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Sintra investe 10M€ em novo edifício municipal

O projecto para o novo edifício municipal resulta da reconversão da antiga Fábrica da Messa, em Mem Martins, representa um investimento de 10 M€ e deverá estar concluído em 2025

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Kantar com novos escritórios em Matosinhos
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A Câmara Municipal de Sintra apresentou o projecto para o novo edifício municipal da Messa, num investimento de mais de 10 milhões de euros e com prazo de conclusão previsto para o início de 2025.

O edifício existente no antigo complexo da Fábrica da Messa, numa zona central de Mem-Martins e confinante com actual o Centro de Saúde, está inserido num lote de 1,6 hectares e com área de construção aproximada de 5000m2, dividida em 3 pisos que poderá acolher 600 trabalhadores e possui, entre outras valências áreas pensadas para atendimento ao público, refeitório, arquivo, salas de formação, áreas de lazer e salas de reunião.

“A transformação deste espaço é pensada para um universo municipal vasto, com mais de 4000 trabalhadores. A pandemia veio ajudar a repensar as necessidades dos espaços de trabalho e a explorar novas metodologias de trabalho. Este projecto contempla uma série de valências e necessidades com que nos deparámos nos últimos dois anos, com o teletrabalho e as plataformas de trabalho colaborativo”, justificou Basílio Horta, presidente da autarquia.

De forma a albergar o programa estabelecido, é proposto a ampliação do actual edifício, agora em estado devoluto, em 4500m2. A abordagem arquitectónica teve em conta a envolvente edificada e as funcionalidades pensadas para o edifício. Este novo edifício municipal foi pensado para facilitar o trabalho colaborativo (cowork) entre equipas e serviços, salas tecnologicamente dotadas de equipamentos facilitadores da comunicação e interacção entre serviços, facilitando reformulação de procedimentos, no sentido da sua simplificação, agilização e celeridade em resposta ao cidadão.

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Portal da Construção Sustentável lança podcast «Minuto Casa Sustentável»

Este ano, o Dia do Ambiente, que se comemora a 5 de Junho, é dedicado ao combate à poluição por plásticos, no âmbito da campanha #BeatPlasticPollution

Todos os anos são produzidas mais de 400 milhões de toneladas de plástico, metade das quais são concebidas para serem utilizadas apenas uma vez, a outra metade é produzida para outros sectores, incluindo o da construção. O Portal da Construção Sustentável (PCS) tem vindo, ao longo dos anos, a alertar para a necessidade da redução do consumo deste material.

Apesar de muitas vezes se tratar de plástico para usos de longa duração, há muitas áreas no sector da construção onde já existem alternativas, com a mais-valia de serem naturais ou infinitamente recicláveis para o mesmo fim, por exemplo, para isolamentos e caixilharias.

“Infelizmente a alternativa à utilização de plástico nestas categorias são, a maioria das vezes, negligenciadas. Isto deve-se ao facto de o cidadão comum não conhecer as potencialidades que os materiais de construção, sem plástico, oferecem, ou porque os empreiteiros decidem sempre aplicar o mais acessível economicamente, ou por desconhecimento, ou porque, na maioria das vezes, não são eles quem irão habitar o edifício”, refere Aline Guerreiro, do PCS.

Por esta razão, o PCS decidiu lançar o Podcast “Minuto Casa Sustentável”, dirigido ao consumidor final, com o intuito de combater a desinformação sobre o que é a sustentabilidade no sector da construção e fornecer dicas que podem ajudar a tornar as nossas casas mais sustentáveis. Desde a poupança energética à poupança de água, passando obviamente por informar sobre a utilização de materiais mais sustentáveis e isentos de plástico.

Convém referir que, apesar do PCS apoiar a redução da utilização de plástico na construção, há situações em que o uso do plástico tem benefícios como a durabilidade, a versatilidade, e a acessibilidade económica. No entanto, o impacto negativo do plástico sobre o ambiente não pode ser ignorado e só se deve optar por estes materiais quando não há alternativas viáveis e menos poluentes.

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Kantar com novos escritórios em Matosinhos

De acordo com a construtora, todo o edifício foi projetado de forma a minimizar a sua pegada ambiental, com forte aposta em energias renováveis, com instalação de modernos e eficientes sistemas de climatização, assim como, painéis fotovoltaicos

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A Garcia Garcia foi responsável pelos trabalhos de construção dos novos escritórios da multinacional britânica Kantar em Matosinhos, um investimento sobre a qual não foram avançados valores e que irá arrancar com cerca de 200 postos de trabalho
altamente qualificados, estando prevista a contratação de mais 400 colaboradores ao longo dos próximos anos.

A operação envolveu a reabilitação e fit-out do edifício, que vem potenciar o espaço onde se insere, conferindo uma nova dinâmica e utilidade às instalações anteriormente devolutas. O projeto agora terminado tem no seu cerne a sustentabilidade, sendo o edifício candidato a uma certificação BREEAM In Use, sistema internacional para avaliação e certificação de sustentabilidade de edifícios.

No projeto houve a preocupação de manter a traça das fachadas originais para preservar a linguagem arquitectónica do quarteirão. Desta forma, mantêm-se as linhas industriais que caracterizam a zona de Matosinhos Sul, assegurando simultaneamente uma linguagem arquitectónica moderna.

O novo escritório da Kantar foi criado e desenvolvido para ser um espaço moderno e futurista, onde a inovação e o design se unem para criar um ambiente único. Vanguardista, projetado para estimular a criatividade e promover uma cultura de colaboração, este é um espaço inspirador, onde o trabalho e a inovação se encontram, proporcionando uma envolvência cativante. O espaço foi desenvolvido com foco no conforto máximo dos seus utilizadores, com diferentes comodidades instaladas e integração de elementos naturais no edifício.

De acordo com a construtora, todo o edifício foi projetado de forma a minimizar a sua pegada ambiental, com forte aposta em energias renováveis, com instalação de modernos e eficientes sistemas de climatização, assim como, painéis fotovoltaicos. No parque de estacionamento do edifício destacam-se os 48 postos de carregamentos para veículos elétricos. O edifício foi equipado com um sistema de GTC de última geração, que permite controlar todo o imóvel e as suas utilidades, otimizando recursos e consumos.

Demonstrativo do anterior é o facto do edifício ser candidato a uma certificação BREEAM In Use, sistema internacionalmente reconhecido para avaliação e certificação de sustentabilidade de edifícios. O BREEAM visa promover a construção e operação de edifícios sustentáveis, com menor impacto ambiental e que proporcionem um ambiente saudável e confortável para os ocupantes.
Atualmente a Kantar conta com mais de 25 mil colaboradores, estando presente em mais de 90 mercados e com escritórios em todos os continentes.

A multinacional instala em Matosinhos um novo hub tecnológico e de inovação, que funcionará como um incubador para as novas tecnologias que sustentarão os futuros produtos e plataformas da Kantar.

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Cinco novas centrais fotovoltaicas flutuantes vão nascer no Alqueva

A Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), lançou um concurso internacional para a construção de cinco centrais fotovoltaicas flutuantes. Estas ficarão situadas nas albufeiras de Ferreira do Alentejo, Almeidas, Pias, Penedrão e Monte Novo. A capacidade combinada desses cinco projectos será de 4,5 MW, num investimento de 4,3M€

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Está em curso o concurso público internacional para a empreitada de construção das centrais fotovoltaicas flutuantes a instalar nos reservatórios de Ferreira do Alentejo, Almeidas, Pias, Penedrão e Monte Novo (reservatório 4), com uma potência total de 4,5 MWp (Mega Watts pico), num investimento de cerca de 4 milhões e 320 mil euros.

Este concurso inclui a elaboração do Projecto de Execução e a Empreitada de Construção das cinco centrais fotovoltaicas flutuantes localizadas junto às estações elevatórias dos respectivos reservatórios e ainda a operação e manutenção das mesmas pelo prazo de três anos após a entrada em exploração.

As centrais a instalar servirão essencialmente para alimentar as estações elevatórias adjacentes, enquadradas no regime de autoconsumo como Unidades de Produção de Autoconsumo (UPAC), estimando-se uma produção anual de 7 GWh (Giga Watts hora), evitando assim a emissão de 1600 toneladas por ano de CO2 para a atmosfera.

A instalação destas centrais fotovoltaicas em estruturas flutuantes tem importantes argumentos favoráveis: não compete com outro tipo de utilização do solo, pois ocupa tipicamente reservatórios de regularização ou partes de albufeiras que não têm uso alternativo; a produção é maior, pois o efeito refrescante do plano de água sobre os painéis aumenta a sua eficiência de conversão da radiação em electricidade; a redução da incidência da luz nos reservatórios limita o crescimento das algas, contribuindo decisivamente para a qualidade da água e para a diminuições dos custos com a limpeza de filtros; a cobertura de reservatórios reduz a evaporação e, consequentemente, os custos operacionais da distribuição de água.

Este é o primeiro de um conjunto de 4 concursos a lançar até ao final do Verão, num investimento global que rondará os 60 milhões de euros a que corresponderá a instalação de perto de 70 MW.

A intenção da EDIA é replicar o sucesso da central instalada no reservatório de Cuba-Este, em operação desde 2020.

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Alteração do Plano de Urbanização do Vale de Santo António torna possível mais 2400 fogos

A última reunião da Câmara Municipal de Lisboa, realizada a 31 de Maio, aprovou a reactivação do procedimento de alteração do Plano de Urbanização do Vale de Santo António (PUVSA), o qual abrange uma área de cerca de 50 hectares, de forma a possibilitar mais habitação de arrendamento acessível

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Este é um momento determinante para fazer avançar um processo que tinha sido iniciado em 2017 com a aprovação dos Termos de Referência para a alteração do PUVSA, devido à necessidade de rever algumas das opções de planeamento assumidas no plano em vigor desde 2011. Desde 2017, foi realizado um trabalho técnico aprofundado e decorreram dois períodos de participação preventiva, tendo, no entanto, sido ultrapassados os prazos legais de execução.

A proposta agora aprovada tem como base os mesmos Termos de Referência e recupera todas as sugestões e informações apresentadas anteriormente para garantir um processo eficiente e o cumprimento dos prazos legais para submissão à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT).

A proposta de plano, que será agora remetida à CCDR-LVT, reforça as intenções presentes nos Termos de Referência. Destacam-se no plano a promoção do arrendamento acessível, a criação de um parque urbano de grande dimensão, a modelação do Vale para remover o efeito de barreira entre as duas encostas, a implementação de um conceito de mobilidade mais sustentável e unificador, a criação de funções urbanas complementares no Vale, a compatibilização com o tecido urbano existente, e a garantia de um sistema de vistas com novos miradouros e excelente relação com o rio Tejo.

Tendo em conta que este território, com cerca de 50 hectares, é quase totalmente propriedade do Município, o PUVSA terá um papel determinante na política municipal de habitação. A proposta de alteração ao plano, com um grande foco na criação de espaços habitacionais de qualidade, permite a concretização de cerca de 2.400 fogos.

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Cosentino anuncia plano de expansão para a América do Norte

Segundo a empresa, o objectivo desta nova infraestrutura, passa por “oferecer um serviço mais eficiente, atender à procura do seu principal mercado de vendas global e reduzir a pegada de carbono”. Um investimento global que ronda os 250 M€

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Com um investimento total estimado em 270 milhões de dólares (249,5 milhões de euros), a empresa assinou um acordo com a Câmara Municipal de Jacksonville, na Flórida (EUA) para a aquisição de um terreno e o desenvolvimento de uma nova fábrica na cidade norte-americana.

Segundo a empresa, o objectivo desta nova infraestrutura, passa por “oferecer um serviço mais eficiente, atender à procura do seu principal mercado de vendas global e reduzir a pegada de carbono”.

A América do Norte (EUA e Canadá) gera quase 60% do volume de negócios total do grupo, mercado onde detém uma das maiores redes logísticas e de distribuição de uma empresa espanhola com 60 infraestruturas próprias.

Sujeito ainda à conclusão do processo de negociação, o início das obras está previsto para Janeiro de 2025, com uma data de conclusão prevista para o final de 2028.

Nos próximos três anos, a Cosentino pretende, ainda, destinar 400 milhões de euros ao seu novo plano de investimentos que inclui o crescimento do complexo industrial de Cantoria (Almeria), o seu processo de internacionalização e melhorias em termos de sustentabilidade e eficiência energética.

“Este é um dos nossos maiores marcos até agora. O mercado norte-americano passou a representar mais da metade das nossas vendas globais desde que estabelecemos uma posição aqui em 1997, e desempenhou um papel fundamental no posicionamento de nossa marca na vanguarda da indústria. Este empreendimento faz parte da nossa visão de longo prazo e está em desenvolvimento há muitos anos. Estamos confiantes de que a nova fábrica impulsionará ainda mais o crescimento nos próximos anos”, disse Eduardo Cosentino, ceo da Cosentino NorthAmerica e vice-presidente executivo de Vendas Globais.

Esta é a segunda grande expansão da marca internacional para a Flórida. Em 2017, a Cosentino transferiu a sua sede nas Américas de Houston para Coral Gables.

Actualmente, a Cosentino emprega quase seis mil pessoas em todo o mundo, incluindo mais de 1.400 na América do Norte para apoiar os seus escritórios corporativos. A empresa tem uma das maiores redes de logística e distribuição de uma empresa do seu sector com 60 infraestruturas próprias, incluindo 45 centros de distribuição, cinco centros logísticos e os seus 10 showrooms nos EUA e Canadá.

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Efacec ganha contrato de 17,9M€ no Sistema de Mobilidade do Mondego

O contrato prevê uma parceria a sete anos, entre desenvolvimento tecnológico, construção e consequente manutenção, abrange a concepção e construção, durante 22 meses. Cinco anos serão dedicados à consequente manutenção do SMM

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A Efacec ganhou contrato para o projecto da Infraestruturas de Portugal (IP) e da Metro Mondego (MM) com vista ao desenvolvimento e construção do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), num investimento de 17, 9 milhões de euros.

O sistema de transporte público de passageiros, do tipo Metrobus, realizado em modo rodoviário, totalmente eléctrico e em canal próprio, que irá circular em meio urbano e suburbano, será implementado nos concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã numa extensão de 42km, distribuídos por duas linhas com 41 estações, assegurando até 13 milhões de viagens ao ano.

O contrato prevê uma parceria a sete anos, entre desenvolvimento tecnológico, construção e consequente manutenção, abrange a concepção e construção, durante 22 meses, de todos os sistemas de telemática, que incluem, entre outros, os sistemas de SAE (Sistema de Apoio à Exploração), rede de dados de suporte à exploração, informação ao passageiro, sincronismo horário, videovigilância, semaforização, sinalização rodoviária e os sistemas de telemática embarcados para 40 veículos. Cinco anos serão dedicados à consequente manutenção do SMM.

Os sistemas de telemática desenvolvidos pela Efacec resultam da junção de tecnologias de telecomunicação com software próprio, permitindo uma gestão integrada, eficiente e segura da nova rede de Metrobus.

O fornecimento de soluções tecnológicas para projectos metro-ferroviários é uma das principais áreas de actividade da empresa portuguesa, que tem sido desenvolvida em conjunto com importantes players internacionais e em diversos mercados, com especial foco na Europa do Norte.

Actualmente, a Efacec está a participar na construção da Fase 4 do Metro de Bergen (Noruega), da Linha Sydavnen do Metro de Copenhaga (Dinamarca), na renovação do Centro de Comando do Metro de Dublin (Irlanda) bem como na extensão da Linha Amarela e nova Linha Circular do Metro do Porto (Portugal).

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Artsy Cascais: Investimento de 8M€ une o passado e o presente

De dicotomias vive o Artsy Cascais, o novo boutique hotel de 5 estrelas, conta com 19 quartos e suites, divididos entre dois edifícios, um palacete do século XIX e um outro de linhas modernos cuja fachada exibe uma obra da autoria artista urbano Vhils

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O hotel resulta da conjugação de um palacete antigo do século XIX, em que se respira a história não só da propriedade, mas da Vila onde se insere e, por um outro edifício mais novo, mais contemporâneo, com uma instalação artística que cobre a fachada do mesmo, da autoria do artista urbano português Vhils, mostrando assim que o antigo e o novo são opostos que se complementam. O palacete onde hoje nasce o Artsy Cascais tem por trás uma história intrinsecamente ligada à alta burguesia do séc. XIX e XX e à vida dos donos do palacete – para eles antiga casa de família- e hoje donos do hotel. Sendo um dos primeiros exemplos da chamada arquitectura de veraneio, testemunhando a vivência de Cascais desde o início de século XX, o destino balnear de eleição da família real. Construído por um empresário amigo do Rei D. Carlos I, pertenceu ainda ao industrial português Alfredo da Silva, até chegar à posse da família materna do actual proprietário, Francisco Maria Balsemão.

A expansão do projecto para o edifício do lado, trouxe modernidade e criatividade que contrasta com a bela casa antiga sem lhe tirar o protagonismo histórico que merece. O resultado é um diálogo entre o exterior do palacete e os livros antigos da Biblioteca com a obra de Vhils na ala mais moderna.

O projecto de arquitectura esteve a cargo do arquitecto Pedro Gomes Fernandes, que aqui combina o moderno com o antigo, mantendo os traços originais do palacete em estilo Rococó que data de 1899. O elo entre ambos o edifício está presente na pureza das formas e no uso dos materiais que respeitam a delicadeza e elegância da construção antiga, integrando-a com aquilo que é novo.

Estes dois edifícios unem-se agora através de uma estrutura de vidro, que simbolicamente representa a passagem “directa” entre o Séc. XIX e o Séc. XXI.

“O nosso objectivo foi transformar um palacete do Séc. XIX num hotel de charme de 5 estrelas, demonstrando o melhor de Cascais e trabalhando em colaboração com artistas e produtores nacionais. O conceito do hotel foca-se na criação de uma ligação entre a arte e a história, mas também entre o clássico e antigo e o moderno e contemporâneo,” afirma Francisco Pestana, director-geral do hotel.

Os 19 quartos e suites estão divididos em quatro pisos e têm 5 categorias com dimensões que vão dos 20m2 aos 50m2. A sua decoração caracteriza-se por tons neutros e tecidos crus, destacados por um projecto de iluminação cuidado, e pelas peças de arte que pontuam igualmente as áreas públicas do hotel. A ideia que guiou a decoradora Marta Carreira foi “mergulhar o hotel na sua envolvente” trazendo para os quartos elementos de areia e mar que nos remetem às praias de Cascais e para a aura boémia da vila.

No piso térreo, o Artsy conta ainda com um Library Bar, para trabalhar ou relaxar a ler um livro ou tomar um copo ao final do dia e um restaurante (o Art) encabeçado pelo Chef Daniel Estriga. O Rooftop do Artsy, exclusivo para hóspedes até às 20H, com piscina aquecida, honesty bar e uma vista imperdível sobre a zona histórica de Cascais, promete tornar-se um dos melhores spots de Cascais este Verão.

O Artsy Cascais procura oferecer aos hóspedes uma experiência original e autêntica, com um serviço e conforto excepcional e instalações que se destacam pelo enorme cuidado e qualidade da decoração.

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Casais e Surforma, requalificação em Coimbra, o novo projecto no Beato promovido pelo IHRU e o Suplemento RECONSTRUIR na edição 483

Numa edição em que apresentamos o suplemento dedicado à Reabilitação, destaque para a solução desenvolvida pela Casais e pela Surforma que promete revolucionar o aquecimento em casas. O projecto da Solyd em Loures e o plano de crescimento faz também parte da edição 483, mas há muito mais para ler

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Casais e Surforma vão construir paredes inteligentes de aquecimento
A solução foi concebida pela The Warming Surfaces Company e será desenvolvida em conjunto por esta empresa finlandesa e pelas portuguesas Casais e Surforma. “Halia” promete revolucionar o aquecimento, da mesma forma como o led revolucionou a iluminação. Os primeiros produtos serão comercializados já em Janeiro de 2024

Secundária Eugénio de Castro vai ser requalificada
A Câmara de Coimbra vai investir 7,5M€ na requalificação de escola, tendo para o efeito já aprovado o anteprojecto. Eficiência térmica é uma das prioridades da intervenção

Miguel Judas ganha concurso na Rua do Beato
Antigos espaços industriais devolutos na frente ribeirinha de Lisboa vão dar lugar um novo espaço urbano requalificado. A obra é promovida pelo IHRU

“Viemos para ficar e consolidar a localização”
Promotora Solyd lança novo empreendimento em Loures, avaliado em 75M€, mas prepara já o desenvolvimento de uma segunda fase do projecto, a lançar antes de 2026

Cooperativas de habitação com modelo de gestão profissional
A MOME, liderada por Francisco Rocha Antunes está a promover um modelo de gestão profissional que engloba um conjunto alargado de serviços técnicos especializados em todos os aspectos que envolvem a criação de uma habitação, tais como projecto, licenciamento, financiamento, construção ou escritura, neste caso em projectos cooperativos

“Foi o próprio edifício d’A Napolitana que veio a definir o próprio programa”
Frederico Valsassina assina o projecto de reabilitação da antiga fábrica de massas A Napolitana em Alcântara. O arquitecto assume o entusiasmo pelo projecto de reabilitação “de um dos poucos exemplos de arquitectura industrial em Portugal do princípio do século que se mantêm com este grau de pormenor e de qualidade”

Reabilitação em São Bento permite manter “integridade arquitectónica”
O edifício será alvo de uma intervenção profunda, prevendo-se a reabilitação integral da estrutura existente, a colocação de uma cobertura nova e a reformulação integral do interior do edifício para um ambiente mais contemporâneo

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Dte conclui obra de 1M€ para a Auchan

A empresa do grupo dst foi responsável por executar empreitada de electricidade, telecomunicações e sistemas de segurança no complexo Belamar em Vila do Conde, para a Auchan

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A dte, empresa do dstgroup, anunciou hoje a conclusão de uma obra superior a 1M€ para a cadeia de hiper e supermercados Auchan em Vila do Conde, mais concretamente no complexo Belamar, que terá área total de cerca de 9.000 m2 e 356 lugares de estacionamento cobertos.

A dte forneceu e montou os equipamentos necessários para a empreitada de electricidade, telecomunicações e sistemas de segurança na Auchan.

O projecto localizado numa das entradas de Vila do Conde dá uma segunda vida à antiga fábrica de conservas com o mesmo nome e traz uma nova luz e dinamismo a esta parte da cidade. Este novo empreendimento prima pela modularidade num edifício de gesto único, a fluidez de acessos e percursos – que aproveita e valoriza o declive do terreno – e a simbiose entre arquitectura e natureza. Este novo quarteirão pretende tornar-se um símbolo arquitectónico do município e será composto por um hipermercado Auchan, espaços comerciais, um ginásio, um edifício residencial e de serviços, bem como um hotel.

“A construção desta nova loja, que inaugurou no dia 23, para esta cadeia de hipermercados é o reforço e a continuidade da confiança de longa data, foi um projecto que abraçamos com enorme prazer de forma a dar uma nova vida a um local cheio de história e tradição”, diz Pedro Pereira, director de obra da dte.
O projecto de arquitectura do novo complexo tem a assinatura do gabinete Ventura + Partners e construção da Castro Building.

“O complexo Belamar assenta num conjunto de princípios que promovem a funcionalidade, a beleza e a proximidade como atributos incontornáveis para a qualidade de vida nas cidades”, conclui o responsável.

De recordar que em 2022, a dte executou mais de 20 empreitadas em espaços comerciais para a Auchan, o Continente e o Lidl.

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Concursos de Obras Públicas promovidos crescem 44% nos primeiros quatro meses

O montante total dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos nos primeiros quatro meses do ano registou um aumento de 44%, para 1.715 milhões de euros, contra 1.194 milhões no período homólogo, divulgou a AICCOPN

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De acordo com o último “Barómetro das Obras Públicas” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), até final de Abril, os contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no Portal Base totalizaram 625 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 50% em termos homólogos.

Relativamente aos contratos de empreitadas celebrados no âmbito de concursos públicos, nos primeiros quatro meses do ano situaram-se nos 190 milhões de euros, mais 52% do que o registado até final de Abril do ano passado.

Já os contratos celebrados em resultado de ajustes diretos e consultas prévias totalizaram 84 milhões de euros nesse período, mais 7% do que o registado nos primeiros meses de 2022.

No seu conjunto, o total de contratos celebrados nos primeiros quatro meses do ano situou-se nos 886 milhões de euros, mais 55% do que o valor apurado no ano anterior.

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