Crédito: Frame It
“Temos todas as condições de isenção para fazer o melhor trabalho. Ao ministro cabe a última palavra”
“Associámo-nos à Ineco como nos podíamos ter associado a uma empresa francesa. Caso o tivéssemos feito, o que diriam? Que estaríamos, eventualmente, privilegiar uma empresa como a ANA que é detida por uma empresa francesa? “

Efacec ganha novos contratos em Espanha e nas Ilhas Baleares
Jungheinrich abre “maior” espaço de estacionamento solar de Hamburgo
Chalet Ficalho, em Cascais, vence 15º Prémio Vilalva
Garcia Garcia assegura ampliação da multinacional WEG em Portugal
“Mais do que um evento, a Sonepar Costumer Summit será um espaço de partilha”
Swiss Post instala novo hub tecnológico em Lisboa
Consórcio com Cristiano Ronaldo ganha construção da Cidade do Padel
BEI concede empréstimo de 60M€ ao Porto de Leixões para melhorar acessibilidades marítimas
Já pode votar para escolher os vencedores dos Prémios CONSTRUIR 2023
Poupe TEMPO E DINHEIRO com a nova membrana impermeabilizante MORCEM DRY FIX do GRUPO PUMA
Ao CONSTRUIR, Fernando Prioste considera que qualquer que seja a decisão do Governo a propósito do Novo Aeroporto, a COBA está disponível para fazer parte da solução.
O CEO da COBA, a quem foi entregue, pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, a realização da Avaliação de Impacte Ambiental do novo aeroporto de Lisboa, previsto para o Montijo, recorda que o processo está em fase de tramitação. “Fomos notificados da adjudicação e estamos a aguardar a assinatura do contrato”, sublinha Fernando Prioste.
Sobre o processo, o ministro Pedro Nuno Santos, que tutela a pasta dos Transportes, manifestou no Parlamento “dúvidas e inquietações” pela escolha da espanhola Ineco, que integra o consórcio com a COBA, para a avaliação ambiental estratégica do Novo Aeroporto de Lisboa. Segundo Fernando Prioste, “a COBA considera que este é um processo político. Não nos cabe a nós opinar sobre a decisão política que está em cima da mesa. Nós escolhemos o parceiro que achámos que teria mais competências para fazer um trabalho de qualidade. Não nos podemos esquecer que o próprio caderno de encargos não permitia a nenhuma empresa portuguesa concorrer sozinha sem parceiros internacionais. Porquê? Porque face às exigências requeridas, nenhuma empresa portuguesa conseguiria cumpri-las. Associámo-nos à Ineco como nos podíamos ter associado a uma empresa francesa. Caso o tivéssemos feito, o que diriam? Que estaríamos, eventualmente, privilegiar uma empresa como a ANA que é detida por uma empresa francesa? Qualquer solução teria sempre prós e contras. Estamos aqui há 60 anos. Temos toda a idoneidade para fazer um trabalho irrepreensível em termos técnicos e nunca estivemos associados a nenhuma força política. Não seria agora que o faríamos. Temos todas as condições de isenção para fazer o melhor trabalho. Ao ministro cabe a última palavra. Como se percebe, este deixou de ser um problema técnico.
Questionado sobre os ‘apartes’ públicos de quem tutela esta pasta, o CEO da COBA deixa claro: “Somos técnicos, não políticos. Não devo comentar as decisões tomadas por este ou outro Governo. Sabemos que tudo isto não é culpa deste ou do anterior Governo, é um processo que se arrasta há mais de 50 anos para decidir a localização do novo aeroporto de Lisboa. Contudo, é claro para toda a gente, e basta ver os noticiários, que esta decisão é mais do que urgente. Nós estamos cá para trabalhar, qualquer que seja a decisão. Se for para avançar com o Estudo de Avaliação Ambiental Estratégica, melhor. Se não for, também estaremos cá para colocar o nosso conhecimento à disposição das entidades públicas para estudar outras hipóteses”.