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    Aeroporto: PSD pede Avaliação Ambiental “imediata” para Alcochete e Montijo e não descarta alternativas

    O sucessor de Rui Rio à frente dos sociais-democratas reitera a importância de um diálogo “maduro, leal e eivado exclusivamente da prossecução do interesse nacional”, rejeitando, no entanto, qualquer responsabilidade do PSD “na actual situação” em que se encontra o processo

    Ricardo Batista
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    Aeroporto: PSD pede Avaliação Ambiental “imediata” para Alcochete e Montijo e não descarta alternativas

    O sucessor de Rui Rio à frente dos sociais-democratas reitera a importância de um diálogo “maduro, leal e eivado exclusivamente da prossecução do interesse nacional”, rejeitando, no entanto, qualquer responsabilidade do PSD “na actual situação” em que se encontra o processo

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    O presidente do PSD, Luís Montenegro, entregou esta quarta-feira ao primeiro-ministro uma carta onde consta um conjunto de medidas a adoptar de imediato e que constituem uma base fundamental para as conversações entre o Governo e o principal partido da oposição com vista a uma solução para o Novo Aeroporto de Lisboa.

    No documento, o sucessor de Rui Rio à frente dos sociais-democratas reitera a importância de um diálogo “maduro, leal e eivado exclusivamente da prossecução do interesse nacional”, rejeitando, no entanto, qualquer responsabilidade do PSD “na actual situação” em que se encontra o processo.

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    Na missiva, além de criticar o PS pelo “impasse de sete anos”, Luís Montenegro propõe “a realização imediata de uma Avaliação Ambiental Estratégica, sobre as localizações do Montijo, Alcochete, e qualquer outra que o Governo ou a estrutura encarregue de fazer a AAE decidam fundamentada e tecnicamente incluir” ou então “a transmissão de imediato à concessionária da autorização e exigência para iniciar, desde já, as obras de requalificação do aeroporto Humberto Delgado e definição das medidas mitigadoras dos impactos das mesmas”.

    Para os responsáveis do PSD, é fundamental atender ao “aproveitamento e valorização da capacidade aeroportuária instalada no país, seja a dos aeroportos que servem a região Norte e Algarve, seja o aeroporto de Cascais (na área do tráfego de aviação executiva e ligeira da região de Lisboa), questão ainda mais premente enquanto decorrerem as obras de requalificação a que o aeroporto Humberto Delgado está necessitado.

    Na lista de propostas está igualmente a atribuição da condução da Avaliação Ambiental Estratégica, que deve concluir-se no prazo máximo de um ano, a personalidades de reconhecido mérito técnico, académico e científico, a indicar preferencialmente por entidades independentes ligadas à academia (nelas se incluindo os protocolos com Universidades estrangeiras, como por exemplo o MIT) e às áreas do conhecimento económico e da engenharia aeronáutica e civil; ou a autonomização, dentro ou fora da AAE, de uma análise comparativa dos custos e prazos de execução de cada uma das localizações em estudo, aí se integrando todas as infraestruturas conexas, complementares e requeridas para o bom e integral funcionamento do novo aeroporto.

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    Concurso para projecto e EIA da barragem da Foupana em preparação

    O estudo de projecto e impacto ambiental da barragem da Foupana, no Algarve, deverá ser lançado ainda este mês. Assim o garantiu o presidente da Associação de Regantes do Sotavento Algarvio, Macário Correia. Este é o primeiro passo para a concretização de uma solução há muito exigida na região

    A possibilidade de uma barragem na ribeira da Foupana, para posterior captação e adução de água à albufeira da barragem de Odeleite é uma das soluções previstas no Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve e que foi apresentado ainda em 2020. “O que seria normal era de se estar já a fazer o projecto, para ter a barragem daqui a 10 anos. (…) A Foupana é urgente”, apelou no início do Verão a Associação de Regantes do Sotavento algarvio. Ao apelo feito há três meses, segue-se a confirmação dada pelo presidente da Associação, Macário Correia, que os procedimentos para abertura de concurso para o projecto e estudo de impacto ambiental estavam em curso e que o concurso irá arrancar ainda este mês de Setembro.

    Em declarações à agência Lusa Macário Correia afirmou que “o Governo garantiu me meio milhão de euros e a Associação de Regantes do Sotavento, […] conjuntamente com a empresa Águas do Algarve, já começou a trabalhar no caderno de encargos para, nos próximos dias, lançarmos o concurso para o projecto dessa barragem“.

    O responsável apontou como aproveitamentos de primeira linha, nos próximos anos, para além da Foupana, a viabilidade de barragem na ribeira de Alportel e na Ribeira de Monchique, salientando, ainda, um projecto em curso para se criar uma central de dessalinização em Albufeira.

    A Ribeira da Foupana é um curso de água que nasce na Serra do Caldeirão, a uma altitude de 495 metros, percorrendo os concelhos algarvios de Alcoutim e Castro Marim e desaguando na Ribeira de Odeleite, um pouco antes da sua foz na margem direita do Rio Guadiana.

    O responsável apontou como aproveitamentos de primeira linha, nos próximos anos, para além da Foupana, a viabilidade de barragem na ribeira de Alportel e na Ribeira de Monchique, salientando, ainda, um projecto em curso para se criar uma central de dessalinização em Albufeira

    Discussão sobre construção de barragens no Algarve com 15 anos de “seca”

    A Associação de Beneficiários do Plano de Rega do Sotavento Algarvio (ABPRSA) recordava, no comunicado divulgado há algumas semanas que nos últimos 40 anos fizeram-se quatro grandes barragens no Algarve: Beliche em 1986, Funcho em 1993, Odeleite em 1997 e Odelouca em 2009. Mas “há quase 15 anos que nada se decide a respeito do armazenar água para a saúde pública e para o desenvolvimento da economia regional”. Para os empresários Foupana terá capacidade para reforçar e responder às necessidades da região do Sotavento e do Algarve Central, para os próximos 25 anos.

    228 M€ para eficiência hídrica do Algarve

    O Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve pretende avaliar as disponibilidades e os consumos hídricos actuais, no barlavento e no sotavento algarvio com estabelecimento de cenários prospectivos que tenham em conta os efeitos das alterações climáticas, bem como estabelecer metas e horizontes temporais de eficiência hídrica para os principais usos, nomeadamente os associados aos sectores agrícola, turístico e urbano. O plano elenca 57 medidas, cuja implementação corresponde a um investimento de 228 milhões de euros, a maioria das quais destinadas ao sector da agricultura, no valor de 79 milhões de euros, embora a componente urbana seja aquela que requer maior investimento (122 milhões de euros).

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    Metro de Lisboa: Lote 4 da linha circular com ‘luz verde’ do TdC

    Tribunal de Contas dá luz verde ao contrato assinado com o consórcio de empresas Zagope, Comsa e ACE, no valor de cerca de 70 milhões de euros, para a construção do lote 4 do plano de expansão da linha do Metropolitano de Lisboa. A obra tem uma duração de um ano e 9 meses

    O contrato para a “Empreitada de concepção e construção dos acabamentos e sistemas no âmbito da concretização do Plano de Expansão – Prolongamento das linhas Amarela e Verde, extensão Rato/Cais do Sodré – do Metropolitano de Lisboa (Lote 4)”, recebeu visto prévio por parte do Tribunal de Contas.

    Com esta decisão, o contrato assinado a 13 de Abril de 2023 com o consórcio de empresas  Zagope, Comsa, ACE,  pelo valor de sessenta e nove milhões novecentos e trinta e três mil euros, acrescido de IVA, inicia, agora, a sua vigência.

    No âmbito deste contrato encontram-se compreendidos, trabalhos de acabamentos, incluindo alvenarias, revestimentos, serralharias, mobiliário, sinalética, redes hidráulicas, eléctricas, de telecomunicações e de supervisão das instalações técnicas, redes de dados e de segurança, bem como os trabalhos de via-férrea, sistemas de bilhética, entre outros.

    Este contrato enquadra-se no âmbito da concretização do plano de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa para o prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré, que viabiliza a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa.

    Os trabalhos incluídos neste contrato são necessariamente sequenciais às empreitadas em curso, respeitantes aos lotes 1 e 2 ( para a construção dos Toscos dos troços Rato/Santos e Santos/Cais do Sodré) e ao lote 3 (relativo à empreitada de Projecto e Construção dos Toscos, Acabamentos e Sistemas no âmbito da concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa Prolongamento das Linhas Amarela e Verde – Viadutos do Campo-Grande).

    Os trabalhos incluídos neste contrato decorrerão por um prazo previsto de 603 (seiscentos e três) dias.

     

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    Mota-Engil com melhor posição de sempre no ranking mundial da Construção

    Ranking da ENR coloca pela primeira vez a empresa portuguesa entre as 15 maiores construtoras europeias, com um lugar entre as 10 melhores do Mundo na América Latina e em África

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    A Engineering News-Record (ENR), publicação internacional especializada sobre o sector da construção, publicou o Ranking das 250 maiores Construtoras do Mundo na sua edição anual do “Top 250 International Contractors”.

    Entre as empresas referenciadas no ranking consta a Mota-Engil, líder em Portugal e referência europeia no sector, que assegurou nesta edição a sua melhor classificação de sempre entre as maiores do mundo.

    A empresa está entre as 100 maiores construtoras mundiais ao nível do Volume de Negócios, a empresa atingiu a 35.ª posição entre as construtoras mais internacionalizadas e nível mundial, um feito alcançado pelo crescimento que se verificou em 2022 nas regiões de África e América Latina, numa classificação que utiliza o critério de anulação do Volume de Negócios obtido no mercado doméstico.

    Merece igualmente destaque o facto da Mota-Engil atingir a 14.ª posição a nível europeu (21.ª posição no ano passado), assim como ter sido referenciada como a quinta maior construtora na América Latina (7.ª posição o ano passado) e a 9.ª posição em África (3.ª maior europeia no continente africano), posição que a coloca entre as maiores empresas a nível mundial em cada uma das regiões em que marca presença, a que se se associa a distinção através da 7.ª posição enquanto maior empresa no ranking no sector dos resíduos.

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    7ª Bateria do Outão e Forte Velho (Setúbal)

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    Revive: 7ª Bateria do Outão será transformado em restaurante

    O concurso foi adjudicado à empresa de restauração do Porto, a Real Bolhão, que propôs uma antecipação de oito trimestres do prazo de quatro anos previsto para o licenciamento. Desta forma, o novo restaurante estará a funcionar dentro de dois anos

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    A antiga estrutura militar 7ª Bateria do Outão, ou o Forte Velho do Outão, como também é conhecida, vai ser transformada num restaurante. Inicialmente previa-se que estas poderiam ser transformadas em alojamento, com um total de 35 quartos, mas a concessão recaiu na empresa de restauração do Porto, a Real Bolhão.

    Ao jornal ECO, o Turismo de Portugal explicou que o contrato de concessão, com um prazo de 50 anos, foi assinado a 25 de Agosto. O mesmo prevê uma renda anual de 201 mil euros, o que se traduz em 16,750 euros mensais, que serão pagos ao Estado, através do Ministério das Finanças. A mesma publicação esclarece que este valor fica cerca de 70 mil euros acima dos 130.987,32 euros anuais que eram exigidos como patamar mínimo aos candidatos à concessão do edifício.

    A Real Bolhão, uma empresa do Norte do País que tem um restaurante no Mercado do Bolhão, no Porto, ficará agora responsável pela requalificação do imóvel, que conta com uma área total de 6.909 metros quadrados (m2).

    De acordo com informação disponível no caderno de encargos do concurso, o adjudicatário tem agora um prazo máximo de quatro anos para licenciar o projecto e concluir as obras. De modo a adquirir o espaço, a Real Bolhão propôs uma antecipação de oito trimestres deste prazo, sendo que dessa forma o novo restaurante na 7ª Bateria estará a funcionar dentro de dois anos, avança, ainda, o jornal O Setubalense.

    Tendo recebido sete candidatos, através de concurso público lançado pelo Governo, Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo confirmou ao CONSTRUIR, em Abril deste ano, por ocasião do programa ‘Governo + Próximo’ que já havia sido escolhida a melhor proposta. Porém, a falta de documentação exigida não permitiu avançar para a primeira escolha, cuja adjudicação passou, então, para o segundo melhor classificado.

    A Bateria do Outão era o sétimo reduto de defesa da costa marítima portuguesa, dando protecção à foz do rio Sado e reforçando o poder de fogo das 6ª e 8ª baterias. Ficou operacional em 1954 e integrou o ‘Plano Barron’ a seguir à Segunda Guerra Mundial. Cessou atividade em 1998.

    Actualmente ainda subsiste o Forte Velho do Outão, construído no século XVII sobre plataforma de baluarte e articulado em volumes escalonados, com coberturas em terraço, um circuito de muros altos que rematam em balcão corrido. Subsiste também o aquartelamento da bateria com anexo, edificados no espaço do Forte. Existem ainda pequenas edificações de apoio, e a bateria propriamente dita, com as suas estruturas bélicas impressionantes.

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    Bruxelas disponibiliza 2,25 mil milhões de euros para ajudar a Grécia

    A Comissão Europeia vai disponibilizar 2,25 mil milhões de euros para ajudar a Grécia após as recentes inundações devastadoras.

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    O anúncio foi feito pela presidente, Ursula von der Leyen, terça-feira, em Estrasburgo, onde se encontrou com o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis. As verbas extraordinárias para o governo de Atenas deverão sair de vários fundos comunitários, desde o da Coesão ao da Agricultura e ao dos Apoios Sociais.

    Para Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, também é o momento de reforçar o orçamento para a gestão de crises, denominado Fundo de Solidariedade.
    “No total, poderemos mobilizar para a Grécia 2,25 mil milhões de euros. Para além disso, a Comissão Europeia está pronta a avaliar um pedido grego ao abrigo do Fundo de Solidariedade. Nesse âmbito, é importante que os Estados-membros concordem com a nossa proposta de reforço do Fundo de Solidariedade e, se isso acontecer no próximo ano, poderemos disponibilizar até 400 milhões de euros”, explicou a chefe do executivo comunitário, em conferência de imprensa.

    Criado em 2002, com dotação anual de 500 milhões de euros, para fazer face aos danos causados por catástrofes naturais, o fundo está quase vazio. Face aos desafios criados pelas alterações climáticas, há que repensar a sua gestão.

    No último ano, o Fundo de Solidariedade foi activado várias vezes, incluindo para ajudar a Eslovénia, também vítima de cheias causadas por chuvas torrenciais, e a Turquia, na sequência do terramoto. Portugal também já beneficiou meia-dúzia de vezes desde que o fundo foi criado.

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    MatosinhosHabit inicia reabilitação de 17 habitações do Bairro da Caixa Têxtil

    Da autoria do arquitecto Germano de Castro Pinheiro, este bairro foi construído ao longo da década de 1950, numa época de grandes incentivos do regime político à indústria têxtil. Composto por 155 fogos de habitação, dos quais 83 são propriedade da Câmara Municipal de Matosinhos

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    Depois de, recentemente, ter sido classificado como conjunto de interesse municipal, o Bairro da Caixa de Previdência da Indústria Têxtil, vai iniciar o seu processo de reabilitação. 15

    O preço base da empreitada, que agora vai ser lançado a concurso público, foi estimado em 272 mil euros, com um prazo de execução de quatro meses. Esta iniciativa realiza-se no âmbito dos objectivos da MatosinhosHabit e na Estratégia Local de Habitação, de reabilitação de 100 habitações devolutas ao longo de 2023.

    Da autoria do arquitecto Germano de Castro Pinheiro, este bairro foi construído ao longo da década de 1950, numa época de grandes incentivos do regime político à indústria têxtil, sector com um peso muito significativo no mercado de emprego e na exportação nacional. Foi fomentada a construção de habitações de renda acessível em áreas na proximidade das instalações fabris, através das Caixas de Previdência, ao abrigo do Programa de Casas Económicas.

    Considerado um conjunto habitacional “coeso e de forte identificação arquitectónica”, o Bairro da Caixa Têxtil foi uma obra “inspiradora” pela modernidade e autenticidade da sua mensagem cultural, considera Manuela Álvares, presidente do Concelho de Administração da MatosinhosHabit.

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    Gebalis avança com requalificação do Bairro do Rego

    São no total 184 fogos distribuídos por 13 edifícios que vão ver as suas coberturas, fachadas e redes técnicas melhoradas, num investimento que ultrapassa os dois milhões de euros

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    A Gebalis, através do seu programa “Morar Melhor”, assinalou esta terça-feira, dia 12 de Setembro, o início da empreitada de reabilitação no Bairro do Rego, em Lisboa.

    Também conhecido por Bairro de Santos ou Bairro Santos ao Rego, este loteamento ganhou vida em 2001 ao realojar a população oriunda da zona da Quinta das Freiras, Avenida Santos Dumont, Quinta José Alvalade, Quinta das Covas e Vale do Forno.

    Ao impulsionar a integração de instituições de cariz social e comunitário como a ANADIC, LIMIAR e PASSA SABI, a Gebalis tem igualmente procurado criar um sentido de pertença neste bairro, nomeadamente através do Programa Lotes ComVida, a fim de se elevar a melhoria da apropriação dos espaços comuns dos lotes.

    Agora, o Bairro do Rego vê mais uma intervenção a ganhar forma com o programa “Morar Melhor”: 184 fogos distribuídos por 13 edifícios vão ver as suas coberturas, fachadas e redes técnicas melhoradas, num investimento que ultrapassa os dois milhões de euros.

    Desde o arranque do “Morar Melhor” no início Junho, a Gebalis já realizou intervenções de requalificação nos bairros da Boavista, Padre Cruz, João Nascimento Costa e Telheiras Sul.

    Para Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis, “quando falamos na requalificação dos núcleos urbanos, não falamos apenas de tijolos, mas sim da melhoria a qualidade de vida dos nossos moradores, proporcionando-lhes um ambiente mais seguro, digno e inclusivo”. E acrescentou: “acreditamos que o investimento nas nossas comunidades é um investimento no futuro de Lisboa e de todos aqueles que chamam estes bairros de casa”.

    Recorde-se que o programa “Morar Melhor” foi considerado o “maior investimento na habitação municipal” desde o PER – Programa Especial de Realojamento e que inclui intervenções de fundo em 478 edifícios com 8614 fracções e reabilitação directa de 1545 fracções. Recentemente foi criada o Portal do Morador, que pretende simplificar um conjunto de procedimentos de natureza social, financeira e de edificado, entre os moradores e os serviços da empresa municipal.

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    Garcia Garcia assegura ampliação da multinacional  WEG em Portugal

    Após a construção da sua segunda unidade fabril em Portugal, em 2016, a construtora nacional será também responsável pelo projecto e construção da nova unidade da multinacional brasileira WEG em Santo Tirso 

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    A Garcia Garcia assegura no Parque Empresarial da Ermida, em Santo Tirso, a ampliação da segunda unidade fabril em Portugal da multinacional brasileira WEG, de cuja construção  tinha sido responsável em 2016. Este projecto irá contribuir para aumentar a capacidade de produção de um dos líderes mundiais no fabrico e comercialização de motores eléctricos. A nova unidade industrial a nascer ao lado da existente, terá uma área de 26.600 m2, ficando a WEG a dispor de uma área total de cerca de 45.000 m2.

    “O nosso investimento na ampliação do Parque Empresarial da Ermida, que construímos e exploramos, ajuda à implementação deste tipo de projectos, em função da disponibilização de terrenos para utilização industrial, devidamente infraestruturados. É assim bastante gratificante podermos fazer parte deste plano de expansão da WEG, que anteriormente já tinha confiado em nós, contribuindo assim com o nosso know-how e experiência acumulada para que este projecto responda integralmente às suas necessidades”, refere Miguel Garcia, administrador da construtora.

    Actualmente um dos top três players mundiais na área da fabricação e comercialização de motores eléctricos e outros componentes, a WEG estabeleceu-se em Portugal em 2002, na Maia. A multinacional prepara-se agora para reforçar a sua presença, entregando à Garcia o projeto e construção da sua nova fábrica de motores, que está a ser construída num terreno adjacente à fábrica que a multinacional já possui no Parque Industrial da Ermida.

    A multinacional brasileira actualmente conta com 750 colaboradores em Portugal, estando previsto a contratação de mais 100 colaboradores ao longo dos próximos anos.

    De referir que a WEG trabalha para diferentes sectores com infraestruturas, siderurgia, papel e celulose, petróleo e gás, mineração, entre muitos outros. Está presente nos cinco continentes, com operações comerciais em 37 países, sendo que possui instalações fabris em 15 países, como Brasil, Argentina, México, EUA, Portugal, Áustria, Alemanha, África do Sul, Índia, China, entre outros, com aproximadamente 40.000 funcionários.

    26.600 m2 de área de produção construídos em 14 meses

    A nova unidade implica a deslocalização da unidade da WEG, situada na Maia, para Santo Tirso, com transferência gradual a partir de 2023, ficando todas as actividades da empresa centralizadas no Parque Industrial da Ermida, em Santo Tirso, o que potencia a eficiência das suas operações. O investimento permitirá ainda um aumento estratégico da capacidade produtiva para o mercado europeu e norte de África.

    A nova unidade industrial irá contar com uma área de 26.600 m2, ficando a WEG com uma área total de cerca 45.000 m2 no Parque Industrial da Ermida. O projecto está divido em aproximadamente 22.000 m2 de área de produção, 3.200 m2 de área administrativa e 1.400 m2 de bloco social.

    Para responder às necessidades da multinacional, um dos desafios assumidos pela construtora, em fase conceptual, foi a maximização da área útil interior e a eliminação de obstáculos físicos estruturais na área de produção. Para o efeito, foi concebida uma malha estrutural alargada, reduzindo o número de pilares no interior da área de produção, favorecendo a liberdade e modularidade na definição e implementação do layout industrial por parte da WEG.

    Destaca-se ainda a opção as soluções de isolamento acústico e térmico, desenvolvidas para proporcionar máximo conforto interno e minimizar impactos externos da actividade fabril. Ainda dentro das especificidades da obra, evidencia-se a instalação do laboratório de testes mais avançado da Europa para motores e drives de média e alta voltagem, assim como a construção de uma rede de canais técnicos e maciços de fundação, desenvolvidos de acordo com as especificidades dos equipamentos industriais produtivos únicos da WEG.

    Ficha Técnica do Projecto

    Localização: Zona Industrial da Ermida, Santo Tirso

    Área de Construção: 26.600 m2

    Prazo de Execução: 14 meses

    Data de Conclusão: Agosto 2023

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    Consórcio com Cristiano Ronaldo ganha construção da Cidade do Padel

    O consórcio formado pela Lusofinança, presidida por Filipe de Botton, e a CR7, detida por Cristiano Ronaldo, ganharam o concurso para a construção da Cidade do Padel, que terá um investimento superior a 5M€

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    A Federação Portuguesa de Padel (FPP) comunicou que a construção da Cidade do Padel foi entregue, após concurso, à candidatura única que juntou Filipe de Botton (accionista maioritário da Lusofinança e a CR7, empresa detida por Cristiano Ronaldo.

    “Em causa está a mais importante infraestrutura dedicada ao padel português na história da modalidade, com a construção e criação de um complexo que será alvo um investimento superior a cinco milhões de euros, e que deverá estar concluído no primeiro semestre de 2025” lê-se em comunicado enviado pela FPP.

    A Cidade do Padel, que será também a sede na Federação Portuguesa de Padel, vai nascer na zona do Jamor, concelho de Oeiras. A área com cerca de 15 mil m2 irá acolher 17 campos de padel, um edifício de suporte às actividades do padel e estacionamento. “A Cidade do Padel será o embrião do treino, estágios e formação das selecções nacionais, treinadores e árbitros, e terá condições para que lá se realizem campeonatos internacionais”.

    “A Cidade do Padel é um sonho antigo, que sempre esperei conseguir alcançar, e é um orgulho imenso poder fazê-lo ao lado de alguém que, para mim, é a maior figura da história do desporto Mundial, Cristiano Ronaldo, e com a garantia de excelência oferecida pelo consórcio a constituir pela CR7, SA e a Lusofinança, dirigida por Filipe de Botton, um empresário de referência na realidade nacional. Agora podemos afirmar, com total segurança, que este será um equipamento sem paralelo a nível global, que consolidará Portugal como uma potência internacional do padel”, referiu Ricardo da Silva Oliveira, presidente da Federação Portuguesa de Padel.

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    Já pode votar para escolher os vencedores dos Prémios CONSTRUIR 2023

    As votações decorrem até ao próximo dia 4 de Outubro e a entrega dos troféus que distinguem os melhores do ano decorre a 16 de Outubro, no espaço Montes Claros – Lisbon Secret Spot em Monsanto, Lisboa

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    Está formalmente lançada a corrida à eleição dos melhores do ano, abertas que estão as votações nos Prémios CONSTRUIR 2023.
    69 projectos e 25 empresas repartidos por 20 categorias vão estar, até 4 de Outubro, sob escrutínio dos subscritores da Newsletter do CONSTRUIR, convidados a decidir quem irá receber os galardões da edição deste ano dos únicos prémios que reconhecem as áreas da Arquitectura, Engenharia, Construção e Imobiliário.

    Na página dos Prémios CONSTRUIR, e depois de introduzido o endereço de email com que está registado na Newsletter, poderá aceder ao formulário de votação e escolher quem, nas categorias de ‘Projecto Público’, ‘Privado’, ‘Reabilitação’, ‘Turismo’, ‘Habitação’, ‘Comércio e Serviços’ ou ‘Sustentabilidade’, para citar apenas algumas categorias, se distinguiu ao longo do último ano.

    Para a nomeação, o CONSTRUIR avaliou o trabalho desenvolvido ao longo do período em apreciação; capacidade de inovação, visibilidade mediática, distinções nacionais e/ou internacionais, dados estatísticos oficiais, entre outros;

    As propostas vencedoras serão consagradas num evento comemorativo dos Prémios CONSTRUIR 2023, a realizar no próximo dia 16 de Outubro, no espaço Montes Claros – Lisbon Secret Spot em Monsanto, Lisboa.

    Além das categorias sujeitas aos votos dos assinantes da Newsletter, o CONSTRUIR vai ainda atribuir quatro outras distinções. Os Prémios Personalidade, nas categorias Arquitectura, Engenharia, Construção e Imobiliário são da inteira responsabilidade da equipa do Jornal CONSTRUIR e reconhece o percurso e mérito profissional de individualidades ou organizações que, pelas suas acções, contribuíram para a evolução e excelência do Sector.

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