“Temos todas as condições de isenção para fazer o melhor trabalho. Ao ministro cabe a última palavra”
“Associámo-nos à Ineco como nos podíamos ter associado a uma empresa francesa. Caso o tivéssemos feito, o que diriam? Que estaríamos, eventualmente, privilegiar uma empresa como a ANA que é detida por uma empresa francesa? “

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Ao CONSTRUIR, Fernando Prioste considera que qualquer que seja a decisão do Governo a propósito do Novo Aeroporto, a COBA está disponível para fazer parte da solução.
O CEO da COBA, a quem foi entregue, pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, a realização da Avaliação de Impacte Ambiental do novo aeroporto de Lisboa, previsto para o Montijo, recorda que o processo está em fase de tramitação. “Fomos notificados da adjudicação e estamos a aguardar a assinatura do contrato”, sublinha Fernando Prioste.
Sobre o processo, o ministro Pedro Nuno Santos, que tutela a pasta dos Transportes, manifestou no Parlamento “dúvidas e inquietações” pela escolha da espanhola Ineco, que integra o consórcio com a COBA, para a avaliação ambiental estratégica do Novo Aeroporto de Lisboa. Segundo Fernando Prioste, “a COBA considera que este é um processo político. Não nos cabe a nós opinar sobre a decisão política que está em cima da mesa. Nós escolhemos o parceiro que achámos que teria mais competências para fazer um trabalho de qualidade. Não nos podemos esquecer que o próprio caderno de encargos não permitia a nenhuma empresa portuguesa concorrer sozinha sem parceiros internacionais. Porquê? Porque face às exigências requeridas, nenhuma empresa portuguesa conseguiria cumpri-las. Associámo-nos à Ineco como nos podíamos ter associado a uma empresa francesa. Caso o tivéssemos feito, o que diriam? Que estaríamos, eventualmente, privilegiar uma empresa como a ANA que é detida por uma empresa francesa? Qualquer solução teria sempre prós e contras. Estamos aqui há 60 anos. Temos toda a idoneidade para fazer um trabalho irrepreensível em termos técnicos e nunca estivemos associados a nenhuma força política. Não seria agora que o faríamos. Temos todas as condições de isenção para fazer o melhor trabalho. Ao ministro cabe a última palavra. Como se percebe, este deixou de ser um problema técnico.
Questionado sobre os ‘apartes’ públicos de quem tutela esta pasta, o CEO da COBA deixa claro: “Somos técnicos, não políticos. Não devo comentar as decisões tomadas por este ou outro Governo. Sabemos que tudo isto não é culpa deste ou do anterior Governo, é um processo que se arrasta há mais de 50 anos para decidir a localização do novo aeroporto de Lisboa. Contudo, é claro para toda a gente, e basta ver os noticiários, que esta decisão é mais do que urgente. Nós estamos cá para trabalhar, qualquer que seja a decisão. Se for para avançar com o Estudo de Avaliação Ambiental Estratégica, melhor. Se não for, também estaremos cá para colocar o nosso conhecimento à disposição das entidades públicas para estudar outras hipóteses”.