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Em pleno aniversário de 45 anos, a JJ Teixeira (JJT) apresenta-se com uma nova imagem e convicções reforçadas para o futuro. A empresa de Vila Nova de Gaia produz soluções de carpintaria através da aliança entre tecnologia de ponta e toque artesanal e reafirma-se no mercado com um investimento na ordem dos 1,4 milhões de euros e uma expansão para três novas geografias.
De génese familiar, a empresa, fruto da paixão de João Teixeira pela arte de trabalhar a madeira, teve início em 1977 com a criação da sua própria carpintaria em Vila Nova de Gaia, que ainda hoje mantém. A actividade iniciou com uma máquina universal e, em dois anos, tinha uma carpintaria industrial, mas sempre familiar.
A nova geração da família, trouxe à JJT a modernidade necessária para assegurar o seu crescimento e visão de futuro, unindo a carpintaria à engenharia e à arquitectura, ao design e à arte, graças à sinergia entre a gestão e a força laboral de 244 colaboradores internos e mais de 400 externos.
Foi com a introdução de uma linha de automatização da produção, em 2015, que a empresa transitou para uma indústria 4.0, com capacidade de produção diária de duas mil peças, assegurando mais eficiência, rigor e precisão em cada produto, através de novos processos construtivos inovadores que lhe confere um bom equilíbrio e uma boa performance.
Hoje, contando com uma produção de quase 430 mil peças por ano e de 1645.61m3 de madeira utilizada, a JJT prevê investir 1,4 milhões de euros no reforço da sua capacidade e na optimização dos seus recursos produtivos, como o sistema de aspiração, a racionalização energética e a transição verde.
Sem impactos da pandemia nos volumes de facturação, a empresa, em 2019, alcançou um total de 21,4 milhões de euros, cresceu para 24,2 milhões no ano seguinte, para 24,5 milhões já em 2021 e prevê crescer mais de 2 milhões até ao final de 2022. Também desde 2019 que o valor das exportações ascende, passando de 18% para 22%, atingindo os 24% no último ano. França, Angola, Costa de Marfim, Noruega e Reino Unido são os países que encabeçam os destinos onde mais incidem as vendas internacionais, estando a Bélgica, os EUA e os Camarões no topo das prioridades de expansão internacional para os próximos três anos.
Pela vulnerabilidade ambiental intrínseca à sua actividade, a empresa vê na sustentabilidade um dos seus mais importantes pilares. Através do programa de replantação de árvores, a JJT pretende minimizar o seu impacto no meio ambiente, efectuando cálculos de medição da quantidade de madeira utilizada em cada projecto com vista à sua reposição, replantando árvores em território nacional, acrescendo uma taxa adicional ao preço final do produto.
Para além deste novo programa, os desperdícios são aspirados através de um sistema transversal aos vários pavilhões da fábrica e reaproveitados para várias finalidades, como a criação de novos produtos, o aquecimento das instalações e a produção de pellets e briquetes. 25% da sua produção energética é proveniente de painéis solares instalados na fábrica.
A celebração dos 45 anos da empresa foi, ainda acompanhada pelo rebranding da marca, “que traduz o seu reposicionamento modernizado”, e surge acompanhado por um filme tributo à madeira, que conta com depoimentos de diversas figuras de renome da arquitectura portuguesa. “Wood Stories” é o nome do filme, realizado pela Building Pictures, que serve de tributo à madeira enquanto material natural, flexível, expressivo e quase intrínseco no projecto de arquitetura e que conta com o apoio da Ordem dos Arquitectos Sessão Regional Norte, da Faculdade de Arquitectura do Porto e da Casa da Arquitectura.
O filme conta com os testemunhos de oito gabinetes de arquitectura, numa reflexão entre o seu trabalho e o uso da madeira, na sua perspectiva e contexto de aplicação, de forma particular, nomeadamente, Aires Mateus, Carrilho da Graça, Correia Ragazzi, Depa, Diogo Aguiar Studio, João Mendes Ribeiro, Menos é Mais e Oitoo.