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    Lisboa: Plano de Drenagem vai avançar; Investimento ronda 250M€

    A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou uma proposta da Câmara para a contratação de um empréstimo, até 90 milhões de euros, junto do Banco Europeu de Investimentos, para aplicação exclusiva ao Plano Geral de Drenagem. O objectivo visa proteger a cidade de Lisboa de inundações nos próximos 100 anos

    Ricardo Batista
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    Lisboa: Plano de Drenagem vai avançar; Investimento ronda 250M€

    A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou uma proposta da Câmara para a contratação de um empréstimo, até 90 milhões de euros, junto do Banco Europeu de Investimentos, para aplicação exclusiva ao Plano Geral de Drenagem. O objectivo visa proteger a cidade de Lisboa de inundações nos próximos 100 anos

    Ricardo Batista
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    A Câmara de Lisboa acaba de dar mais um passo em direcção à tão aguardada execução do Plano de Drenagem, depois de ter sido aprovada, em Assembleia Municipal, uma proposta para a contratação de um empréstimo, até 90 milhões de euros, junto do Banco Europeu de Investimentos, para aplicação exclusiva ao plano.

    Na apresentação da proposta, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), disse que a contratação de um empréstimo de médio e longo prazo junto do Banco Europeu de Investimentos (BEI) é para a concretização do Plano Geral de Drenagem, “uma das obras mais importantes para Lisboa” no âmbito do combate às alterações climáticas, nomeadamente para preparar a cidade contra cheias de grande dimensão.

    “Obra única”
    Carlos Moedas reforçou que o Plano Geral de Drenagem é uma obra “extraordinária e única em termos europeus”, indicando que o empréstimo é para financiar a 100% a construção dos dois túneis previstos neste âmbito, que chegam a ter uma profundidade de 70 metros. “É uma obra que é invisível ao olho, porque é em profundidade, mas é sem dúvida a obra mais importante para a cidade para nos prepararmos para as mudanças climáticas”, reforçou o presidente da Câmara de Lisboa, explicando que um dos túneis vai implicar cinco estaleiros, nomeadamente na Avenida da Liberdade, Rua de Santa Marta, Avenida Almirante Reis, Santa Apolónia e Campolide.

    Relativamente à escolha pelo BEI, o autarca referiu que, depois de consultadas várias entidades bancárias, “foi este o banco que trouxe as melhores condições”. Segundo a proposta, a contratação de um empréstimo de médio e longo prazo junto do BEI é “até ao montante de 90 milhões de euros”.

    O contrato é para “aplicação exclusiva ao Plano Geral de Drenagem”, nomeadamente a implementação de duas das suas obras estruturantes, o túnel Monsanto – Santa Apolónia, com cerca de cinco quilómetros de extensão e 5,5 metros de diâmetro, e o túnel Chelas – Beato, com cerca de um quilómetro de extensão e igual diâmetro, “numa solução pensada para resolver, entre 70% a 80%, os riscos de inundações na cidade de Lisboa e, portanto, com forte impacto na resiliência da cidade e protecção dos seus habitantes e futuras gerações”, lê-se na proposta da câmara.

    Percursos distintos
    Os túneis são compostos por dois percursos: Monsanto – Santa Apolónia (TMSA) e Chelas – Beato (TCB). Têm 5,5m de diâmetro interno e desenvolvem-se a uma profundidade média de 30-40m (muito abaixo das edificações da cidade. Apenas em três zonas de atravessamento de vales na cidade e junto ao rio essa profundidade é menor). Estes túneis irão captar a água 11 recolhida nos 2 pontos altos (Monsanto e Chelas), bem como em pontos adicionais de captação, ao longo do seu percurso, nomeadamente Av. da Liberdade, Sta. Marta e Av. Almirante Reis, conduzindo todo esse volume de água ao rio (Sta. Apolónia e Beato). Desta forma é desviada a água que provocaria cheias e inundações, nos locais críticos de Lisboa, em picos de chuva.

    O Túnel Monsanto – Santa Apolónia tem cerca de 5Km de extensão. O Túnel Chelas – Beato tem cerca de 1Km. O Plano Geral de Drenagem de Lisboa, com o período de execução 2016-2030 é, segundo a autarquia, “a obra invisível” que vai proteger a cidade para os impactos das alterações climáticas, nomeadamente evitar cheias e inundações, permitir a reutilização de águas e diminuir a factura da água potável, avançam os responsáveis municipais.

    A conclusão da obra está prevista para o início de 2025, num investimento total de 250 milhões de euros. Para além de minimizar os impactes sociais, económicos e ambientais das cheias e inundações, a construção dos túneis de transvase de bacias, associadas a bacias antipoluição, trarão outras vantagens. Estas bacias antipoluição irão captar e armazenar as primeiras águas da chuva (as mais poluídas por trazerem os resíduos deposita dos na superfície dos pavimentos) conduzindo-as posteriormente às fábricas de água (ETARs), já com um prévio tratamento de decantação. Desta forma será possível aumentar significativamente os volumes de água já tratada que são conduzidas ao rio Tejo, minimizando os seus níveis de poluição. Outra vantagem na construção destas estruturas será a possibilidade de se utilizar água reciclada para lavagem de pavimentos, regas e incêndios. Isto será possível porque, nos túneis, será construída tubagem que conduzirá a água reciclada (das fábricas de água até às bacias antipoluição em sentido inverso ao da drenagem). Esta água reciclada será reservada em depósitos independentes, dentro das bacias antipoluição que por sua vez alimentarão os marcos de água reciclada a instalar na cidade (estruturas de cor roxa, distintas dos actuais hidrantes vermelhos, abastecidos com água potável).

    Longo historial
    As situações de inundações são frequentes na cidade de Lisboa, em particular em zonas críticas como a Baixa e Alcântara. Estes fenómenos têm tendência a agravar-se devido à crescente ocupação do território e ao efeito das alterações climáticas. Segundo adiantam os responsáveis municipais, face a esta realidade é de extrema importância implementar soluções que eliminem ou reduzam os impactes sociais, económicos e ambientais associados às cheias e inundações. Em 2004, a Câmara Municipal de Lisboa, por iniciativa do então presidente, António Carmona Rodrigues e através da Empresa Pública Municipal de Águas Residuais – EMARLIS, deu início ao processo de lançamento do Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL), que foi adjudicado ao consórcio Chiron/Engidro/Hidra em Fevereiro de 2006.

    Em 2008, foi aprovado o primeiro Plano Geral de Drenagem. Nesta versão, para controlo de cheias, considerava-se a construção de reservatórios e um tempo de recorrência de 10 anos (ou seja, a maior chuvada que, estatisticamente ocorre de 10 em 10 anos). Por falta de capacidade financeira, este Plano de 2008 não foi implementado. Em 2015 foi actualizada a versão do Plano Geral de Drenagem de 2008, evoluindo para uma solução que contempla a construção de dois grandes colectores (túneis), bacias de retenção/antipoluição e um tempo de recorrência de 100 anos. Esta versão foi aprovada, por unanimidade, em Reunião de Câmara em Dezembro de 2015. Em 2021 foi celebrado contrato com o consórcio Mota Engil / SPIE Batignolles Internacional para a concepção/construção dos túneis de drenagem de Lisboa.

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    APPII congratula-se sobre recuo ao travão nas rendas para o próximo ano

    Uma medida que, segundo Hugo Santos Ferreira, trará “mais confiança” aos proprietários, e consequentemente, para que “haja mais casas” para o mercado de arrendamento

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    A Associação de Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), congratula-se sobre a decisão do Governo no que respeita às rendas para 2024. Segundo o executivo, no próximo ano não será implementado um travão nas rendas, o que permitirá a actualização das mesmas de acordo com a taxa de inflação, de acordo com o que está alias regulamentado e que foi implementado antes de 2023.

    A medida anunciada é um importante passo para o sector, para proprietários e inquilinos em particular, por levar mais confiança ao mercado e assim ajudar o sector a contribuir, como é seu anseio, para colocar mais casas para arrendamento no mercado e assim contribuir positivamente para a resolução da atual crise na habitação.

    “Esta é uma medida que trará certamente mais confiança aos proprietários e ao mercado de arrendamento em geral. Estamos muito satisfeitos pelos apelos da APPII terem sido escutados, congratulamo-nos também pelo aumento anunciado dos apoios aos inquilinos mais carenciados, é uma medida importante na actual conjuntura económica e social, afirma Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII.

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    Cushman & Wakefield coloca nova loja do Lidl em Faro

    Aquela que é a terceira loja da cadeia alemã, conta com uma área aproximada de construção de 2.400 metros quadrados (m2) e 1.400 m2 de área de vendas e localiza-se junto à Decathlon e a poucos metros do Forum Algarve

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    Localizada junto à Decathlon e a poucos metros do Forum Algarve, Faro recebeu esta semana mais uma loja da cadeia alemã Lidl. A Cushman & Wakefield assessorou esta operação, tendo actuado em representação do proprietário.

    Aquela que é a terceira loja da cadeia alemã, conta com uma área aproximada de construção de 2.400 metros quadrados (m2) e 1.400 m2 de área de vendas. O Lidl conta, ainda, com duas outras lojas na cidade de Faro, localizadas na Avenida Calouste Gulbenkian e na Rua do Bom João.

    “Estamos muito satisfeitos em ter encontrado uma solução benéfica para o nosso cliente e o LIDL, sendo que esta operação é igualmente vantajosa para toda a região. Com a abertura desta loja, os moradores e visitantes da cidade de Faro ficam com mais uma opção para fazer compras de proximidade”, afirma João Esteves, partner e head of Retail Agency da consultora em Portugal.

    Actualmente, o Lidl conta com cerca de nove mil colaboradores em Portugal e mais de 270 lojas, de Norte a Sul do País, e quatro direcções regionais e entrepostos, para além da sua sede.

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    JAM Lisbon é o novo hotel sustentável da capital

    JAM chega à Avenida 24 de Julho, em Lisboa, com foco no turismo consciente, no design e na arte. Este é o primeiro investimento em Portugal do grupo belga Nelson Group 

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    O hotel JAM Lisbon nasce na cidade a partir de um colectivo de artistas portugueses e belgas que se propuseram a criar um projecto moderno que combinasse arte, inovação e sustentabilidade. Sob este mote, a fusão da arte (de viver) com a sustentabilidade traduziu-se no primeiro hotel de construção passiva em Portugal, sob a alçada do grupo belga Nelson Group.

    A construção passiva é um conceito de design e construção que visa criar edifícios altamente eficientes em termos energéticos e confortáveis ao nível térmico, com o mínimo de dependência de sistemas activos, tais como o aquecimento, ou o ar condicionado. Esta abordagem é, por isso, baseada em princípios de eficiência energética e sustentabilidade.

    No caso do JAM, esta filosofia está presente no consumo mínimo de energia, nos painéis solares e no sistema de recuperação de calor para a água do duche. A modularidade é outro aspecto a destacar: desde os bancos, cadeiras e sofás no lobby do hotel, que são reaproveitamentos de materiais inicialmente usados para outros fins, até aos quartos, em que todo o mobiliário é adaptável para futuras necessidades que possam surgir. Assim, nenhum dos materiais usados neste hotel está destinado para um único fim e pode ter sempre uma segunda vida.

    “O novo hotel JAM junta o melhor dos dois mundos na capital portuguesa. A arte de conviver aliada ao turismo sustentável e, acima de tudo, consciente. Além disso, não queremos esquecer as suas raízes, por isso preservámos ao máximo a estrutura inicial e reaproveitámos todos os materiais que foi possível”, afirma João Flosa, director do hotel JAM Lisbon.

    Com estas diferentes componentes, o principal objectivo do JAM é tornar-se parte da comunidade local, criando ligações sociais, mas também proporcionando aos seus hóspedes um turismo mais consciente, autêntico e local. Para além destes objectivos, pretende-se que seja um palco para novos artistas e designers, dando-lhes uma voz.

    É neste contexto que o foco na arte e na cultura é algo muito importante neste espaço, que tem peças únicas dos artistas e designers Atelier Lionel Jadot, Cabana Studio, Open Structure, Grond Studio, Bela Silva, Ivan Daniel, Rikkert Paauw, Omarcity And Tucurinca, Alexander Mignot, Mon Colonel Spit, Emmanuel Babled, Pierre-Emmanuel Vandeputte e Ylana Yaari, com a curadoria do próprio Lionel Jadot.

    Em 2016, o grupo de hotéis JAM abriu o seu primeiro hotel na Bélgica e está a progredir rapidamente para uma colecção de hotéis sustentáveis. Definem-se como um actor na transformação da paisagem hoteleira e têm como objectivo contribuir activamente para a promoção do turismo responsável.

     

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    HousingAnywhere assegura 8M€ em financiamento de dívida com o BNP Paribas

    A tecnológica imobiliária recebeu um financiamento de dívida de risco a médio prazo do BNP Paribas para acelerar o seu crescimento. Juntamente com os recentes investimentos em acções, este capital vai apoiar aquisições estratégicas, desenvolvimento de produto e expansão de mercado

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    A HousingAnywhere, a principal plataforma europeia de arrendamento de médio a longo prazo, anunciou um marco importante ao garantir 8 milhões de euros em dívida de risco com o banco líder global BNP Paribas. Esta parceria marca o início de uma jornada de colaboração com o objectivo de “revolucionar o setor imobiliário através de soluções tecnológicas inovadoras, bem como cumprir a missão da HousingAnywhere de permitir que mais pessoas encontrem uma nova casa onde e como quiserem no mundo”. A injecção de capital vai acelerar a estratégia de crescimento contínuo da HousingAnywhere, uma vez que vai facilitar aquisições estratégicas, alimentar iniciativas de desenvolvimento de produto e apoiar a expansão da sua presença no mercado.

    “Este acordo é apenas o primeiro passo da nossa parceria com o BNP Paribas, que apoia plenamente a nossa visão de estabelecer um novo padrão no sector do arrendamento. O nosso compromisso com o crescimento inclui a expansão do nosso alcance no mercado e a melhoria das nossas soluções tecnológicas de ponta para satisfazer as necessidades de aluguer em constante evolução. Com esta injecção de capital, não só mantemos a nossa posição de líderes do sector, como também aceleramos a nossa missão de permitir que mais pessoas encontrem a sua casa ideal, onde quer que estejam no mundo”, sublinha Djordy Seelmann, CEO da HousingAnywhere.

    “A HousingAnywhere demonstrou a sua capacidade de construir e manter um marketplace particularmente atraente, apesar do ambiente desafiante dos últimos anos”, justifica Christopher Kramme, director de BNP Paribas Growth Solutions

    Um percurso de crescimento contínuo sem precedentes
    Com a Kamernet e a Studapart, ambas empresas de arrendamento, sob a sua alçada, a HousingAnywhere apoia mais de 30 milhões de inquilinos anualmente, principalmente estudantes e jovens profissionais, na sua procura por habitação adequada. Desde a sua fundação em 2014, a HousingAnywhere registou um forte crescimento, assegurando financiamento crucial e adquirindo líderes de mercado em países-chave, reforçando a sua posição como a principal plataforma europeia de arrendamento.

    Este último acordo segue a aquisição de participação maioritária da Studapart em Fevereiro de 2022, seguindo de perto uma ronda de financiamento substancial de 24 milhões de euros da Série C apenas um ano antes, com o objectivo de adquirir o player holandês Kamernet. Antes desses marcos, a HousingAnywhere adquiriu com sucesso a Stanzazoo em Itália, a Rentmate na Islândia e a Studenten WG na Alemanha, estabelecendo uma forte presença em toda a Europa.

    Este acordo com o BNP Paribas baseia-se numa série de conquistas recentes na trajectória da HousingAnywhere. No início deste ano, a plataforma iniciou a actividade para novas cidades nos Estados Unidos e no Reino Unido, aumentando a sua presença para abranger 125 cidades na Europa e nos EUA. Além disso, a HousingAnywhere continua a promover a excelência operacional numa equipa de 340 pessoas, como exemplificado pela formação da sua C-Suite há alguns meses.

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    Casa Peixoto conquista estatuto PME Excelência 2022

    O Estatuto PME Excelência 2022 é-lhe atribuído com base em critérios financeiros sólidos, boa gestão, contribuições para o desenvolvimento económico e outros factores que demonstram a excelência e a sustentabilidade da empresa

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    A Casa Peixoto recebeu o Estatuto PME Excelência 2022, uma iniciativa do IAPMEI em parceria com o Turismo de Portugal, os principais bancos e o Sistema de Garantia Mútua, que tem como objectivo conferir notoriedade às PME, num justo reconhecimento do seu mérito e do seu contributo para os resultados da economia.

    A Casa Peixoto é uma empresa de materiais de construção que se destaca por fornecer uma ampla gama de produtos e serviços para o sector da construção, bricolage e decoração. No mercado da construção há 45 anos, a empresa estabeleceu uma sólida reputação de qualidade ao longo do seu percurso, com diversas lojas em todo o país, onde emprega mais de 270 colaboradores.

    O Estatuto PME Excelência 2022 é-lhe atribuído com base em critérios financeiros sólidos, boa gestão, contribuições para o desenvolvimento económico e outros factores que demonstram a excelência e a sustentabilidade da empresa.

    Para Luciano Peixoto, administrador da Casa Peixoto, “receber o Estatuto PME Excelência 2022 é uma honra e um reconhecimento do nosso compromisso contínuo com a qualidade, sustentabilidade, inovação e solidez. É o resultado do esforço incansável das nossas equipas, de uma gestão rigorosa e equilibrada dos recursos da empresa e da nossa dedicação em responder de forma contínua às necessidades dos nossos clientes. Este prémio é um incentivo para continuarmos a aperfeiçoar os nossos serviços e a crescer de forma sustentável, contribuindo para o desenvolvimento da indústria da construção em Portugal. Estamos gratos por este reconhecimento e motivados a manter os padrões de excelência que nos tornaram merecedores deste prémio.”

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    steel frame workshop is under construction against a blue sky

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    Concursos de obras publicas crescem 65% desde Janeiro

    Mercado das obras públicas com crescimento acentuado, mas com diferencial entre concursos promovidos e celebrados a aumentar, sublinha a última edição do Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN

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    Até ao final do mês de Setembro de 2023, o valor dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos perfez 4.839 milhões de euros, o que corresponde a um importante aumento de 65%, quando comparado com os 2.926 milhões de euros apurados no mesmo período do ano anterior.

    Já no que diz respeito aos contratos de empreitadas celebrados e reportados no Portal Base nos primeiros três trimestres de 2023, totalizaram 1.746 milhões de euros, valor que corresponde a um crescimento de 30% em termos homólogos. Deste modo, o diferencial entre a contratação reportada e os concursos de empreitadas lançados na mesma modalidade mantém a tendência de agravamento, situando-se em cerca de 3.093 milhões de euros, desde o início do ano.

    No que concerne aos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados em resultado de Ajustes Directos e Consultas Prévias, no período em análise, totalizaram 399 milhões de euros, o que traduz um aumento de 33% em termos homólogos.

    Até ao final de Setembro de 2023, o montante total de contratos de empreitadas celebrados e registados no Portal Base totalizou 2.308 milhões de euros, valor que corresponde a um acréscimo de 34% face ao valor apurado no mesmo período do ano anterior.

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    Equipa Overseas

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    Overseas adiciona novo projecto ao seu portefólio

    Inserido na sua estratégia de crescimento e investimento, Overseas 1.0, a empresa junta não só mais um empreendimento, como muda de imagem e de novo site

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    A Overseas acaba de adicionar ao seu portfolio mais um projecto residencial, na zona da Estrela, em Lisboa, cuja comercialização deverá ser lançada nos próximos seis meses. Uma novidade que coincide com a celebração do primeiro aniversário da promotora. Este junta-se aos cinco projectos em desenvolvimento, já anunciados anteriormente e para os quais a promotora prevê investir cerca de 130 milhões de euros.

    Além do novo projecto, um ano depois da apresentação da estratégia da Overseas, a empresa conta também com um novo logotipo e, brevemente, será lançado um novo site. Também a mediadora da empresa, com a mesma marca, recebeu um novo logotipo, alinhado com a nova imagem.

    Esta estratégia insere-se naquilo que, Pedro Vicente, CEO da Overseas, designa como o programa Overseas 1.0 e que “incorpora a vitalidade da empresa e vem comprovar a sua razão de ser” e que tem como objectivo “crescer de forma sustentada”.

    “Estamos particularmente satisfeitos com as metas já alcançadas, no âmbito dos nossos desígnios: Em ESG, tendo sido já assumida e internalizada a metodologia Level(s) da União Europeia, para a produção de edifícios NZEB (zero or near zero charbon emissions building) e em branded real estate, com sólidos passos, a comunicar brevemente”, indica Pedro Vicente.

    Para 2024, a Overseas conta apresentar mais dois novos projectos, já em negociação.

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    Apartamentos: como financiar a sua renovação de sonho?

    De acordo com o Eurostat, 46% dos portugueses vivem num apartamento, tipologia de habitação que, em muitos casos, não recebe uma requalificação/renovação desde o dia em que foi inaugurada. Com uma grande parte do edificado a pertencer aos anos 70 e 80, é natural que os nossos apartamentos estejam fechados e não nos ofereçam o… Continue reading Apartamentos: como financiar a sua renovação de sonho?

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    De acordo com o Eurostat, 46% dos portugueses vivem num apartamento, tipologia de habitação que, em muitos casos, não recebe uma requalificação/renovação desde o dia em que foi inaugurada.

    Com uma grande parte do edificado a pertencer aos anos 70 e 80, é natural que os nossos apartamentos estejam fechados e não nos ofereçam o conforto que esperamos. Face a isto, a solução passa por uma renovação, mas com que dinheiro?

    Esta é, se assim a podemos colocar, a pergunta do “milhão de dólares”. Os custos de renovação de um apartamento podem, em face das necessidades, serem bastante altos para o dinheiro que temos poupado ou para aquilo que os nossos rendimentos permitem, colocando-nos numa posição em que temos de procurar uma solução de financiamento alternativo.

    É aqui que entra um tipo de crédito pessoal muito específico: o crédito para obras.

    O que é o Crédito para Obras?

    Tal como o crédito para férias ou o crédito automóvel, o crédito Obras ou crédito para obras é um tipo de crédito pessoal que, como o nome indica, tem uma finalidade específica e oferece montantes, prazos de reembolso e taxas de juro mais em linha com as necessidades de quem quer renovar a sua habitação.

    Para se perceber o que é que este tipo de crédito oferece, vejamos a solução de crédito para obras da Credibom, instituição de crédito “Escolha do Consumidor” e “marca 5 Estrelas” pelos serviços financeiros de qualidade oferecidos aos consumidores portugueses.

    Em termos práticos, a solução crédito Obras e pequenas renovações da Credibom oferece-nos montantes de financiamento que se situam entre os 5 mil e os 50 mil euros, prazos de pagamento entre 24 e 84 meses, taxas de juro competitivas (TAN de 11,60% a 12,60% e TAEG desde 14,40%), isenção de comissão de abertura de contrato, possibilidade de seguro facultativo de proteção ao crédito e flexibilidade na escolha da data de débito da prestação.

    Para além de prestações e taxas de juro fixas, o crédito para obras Credibom garante a rapidez de contratação que o consumidor do séc. XXI exige, já que todo o processo de contratação é 100% digital (embora a aprovação esteja sujeita à apresentação do orçamento detalhado das obras a efetuar).

    Melhor do que explicar em termos teóricos como funciona o crédito para obras da Credibom e como pode ser contratado, vamos apresentar-lhe um exemplo prático, o exemplo da Joana e do Pedro, recém-casados que acabaram de comprar um apartamento.

    Como contratar um crédito para obras: exemplo prático

    Depois de muita pesquisa, a Joana e o Pedro encontraram um apartamento a que podem, de ora em diante, chamar lar. Contudo, este “lar” está a precisar de algumas obras para que se adeque aquilo com o casal sonha.

    Feitas as contas, todas as obras para tornar o seu apartamento num verdadeiro ninho de amor irá custar ao nosso simpático casal a módica quantia de 20 mil euros. Como esta é uma quantia demasiado generosa para o bolso destes dois recém-casados, a Joana e o Pedro decidem procurar um crédito para obras online através dos seus smartphones.

    Depois de googlar o termo “crédito para obras” e clicar no “enter”, o nosso casal depara-se com uma lista de resultados onde pontifica a proposta de crédito da Credibom. Decidem clicar nela.

    Logo após entrarem na página dedicada ao crédito para obras e pequenas reparações da Credibom, a Joana e o Pedro encontram, de imediato, um simulador de crédito online que lhes permitirá calcular o valor da prestação para limites de financiamento entre os 10 mil e os 50 mil euros e prazos de reembolso entre os 24 e os 84 meses.

    Como pretendem pedir 20 mil euros e reembolsá-los em 84 meses, o simulador dá-lhes um resultado de 364,97 euros de prestação mensal (TAN:12,60%; TAEG:14,60%).

    Esta prestação está dentro das possibilidades económicas das nossas personagens e, como tal, eles decidem-se a partir para a sua contratação.

    Sem deixarem a página, eles clicam na barra “Fazer pedido” que os vai encaminhar para o preenchimento de um formulário online a que devem adicionar os documentos exigidos. Uma vez submetido o pedido, a Credibom irá analisá-lo prontamente e, quando aprovado, o casal Joana e Pedro vão poder contar com os 20 mil euros na conta bancária que indicaram no prazo de dois dias úteis.

     

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    Bruxelas assina acordo sobre o Corredor do Lobito e dá 500 milhões para saúde global

    No comunicado, a UE diz que os acordos vão estabelecer uma “cooperação próxima” em cinco áreas: integração das cadeias de valor de minerais sustentáveis, mobilização de financiamento para o desenvolvimento de infraestruturas, cooperação para garantir uma produção sustentável e responsável, cooperação em pesquisa e inovação, e construção de capacitação para aplicar as regras relevantes

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    A União Europeia assinou esta quinta-feira, ao abrigo do programa Global Gateway, três acordos para promover o Corredor do Lobito e um outro acordo de 500 milhões de euros para reforçar a área da saúde global.

    “O Global Gateway fornece o enquadramento para parcerias ambiciosas e estratégicas que potenciam a transformação estrutural; as novas parcerias com a República Democrática do Congo e a Zâmbia vão apoiar o desenvolvimento de cadeias de valor sustentáveis e resilientes de minerais críticos, ao mesmo tempo que criam empregos de qualidade”, disse a presidente da Comissão Europeia.

    Citada num comunicado no final do Fórum Global Gateway, que decorreu quarta-feira e hoje, Ursula von der Leyen vincou que “o corredor de transporte do Lobito também vai `virar o jogo` para aumentar o comércio regional e global”, referindo-se ao projeto de criação de um corredor de transportes entre a República Democrática do Congo (RDCongo), a Zâmbia e Angola, até ao porto do Lobito.

    O acordo assinado entre a União Europeia, os Estados Unidos, a RDCongo, a Zâmbia, Angola, o Banco Africano de Desenvolvimento e a Corporação Financeira Africana surge no seguimento da cimeira do G20, em Nova Deli, no mês passado, no âmbito da Parceria para as Infraestruturas Globais e o Investimento (PGII, na sigla em inglês).

    No comunicado, a UE diz que os acordos vão estabelecer uma “cooperação próxima” em cinco áreas: integração das cadeias de valor de minerais sustentáveis, mobilização de financiamento para o desenvolvimento de infraestruturas, cooperação para garantir uma produção sustentável e responsável, cooperação em pesquisa e inovação, e construção de capacitação para aplicar as regras relevantes.

    O memorando apresenta as principais linhas de colaboração entre as diferentes partes e define o papel e o objetivo do desenvolvimento do `Corredor do Lobito`, prevendo uma cooperação prioritária em três áreas: investimentos em infraestruturas de transportes, medidas para facilitar o comércio, o desenvolvimento económico e o tráfego, e apoio aos setores relacionados para aumentar o crescimento económico sustentável e inclusivo e investimentos nestes três países africanos, a longo prazo.

    O acordo de cooperação “garante que os recursos da RDCongo e da Zâmbia servem para sustentar o desenvolvimento socioeconómico sustentável, justo, inclusivo e pacífico, ao mesmo tempo que permite à UE garantir o seu ambicioso Green Deal, fortalecendo as transições digitais e verdes em ambas as regiões”.

    A estratégia europeia vertida na Global Gateway pretende mobilizar até 300 mil milhões de euros em investimentos públicos e privados, para financiar infraestruturas sustentáveis e de qualidade, incluindo em África e na América Latina, em particular nas áreas dos transportes, investigação e educação, digital, energia e saúde.

    A `Global Gateway` foi lançada no contexto de uma crescente rivalidade entre as principais potências em projetos de infraestrutura e logística nos países do sul, nomeadamente com a China, e surge poucos dias depois do 10.º aniversário da sua iniciativa Faixa e Rota, assinalada com um fórum em Pequim.

    Relativamente aos projetos de saúde global, é atribuído um valor adicional de 500 milhões de euros, para um total de 1,6 mil milhões de euros, para reforçar a parceria recentemente lançada entre a UE, o Banco Europeu de Investimento e a Fundação Bill & Melinda Gates, e ainda mais 134 milhões de euros para aumentar a produção local e o acesso equitativo a produtos de saúde de qualidade, seguros, eficazes e financeiramente suportáveis em seis países africanos.

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    Câmara de Santo Tirso investe 1,7M€ em saneamento para duas freguesias

    A ampliação da rede de saneamento nas freguesias de Burgães e de Sequeirô iniciou-se em Fevereiro de 2022, com as obras de construção de 409 ramais na freguesia de Sequeirô que permitem elevar para 82% a cobertura total da rede de saneamento no concelho

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    A instalação da rede de saneamento de águas residuais nas freguesias de Burgães e Sequeirô, no concelho de Santo Tirso, foi concluída, num investimento de 1,7 milhões de euros, comparticipado em 54,5% pela autarquia, foi esta quinta-feira revelado.

    Em comunicado, a Águas do Norte refere que a obra abrangeu a instalação da rede de saneamento de águas residuais nas freguesias de Burgães, numa extensão de cerca de cinco quilómetros e 295 ramais domiciliários, e Sequeirô, numa extensão de 75 quilómetros e 409 ramais domiciliários.

    Num investimento total de 1,7 milhões de euros, as obras resultaram de uma parceria entre a Câmara Municipal de Santo Tirso e a Águas do Norte, enquanto entidade gestora do Sistema de Águas da Região do Noroeste, tendo sido comparticipadas em 54,5% pela autarquia e o restante por fundos comunitários, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

    Encontrando-se todas as infraestruturas concluídas e em condições técnicas para entrarem em funcionamento, a empresa informa que irá arrancar em breve o período para os proprietários procederem à ligação das suas habitações aos respetivos ramais.

    A ligação, obrigatória por lei, é gratuita para todos os ramais domiciliários que não ultrapassem os 20 metros de extensão entre a rede pública de saneamento e o limite de cada propriedade.

    Actualmente, acrescenta a Águas do Norte, está em curso a empreitada de instalação da rede de saneamento de águas residuais no loteamento da Guarda, na freguesia da Reguenga, num investimento de cerca de 143 mil euros, que envolve a construção de 28 ramais, numa extensão de um quilómetro.

    A ampliação da rede de saneamento nas freguesias de Burgães e de Sequeirô iniciou-se em Fevereiro de 2022, com as obras de construção de 409 ramais na freguesia de Sequeirô que permitem elevar para 82% a cobertura total da rede de saneamento no concelho.

    Numa segunda fase, explicava à data a autarquia, os trabalhos de ampliação da rede seriam alargados, também, à localidade de Burgães.

    Na ocasião, o autarca anunciava ainda que em breve iria também avançar “a construção de 12,4 quilómetros da rede de saneamento e 500 ramais na freguesia de Monte Córdova”.

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