Revive lança concurso para Casa Grande de Pinhel
Vai ser lançado o concurso para a concessão de uma casa nobre, da primeira metade do século XVIII, em Pinhel, tendo em vista a sua exploração com fins turísticos. Este é o 27º imóvel colocado a concurso no âmbito do Revive

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Conhecido por “Casa Grande”, este imóvel histórico pertenceu, inicialmente, à família Antas e Menezes, que na época detinha a alcaidaria-mor da vila. Durante as Invasões Francesas o edifício foi ocupado pelas tropas francesas, que aí se instalaram no ano de 1810. Mais tarde, passou a pertencer à família Noronha e Avilez e em finais do século XIX foi vendido ao Conde de Pinhel.
No século XX a Casa dos Condes de Pinhel tornou-se sede do Grémio da Lavoura e nos anos 1973-1974 a cooperativa agrícola cedeu o espaço à Câmara Municipal de Pinhel. O solar, que estava então adossado ao edifício dos Paços do Concelho, foi objecto de algumas obras de conservação, passando depois a desempenhar funções de sede da autarquia. Actualmente, está desocupado e sem utilização.
O imóvel será concessionado por 50 anos para exploração com fins turísticos, por uma renda mínima anual de 5.869,57 euros. Os investidores interessados terão um prazo de 120 dias para apresentação de propostas que, além da recuperação do imóvel, promovam a sua valorização através da exploração turística e contribuam para atrair turistas para a região e para gerar novas dinâmicas na economia local.
A “Casa Grande” em Pinhel foi um dos 16 imóveis integrados na segunda fase do programa REVIVE, uma iniciativa dos ministérios da Economia, da Cultura, das Finanças e da Defesa, que conta com a colaboração das autarquias locais, e pretende recuperar e valorizar património público devoluto e reforçar a atractividade dos destinos regionais.
“A implementação do programa Revive segue a bom ritmo e o lançamento deste concurso contribui de forma evidente para dinamizar o turismo e todas as actividades com ele relacionadas – restauração, comércio, cultura, artesanato, e outras – em zonas menos densamente povoadas e economicamente desenvolvidas, promovendo uma maior coesão territorial e a prosperidade para as comunidades locais residentes, que recordo são dois importantes objectivos da Estratégia 2027 para um turismo mais sustentável”, sublinhou a secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, no lançamento daquele que é o 27º imóvel colocado a concurso no âmbito do Revive.
O programa foi lançado em 2016 com um lote inicial de 33 imóveis, tendo, em 2019, sido integrados mais 16 imóveis e já em 2021 foram incluídos três novos imóveis de um terceiro lote, cujo concurso será anunciado até ao final de 2022. O programa integra, actualmente, um total de 52 imóveis, 23 deles situados em territórios de baixa densidade.
Foi já adjudicada a concessão de 19 destes imóveis, representando mais de 142,5 milhões de euros de investimento privado na recuperação de património público e rendas anuais a rondar os 2,5 milhões de euros.