Projecto turístico da Barroca d´Alva em discussão pública
Em causa está uma área de intervenção com 441 hectares, que “deverá ter como referência a constituição de uma área turística de baixa densidade de ocupação”, com tipologias de quatro e cinco estrelas, tendo por referência a edificabilidade permitida com uma capacidade máxima de 3 625 camas turísticas
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Depois de ver o Plano de Pormenor do Núcleo de Desenvolvimento Turístico da Barroca d’Alva aprovado pelo executivo de Alcochete na última reunião de Câmara, o projecto vai estar durante 15 dias em discussão pública.
De acordo com o jornal O Setubalense, “este é um processo já existente, parte integrante da estratégia do município, previsto no Plano Director Municipal (PDM) sob a forma de conjunto turístico a desenvolver numa das zonas da Herdade da Barroca d´Alva”.
“O objectivo é que o desenvolvimento deste plano acompanhe o actual quadro legal em vigor”, avança a autarquia de Alcochete, que em comunicado estipula “um prazo de 12 meses para a conclusão do plano para depois submeter à Avaliação Ambiental Estratégica e à consulta pública”.
Em causa está uma área de intervenção com 441 hectares abrangida no PDM em vigor, constituída por solos classificados como espaços agroflorestais. A elaboração do Plano de Pormenor tem como propósito “estruturar e assegurar a gestão sustentável dos recursos existentes e a minimização dos impactes da actividade turística sobre os mesmos, contribuindo para o desenvolvimento socioeconómico do concelho em paralelo com a conservação da natureza na área do projeto e na sua envolvente, bem como a valorização e preservação da paisagem e património cultural identitário da região”, indica ainda a autarquia.
Quanto ao projecto do Núcleo da Barroca d´Alva, este “deverá ter como referência a constituição de uma área turística de baixa densidade de ocupação, que valorize a relação das funções turísticas com o meio em que se integra. A ocupação turística assumirá diversas tipologias de empreendimentos turísticos de quatro e cinco estrelas, tendo por referência a edificabilidade permitida com uma capacidade máxima de 3 625 camas turísticas”.
No plano estão previstos equipamentos de uso comum dos empreendimentos turísticos a criar, vocacionados para a promoção da actividade desportiva e de lazer dos utilizadores e de terceiros, associada à salvaguarda e valorização da fauna e flora locais através de actividades de contemplação e de desfrute da paisagem.