Edição digital
Assine já
    PUB
    Construção

    Governo avalia fim dos ‘vistos gold’

    “Há programas que nós estamos neste momento a reavaliar e um deles é o dos vistos gold, que, provavelmente, já cumpriu a função que tinha a cumprir e que neste momento não se justifica mais manter”

    CONSTRUIR
    Construção

    Governo avalia fim dos ‘vistos gold’

    “Há programas que nós estamos neste momento a reavaliar e um deles é o dos vistos gold, que, provavelmente, já cumpriu a função que tinha a cumprir e que neste momento não se justifica mais manter”

    CONSTRUIR
    Sobre o autor
    CONSTRUIR
    Artigos relacionados
    Habitação: “Não há soluções imediatas, mas há medidas fundamentais”
    Imobiliário
    Mercado imobiliário português acelera mas fecha 1º semestre com diminuição de 8% face 2022
    Imobiliário
    Hipoges conclui venda de complexo residencial sénior no Fundão
    Imobiliário
    Segunda edição dos Schneider Electric Sustainability Impact Awards já recebe inscrições
    Empresas
    Jungheinrich regista 1º semestre com crescimento de receita “positivo”
    Empresas
    Porto lança concurso para Campo Municipal da Campanhã
    Construção
    PRR: Reabilitação de património cultural com obra feita até 2025
    Construção
    Vulcano apresenta novo curso de electrificação de sistemas de climatização
    Empresas
    AICCOPN celebra 131º aniversário
    Construção
    “Sustentabilidade” na Casa da Arquitectura
    Arquitectura

    primeiro-ministro, António Costa, avançou, esta quarta-feira, que o Governo está a avaliar a continuidade do regime de vistos gold para obtenção de autorização de residência em Portugal, admitindo que poderá não se justificar mais a sua manutenção.

    “Estamos a avaliar e depois tomaremos decisões”, disse António Costa em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à Web Summit, em Lisboa.

    PUB

    uestionado sobre o regime fiscal especial destinado aos chamados “nómadas digitais”, o primeiro-ministro defendeu a continuidade da política de atratividade de investidores em Portugal, sobretudo na área tecnológica, mas fez uma distinção em relação ao regime dos vistos gold, em que se obtém autorização de residência no país na sequência, por exemplo, da compra de um imóvel de elevado valor.

    “Há programas que nós estamos neste momento a reavaliar e um deles é o dos vistos gold, que, provavelmente, já cumpriu a função que tinha a cumprir e que neste momento não se justifica mais manter”, declarou o líder do executivo, tendo ao seu lado o ministro da Economia, António Costa Silva. Perante os jornalistas, o primeiro-ministro não apontou ainda um calendário concreto para o possível fim dos vistos gold – uma medida que tem sido reivindicado pela esquerda política, principalmente pelo Bloco de Esquerda, que considera este regime um fator de agravamento dos preços da habitação e fonte de problemas de justiça por suspeitas lavagem de dinheiro.

    “Quando se está a avaliar colocam-se todas as hipóteses. Depois de se completar a avaliação, então tomam-se decisões — e as hipóteses tornam-se decisões. Neste momento, estamos a avaliar se os vistos gold fazem sentido, mas há outros [regimes] que continuam a fazer sentido”, disse António Costa, dando como exemplo “o programa Regressar”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Habitação: “Não há soluções imediatas, mas há medidas fundamentais”
    Imobiliário
    Mercado imobiliário português acelera mas fecha 1º semestre com diminuição de 8% face 2022
    Imobiliário
    Hipoges conclui venda de complexo residencial sénior no Fundão
    Imobiliário
    Segunda edição dos Schneider Electric Sustainability Impact Awards já recebe inscrições
    Empresas
    Jungheinrich regista 1º semestre com crescimento de receita “positivo”
    Empresas
    Porto lança concurso para Campo Municipal da Campanhã
    Construção
    PRR: Reabilitação de património cultural com obra feita até 2025
    Construção
    Vulcano apresenta novo curso de electrificação de sistemas de climatização
    Empresas
    AICCOPN celebra 131º aniversário
    Construção
    “Sustentabilidade” na Casa da Arquitectura
    Arquitectura
    PUB
    Construção

    Porto lança concurso para Campo Municipal da Campanhã

    A Câmara Municipal do Porto, através da GO Porto – Gestão e Obras do Porto, lançou o concurso público para o Campo Municipal de Campanhã. A empreitada está avaliada em 4,6 M€

    CONSTRUIR

    Com uma área total que ascende a 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento, com lugares de estacionamento.

    O campo de futebol terá medidas para jogos oficiais e contará com relva sintética e sistema de rega automática. A bancada coberta dará lugar a 488 espectadores, incluindo lugares destinados a pessoas com mobilidade reduzida.

    A bancada está integrada no novo edifício de apoio a ser construído, que contará ainda com serviços de bilheteira, cafetaria e instalações sanitárias. Implementado em dois pisos, a estrutura inclui também a instalação de painéis fotovoltaicos, posto médico, sala de primeiros socorros, salas técnicas, balneários para atletas e árbitros, bem como salas de apoio à gestão do espaço.

    As soluções ambientais da nova infraestrutura desportiva incluem a criação de um rain garden (canal em terreno natural) numa das laterais do campo, consequência da deslocalização de uma linha de água existente e que fará, também, a recolha das águas pluviais. Além destes, está prevista a criação de áreas verdes e ajardinadas, com a plantação de espécies arbóreas.

    No âmbito da intervenção, será materializado um novo arruamento, que fará a ligação da Rua de Justino Teixeira ao equipamento desportivo. Serão 32 lugares de estacionamento, sendo três destes para pessoas com deficiência, condicionadas na sua mobilidade.
    A via de acesso incluirá a colocação de sinalização rodoviária e será dotada com todas as infraestruturas de abastecimento de água, de saneamento e de águas pluviais, bem como de telecomunicações e de iluminação pública.

    O concurso público foi lançado a semana passada, pela empresa municipal GO Porto, com um valor base de 4.600.000,00 euros. As propostas podem ser submetidas até às 23h59 do dia 26 de Setembro, através da plataforma http://www.acingov.pt , onde também podem ser consultadas todas as peças concursais.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    PRR: Reabilitação de património cultural com obra feita até 2025

    São 283 M€ o investimento previsto no âmbito do PRR para a área da Cultura, nomeadamente, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, no Convento de Cristo, em Tomar e no Museu Nacional da Música do Palácio Nacional de Mafra

    CONSTRUIR

    O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê um investimento global de 283 milhões de euros na área da Cultura, nomeadamente na requalificação e valorização do património, a aplicar até ao final de 2025.

    O Património Cultural é um dos grandes eixos de implementação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) neste sector. Entre outras medidas, vai permitir a requalificação de 46 museus, monumentos e palácios nacionais, num valor global de 105 milhões de euros, assim como a requalificação de três teatros nacionais, orçada em 43 milhões de euros.

    Monumento nacional, classificado como património mundial pela UNESCO, o Convento de Cristo vai beneficiar de um investimento total de mais de 4,4 milhões de euros, a executar até ao final de 2025, que prevê intervenções de reabilitação do Paço Henriquino e da Alcáçova/Castelo, a requalificação do Jardim, e a conservação e restauro do Claustro D. João III e do Claustro de Santa Bárbara.

    Estão em curso as obras para a instalação do Museu Nacional da Música no Palácio Nacional de Mafra, um investimento de 5,5 milhões de euros, igualmente financiado pelo PRR, que permitirá a requalificação de uma área de 7500 m2 na ala norte do edifício.

    No Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, já decorrem as obras de restauro e renovação de vários espaços interiores e que vão passar, ao longo dos próximos 16 meses, pela limpeza e nova iluminação nas fachadas. Um investimento de mais de 8,5 milhões de euros, no âmbito do PRR.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    AICCOPN celebra 131º aniversário

    A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas celebrou a 13 de Agosto o seu 131º aniversário. Em comunicado a associação destaca a resiliência e capacidade das empresas do sector em “manter uma trajectória de crescimento”, não obstante o cenário de incerteza que se vive e anuncia novas acções que visam acelerar a transformação do sector

    CONSTRUIR

    Segundo a Associação liderada por Reis Campos, “as empresas do Sector da Construção e do Imobiliário têm-se destacado pela sua resiliência e capacidade de manter uma trajectória de crescimento, apesar do cenário macroeconómico europeu e português complexo que vivemos e que continua a evidenciar um elevado nível de incerteza, em face da evolução da inflação e do nível das taxas de juro, a que acrescem constrangimentos sectoriais, como a falta de mão-de-obra e a evolução dos preços das matérias-primas, da energia e dos materiais de construção”, defende a AICCOPN em comunicado enviado a propósito da comemoração do seu 131º aniversário.

    Na mesma nota a associação destacou o momento de transformação que o sector vive e o desafio da capacitação das empresas para adaptação à Construção 4.0, que se “tem afirmado como o caminho natural para o aumento de competitividade e produtividade”, que são exigidos ao sector. “É essencial promover a formação profissional, assim como o recurso às novas tecnologias e a sua implementação na actividade desenvolvida, designadamente através da adopção de novos processos construtivos, como a construção off-site ou modular, a procura de soluções inteligentes e sustentáveis, com uma maior aposta na formação e capacitação dos recursos humanos em novas competências, como o BIM, a impressão 3D e a realidade aumentada. Esta é uma condição incontornável e necessária para que, em conjunto com as nossas Empresas, possamos evoluir e potenciar o crescimento do Sector, da economia e do nosso País”, refere a nota.

    Nesse sentido, a AICCOPN anuncia um conjunto de iniciativas que visam acelerar a transformação, verde e digital, no sector. Agendada para o dia 8 de Setembro está já a conferência “Os Desafios da Construção 4.0: Da Descarbonização à Transição Digital” que, além das matérias em debate, integrará a Cerimónia de distinção das Empresas Qualificadas com a Marca da AICCOPN: “R.U.-I.S. – Reabilitação Urbana Inteligente e Sustentável”, que promove os princípios de respeito pelas boas práticas empresariais, pela segurança, com uma consciência ambiental.

    Estão, igualmente, em agenda, acções no âmbito da Contratação Pública, do Programa “Mais Habitação”, das Alterações à Lei Laboral, da “Construção Segura e Saudável”, entre outras “de relevante interesse para o exercício da actividade, no seguimento do trabalho contínuo desenvolvido conjuntamente com o Governo, com o instituto regulador, o IMPIC, com a ACT e com as demais entidades que intervêm e tutelam directa e indirectamente o Sector.”

    No âmbito do Investimento Público, tendo por referência os montantes disponíveis no PRR – Plano de Recuperação e Resiliência e no Portugal 2030 e os prazos de execução estabelecidos, o comunicado da AICCOPN sublinha ainda a “necessidade uma maior celeridade no processo execução dos fundos europeus, de modo a incentivar e possibilitar uma maior inovação, a transição energética, a promover uma maior coesão social e territorial e um desenvolvimento mais eficiente e sustentável, em convergência com os restantes países europeus”. 

    “A AICCOPN, com 131 anos de história, considerando a sua missão e os seus valores, continuará atenta às necessidades das Empresas, procurando de forma activa, eficiente e mobilizadora, corresponder aos desafios dos/das Associados/as, alicerçada numa dinâmica de crescimento e desenvolvimento sustentável do Sector que representa”, conclui o comunicado.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Gabriel Couto vai construir novo empreendimento residencial na Maia

    A empresa foi seleccionada para a construção do novo empreendimento imobiliário “CUBIC Apartments”, localizado no concelho da Maia. O projecto de arquitectura tem a assinatura do atelier BLK – Porto Arquitectura

    CONSTRUIR

    O empreendimento “CUBIC Apartments” é o mais recente projecto residencial previsto para o concelho da Maia, tendo a sua construção sido adjudicada à empresa Gabriel Couto.
    O novo empreendimento está localizado junto ao Parque dos Maninhos, na Maia, e compreende a construção de 24 habitações de tipologias T2 e T3 com áreas de 114 a 165m2.
    Pensado essencialmente para a classe média alta, este empreendimento está em sintonia com a tendência de mudança de residência do centro do Porto para o concelho da Maia e outros concelhos “vizinhos”. A comercialização deste novo empreendimento CUBIC está a cargo da imobiliária MEDIUM.

    Envolvido por uma vastíssima rede de comércio, serviços, transportes, oferta em escolas, com colégios portugueses e internacionais, fantásticos acessos rodoviários, e pela sua proximidade aos mais importantes parques empresariais e diversas universidades, o “CUBIC Apartments” reúne todas as características necessárias à excecional qualidade de vida dos seus futuros residentes, com a vantagem de estar muito bem localizado.

    Com assinatura do Atelier “BLK – Porto Arquitectura”, este singular e diferenciador projecto imobiliário é caraterizado por uma arquitectura marcada pela relação íntima e recíproca entre os interiores dos apartamentos e a envolvente de espaços verdes.

    Para a Gabriel Couto este projecto residencial, representa “mais um desafio aliciante a ser alcançado num prazo muito exigente”. A fiscalização desta empreitada estará a cargo da empresa JFA – Engenharia e Consultoria.

    O “CUBIC Apartments” é um projecto que vem dar resposta à procura, surgindo de um projecto de arquitectura arrojado e contemporâneo, com um padrão distintivo ao nível dos acabamentos, ao serem seleccionados, quer no exterior quer no interior, materiais nobres, de alta qualidade que asseguram grande durabilidade e constância,

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Insolvências em Julho voltam a crescer mais de 23% face a 2022

    Segundo a Iberinform, o mês de Julho fechou com um total de 286 insolvências, mais 54 que no mês homólogo do ano passado, o que confirma a tendência de subida que se regista desde Maio deste ano 

    CONSTRUIR

    O mês de Julho fechou com um total de 286 insolvências, mais 54 que no mês homólogo do ano passado, o que confirma a tendência de subida que se regista desde Maio deste ano, com aumentos de 21%, 28% e 23%, respectivamente.

    Segundo a Iberinform, face a 2022, as declarações de insolvências requeridas por terceiros aumentaram 20% nos primeiros sete meses de 2023 (mais 75 pedidos), enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas cresceram 13% (mais 48 apresentações). Os encerramentos com plano de insolvência diminuíram 8% face a igual período do ano passado, com um total de 23 acções, a mesma percentagem de decréscimo registada no encerramento de processos que viu o seu número baixar de 1.552 para 1.429. O acumulado das acções registadas até final de Julho ascendeu a 2.341 insolvências, menos 0,1% que em igual período de 2022.

    Os sectores dos Transportes (+17%), Outros Serviços (+8%), Construção e Obras Públicas (+ 6.3%),  Agricultura, Caça e Pesca (+2,4%) e Comércio a Retalho (+1,1%) encabeçam o top cinco das insolvências.

    No comparativo com 2002 e até final de Julho deste ano, seis setores registaram menor número de insolvências: Eletricidade, Gás, Água (-70%); Comércio de Veículos (-22%); Comércio por Grosso (-16%); Indústria Extrativa (-14%); Hotelaria e Restauração (-2,6%) e Indústria Transformadora (-0,8%).

    Os distritos de Lisboa e do Porto são os que apresentam os valores de insolvências mais elevados, 550 e 515, respectivamente. Face a 2022, há uma diminuição de 14% em Lisboa e de 5,2% no Porto.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    O projecto ‘Positive Energy District’ de Matosinhos, Cleanwatts aposta nos parques empresariais, a proposta para o Armazém da Academia de Ciências, os números do investimento comercial no 1º semestre e o Dossier Segurança e Saúde na edição 489 do CONSTRUIR

    Conheça em detalhe o projecto ‘Positive Energy District’ de Matosinhos, a aposta da Cleanwatts nos parques empresariais, a proposta para o Armazém da Academia de Ciências, os principais negócios do investimento comercial e o Dossier Segurança e Saúde. Mas há muito mais para ler na edição 489 do CONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Matosinhos integra zona Positive Energy District

    A MatosinhosHabit esteve em Riga, na Letónia, para o encontro do projecto internacional ATELIER, onde foram definidas as duas zonas europeias as duas zonas europeias Positive Energy Districts (PED), da qual faz parte o conjunto habitacional de Custió

    Vila do Conde com investimento de 100M€ no 1º Direito
    A Estratégia Local de Habitação do município estabeleceu como prioridade a construção de 658 novas habitações para quem não consegue ter acesso a uma habitação. O primeiro projecto já iniciou a construção e as primeiras casas – 76 – deverão ser entregues de final de 2024

    Projecto Business Park A++ da Cleanwatts já arrancou
    A primeira Comunidades de Energia Renovável (CER) pensada para os parques empresariais já está a funcionar em Febres, no município de Cantanhede

    André Rodrigues Marques assina projecto para a Academia de Ciências
    A proposta para a reabilitação do armazém contíguo à Academia de Ciências de Lisboa destacou-se pela “preocupação com o valor e memória do espaço”, assim como pela solução encontrada entre os dois níveis que ligam o exterior e interior

    Dossier: Segurança e Saúde
    A segurança, a disponibilidade e a fiabilidade é uma das maiores preocupações dos equipamentos de saúde, com muitos hospitais a reportarem a falta de energia como a falha mais comum. Sistemas cada vez mais conectados através da Iot são determinantes para a modernização destes equipamentos, com o PRR a garantir cerca de 463 milhões de euros sejam destinados à reforma dos cuidados de saúde

    A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do CONSTRUIR. Pode comprar apenas esta edição ou efectuar uma assinatura do CONSTRUIR aqui obtendo o acesso imediato.

    Para mais informações contacte: Graça Dias | gdias@workmedia.pt | 215 825 436

    Nota: Se já é subscritor do CONSTRUIR entre no site com o seu Login de assinante, dirija-se à secção PLUS – Edição Digital e escolha a edição que deseja ler

    ACEDA AQUI À VERSÃO DIGITAL DA EDIÇÃO IMPRESSA DO CONSTRUIR 489

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Governo aprova alterações à Política de Ordenamento e de Gestão do Espaço Marítimo

    A proposta de Lei visa a desenvolvimento de uma economia azul sustentável e contribui para a concretização da Rede Nacional de Áreas Marinhas Protegidas e dos seus planos de gestão, com o objectivo de classificar 30% do espaço marítimo nacional até 2030

    CONSTRUIR

    Foi aprovada esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a proposta de Lei, a submeter à Assembleia da República, que altera as Bases da Política de Ordenamento e de Gestão do Espaço Marítimo Nacional (Lei n.º 17/2014, de 10 abril), criando um novo nível de ordenação do espaço marítimo, atribuindo poderes de ordenação às Regiões Autónomas e instituindo as Áreas Marinhas Protegidas como instrumento de ordenamento do espaço marítimo.

    O diploma permitirá adaptar o sistema de ordenamento e gestão à evolução da utilização e dos diferentes contextos relevantes para o ordenamento do espaço marítimo e habilitar a adaptação dos procedimentos de atribuição de títulos de utilização privativa do espaço marítimo nacional a novos paradigmas de utilização do mesmo, bem como a distinção de procedimentos conforme as atividades e usos em causa.

    Em termos de medidas concretas, a proposta de Lei visa garantir o ordenamento e a sustentabilidade dos recursos marinhos, implementando o Plano de Situação do Ordenamento do Espaço Marítimo Nacional, com vista ao desenvolvimento de uma economia azul sustentável e contribui para a concretização da Rede Nacional de Áreas Marinhas Protegidas no mar português e dos seus planos de gestão, com o objectivo de classificar 30% do espaço marítimo nacional até 2030.

    Este diploma permite, ainda, reafirmar o compromisso do Governo na implementação do Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 14 da Agenda 2030 das Nações Unidas, relativo à protecção do Oceano, que tem na classificação de Áreas Marinhas Protegidas um objectivo fundamental da política global de conservação da biodiversidade e protecção do capital natural dos ecossistemas marinhos.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Zehnder lança novo painel de tecto radiante com design industrial

    O novo sistema de tecto radiante Zehnder ZFP Urban permite a utilização tanto de aquecimento como de arrefecimento

    CONSTRUIR

    O Zehnder ZFP Urban abre novas áreas de aplicação para painéis de tecto radiante, em particular direccionado para a sua utilização em escritórios, salas de reuniões, restaurantes e quase todos os espaços interiores é realmente fácil.

    Com o seu “design industrial, elevada capacidade de integração espacial e tecnologia inteligente”, o Zehnder ZFP Urban garante um clima “perfeito de bem-estar” em qualquer divisão.

    O novo ZFP Urban oferece, também, uma grande liberdade de design. Pode escolher entre a gama completa de cores Zehnder, 11 comprimentos (1 830 – 11 830 mm), nove larguras (300 – 1 500 mm) e uma superfície lisa ou perfurada.

    Uma das características mais atractivas é o facto de o Zehnder ZFP Urban estar sempre pronto a ser instalado. Os painéis até 9 m2 são entregues numa única peça e estão prontos a ser ligados imediatamente. A instalação é rápida graças ao sistema plug-and-play.

    O Zehnder ZFP Urban proporciona, ainda, um clima interior “óptimo” devido ao seu painel radiante perfurado.

    Existem seis soluções de suspensão por cabo para a instalação dos painéis de tecto radiante: teto de madeira ou betão, perfil de aço, viga de aço horizontal ou inclinada e chapa trapezoidal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    a importância de mão-de-obra qualificada na construção civil
    Construção

    Construção: Crescimento menos acentuado do PIB no segundo trimestre

    De acordo com o INE, esta descida resulta de uma desaceleração das exportações de bens e serviços, de um ligeiro abrandamento do consumo privado e de uma redução menos pronunciada do investimento total

    CONSTRUIR

    No segundo trimestre de 2023, de acordo com a estimativa rápida do INE, o PIB aumentou 2,3%, em termos homólogos, variação menos acentuada que os 2,5% observados no trimestre anterior, em resultado de uma desaceleração das exportações de bens e serviços, de um ligeiro abrandamento do consumo privado e de uma redução menos pronunciada do investimento total.

    No que diz respeito aos indicadores sectoriais, no primeiro semestre do ano, regista-se uma redução de 1,8% no consumo de cimento no mercado nacional, face a igual período do ano passado, para 1.957,5 milhares de toneladas.

    No segmento de engenharia civil, nos primeiros seis meses de 2023, verifica-se um crescimento expressivo no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, o qual apresenta uma subida de 81,8% em termos homólogos, e no montante dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, observa-se um aumento de 38,1%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

    No que concerne ao licenciamento municipal, até ao final do mês de Maio, observaram-se variações de -2,6% na área licenciada em edifícios residenciais e de +5,9% nos edifícios não residenciais, em termos homólogos. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento homólogo de 2,3%, para um total de 13.931.

    Ao nível da concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras, nos primeiros cinco meses do ano, o mesmo ascendeu a 7.426 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 6,5%, face a igual período do ano anterior. Por sua vez, o stock de crédito às empresas de construção regista, no mês de Junho, uma diminuição de 5%, em termos homólogos.

    Relativamente à avaliação bancária na habitação, que tem mantido uma trajectória de valorização, no mês de Maio apura-se um crescimento de 9,4%, face a igual mês do ano anterior, para 1.510€/m2, em face de variações de 10,5% nos apartamentos e de 4,4% nas moradias.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    João Figueiredo, administrador e COO da Carmo Wood

    Construção

    CLT dá origem a duas novas áreas de negócio da Carmo Wood

    Mais do que a designação, a Carmo Wood tem na madeira o seu ADN. Da agricultura ao mobiliário de exterior, às grandes obras de engenharia e arquitectura em madeira, o grupo não deixa muitas áreas que envolvem este material por cobrir. A entrada no mercada da construção de habitação em madeira, mais concretamente em CLT, não é, por isso, uma surpresa para quem segue com atenção o percurso do grupo. As Nature Homes e as BlockHouses são a estreia do grupo na produção em larga escala de habitações

    A primeira das duas novas gamas de produtos em madeira já foi recentemente apresentada ao mercado da construção: as BlockHouses Carmo Wood.  Disponíveis nas tipologias T0, T1, T2 e Stand, as novas BlockHouses Carmo Wood são construídas em CLT (Cross-Laminated Timber), 100% produzidas em Portugal. Uma nova gama de produtos prima pela rapidez de construção, pelo custo acessível, pela facilidade de licenciamento, pelo design nórdico e pela sustentabilidade, características que fazem desta uma opção duradoura e fiável para uma nova casa de férias, anexos, projectos para turismo ou até para empresas.

    “Em Portugal, a construção em madeira era, até agora, um nicho. Até há bem pouco tempo era uma construção mais cara que a tradicional, porque a madeira vinha de muito longe e havia poucas linhas comerciais para a fazer chegar ao mercado a um preço competitivo. E era um nicho para aqueles que conheciam bem as vantagens da construção em madeira, normalmente promotores imobiliários, redes internacionais de turismo, etc. Agora, o cenário é completamente diferente. Há todo um conjunto de factores novos que invertem esse cenário. A começar, desde logo, pela disponibilidade. Há muito mais fábricas de produção de madeira, para construção, o que significa que há mais oferta no mercado e isso leva a um ajustamento dos preços. A segunda situação tem a ver com a sustentabilidade e a preocupação ecológica e a necessidade do Sector da Construção reduzir o seu impacto ambiental”, justifica João Figueiredo, administrador e Chief Operating Officer (COO) da Carmo Wood.

    Considerado “o novo betão sustentável”, o CLT começou a ser fabricado originalmente na Áustria, com o objectivo de reutilizar as madeiras de menor valor, sendo actualmente um recurso bastante relevante na indústria da construção devido ao seu menor impacto ambiental, comparativamente a materiais como o betão ou o aço, e qualidades intrínsecas. O CLT é composto por painéis de madeira maciça colados e prensados em camadas cruzadas. Esta técnica proporciona uma resistência óptima e uma flexibilidade estrutural surpreendente. Para além da sua resistência, este material sustentável permite ainda um excelente isolamento térmico, que garante o conforto durante todas as estações do ano, e isolamento acústico.

    “Na Carmo Wood temos a inovação e a qualidade no centro de tudo o que fazemos pelo que no último ano temos estado a desenvolver esta nova área de negócio que vem suprimir uma lacuna no mercado. Apresentar uma solução duradoura, resistente, sustentável e que pudesse ser entregue de forma rápida foi a nossa grande preocupação”, acrescenta o responsável.

    A produtividade da construção em Portugal é baixíssima. Uma moradia, a correr bem, demora em média dois anos a construir. Uma mesma moradia em CLT irá demorar em média cinco a seis meses. Estes factores: preço, velocidade e sustentabilidade são os três key points que fazem com que a construção em madeira deixe de ser um nicho, mas algo que, em Portugal, tende a começar a ser normalizado (João Figueiredo)

    A solução Carmo Wood para a crise na habitação

    Os mesmos factores, de mercado e de produto, são responsáveis também pelo lançamento de uma segunda gama de produtos: as Nature Houses, estas destinadas a suprimir a falta de generalizada de habitação no país. “A produtividade da construção em Portugal é baixíssima. Uma moradia, a correr bem, demora em média dois anos a construir. Uma mesma moradia em CLT irá demorar em média cinco a seis meses. Estes factores: preço, velocidade e sustentabilidade são os três key points que fazem com que a construção em madeira deixe de ser um nicho, mas algo que, em Portugal, tende a começar a ser normalizado”, sustenta João Figueiredo. O responsável da Carmo Wood sublinha ainda que “não estamos a inventar nada, nós estamos é atrasados face ao que se faz nos países do norte da Europa ou da América do Norte ou do Japão”, países onde a construção em madeira domina e onde os níveis de qualidade de habitação são superiores.

    Aliás, estas novas áreas de negócio começaram a ser montadas precisamente quando a empresa percepcionou uma procura e um interesse no mercado e a falta de resposta a essa mesma procura.

    O processo de produção dos dois produtos é semelhante “na agilidade e eficiência”. Cada unidade é produzida (em fábrica) com os prazos máximos de entrega ao cliente final é de dois meses, para as BlockHouses, e seis meses para as Nature Homes, garantindo assim um serviço chave-na-mão.

    Com um design minimalista, inspirado no estilo nórdico e feitas com madeira de elevada qualidade proveniente de florestas sustentáveis, as soluções de habitação são entregues ao cliente prontas a habitar incluindo todas as instalações sanitárias, instalação de sistema de redes (electricidade, águas, esgotos, entre outras) e acabamentos. A pensar nas diversas necessidades dos clientes, a Carmo Wood oferece ainda um leque de equipamentos extra opcionais, que permitem personalizar cada casa ao seu gosto, bem como a possibilidade de incluir projecto de licenciamento, topografia ou fundações.

    Enquanto as BlockHouses variam entre os 24 m2 e os 40 m2, com os preços a começarem nos 45 mil euros até aos 70 mil euros, as Nature Homes começam nos 160 mil euros, para tipologia T1, até aos 270 mil euros, que pode custar um T4, com as áreas a variar entre os 80 m2 a 160 m2. As áreas são fixas, mas ao cliente é dada a possibilidade de customizar a localização e altura das paredes, acabamentos e revestimentos.

    Em ambos os casos, a produção é feita em Portugal, nas quatro unidades fabris do grupo. “Desde 2017 que temos vindo a investir na nossa capacidade de produção, hoje a nossa maior unidade está localizada em Oliveira de Frades e conta com uma área industrial de 220 mil m2, que equivale a 22 campos de futebol”.

    Para já João Figueiredo não arrisca avançar com o valor que esta área de negócio pode valer para o grupo. Contudo, “acreditamos que no próximo ano já valham alguns milhões, mas para já os dados que temos precisam de ser validados pelo mercado e ainda é cedo para falar de metas”, sublinha. Não obstante, o responsável afirma que estão preparados para avançar com o investimento numa 5ª unidade industrial para dar resposta à procura.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.