Guarda: Autarquia quer incluir Hotel Turismo no plano de revitalização do PNSE
No entender do autarca, Sérgio Costa, a reabertura do hotel, que está encerrado há mais de 12 anos, “já devia ter ocorrido”, mas tal não aconteceu porque os vários concursos ficaram desertos
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O presidente da Câmara da Guarda defende a integração da recuperação do Hotel Turismo no plano de revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), programa de recuperação de uma vasta zona afectada pelos incêndios deste Verão.
Para Sérgio Costa, “estando a Guarda incluída no PNSE, é da mais elementar justiça e necessidade, se quisermos, que o Hotel de Turismo, o seu investimento, também possa ser ali alicerçado. É esse caminho que iremos continuar a fazer ao longo dos próximos tempos”. Segundo o presidente da autarquia beirã, “todas as ações conducentes à revitalização do nosso parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) são importantes”.
Questionada pelos jornalistas sobre o ponto de situação da recuperação do Hotel de Turismo da Guarda, a governante respondeu que tem dialogado com o presidente da autarquia para identificar as melhores soluções. “Estamos muito perto de encontrar [uma solução], esperando devolver este ativo à comunidade, à região e ao país, garantindo que continua a criar emprego, que continua a ser um polo turístico importante”, disse.
Lembrou que a reabertura do hotel, que está encerrado há mais de 12 anos, “já devia ter ocorrido”, mas tal não aconteceu porque os vários concursos ficaram desertos.
O plano de revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela deve estar concluído até 2032 e responde ao estado de calamidade que entretanto foi decretado, que acelera os processos decorrentes de uma rápida intervenção na região. Para o presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, a ambição é a de um plano de revitalização variável entre cinco e dez anos, que deve arrancar em setembro. Em causa, desde logo, está a criação de um hub tecnológico pela Universidade da Beira Interior, em conjunto com institutos politécnicos da região.
Em Julho, os responsáveis autárquicos da Guarda aprovaram, em Assembleia Municipal, uma moção para que, caso o Governo não resolva esta situação até ao final deste ano civil, “devolva a sua propriedade, livre de ónus e encargos, ao Município da Guarda, para que seja a Câmara Municipal a encontrar a solução mais rápida e viável para a recuperação e entrada em funcionamento do nosso Hotel Turismo”.
“Com o trabalho e o diálogo efetuados entre Município da Guarda e a tutela governamental, queremos ter finalmente a esperança, de que a Guarda vai voltar a possuir um equipamento que a todos nos orgulhe e, que com certeza irá colocar o nosso concelho nas rotas turísticas do país e da Europa”, referem.
Segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a área ardida chegou ao 15.134 hectares, mais do dobro daquele que era o maior incêndio do ano até então, em Murça, no distrito de Vila Real, com cerca de 7 mil hectares queimados.