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Remodelação total do Edifício Latino Coelho 142

O Edifício Latino Coelho 142, no centro do Porto encontra-se em fase de remodelação com uma área total de 4000 m2, distribuídos ao longo de 6 pisos, inaugurando um novo conceito de “workplace” na baixa portuense

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O projecto delineado para o edifício contempla diferentes áreas em formato “open-space” com pavimento técnico sobrelevado; sistema de ar condicionado; instalações eléctricas; iluminação e instalações sanitárias em todos os pisos. De salientar ainda o terraço exterior a criar ao nível do terceiro piso com uma zona de lazer coberta.

“A centralidade do edifício; a proximidade da linha de metro; a existência de um parque de estacionamento privativo (raro no centro do Porto) e a possibilidade de ocupação imediata por parte dos arrendatários com a configuração total ao nível das infraestruturas são algumas das muitas vantagens deste empreendimento. Além disto, o facto de todos os espaços estarem organizados em formato “open-space” e poderem ser arrendados piso a piso, facilita muito a tarefa das empresas ao nível da sua configuração e organização face às suas necessidades actuais”, sublinha Graça Cunha, responsável pela comercialização do projecto na Predibisa.

O imóvel vai ao encontro das exigências do mercado. “O mercado de escritórios do Porto continua a ter uma procura forte tanto internamente como a nível internacional, sendo temporariamente condicionada pela adaptação das empresas ao actual momento e planeamento para um sistema híbrido de trabalho no futuro”, refere Francisco Megre, consultor de escritórios da Savill. “Com a oferta dos escritórios disponíveis no Edifício Latino Coelho 142”, continua o responsável, “vamos ao encontro daquilo que nos é pedido pelas empresas que precisam de instalações com uma localização central e equipadas com o que necessitam para atrair e reter os melhores recursos humanos. A existência de vários terraços e o design do edifício vêm premiar a nossa cidade com as últimas tendências da arquitectura comercial, colocando o Porto em pé de igualdade com outros destinos europeus”, sustenta.

O mais recente reconhecimento da Sumo Finans ao nomear o Porto como Best City in Europe to Live as a Family em 2021comprova que a cidade reforçou a sua atractividade. “Os investidores continuam a apostar na cidade e a criar produto de escritórios de elevadíssima qualidade e as empresas podem seleccionar o Porto como o destino preferencial para colocar as suas equipas, nomeadamente neste edifício que, quer pela localização quer pelas condições que oferece, certamente será um “key factor” na estratégia de qualquer organização para atrair e reter talento”, conclui André Almada, sénior director da área de Escritórios na CBRE.

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Aquila Group constrói novo complexo logístico no Grande Porto

Este será o terceiro investimento logístico da empresa em Portugal. As obras começam em Junho e devem estar concluídas no primeiro trimestre de 2024

 A Green Logistics, marca da Aquila Group dedicada à logística, vai reforçar a sua presença em Portugal com a construção de um novo complexo logístico na zona do Grande Porto, tendo adquirido, para o efeito, um terreno com 40 mil metros quadrados em Paredes. Este será o terceiro investimento logístico da empresa em Portugal. As obras começam em Junho e devem estar concluídas no primeiro trimestre de 2024.

O complexo logístico Gandra North Green Logistics Park tem uma área locável total de 16.570 m2, incluindo escritórios e zonas comuns. Neste momento, o edifício já se encontra totalmente arrendado.

O Gandra North Green Logistics Park será construído de acordo com os mais exigentes critérios de eficiência e sustentabilidade para garantir a redução de emissões de dióxido de carbono, essenciais para obter a certificação de construção sustentável BREEAM.

Os trabalhos de construção estarão a cargo da Britoli, uma construtora portuguesa especializada na concepção e construção de armazéns, escritórios, edifícios comerciais e industriais.

“Iniciar a construção de outro projecto da Green Logistics by Aquila Group em Portugal é um marco muito importante para nós porque valida a aposta realizada no País. Este será um projecto de referência na área da logística sustentável no Norte do país, uma zona onde ainda não estávamos presentes, e reafirma o nosso compromisso com o investimento em Portugal. Ao mesmo tempo, revela a preocupação da Aquila Group com a sustentabilidade ambiental e económica dos seus projectos”, afirma Markus Holzer, co-ceo Aquila Sustainable Infrastructure.

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Comprar casa está mais caro em 9 capitais de distrito

A análise mensal dos preços de venda das casas do portal idealista referente a Maio observa uma subida de preços em 9 capitais de distrito, ao passo que no restante país, incluindo Lisboa e Porto, os preços mantiveram-se estáveis. Por regiões, a Madeira e o Algarve lideram a subida

Os preços das casas em Portugal mantiveram-se estáveis em Maio face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.512 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de Maio deste ano, tendo em conta o valor mediano. Este não é, contudo, um cenário visível em quase todo o território português, já que as casas ficaram mais caras em 9 capitais de distrito, entre Abril e Maio, com Viana do Castelo a liderar as subidas (9%). Em Lisboa e Porto, os preços das casas mantiveram-se estáveis neste período.

Já em relação à variação anual, os preços das casas em Portugal subiram 6,5%.
Assim, Viana do Castelo (9%), Vila Real (6,6%) e Faro (4,1%) lideram a lista. Seguem-se Coimbra (2,8%), Bragança (2,1%), Leiria (0,9%), Funchal (0,7%), Viseu (0,5%) e Setúbal (0,5%). Os preços mantiveram-se estáveis em Lisboa (0,3%), Ponta Delgada (0,1%), Porto (0,1%), Castelo Branco (-0,3%) e Évora (-0,4%).

Por outro lado, os preços desceram em Portalegre (2%), Santarém (-1,8%), Braga (-1,4%), Aveiro (-1,3%), Guarda (-0,7%) e Beja (-0,7%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.301 euros/m2. Porto (3.390 euros/m2) e Funchal (2.917 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. Seguem-se Faro (2.796 euros/m2), Aveiro (2.467 euros/m2), Setúbal (2.276 euros/m2), Évora (2.067 euros/m2), Coimbra (1.805 euros/m2), Ponta Delgada (1.756 euros/m2), Braga (1.753 euros/m2), Viana do Castelo (1.746 euros/m2), Viseu (1.357 euros/m2) e Vila Real (1.343 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Portalegre (705 euros/m2), Guarda (795 euros/m2), Castelo Branco (828 euros/m2), Bragança (891 euros/m2), Beja (949 euros/m2), Santarém (1.077 euros/m2) e Leiria (1.320 euros/m2).

Análise por distritos/ilhas
As maiores subidas de preços tiveram lugar em Viana do Castelo (4,1%) e ilha de Porto Santo (3,9%). Seguem-se Coimbra (3,8%), Castelo Branco (2,9%), Portalegre (2,7%), Beja (2,5%), Viseu (2,2%), ilha da Madeira (1,9%), Bragança (1,8%), Faro (0,9%), Leiria (0,9%), Setúbal (0,8%), Guarda (0,6%) e Santarém (0,6%).

Os preços mantiveram-se estáveis durante o mês de Maio no distrito do Porto (0,4%), Lisboa (0%), ilha de São Miguel (-0,1%) e ilha do Faial (-0,2%). Por outro lado, os preços desceram na ilha do Pico (-2%), Braga (-1,1%), ilha Terceira (-0,9%), Aveiro (-0,9%) e Vila Real (-0,6%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (3.868 euros/m2), seguido por Faro (3.159 euros/m2), ilha da Madeira (2.540 euros/m2), Porto (2.454 euros/m2), Setúbal (2.357 euros/m2), ilha de Porto Santo (1.942 euros/m2), Aveiro (1.658 euros/m2), Braga (1.558 euros/m2), ilha de São Miguel (1.525 euros/m2), Leiria (1.487 euros/m2), Viana do Castelo (1.412 euros/m2), Coimbra (1.406 euros/m2), ilha do Faial (1.259 euros/m2), ilha do Pico (1.180 euros/m2), Santarém (1.061 euros/m2) e ilha Terceira (1.041 euros/m2).

No sentido inverso, os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (652 euros/m2), Guarda (665 euros/m2), Castelo Branco (797 euros/m2), Bragança (885 euros/m2), Vila Real (955 euros/m2), Viseu (991 euros/m2) e Beja (997 euros/m2).

Análise por regiões
Durante o mês de Maio, os preços das casas subiram apenas em duas regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma da Madeira (1,9%), seguida pelo Algarve (0,9%). Já no Centro (0,2%), Norte (0%) e Área Metropolitana de Lisboa (0%) os preços mantiveram-se estáveis. Por outro lado, os preços desceram no Alentejo (-3,5%) e na Região Autónoma dos Açores (-0,6%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.489 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.159 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.531 euros/m2) e Norte (2.096 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (1.350 euros/m2), o Centro (1.382 euros/m2) e o Alentejo (1.490 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista, sendo eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

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AML faz a sua estreia no mercado imobiliário

Liderada por Alexandre Leitão, a AML faz a sua estreia no mercado imobiliário nacional. A start-up posiciona-se com oferta multi-serviços que vão desde a prestação de mediação imobiliária, à consultoria de crédito e jurídica imobiliária

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A AML, uma start-up na área do imobiliário, anuncia a sua entrada no mercado em 2023. Fundada por um grupo de profissionais com experiência no sector imobiliário, “a AML tem como foco o cliente no momento da compra e venda de imóveis. Os serviços são vastos e vão desde a prestação de mediação imobiliária, à consultoria de crédito imobiliário e jurídica imobiliária”, avança comunicado da marca.

“A AML é uma empresa dedicada a ajudar os seus clientes a terem casas que lhes proporcionam um bem-estar fora do comum. Transformamos o impossível no possível, para oferecer aos nossos clientes o que eles não encontram noutro lugar. Pretendemos destacar-nos pelo conforto, confiança e pelo serviço de excelência. Tencionamos incutir esta cultura e valores nos nossos consultores e lançamos o desafio a todos os que se considerem aliciados a este projecto”, afirma Alexandre Leitão, CEO da AML.

A marca inicia actividade numa altura de alguma incerteza do mercado, numa altura em que se verifica algum abrandamento da procura, a manutenção de preços elevados e de subida dos juros.
“O sucesso é um processo que não acontece da noite para o dia. É o resultado de uma iniciativa ativa, de uma dedicação e persistência e sobretudo de trabalho. A nossa empresa oferece aos seus vendedores oportunidades únicas para crescer como profissionais e desenvolver uma carreira de sucesso. Estamos confiantes de que, depois de nos conhecerem, nunca mais vão querer sair da nossa CASA”, frisou José Simões, Diretor Comercial da AML.
A nova start-up na área do imobiliário valoriza o potencial humano e está empenhada em proporcionar um ambiente de trabalho estimulante e recompensador, onde os consultores possam crescer profissionalmente e contribuir para o sucesso coletivo, criando ainda desafios e oportunidades para ajudar e incentivar os consultores na expansão dos seus conhecimentos.

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Estudo: Investimento imobiliário no Porto atinge 267 M€ entre 2022 e 1º trimestre de 2023

Segundo a última edição do “Porto Market Update”, publicado pela Cushman & Wakefield, a região demonstrou “maior atractividade” em 2022, com o início deste ano a “evidenciar resiliência em diversos sectores”

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Apesar da desaceleração da actividade económica nacional, em 2022 o mercado imobiliário do Porto registou volumes de procura transversalmente positivos, com o primeiro trimestre de 2023 a evidenciar resiliência em diversos sectores, revela a última edição do “Porto Market Update”, publicado pela Cushman & Wakefield.

Segundo Andreia Almeida, associate e directora de Research & Insight da Cushman & Wakefield, “durante o período temporal analisado foram atingidos alguns máximos históricos”. Um “dinamismo” que continua a ser “parcialmente condicionado” pela escassez de oferta de produto de qualidade adequado aos actuais critérios da procura, “a qual deverá ser gradualmente colmatada, à medida que novos projetos entram no mercado”, indica.

O investimento imobiliário institucional na Área Metropolitana do Porto encontra-se actualmente a percorrer uma trajectória de consolidação, num contexto de alguma escassez de oferta de produto de investimento institucional. Desta forma, desde 2022 foram transaccionados 267 milhões de euros em imobiliário comercial, dos quais somente um milhão entre Janeiro e Março de 2023. Comparativamente com a tendência verificada em Portugal, o mercado é caracterizado por um maior peso dos investidores nacionais, os quais desde o ano passado agregaram 38% do volume investido.

Por influência de diversas transacções de dimensão relevante na área da hotelaria, este sector liderou a procura por parte dos investidores, representando 61% do total investido, com 164 milhões de euros, seguindo- se o sector do retalho, que atraiu 18% do volume transaccionado, com 49 milhões. Por seu lado, os mercados de escritórios e de industrial & logística contabilizaram respectivamente 11% e 9% do total transaccionado.

No que diz respeito ao sector dos escritórios, a procura no Grande Porto tem recuperado gradualmente, tendo em 2022 sido transaccionados 58.500 m², um aumento de 3% face ao ano anterior. “O primeiro trimestre de 2023 evidencia um acelerar desta tendência, com um crescimento homólogo de 22%”, onde se contam negócios como os pré-arrendamento do Porto Business Plaza pela SaltPay (4.740 m²) e pela Natixis (3.200 m²) e a ocupação pelo coworking Spaces (grupo IWG) no Joana D’Arc (4.500 m²).

Por outro lado, desde 2022 foram concluídos nove edifícios, com um total de 63.700 m², dos quais somente um quarto se encontra por ocupar. A oferta projectada para os próximos três anos é actualmente de 131.200 m², dos quais 97.100 m² estão em construção e com 40% da ocupação já assegurada, destacando-se o segundo edifício do projeto ICON Offices da Civilria, a componente de escritórios da reconversão do antigo Matadouro de Campanhã, e a futura sede da Liga Portugal no Porto.

A procura de retalho agregada pela Cushman & Wakefield evidencia uma recuperação na Área Metropolitana do Porto desde a pandemia, com 140 novas aberturas em 2022, 40% acima do ano anterior; crescimento este que abrandou para 6% em termos homólogos. No primeiro trimestre de 2023, registou-se um abrandamento deste crescimento, para 6% em termos homólogos, com 35 operações.

O comércio de rua manteve a primazia, com a Baixa a concentrar 23% da nova oferta nos últimos 15 meses, zona esta que tem registado algumas obras de reabilitação relevantes, como o renovado Mercado do Bolhão e o projecto Bonjardim. Por seu lado, o sector de restauração continuou a dominar, representando cerca de metade do número de transacções.

Após um aumento expressivo em 2021, a actividade ocupacional de Industrial & logística no Grande Porto abrandou em 32% no ano passado, tendo sido transaccionados 106.200 m². Ainda assim, no primeiro trimestre de 2023 o volume registado situa-se já 2% acima do primeiro semestre do ano anterior. A maior transacção desde 2022 corresponde à ocupação própria pela Olicargo de 33.800 m² no Centro Logístico de Ribeirão (Vila Nova de Famalicão); destacando-se ainda a actividade registada na Zona Industrial da Ermida (Santo Tirso), com quatro transacções num total de 43.000 m².

Considerando a oferta existente, os valores de arrendamento de espaços de logística registaram um aumento transversal em 2022, estabilizando no primeiro trimestre de 2023.

Em relação à hotelaria, e à semelhança da tendência verificada a nível nacional, a cidade do Porto registou uma recuperação da actividade ao longo de 2022, inclusive com o número de dormidas em alojamentos turísticos que duplicou, para valores acima de 2019. O primeiro trimestre de 2023 indicia uma manutenção desta tendência, com crescimentos homólogos relevantes, nomeadamente 63% nas dormidas, 65% no RevPAR e 17 pontos percentuais na taxa de ocupação.

No residencial, e de acordo com dados do SIR / Confidencial Imobiliário, ao longo dos últimos 12 meses, verificou-se um abrandamento dos valores de venda de apartamentos no concelho do Porto, para o qual terá contribuído o aumento da inflação e das taxas de juro, e consequente agravamento do poder de compra das famílias. Em termos homólogos, os indicadores de oferta registaram, por um lado, um ligeiro incremento de 3% no preço médio pedido, e, por outro, uma quebra na mesma ordem no volume de imóveis para venda. Relativamente à procura, o número de fogos vendidos reflectiu uma quebra acentuada de 18%, com os valores transaccionais a estabilizarem nos 2.870 euros /m².

Também no mercado de arrendamento, a escassez de oferta disponível no mercado acentuou-se no último ano, com uma quebra do número de fogos em oferta de 36%, e consequente aumento dos valores médios pedidos para os 14 euros /m²/mês. Neste contexto, o número de apartamentos arrendados nos últimos 12 meses reduziu igualmente (-20%), com a renda média contratada no concelho do Porto a aumentar na mesma ordem de valores, para os 13,3 euros/m².

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Hipoges procura parceiros na área do procurement

A representante esclarece que podem, e devem, candidatar-se “todas as empresas que partilhem dos mesmos valores de excelência e qualidade da Hipoges”, ressalvando ainda que empresas fora do âmbito nacional não estão excluídas, desde que possam oferecer os seus serviços especializados a nível local

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A Hipoges, especialista na gestão de activos imobiliários, procura agora novas empresas interessadas em fornecer serviços de facility para expandir a sua rede de parceiros de norte a sul do país.

Para tal, o servicer iniciou um processo de Procurement que abrange uma variedade de serviços que vão desde a mudança de fechaduras, cópias de chaves, limpeza e remoção de bens, entaipamento, desflorestação de terrenos, à obtenção de documentação do imóvel e emissão de Certificados Energéticos.

Filipa Vidigal, Manager Property & Facility Real Estate na Hipoges, encara estas parcerias como uma mais-valia para todos os envolvidos. “Acreditamos que trabalhar em parceria com empresas especializadas em facility será fundamental para o crescimento e sucesso contínuo de ambas as partes”.

A representante esclarece que podem, e devem, candidatar-se “todas as empresas que partilhem dos mesmos valores de excelência e qualidade da Hipoges”, ressalvando ainda que empresas fora do âmbito nacional não estão excluídas, desde que possam oferecer os seus serviços especializados a nível local.

Para participar deste processo de seleção, as empresas interessadas devem entrar em contacto com o servicer através do e-mail hipogesfacility@hipoges.com e fornecer informações detalhadas sobre a sua empresa e os serviços oferecidos.

O Grupo aposta, há anos, em parcerias fortes e de longo prazo para conseguir oferecer sempre os melhores serviços a todos os seus clientes. Uma aposta que tem funcionado e que o servicer pretende, por isso, consolidar em Portugal.

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Preços de venda das casas no Porto com crescimento de 13,7%

Apesar do aumento homólogo robusto no primeiro trimestre de 2023, os preços de venda das casas no Porto desaceleraram 3,2 pontos percentuais face à variação homóloga de 16,9% observada no 4º trimestre de 2022

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Os preços de venda das casas no Porto registaram um aumento homólogo robusto de 13,7% no 1º trimestre de 2023, mas esta subida desacelerou 3,2 pontos percentuais face à variação homóloga de 16,9% observada no 4º trimestre de 2022, de acordo com os resultados do Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário. Em termos trimestrais, os preços aumentaram 1,1% no 1º trimestre deste ano, a variação em cadeia mais baixa em dois anos.

Apesar de manter um ritmo de subida superior ao de Lisboa (concelho onde a variação homóloga no 1º trimestre de 2023 foi de 7,7%), o Porto contraria a tendência observada quer na capital quer a nível nacional, onde este período inicial de 2023 inverteu a trajectória de desaceleração da última metade do ano passado.

No que concerne o comportamento no contexto da Área Metropolitana, o Porto, assim como Lisboa, regista a menor valorização da respectiva região, onde todos os outros mercados registaram aumentos homólogos superiores a 17% no trimestre em análise. O aumento de preços na Área Metropolitana do Porto é liderado por Gaia, com uma variação homóloga de 26,2%, destacando-se ainda Matosinhos e Póvoa de Varzim, ambos com incrementos de 24,8% face ao mesmo trimestre de 2022.

Em termos dos preços médios de venda, o Porto transaccionou no 1º trimestre a 2.804€/m2, acima da média dos anos pré-Covid, mas não confirmando os patamares de mais de 3.000€/m2 registados ao longo de quase todo o ano passado, de acordo com os dados do SIR-Sistema de Informação Residencial.

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Vilamoura Parque comercializa mais de metade das unidades

Actualmente, todas as unidades T3 já foram vendidas, dispondo apenas de alguns T2, indicou a promotora. Até agora, os compradores são tanto nacionais, como estrangeiros, seja para habitação própria ou para segunda habitação

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O projecto Vilamoura Parque, promovido pela Vilamoura World e com gestão da Norfin, anunciou a comercialização de mais de metade das suas unidades. O empreendimento prevê que a sua construção esteja concluída em 2024.

Com 40 unidades, o Vilamoura Parque conta com tipologias T2 e T3, com áreas, em média, de 155 m2 e preços a partir dos 960 mil euros. Actualmente, todas as unidades T3 já foram vendidas, dispondo apenas de alguns T2, indicou a promotora. Até agora, os compradores são tanto nacionais, como estrangeiros, seja para habitação própria ou para segunda habitação.

“O Vilamoura Parque representa um dos resultados da nossa ambição de tornar Vilamoura o destino ideal, seja para fins turísticos ou para viver. Este é um projecto de excelência e prestigiante, o que se reflecte seja na escolha de materiais e acabamentos de alta qualidade, como nos espaços exteriores verdes e amplos que acompanham todas as moradias”, afirmou João Brion Sanches, CEO da Vilamoura World.

Todas as moradias estão incluídas em amplos espaços verdes privados. Além disso, os ocupantes deste condomínio poderão ainda usufruir de cozinhas totalmente equipadas, um pátio interior, piscinas privadas e garagem.

O Vilamoura Parque conta com o certificado energético de classificação A+; com certificado de Eficiência Hídrica AQUA+ e ainda com o certificado do Sistema de Avaliação da Sustentabilidade LIDER A. com classificação A+.

A construção do empreendimento teve início em 2022 e contempla agora uma casa modelo para que os potenciais compradores possam experienciar mais de perto as mais valias do Vilamoura Parque. Trata-se de uma moradia T2 onde se destacam os ambientes interiores elegantes e luminosos e as linhas refinadas e elementos em madeira que conferem à casa um ambiente natural, num equilíbrio perfeito entre espaços privados e comuns.

O projecto arquitectónico foi desenvolvido pela InConcept, sendo da autoria do arquitecto Pedro Balonas, e o design de interiores tem a assinatura de Maria Raposo.

“Entendemos que as moradias podem cumprir diferentes necessidades: habitação permanente ou casa de férias, desde logo. Nesse sentido, idealizámos um espaço confortável e funcional, com materiais leves, claros, linhas simples e modernas, splash de cor e espaços amplos”, afirmou Maria Raposo, responsável pelo Design de Interiores

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Portefólio Landbank do Novo Banco já recebeu mais de 90 manifestações de interesse

Cerca de um mês após comunicação ao mercado, o grupo Novo Banco, bem como as consultoras que assessoram a venda do portefólio, CBRE e JLL, indicam que já receberam manifestações de interesse por mais de 90 potenciais investidores, a maioria internacionais, alguns dos quais suportados por entidades locais que actuam enquanto parceiros de capital e futuros gestores do desenvolvimento dos vários projectos

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“Trata-se de uma oportunidade única para criar uma das maiores plataformas de investimento para promoção imobiliária residencial e turística em Portugal, que representa a aquisição de aproximadamente 400,000 metros quadrados e um volume potencial de vendas de 2 mil milhões de euros”, sublinham em comunicado conjunto as consultoras CBRE e JLL.

Com forte presença no centro de Lisboa (terreno Amoreiras e Olivais) e zonas prime no Algarve (Lagoa e Portimão), o portefólio compreende actualmente quatro terrenos e todos os projectos estão em avançado estado de licenciamento para diferentes tipos de uso. Esta é uma rara oportunidade com escala e dimensão em Portugal que permitirá aos investidores estabelecer uma presença com uma visão de longo prazo no país.

A escala do projecto permite atrair investidores com uma visão de longo prazo para o mercado português, fazendo desta uma rara oportunidade no mercado nacional, com um ticket de entrada de aproximadamente 365M€.

O terreno das Amoreiras representa a última oportunidade para desenvolver um projecto urbanístico de larga escala e estruturante para o centro de Lisboa. Prevendo um total de construção de 130,000 metros quadrados distribuídos por cinco lotes residenciais, num total de 683 fogos, e um lote de serviços que poderá acolher diferentes usos como escritórios ou hotelaria. Esta é uma oportunidade única no centro de Lisboa, sobretudo pela sua localização prime para qualquer tipo dos usos a que o loteamento se propõe. Assegurando ainda o potencial desta localização, está prevista uma extensão do metro Lisboeta que tem projectado uma nova estação junto ao terreno.

Tratando-se de uma plataforma para desenvolvimento de construção nova em larga escala, os activos já se encontram num estado avançado de licenciamento urbanístico, sendo que no decurso dos últimos cinco anos, o proprietário focou-se em desenvolver o processo de licenciamento dos projectos, nomeadamente com a actualização dos masterplans para uma melhor adequação às actuais tendências de sustentabilidade, eficiência energética e wellbeing dos utilizadores dos diferentes edifícios. Os usos, implantações e capacidades construtivas já se encontram também estabilizados.

Este portefólio permite dar resposta ao desequilíbrio existente entre oferta e procura transversal a todos os sectores, nomeadamente residencial, escritórios de qualidade e oferta turística diferenciadora, em particular numa zona como o Algarve, que se continua a afirmar como um destino turístico de excelência a nível mundial.
No caso de Lisboa, permitirá regenerar duas malhas urbanas centrais, criando novos espaços para a população local, incluindo um jardim com 11.000 metros quadrados, acompanhado de novas soluções de mobilidade, como é o caso do metro nas Amoreiras.

De acordo com a calendarização prevista, o processo de Non Binding Offers (NBO’s) deverá terminar em meados de Junho, sendo a conclusão da transacção prevista para o final do ano de 2023.

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Preços das casas em Lisboa intensificam subida em 7,7% entre Janeiro e Março

Os preços de venda das casas em Lisboa aumentaram 1,9% em termos trimestrais e 7,7% em termos homólogos no 1º trimestre deste ano, revela a Confidencial Imobiliário no âmbito dos resultados do Índice de Preços Residenciais

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Em qualquer dos horizontes temporais, a variação registada neste trimestre apresenta uma intensificação face ao 4º trimestre de 2022, o que significa que os preços em Lisboa estão a crescer a um ritmo mais forte do que no final do ano. Concretamente, no 4º trimestre do ano passado, a taxa de variação trimestral dos preços de venda da habitação em Lisboa foi de 1,2% e a homóloga de 7,1%.

A capital alinha, assim, com a tendência nacional, que evidenciou no trimestre em questão uma intensificação da subida dos preços, invertendo a trajectória de arrefecimento sentida na última metade do ano passado.

Não obstante, Lisboa regista a subida de preços menos expressiva no contexto da Área Metropolitana, onde a valorização homóloga no 1º trimestre de 2023 supera os 15,0% na esmagadora maioria dos concelhos, ficando acima de 20,0% em cinco mercados, liderados por Setúbal (25,5%).

De acordo com o SIR-Sistema de Informação Residencial, no 1º trimestre deste ano, o preço médio de venda das casas em Lisboa ficou em 4.203€/m2, sendo o sexto trimestre consecutivo em que o mercado residencial da capital transacciona acima dos 4.000€/m2.

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Savills coloca HN Services Portugal no centro Maleo do Parque das Nações

A consultora imobiliária assessorou a empresa especialista em soluções de escritórios flexíveis e adaptáveis na concretização desta operação

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A Savills acaba de colocar a HN Services Portugal no centro de escritórios Maleo localizado no Parque das Nações, um espaço de flex office solutions.

A empresa que actua no sector consultoria informática, ocupa agora um espaço de escritório à sua medida, com 50 workstations, ideal para a aplicação do modelo de trabalho híbrido adoptado pela grande maioria das empresas de IT.

Este espaço flexível apresenta uma arquitectura contemporânea e excelentes instalações, permitindo a integração completa dos serviços da empresa. Adicionalmente, dispõe de áreas que permitirão também potenciar o espírito colaborativo entre os colaboradores da HN Services, constituindo-se como a solução perfeita para levar a cabo as operações da empresa de origem francesa.

“A HN Services procurava um espaço que fosse ao encontro da conjuntura do trabalho híbrido que as empresas de TI estão a observar. Tendo em conta este cenário, o centro de escritórios flexíveis no Parque das Nações foi a solução ideal para fazer face às necessidades apresentadas pelo tenant. Para além de estar localizado numa situado num importante núcleo empresarial de Lisboa, este espaço oferece todo o suporte tecnológico e proximidade aos principais clientes da HN Services, factores que se traduzem numa importante vantagem competitiva”, refere João Marques, Offices Consultant, Savills Portugal.

“No ADN da MALEO, encontra-se devidamente identificado um espírito de desafio e inovação, que se reflecte junto dos clientes que nos procuram. Num trabalho exemplar da Savills, parceiro de longa data, totalmente ciente desta nossa forma de trabalhar, foi possível congregar esforços e trazer a HN Services para o nosso espaço no Parque das Nações. A capacidade que temos para oferecer soluções à medida e flexíveis coloca-nos numa posição privilegiada para atrair organizações que fazem destes critérios premissas fundamentais para o seu dia-a-dia e dos seus colaboradores, como é o caso da HN Services”, reforça Nishel Rajani, CEO da MALEO.

“Estamos bastante satisfeitos com a parceria feita com a Maleo e com o apoio prestado pela Savills durante todo o projecto. O espaço encontrado alia modernidade e funcionalidade com a necessidade de proximidade com Clientes estratégicos, dado o crescimento exponencial do negócio em Portugal. Adoptámos, há muito, um modelo de trabalho híbrido, pelo que era primordial juntar aos escritórios já existentes no Porto, novos escritórios em Lisboa, disponibilizando postos de trabalho equilibrados que conjugam a atividade profissional, cultura empresarial e interacção pessoal”, reforça Frédéric dos Santos, CEO da HN Services Portugal.

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