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Corticeira Amorim lança novo produto com materiais reciclados da Nike no mercado americano

O Go4cork Blend, é um subpavimento produzido pela Amorim Cork Composites que combina cortiça e excedentes de produção da indústria do calçado da Nike e pretende ter um impacto positivo no ambiente, através da criação de uma solução sustentável para o sector da construção

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A Corticeira Amorim, o maior grupo de transformação de cortiça do mundo, lançou um novo subpavimento com materiais da Nike. O subpavimento Go4cork Blend com Nike Grind é produzido pela Amorim Cork Composites – unidade de negócio da Corticeira Amorim que desenvolve produtos, soluções e aplicações para algumas das indústrias mais exigentes do mundo – e pretende ter um impacto positivo no ambiente, através da criação de uma solução sustentável, tendo por base os princípios da economia circular. A Amorim Cork Composites utilizou na composição deste produto: compósitos de cortiça e espuma de EVA, proveniente dos excedentes do processo de fabrico de calçado da Nike. A Nike Grind começou como uma iniciativa de base em 1992 para reaproveitar o calçado desportivo destinado a aterro, sendo agora um programa global de sustentabilidade, que ajuda a transformar desperdícios de fabrico da Nike em materiais reciclados.

A nova solução assenta numa formulação que visa proporcionar um elevado desempenho ao subpavimento, devido às características únicas que a cortiça confere a esta aplicação: durabilidade, conforto, impermeabilidade, anti-vibração e isolamento térmico e acústico. Segundo um estudo levado a cabo pela consultora EY, o balanço de carbono do subpavimento Go4cork Blend com Nike Grind é negativo, representando -5.5kg CO2 eq/m2. Isto significa que este produto promove um sequestro de carbono no montado que é superior às emissões de CO2 que resultam da sua produção.
António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, destaca o facto de «o produto reflectir uma aposta contínua da Corticeira Amorim na área da economia circular, assumindo a sustentabilidade como um compromisso e como um dos pilares estratégicos da actividade da empresa». Salienta ainda, «no futuro, a Amorim Cork Composites vai continuar a fazer o que faz de melhor: acrescentar valor à cortiça de forma competitiva, diferenciadora e inovadora».

O estudo de Ciclo de Vida do subpavimento Go4cork Blend com Nike Grind foi conduzido segundo uma abordagem cradle-to-gate, contemplando os impactos ambientais de todas as actividades, desde a extracção da matéria-prima, passando pela produção de todos os componentes, até à porta da fábrica. A metodologia dos estudos teve por base o sequestro de CO2 promovido pela floresta de sobro, bem como as normas ISO 14040/44, complementadas com as directrizes do International Reference Life Cycle Data System (ILCD). Os dados associados à produção do produto foram fornecidos pela Amorim Cork Composites, ao passo que os processos gerais associados à produção das matérias-primas, energia, transporte e gestão de resíduos foram obtidos na base de dados ecoinvent 3.5.

O produto Go4cork Blend com Nike Grind está disponível na Home Depot USA

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Nova Arcada coloca 2 mil painéis solares

Com o Grupo Greenvolt, o centro comercial de Braga conta, agora, com mais de 2 mil painéis solares que vão permitir uma redução de 34% da energia consumida da rede

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O Nova Arcada aposta na instalação de um sistema de painéis fotovoltaicos, através da Greenvolt Next, empresa do Grupo Greenvolt. Esta medida insere-se na estratégia contínua do centro comercial para promover a eficiência energética, reduzir a pegada ecológica e construir um futuro mais sustentável.

A iniciativa, cuja tecnologia foi implementada em parceria com a Greenvolt Next permitiu a instalação de 2.164 painéis solares, com uma potência total de 1.201,02 kWp. Desenvolvido sob um modelo de investimento PPA (Power Purchase Agreement), este projecto vai permitir ao Nova Arcada produzir aproximadamente 1.531 MWh de energia, o que representa uma redução de 34% da energia consumida da rede.

Com este investimento, estima-se evitar a emissão de cerca de 303 toneladas de CO₂ equivalente por ano, reforçando o papel do Nova Arcada enquanto agente activo na transição energética, que passa a reduzir a sua dependência de fontes convencionais.

“A implementação desta tecnologia representa mais que uma melhoria na eficiência operacional: é uma expressão clara da nossa responsabilidade ambiental e da visão que temos para o futuro. Queremos continuar a ser uma referência não só enquanto espaço comercial, mas também como promotores de práticas sustentáveis e inovadoras”, refere Filipa Lopes, directora do Nova Arcada.

“O retalho tem um papel crucial na transição energética. Este projecto com o Nova Arcada mostra como é possível aliar sustentabilidade e eficiência, reduzindo custos e emissões carbónicas. A nossa missão, na Greenvolt Next, é precisamente essa: ajudar empresas a consumir energia de forma mais inteligente e responsável,” afirma Pedro Lavareda de Carvalho, managing partener da Greenvolt Next em Portugal.

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Efacec apresenta na Alemanha o seu novo carregador de alta potência

A Efacec estreia-se na participação na Power2Drive, um dos principais eventos de infraestruturas de carregamento e e-mobilidade. Em destaque estará a divulgação do HPC 240/400, um novo carregador de alta potência com duas variantes de 240 kW e 400 kW, concebido para aumentar a disponibilidade, potência e sustentabilidade

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tagsEfacec

A Efacec vai apresentar a sua vasta gama de soluções para os segmentos privado, público, rápido/ultrarrápido e de alta potência na Power2Drive Europe 2025, que decorre de 7 a 9 de Maio na Messe München, na Alemanha, e onde estarão reunidos os principais players do sector de todo o mundo.

Na participação da Efacec estará em destaque a divulgação do HPC 240/400, um novo carregador de alta potência com duas variantes de 240 kW e 400 kW, concebido para aumentar a disponibilidade, potência e sustentabilidade dos clientes. Com características melhoradas, eficiência e escalabilidade, esta solução foi concebida para acompanhar os desafios da infraestrutura energética, nomeadamente em zonas de elevado tráfego e para veículos pesados.

Juntamente com o novo carregador de alta potência, será também apresentado o carregador modular QC 120, que oferece soluções de carregamento rápido adaptáveis e escaláveis com uma potência de saída de 60 kW a 120 kW e uma nova funcionalidade de modo de impulso activo que permite um débito até 400 A.

Totalmente desenvolvidos pela Efacec, estes equipamentos destacam-se pela sua capacidade de carregamento rápido, capacidade de alimentação de três veículos em simultâneo e elevada disponibilidade.

Para além do hardware, a Efacec vai também realçar o EVCore CPMS e o EVCore LMS, dois sistemas de gestão inteligente concebidos para otimizar a infraestrutura de carregamento de veículos eléctricos e aumentar a eficiência operacional dos operadores de frotas e gestores de postos de carregamento.

“Participar na Power2Drive Europe 2025, rodeada de tantos players chave da indústria, constitui uma oportunidade extremamente importante para a Efacec”, afirma André Cruz, director Comercial de Carregadores EV da Efacec. “Este evento é a plataforma perfeita para que os nossos clientes possam não só aprofundar o nosso conceituado portfólio, mas sobretudo para dar a conhecer o nosso novo produto, que está um passo à frente em termos de tecnologia, permitindo-nos chegar a novos mercados. Estamos ansiosos por interagir com os líderes do sector, partilhar conhecimentos e fortalecer contactos com clientes e parceiros comerciais”, acrescenta Cruz.

A Efacec estreia-se na participação na Power2Drive, um dos principais eventos de infraestruturas de carregamento e e-mobilidade, sublinhando o compromisso da empresa em fornecer soluções de carregamento de VE sustentáveis e inovadoras para os mercados de todo o mundo.

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Garcia Garcia cresce 12% em 2024 e atinge cerca de 117 M€ em facturação

Depois de um arranque “positivo”, Miguel Garcia, administrador da Garcia Garcia, antecipa “mais um ano de crescimento”, com um “aumento superior a 10%”, fruto de vários projectos desafiantes que têm em curso

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A construtura nacional Garcia Garcia, especializada no design and build de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e hoteleiros, fechou 2024 com uma facturação de 116,9 milhões de euros, o que indica um crescimento de 12% face a 2023.

A empresa que, no ano passado, assinou projectos para empresas como Mercadona, Coloplast, Testo, VGP ou Arco Retail Park, considerou tratar-se do “melhor ano de sempre”, numa altura em que uma “parte significativa” da sua carteira de projectos continua a advir de investimento directo estrangeiro.

Depois de um arranque “positivo”, Miguel Garcia, administrador da Garcia Garcia, antecipa “mais um ano de crescimento”, com um “aumento superior a 10% em termos de volume de negócios”, fruto de vários projectos desafiantes que temos em curso nas mais diferentes áreas da actividade, incluindo logística, indústria, sector residencial, entre outros”.

Especializada no design and build de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e de hospitality, foram os projectos industriais e logísticos aqueles que assumiram um maior peso no volume de negócios da Garcia Garcia, em 2024, representando 75%. O sector escritórios representou 5% do total de projectos executados no ano passado, enquanto os restantes 15% estiveram ligados aos sectores do residencial e hospitality e retalho (7,5% cada).

A construtora manteve em 2024 um volume de negócios acima dos 100 milhões de euros, valor que se assinala pelo terceiro ano consecutivo. O ano passado representou a execução de projectos desafiantes nas diferentes áreas da actividade, com um peso relevante de empresas multinacionais, contribuindo, desta forma para o investimento directo estrangeiro em Portugal e o qual tem contribuído para a criação de novos postos de trabalho.

Evidenciar também a aposta da Garcia Garcia em promoção imobiliária própria no segmento residencial, concretamente, nas cidades de Santo Tirso e de Guimarães. Os primeiros edifícios de habitação em Guimarães (Couros Residence) e em Santo Tirso (Arco Living) já foram concluídos, estando o arranque da segunda fase do empreendimento Arco Living agendado para breve.

Do portefólio recente da Garcia Garcia fazem parte projectos diversificados o novo centro logístico da Mercadona em Almeirim, a nova unidade industrial da Coloplast em Felgueiras, a nova unidade industrial da Testo na zona industrial de Albergaria-a-Velha, o novo centro logístico da VGP situado no Montijo, o novo Arco Retail Park localizado nas antigas instalações da Fábrica do Arco Têxtil em Santo Tirso, entre outros.

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Carmo Wood reforça linha de casas modulares

Carmo Wood lança nova gama de moradias sustentáveis em madeira e com vários acabamentos. Este lançamento representa uma nova etapa na estratégia de crescimento da Carmo Wood, que prevê que este segmento represente entre 10% e 15% da sua facturação já em 2025, com potencial para duplicar no ano seguinte

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A Carmo Wood lança novas linhas de casas modulares: Nature Homes, Green Villas e Golden Villas. Com arquitectura contemporânea, conforto térmico e construção em madeira maciça (CLT), estas casas são uma alternativa real à construção tradicional, combinando sustentabilidade, rapidez de execução, preço fixo e múltiplas possibilidades de acabamentos – com ou sem madeira exposta, consoante o gosto do cliente e o contexto arquitectónico.

Este lançamento representa uma nova etapa na estratégia de crescimento da Carmo Wood, que prevê que este segmento represente entre 10% e 15% da sua facturação já em 2025, com potencial para duplicar no ano seguinte. Para isso, a empresa reforçou a capacidade fabril e as equipas técnicas, investindo cerca de um milhão de euros no desenvolvimento dos modelos, protótipos, optimização da linha de produção e estrutura de acompanhamento ao cliente.

O modelo industrializado, com produção em linha e montagem rápida no terreno, permite prazos curtos – a média de construção é de cinco meses – com controlo absoluto de qualidade e orçamento. Uma diferença clara face aos dois ou três anos de espera da construção convencional. São também uma solução atractiva para investidores ou empresários do sector de hotelaria e turismo que valorizam durabilidade, estética e velocidade de execução.

As soluções são chave na mão, podendo incluir projecto de arquitectura, fundações, acabamentos e paisagismo, e cumprem todos os trâmites legais e exigências técnicas aplicáveis às construções em betão.

“O maior mito sobre casas em madeira é que não duram. As nossas são projectadas para mais de 100 anos, com madeira tratada, protecção contra fogo e humidade e manutenção mínima. A diferença para uma casa tradicional está no planeamento, na eficiência e na honestidade: na Carmo Wood o preço é fechado no dia um, e em cinco meses entregamos a casa pronta. Sem surpresas, sem atrasos, sem desculpas”, afirma João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering.

A nova gama habitacional da Carmo Wood inclui três linhas distintas, adaptadas a diferentes perfis de cliente, estilos de vida e orçamentos. As Nature Homes são a escolha ideal para quem procura uma primeira habitação familiar ou uma casa funcional e eficiente, com três tipologias disponíveis, áreas a partir dos 70 m² e construção em madeira lamelada com isolamento capoto. As Green Villas elevam a proposta, com dimensões entre os 120 m² e os 240 m², acabamentos contemporâneos, e uma combinação de madeira, vidro e pedra, ideais para quem valoriza design, eficiência energética (Classe A+) e integração com a paisagem. No topo da oferta estão as Golden Villas, com áreas entre os 180 m² e os 400 m², soluções de luxo sustentável, materiais de alta qualidade e integração de energias renováveis — pensadas para projectos de autor ou clientes que procuram o expoente máximo de sofisticação, conforto e sustentabilidade.

“O investimento do cliente final para uma casa destas pode situar-se significativamente abaixo do custo de uma casa equivalente em alvenaria. É o caso do primeiro projecto já em fase final de construção, em Sobral de Monte Agraço, onde uma família optou por uma Nature Home, com investimento de cerca de 180 mil euros”, acrescenta o responsável.

Com um percurso consolidado em Portugal e no mercado internacional, a Carmo Wood é hoje um dos principais players europeus no sector da construção em madeira. A aposta neste novo segmento reflecte uma visão centrada na inovação, na sustentabilidade e na resposta a necessidades reais das famílias, investidores e empresários.

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Constructel Visabeira com 1,9MM€ de volume de negócios em 2024

Crescimento orgânico de dois dígitos e aquisições estratégicas nos EUA e na Europa reforçam a posição da Constructel nos sectores das telecomunicações e energia

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A Constructel, subsidiária do Grupo Visabeira com participação minoritária da Goldman Sachs Alternatives, é um dos principais líderes mundiais na prestação de serviços de engenharia para redes de energia e telecomunicações. Com uma presença em 11 países e mais de 8.500 colaboradores, a Constructel Visabeira destaca-se pela sua capacidade integrada de oferecer soluções chave-na-mão em ambientes complexos e exigentes.

Em 2024, a empresa manteve a sua trajectória de crescimento sustentado, alcançando um volume de negócios consolidado pró-forma de 1,9 mil milhões de euros, o que representa um crescimento total na ordem dos 50% face a 2023 e um crescimento orgânico a dois dígitos. Este desempenho foi impulsionado pela forte performance orgânica em todas as geografias onde opera, bem como pela concretização de aquisições estratégicas, nomeadamente da Verità Telecommunications Corporation (Junho de 2024) e da Sargent Electric Company (Setembro de 2024). Estas operações reforçaram de forma significativa a presença internacional da Constructel Visabeira, em especial nos Estados Unidos da América, que passaram a ser o maior mercado do Grupo, representando cerca de 35% do volume de negócios, equivalente a aproximadamente 650 milhões de euros.

O restante volume de negócios teve origem na Europa, com França e Bélgica, sul da Europa (Portugal, Itália e Espanha), Reino Unido e Irlanda a representarem cerca de 20% cada, e Alemanha, Dinamarca e Suécia a contribuir com cerca de 10%.

O sector da energia destacou-se com um crescimento notável superior a 100% face ao ano anterior, contribuindo com cerca de 850 milhões de euros (45% do volume de negócios). Já o sector das telecomunicações excedeu os 1.000 milhões de euros, reflectindo um crescimento de 15%. Em termos de rentabilidade, o EBITDA recorrente pró-forma ultrapassou 180 milhões de euros, estabelecendo um crescimento de cerca de 30% face a 2023.

Para além do forte desempenho operacional em 2024, a Constructel implementou com sucesso uma estrutura de financiamento eficiente para suportar futuros investimentos estratégicos. O rácio de dívida líquida sobre EBITDA situou-se abaixo de 1,5x em Dezembro de 2024, evidenciando a solidez do balanço num ano de aquisições relevantes.

À data de 31 de Dezembro de 2024, a Constructel dispunha de uma sólida carteira de contratos avaliada em mais de 5 mil milhões de euros, conferindo uma elevada previsibilidade e sustentabilidade ao crescimento futuro do Grupo.

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Foto Câmara Municipal de Viseu. Actual Barragem de Fagilde
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Produção renovável abastece 90% do consumo em Abril

A produção renovável abasteceu 90% do consumo total de electricidade em Portugal durante o mês de Abril. Para o período de Janeiro a Abril, o consumo apresentou um crescimento de 2,3% face ao período homólogo anterior. Este é o consumo mais elevado de sempre verificado no sistema nacional para este período

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo total de electricidade em Portugal durante o mês de Abril. Segundo a REN, “este resultado deveu-se às condições meteorológicas favoráveis, especialmente para a produção hidroeléctrica, que registou um índice de produtibilidade de 1,52 (média histórica igual a 1). A produção de energia eólica também teve um bom desempenho, com um índice de 1,10. Na energia solar, o índice não ultrapassou os 0,67 apesar do aumento consistente da potência instalada respectiva”. Já a produção de energia não renovável representou 8% do consumo, enquanto os restantes 2% foram supridos por energia importada.

Em Abril, o consumo de energia eléctrica aumentou 0,9% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, ou 3,4% com correcção dos efeitos da temperatura e número de dias úteis. Para o período de Janeiro a Abril, o consumo apresentou um crescimento de 2,3% face ao período homólogo anterior, valor que se mantém mesmo após a correcção da temperatura e dos dias úteis. Este é o consumo mais elevado de sempre verificado no sistema nacional para este período, 0,8% acima do anterior máximo registado em 2010.

Nos primeiros quatro meses do ano, o índice de produtibilidade hidroeléctrica situou-se em 1,44, o de produtibilidade eólica em 1,04 e o de produtibilidade solar em 0,74. Ainda neste período, a produção renovável abasteceu 83% do consumo, distribuída entre hidroeléctrica (40%), eólica (29%), fotovoltaica (8%) e biomassa (5%). A produção a gás natural abasteceu 11% do consumo, e as importações supriram os restantes 6%.

No mercado de gás natural, registou-se uma evolução positiva do consumo em Abril, com um crescimento homólogo de 4,2%, impulsionado pelo segmento de produção de energia eléctrica, que cresceu 4,5 vezes em comparação com o período homólogo. No entanto, o segmento convencional, que inclui os restantes consumidores, manteve a tendência de redução dos consumos, com uma queda homóloga de 11%.

O abastecimento do sistema nacional foi efectuado integralmente a partir do terminal de GNL de Sines. No final de Abril, o consumo acumulado anual de gás registou um crescimento de 0,7%, resultado de um aumento de 36% no segmento de produção de energia eléctrica e de uma redução de 7% no segmento convencional. O Terminal de Sines abasteceu 95% do consumo nacional, com origem principalmente na Nigéria (52%) e nos EUA (36%).

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Estudo: Transportes europeus estão “desajustados” e “pouco inclusivos”

O Better Mobility Trendreport,, é realizado pelo EIT Urban Mobility, uma iniciativa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), um organismo da União Europeia, em colaboração com Impact Hub Vienna e o Point& e teve como base as perspectivas de mais de 300 startups e 100 especialistas académicos e da indústria de toda a Europa

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Os transportes europeus estão “desajustados” e “pouco inclusivos”, não reflectindo a sociedade europeia, conclui o EIT Urban Mobility, uma iniciativa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), um organismo da União Europeia, no seu mais recente relatório, Better Mobility Trendreport, em colaboração com Impact Hub Vienna e o Point&. Baseado nas perspectivas de mais de 300 startups e 100 especialistas académicos e da indústria de toda a Europa, o estudo identifica as principais tendências chave que moldam o futuro da mobilidade e salienta as oportunidades.

O relatório conclui que as redes de transportes da Europa são concebidas para um grupo demográfico restrito: normalmente, homens com idades compreendidas entre os 25 e 45 anos de idade, que trabalham em empregos tradicionais das 9 às 17, isentos de responsabilidades de assistência e que dominam o idioma local. Contudo, isto não reflecte a realidade da sociedade europeia. De acordo com o Eurostat, mais de 100 milhões de pessoas na UE têm responsabilidades de assistência, outros 100 milhões vivem com incapacidades, e mais de 90 milhões têm mais de 65 anos de idade. O fosso entre os serviços de mobilidade existentes e as necessidades da população em geral é uma questão urgente que requer atenção imediata.

Uma das principais conclusões do relatório é a crescente necessidade para sistemas de transporte holísticos que integrem diversas opções de mobilidade. Actualmente, os serviços de mobilidade são fragmentados, com diversos participantes a disponibilizar serviços de fraca conexão. A cooperação entre fronteiras, a integração de diferentes modalidades de transporte, e a criação de centros multimodais são cruciais para o desenvolvimento de um sistema que sirva a todos. “O Kilma Ticket da Áustria é um excelente exemplo de como a integração de diferentes serviços de transporte pode tornar a mobilidade mais uniforme e acessível”, afirma Lina Mosshammer da Point&; e coautora do relatório. “Ao disponibilizar acesso nacional, incluindo opções de mobilidade partilhada, as viagens ficam simplificadas e melhora a cobertura para um leque mais vasto de utilizadores”.

O estudo destaca, também, o rápido crescimento das populações urbanas e a importância de projectar cidades habitáveis e favoráveis para os peões. Até 2025, estima-se que mais de 80% dos residentes da UE viverá em áreas urbanas, tornando essencial priorizar a acessibilidade a pé, os espaços verdes e uma infraestrutura mais segura. Paris, por exemplo, assumiu o compromisso de criar 100 hectares de novos espaços verdes.

Outra tendência identificada é o envelhecimento da população da UE, que requer a integração de considerações físicas e mentais no planeamento da mobilidade. Até 2030, uma em cada quatro pessoas na UE terá 64 anos ou mais e muitas manter-se-ão desejosas de continuar ativas. A mobilidade pode ser ligada à saúde ao capacitar as pessoas para se movimentarem de forma independente. A cidade alemã de Griesheim, com o seu conceito de “cidade onde se pode sentar e brincar” destaca-se pelo seu foco em melhorar os caminhos para crianças e peões com mobilidade limitada”.

No que diz respeito à segurança, o relatório destaca a necessidade de espaços públicos bem iluminados e atractivos, transportes públicos fiáveis e infraestruturas cicláveis seguras para construir a confiança dos utilizadores. Por exemplo, Helsínquia e Oslo, atingiram a meta Visão Zero em 2019 ao reduzir o tráfego, limitar o acesso aos centros das cidades e implementar limites de velocidade em áreas residenciais.

Para finalizar, o relatório enfatiza o potencial inexplorado para tornar o transporte mais acessível. Os dados revelam que apenas 5% das inovações focam-se no turismo e 10% na saúde, apesar desta última ser uma tendência maior. A expansão das opções de mobilidade inclusivas e sustentáveis para estes sectores poderá impulsionar o crescimento e melhorar a acessibilidade para uma gama mais ampla de utilizadores. “Criar um sistema de transportes mais inclusivo requer incorporar a diversidade, a equidade e a inclusão nos investimentos e empreendimentos de impacto que apoiamos. Esforços conjuntos, como a Better Mobility Community, o maior ecossistema na Europa para a mobilidade inclusiva, segura, acessível e verde, ajudam a Europa a manter-se à frente das tendências e inovações, alavancando a inclusão como uma vantagem competitiva” segundo Lina Mosshammer, cofundadora e directora administrativa de Point&; e coautora do estudo.

Yoann Le Petit, gestor de Liderança Inovadora da EIT Urban Mobility e coautor do estudo, refere, ainda, que melhorar a mobilidade nem sempre requer grandes avanços tecnológicos. “O nosso relatório mostra que, em muitos casos, pequenas melhorias nas infraestruturas, conceção de serviços, ou acessibilidade nos transportes, podem ter um impacto transformador.”

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Empresas portuguesas marcam presença na BATIMATEC Expo 2025

Organizada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), a participação reforça a aposta das empresas portuguesas no mercado argelino, uma porta estratégica para os mercados de África e do Médio Oriente

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A BATIMATEC Expo 2025, um dos mais antigos certames dedicados à construção, decorre de 5 a 8 de Maio em Argel, e Portugal marcará presença com uma delegação de seis empresas do sector. Organizada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), através do projecto Business on the Way (BOW), a participação reforça a aposta das empresas portuguesas no mercado argelino, uma porta estratégica para os mercados de África e do Médio Oriente.
A feira, referência na indústria da construção, materiais, rochas ornamentais, tecnologias e maquinaria, é uma oportunidade única para as empresas consolidarem contactos e explorarem o potencial da região. “Esta é a sexta participação da AEP na BATIMATEC, um reflexo da importância da Argélia como mercado de alto potencial de crescimento”, destaca Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP.

A Argélia, o maior país em área geográfica e o segundo mais populoso do Norte de África, tem investido na diversificação económica e na atracção de investimento estrangeiro. Com planos ambiciosos nas áreas da saúde, ambiente, turismo, agricultura, energias renováveis e, sobretudo, obras públicas, o país oferece novas oportunidades para o tecido empresarial português.

A delegação inclui as empresas Abílio Carlos Pinto Felgueiras (Carfel), Arcen Engenharia, ILMAR – Fábrica de Máquinas para Artigos de Cimento, Jormax Indústria, Metalúrgica do Tâmega e Metalcértima.
Com esta iniciativa, a AEP reforça o compromisso de apoiar a internacionalização das empresas portuguesas, promovendo parcerias e negócios num mercado em franca expansão.

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Larry Yuen (Midea) e Oliver Müller-Marc (Teka)
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Asiática Midea conclui aquisição do Grupo Teka

Esta transacção permitirá o reforço da estrutura organizacional e das três marcas registadas do Grupo Teka: Teka, Küppersbusch e Intra, enquanto alavanca operações globais e a capacidade de investigação e desenvolvimento da Midea

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O Grupo tecnológico Midea concluiu o processo de aquisição do Grupo Teka (com excepção da Teka Rússia LLC). Esta operação, inicialmente comunicada em Junho de 2024, “fortalece a competitividade global” do Grupo Teka e posiciona-o para uma “rápida expansão” em novas categorias de produto e mercados.

Esta aquisição combina a liderança tecnológica, inovadora e a escala industrial do Grupo Midea, com a herança centenária das marcas do Grupo Teka e a sua robusta presença na Europa, Ásia e América Latina. “Juntas, estas duas organizações disponibilizarão aos consumidores em todo o Mundo soluções ainda mais abrangentes e inovadoras para a casa”, indica o Grupo em comunicado.

Esta transacção permitirá o reforço da estrutura organizacional e das três marcas registadas do Grupo Teka: Teka, Küppersbusch e Intra, enquanto alavanca operações globais e a capacidade de investigação e desenvolvimento da Midea, de forma a criar sinergias.

Esta transacção “solidifica”, também, a estabilidade financeira do Grupo Teka, a sua “eficiência” operacional e liderança de mercado, factores cruciais no actual contexto económico.

O Grupo Midea, fundado em 1968, ocupa o 277º lugar na lista Fortune Global 500 de 2024, sendo, por isso, uma das maiores empresas fabricantes de equipamentos para a casa, cujos negócios vão para lá dos electrodomésticos inteligentes.

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Fornecimento de energia no Hospital Lusíadas
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LoxamHune dá resposta a falhas de energia durante apagão

Desta forma, passou a fornecer energia para cobrir necessidades imediatas em diferentes zonas da Península, nomeadamente, Valência, Corunha, Sevilha, Madrid e em Portugal. O volume total de energia fornecido, 10 MVA (milhões de volt-amperes), equivale ao consumo diário de uma cidade de 20 mil habitantes, indica a empresa

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A LoxamHune, fornecedora de aluguer de máquinas e de energia para vários sectores, forneceu os seus equipamentos para cobrir serviços básicos em grandes áreas de Espanha e Portugal durante a falha geral de energia da passada segunda-feira. O volume total de energia fornecido, 10 MVA (milhões de volt-amperes), equivale ao consumo diário de uma cidade de 20 mil habitantes, de um grande centro comercial ou de mais de 21 mil lares.

Após o apagão, a LoxamHune começou a responder a chamadas que solicitavam equipamento para reabastecer vários centros e instalações na Península, dando prioridade aos serviços de fornecimento com base no nível de urgência.

“Face à inundação de necessidades, decidimos de imediato dar prioridade a setores críticos como os hospitais, as empresas de electricidade e os fornecedores de água”, explica José Bolaños, director da divisão de Energia da LoxamHune. Após a prestação dos primeiros serviços, a empresa alargou o seu fornecimento a outros sectores importantes, como laboratórios e centros logísticos agroalimentares.

Bolaños sublinha a “importância de contar com a colaboração e os recursos das empresas privadas em momentos críticos para fazer face às necessidades mais urgentes e ajudar a repor a normalidade o mais rapidamente possível”.

Desta forma, passou-se a fornecer energia para cobrir necessidades imediatas em diferentes zonas da Península. Em Valência, tal como na DANA, a prioridade foi servir a Iberdrola. Outro cliente importante em Valência foi a Red Eléctrica Española (REE), a quem forneceu energia a uma subestação eléctrica.

Na Corunha foram entregues 3 MVA ao Hospital Chuac, que ali se mantém como reforço de segurança, e em Sevilha foram transportados de urgência 750 kVA para o terminal de contentores de Algeciras.

Houve menos actividade em Madrid, uma vez que as comunicações foram interrompidas após as 14h00. Ainda assim, um gerador de 500 kVA foi entregue no centro logístico da Eroski em Ciempozuelos, e foi fornecido combustível para um gerador que estava a ficar sem energia num lar de idosos na mesma cidade.

Em Barcelona, ​​foi dada prioridade ao serviço à empresa pública de água do Governo catalão, e foi também fornecido um grupo para uma subestação da REE e foi satisfeita uma necessidade crítica devido à potencial perda de medicamentos e vacinas nos laboratórios Almirall.

Por fim, em Portugal, foi prestado serviço ao Hospital dos Lusíadas, no Porto.

“Além disso, estamos a auxiliar na reposição de serviços nos equipamentos de backup em mais de 40 subestações e centros eléctricos, como o Media Markt, ambos clientes com os quais temos contratos activos para estes serviços, caso haja necessidade”. Acrescenta Bolaños.

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