dstgroup constrói laboratórios da EDP em Lisboa
“A complexidade técnica e tecnológica agregada à projeção e construção de um laboratório desta natureza para a EDP implica uma coordenação grande entre as empresas do grupo” explica José Teixeira, presidente do dstgroup

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A dst, empresa de construção do dstgroup, construiu o novo edifício de laboratórios da EDP, em Lisboa, para a modernização das infraestruturas de investigação que se destinam aos laboratórios de ambiente, de metais, de materiais isolantes, de redes inteligentes e armazenamento de energia (SmartLab) e de prototipagem (Fablab).
Os novos laboratórios estão dotados de equipamentos pouco comuns e de grande especificidade, cujos sistemas e equipamentos foram concebidos para dotar a LABELEC com níveis ultra fiáveis de investigação, com recurso a tecnologia de ponta, e em segurança.
“A complexidade técnica e tecnológica agregada à projeção e construção de um laboratório desta natureza para a EDP implica uma coordenação grande entre as empresas do grupo” explica José Teixeira, presidente do dstgroup. “Ao longo dos anos investimos em I&D e crescemos em conhecimento e tecnologia, especializando e criando empresas específicas para os aspetos vitais da construção. Assim conseguimos dar respostas integradas com níveis de inovação, coordenação e integração, que garantem ótimos resultados.”, conclui.
Foram implementados sistemas AVAC e de extração de gases, redes elétricas independentes e redundantes, e sistemas de climatização independentes entre laboratórios, com gestão técnica centralizada.
Foi também instalada uma rede com cerca de 11 gases laboratoriais e ar comprimido para garantir todas as necessidades por parte da LABELEC. A rede de distribuição de água tratada foi concebida para funcionar em anel, com produção de dois tipos de água pura, para aplicações industriais, sendo o tipo I completamente adequado a consumo humano. Também foi construída uma Estação de Neutralização de Esgoto Químico, para tratamento de resíduos, que garante o cumprimento de parâmetros exigidos para as águas residuais.
O elevado nível freático levou à necessidade de inovar, para avançar com a execução de três tanques enterrados. Para respeitar as condições técnicas necessárias utilizaram uma prática construtiva recente que promove a impermeabilização do betão através do processo químico de “cristalização”, que utiliza as partículas não hidratadas de cimento e restantes minerais existentes. Para conseguir promover estas caraterísticas foi utilizado um adjuvante, misturado previamente à betonagem.