1ª chamada do PNAES com 201 manifestações de interesse, num investimento de 703 M€
As propostas abrangem uma área geográfica de 70 municípios, num total de investimento proposto de cerca de 703 milhões de euros, com um total de financiamento solicitado ao PRR de cerca de 570 milhões de euros

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Encerrou a 28 de Fevereiro o primeiro aviso para a apresentação de manifestações de interesse, no âmbito do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES).
Foram submetidas 201 manifestações de interesse, prevendo a intervenção em mais de 25 mil camas, incluindo a construção de 16 551 novas camas e a renovação de 8541 camas existentes. Números que ultrapassam largamente a estimativa do Governo que previa alargar a oferta actual de alojamento estudantil em mais de 15 mil camas com o apoio do PRR. As propostas abrangem uma área geográfica de 70 municípios, num total de investimento proposto de cerca de 703 milhões de euros, com um total de financiamento solicitado ao PRR de cerca de 570 milhões de euros.
A executar até Março de 2026, o programa inclui o apoio para a construção, reabilitação e renovação de residências para estudantes do ensino superior, com um investimento inicial programado de 375 milhões de euros.
As propostas foram apresentadas por parte de diversas entidades públicas, incluindo instituições de ensino superior, municípios e outras, no âmbito do concurso para o apoio público pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para alargar a oferta actual de camas a preços acessíveis através de residências para estudantes do ensino superior.
Os dados globais das propostas apresentadas foram divulgados esta semana na reunião do painel independente de alto nível, coordenado pela ex-secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, que já começou a analisar os vários processos de candidatura. A avaliação tem em conta três critérios: i) inovação na construção; ii) capacidade de execução até Março 2026; e iii) relação local da procura/oferta, conforme o processo em curso e divulgado ao longo dos últimos meses.
O processo inclui a introdução em Portugal de um novo regime legal para a construção e o licenciamento de residências estudantis, em vigor desde Janeiro 2022, tendo por base Normas Técnicas desenvolvidas pelo LNEC.