Aeroporto: PSD pede Avaliação Ambiental “imediata” para Alcochete e Montijo e não descarta alternativas
O sucessor de Rui Rio à frente dos sociais-democratas reitera a importância de um diálogo “maduro, leal e eivado exclusivamente da prossecução do interesse nacional”, rejeitando, no entanto, qualquer responsabilidade do PSD “na actual situação” em que se encontra o processo
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O presidente do PSD, Luís Montenegro, entregou esta quarta-feira ao primeiro-ministro uma carta onde consta um conjunto de medidas a adoptar de imediato e que constituem uma base fundamental para as conversações entre o Governo e o principal partido da oposição com vista a uma solução para o Novo Aeroporto de Lisboa.
No documento, o sucessor de Rui Rio à frente dos sociais-democratas reitera a importância de um diálogo “maduro, leal e eivado exclusivamente da prossecução do interesse nacional”, rejeitando, no entanto, qualquer responsabilidade do PSD “na actual situação” em que se encontra o processo.
Na missiva, além de criticar o PS pelo “impasse de sete anos”, Luís Montenegro propõe “a realização imediata de uma Avaliação Ambiental Estratégica, sobre as localizações do Montijo, Alcochete, e qualquer outra que o Governo ou a estrutura encarregue de fazer a AAE decidam fundamentada e tecnicamente incluir” ou então “a transmissão de imediato à concessionária da autorização e exigência para iniciar, desde já, as obras de requalificação do aeroporto Humberto Delgado e definição das medidas mitigadoras dos impactos das mesmas”.
Para os responsáveis do PSD, é fundamental atender ao “aproveitamento e valorização da capacidade aeroportuária instalada no país, seja a dos aeroportos que servem a região Norte e Algarve, seja o aeroporto de Cascais (na área do tráfego de aviação executiva e ligeira da região de Lisboa), questão ainda mais premente enquanto decorrerem as obras de requalificação a que o aeroporto Humberto Delgado está necessitado.
Na lista de propostas está igualmente a atribuição da condução da Avaliação Ambiental Estratégica, que deve concluir-se no prazo máximo de um ano, a personalidades de reconhecido mérito técnico, académico e científico, a indicar preferencialmente por entidades independentes ligadas à academia (nelas se incluindo os protocolos com Universidades estrangeiras, como por exemplo o MIT) e às áreas do conhecimento económico e da engenharia aeronáutica e civil; ou a autonomização, dentro ou fora da AAE, de uma análise comparativa dos custos e prazos de execução de cada uma das localizações em estudo, aí se integrando todas as infraestruturas conexas, complementares e requeridas para o bom e integral funcionamento do novo aeroporto.