Investidores chineses investem 11M€ em centro de exposições em Luanda
Citado pela imprensa local, Jack Huang sublinhou, na altura, que a Cidade da China soube garantir os empregos durante a pandemia e acrescentou que o centro de exposições vai tornar-se um novo destaque da cooperação económica e comercial China-Angola, no mundo pós-epidémico
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O grupo African Sunrise, do empresário chinês Jack Huang, vai investir 11 milhões de euros num novo centro de exposições na Cidade da China, em Luanda.
A primeira pedra do centro de exposições, um edifício de três pisos com supermercados, lojas e um salão de exposições, numa área total de construção com 24 mil metros quadrados, que vai criar 300 empregos directos e mais mil indirectos, foi lançada recentemente naquela emblemática área da capital angolana, localizada na Via Expressa Cacuaco-Viana-Benfica
Citado pela imprensa local, Jack Huang sublinhou, na altura, que a Cidade da China soube garantir os empregos durante a pandemia e acrescentou que o centro de exposições vai tornar-se um novo destaque da cooperação económica e comercial China-Angola, no mundo pós-epidémico.
O presidente da Câmara de Comércio Angola-China, Luís Cupenala, também presente na cerimónia, falou sobre os investimentos do grupo African Sunrise 200 milhões de USD (195 milhões de euros) na Cidade da China, um centro comercial com 400 lojas, salientando que a mobilização de investimento privado estrangeiro para o País está alinhado com as práticas e estratégias do Plano Nacional de Desenvolvimento.
Angola tornou-se o maior fornecedor de petróleo daquele gigante asiático e este, por seu lado, assegurou que grandes infraestruturas, como o novo aeroporto internacional de Luanda (no Bom Jesus), fossem construídos por empresas chinesas. De resto, a China tem apostado fortemente no continente africano, com empréstimos e grandes projectos de reconstrução, em troca dos recursos naturais necessários ao seu desenvolvimento