Cushman & Wakefield alerta para o impacto do ESG no custo dos imóveis
Os investidores procuram imóveis “à prova do futuro”, e isso será fortemente determinado pela adesão estrita a critérios ESG – não só na questão ambiental, mas também nos âmbitos social e de governança”, indica Paulo Sarmento, da Cushman & Wakefield Portugal
CONSTRUIR
BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)
O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia
Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone
Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos
Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela
Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector
DS Private reforça rede
Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca
Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes
Weber lança novo acabamento para fachadas
Em Portugal, à medida que são implementados requisitos regulamentares para o aumento das normas de eficiência na energia, qualidade do ar ou emissões de carbono, a sustentabilidade torna-se um tema imprescindível.
Segundo a Cushman & Wakefield, existem vários factores que levam a um maior investimento em políticas ESG. Desde logo, a mudança de paradigma regulatório quanto às emissões de dióxido de carbono e às mudanças climáticas. A chegada dos millennials – sobretudo das mulheres – a posições de topo é também uma mudança geracional importante. As iniciativas ESG ajudam a mitigar o risco de obsolescência dos imóveis, melhoram as relações das empresas com a comunidade e, consequentemente, o impacte social do imobiliário. Tudo isto ajuda a atrair e reter talento, e também capital – já que este tema é hoje a primeira prioridade dos grandes investidores. O próprio financiamento bancário ao imobiliário estará, também ele, cada vez mais condicionado ao cumprimento de critérios ESG.
Para Paulo Sarmento, international partner & head of Transactional Services da Cushman & Wakefield Portugal, “os edifícios que não cumpram os requisitos ESG terão maior dificuldade em obter investidores e ocupantes, num mercado em que a sustentabilidade é uma aposta essencial. Com efeito, o valor dos imóveis será muito condicionado pela sua resiliência a longo prazo. Os investidores procuram imóveis “à prova do futuro”, e isso será fortemente determinado pela adesão estrita a critérios ESG – não só na questão ambiental, mas também nos âmbitos social e de governança”.
Esta é uma das principais conclusões do estudo sobre ESG (Environmental, Social and Governance), o seu impacto na economia e a influência no sector imobiliário, que consultora publicou recentemente.
Com mais de 30 anos de história em Portugal, a Cushman & Wakefield foi considerada pelos Euromoney Awards, a melhor consultora imobiliária em 2015, 2018, 2020 e 2021 e no mundo em 2018, 2019, 2020 e 2021.