e ESG Due Diligence; Avaliação e condução de processos de certificação BREEAM, LEED e WELL bem como SmartScore e WiredScore; Consultoria em projectos urbanísticos e comunidades sustentáveis, estratégias de energia quase zero (NZEB) para todo o tipo de usos e infraestruturas.

     

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