Esta quarta-feira, as taxas Euribor voltaram a subir, pela sexta sessão consecutiva, e renovaram os máximos. A taxa mais utilizada nos créditos à habitação em Portugal, a seis meses, aumentou para 0,947%, mais 0,021 pontos que os 0,926% na sessão anterior, assinalando assim um novo máximo. De destacar a subida de 0,162% em junho para 0,466% em julho, na média da Euribor a seis meses.
Também no prazo a três meses, a Euribor registou, pela sexta sessão consecutiva, 0,493%, um novo máximo (mais 0,025 pontos que a sessão anterior). A média da Euribor a três meses subiu de -0,239% em Junho para 0,037% em Julho.
No que diz respeito ao prazo de 12 meses, a Euribor subiu para 1,427%, face aos 1,398% na véspera, uma subida de 0,029 pontos, máximo em mais de 10 anos, à semelhança dos restantes prazos.
Na reunião de política monetária realizada em 21 de julho, o BCE aumentou em 50 pontos base as três taxas de juro directoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras Banco Central Europeu (BCE), sendo que estas entidade já confirmou que as taxas de juro irão continuará a subir..
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respectivamente, de -0,605% em 14 de Dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de Dezembro de 2021, mas começaram a subir mais significativamente desde 4 de Fevereiro, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro directoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.