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    Palbit está a desenvolver ferramentas mais sustentáveis

    Em conjunto com a universidade de Aveiro, a metalúrgica está a desenvolver um projecto tecnológico de I&D que permite reduzir o impacto ambiental nos processos de maquinação, através do desenvolvimento de ferramentas de metal duro com revestimento de diamante

    Manuela Sousa Guerreiro
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    Palbit está a desenvolver ferramentas mais sustentáveis

    Em conjunto com a universidade de Aveiro, a metalúrgica está a desenvolver um projecto tecnológico de I&D que permite reduzir o impacto ambiental nos processos de maquinação, através do desenvolvimento de ferramentas de metal duro com revestimento de diamante

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    O acrónimo ”DHardTools” dá nome ao projecto desenvolvido pela Palbit, em colaboração com o Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica da Universidade de Aveiro que permite reduzir o impacto ambiental nos processos de maquinação, através do desenvolvimento de ferramentas de metal duro com revestimento de diamante funcional para micromaquinagem de materiais ultraduros, que possibilita a monitorização do processo através da implementação de sensores de temperatura.

    O projecto de investigação baseia-se na introdução de boro na estrutura do revestimento de diamante com o intuito de aumentar a sua tenacidade e processar um sensor de temperatura. Através da utilização desses sensores é possível monitorizar a temperatura de forma a controlar o processo de micromaquinagem e assim aumentar o tempo de vida útil das ferramentas.

    “O projecto encontra-se em fase final, com vista a preparação das actividades de acesso ao mercado. Estamos em condições de afirmar que iremos desenvolver novos produtos com base no conhecimento adquirido, promovendo esta tecnologia inovadora a uma escala global”, avança Daniel Figueiredo, membro do Conselho Executivo e responsável pelas áreas de investigação e desenvolvimento da Palbit. A empresa portuguesa é especialista no sector pulverometalúrgico onde actua há mais de um século como produtor de ferramentas de metal duro.

    O desenvolvimento de ferramentas revestidas com diamante permite a sua utilização em algumas aplicações de maquinagem com quantidade mínima de lubrificante, traduzindo-se numa redução de lubrificantes em mais de 90%, e no aumento da eficiência em alguns grupos de materiais de reduzida maquinalidade, possibilitando uma redução no impacto ambiental da operação de maquinagem. “Esta é uma inovação tecnológica que permite à Palbit competir pelo valor acrescentado, através das mais-valias proporcionadas pela eficiência, bem como pela oferta de soluções mais sustentáveis e ecológicas”, sublinha o mesmo responsável.

    A utilização de diamante nas ferramentas de metal duro permitirá também obter elevadas velocidades de corte e maquinação a seco, através das estruturas multicamada MCD/NDC (microcristalino/nanocristalino).
    “Ainda que estejamos a explorar uma tecnologia bastante específica, o seu âmbito de aplicação é amplo. As indústrias que processam materiais não ferrosos por processo de maquinagem (automóvel, aeronáutica, moldes e engenharia em geral) terão efectivos benefícios na implementação desta tecnologia nos seus processos. Não obstante, outras aplicações poderão também beneficiar dos resultados desta inovação”, refere Daniel Figueiredo. Segundo o responsável “o nosso roadmap contempla actividades de investigação nas áreas de tratamento de águas contaminadas, dessalinização e produção de hidrogénio beneficiando das propriedades únicas do diamante industrial”.

    Crescimento em 2022 motiva investimentos em 2023
    O parque industrial da Palbit situa-se no Palhal, Albergaria-a-Velha. É aqui que se situa o centro tecnológico de fabrico e departamento de investigação e desenvolvimento de todos os produtos que alimentam a rede de distribuição à escala mundial. Todos os anos a empresa investe em média entre 4 a 5% do seu volume de negócio. “O maior foco tem sido as ferramentas de maquinagem e no desenvolvimento tecnológico de novos processos de fabrico, com uma performance e sustentabilidade superiores”, acrescenta Daniel Figueiredo.

    A Palbit dá emprego a cerca de 260 pessoas e espera chegar ao final de 2022 com um volume de negócios de cerca de 26 milhões de euros, o que representa um crescimento de 30% face a 2021, para o que contribuiu a forte presença no exterior.

    “A Palbit possui uma estratégia de fornecimento global, através de uma rede de distribuição com base em parcerias sólidas, de elevado valor acrescentado e com conhecimento técnico que permita um serviço de excelência ao end user. Os mercados alvo são diversos, dada a elevada abrangência das soluções de maquinagem, todavia poderemos destacar os sectores associados à mobilidade, aeronáutica, moldes e engenharia”, justifica Daniel Figueiredo.

    O contexto nacional e internacional para os próximos meses será desafiante, mas a empresa portuguesa perspectiva crescimento da actividade. “Compreendemos que, independentemente dos desafios inerentes aos diferentes contextos socioeconómicos existem oportunidades e que esta só podem ser materializadas através de investimento, inovação e foco no Cliente”, refere Daniel Figueiredo. Assim, para 2023 “projectamos um crescimento acima dos 20%, dado o potencial de mercado das linhas de produto em fase final de industrialização. 25% do volume de negócios gerado em 2021 é resultante de projectos de I&D dos últimos 4 anos, pelo que estamos certos de que o contínuo investimento em inovação e em novos equipamentos estarão na base do crescimento sustentado do nosso negócio”, justifica o responsável pelas áreas de investigação e desenvolvimento da Palbit. Números que justificam a aposta continuada na “crescente qualificação e expertise das nossas equipas, garantindo uma especialização e formação cada vez mais distintas” e que será “materializada através de um plano de investimentos estimado em 3 milhões de euros”.

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    IST e Carnegie Mellon lançam o primeiro projecto científico da Unicorn Factory

    O Instituto Superior Técnico e a Carnegie Mellon University juntam-se para inaugurar, amanhã 17 de Outubro, o novo laboratório de investigação em robótica na Unicorn Factory no Beato. O novo espaço acolhe agora o Interactive Tecnologies Institute (ITI), um projecto financiado pela FCT e patrocinado pela Fundação Santander e pela Feedzai

    O ITI vai acolher cerca de 90 alunos de doutoramento e 80 de mestrado cuja missão é investigar e desenvolver sistemas de interacção entre pessoas e tecnologias digitais que sejam sustentáveis e equilibrados.

    Criado em 2010 em parceria com a Carnegie Mellon University, o projecto encontra agora uma nova casa, no centro do ecossistema empreendedor de Lisboa. “É com muito gosto que vejo o IST aliar-se ao projecto da CMLisboa de tornar a Unicorn Factory num marco da cidade na atracção de investimento, talento e inovação. O polo do IST através do Instituto de Tecnologias Interactivas pretende contribuir para o sucesso desta importante e ambiciosa iniciativa através da ligação à investigação e desenvolvimento”, diz Rogério Colaço, presidente do Instituto Superior Técnico.

    “O ITI é uma unidade de investigação única no panorama português combinando tecnologia, design e as artes. Esta combinação é perfeita para dinamizar o projecto que a CMLisboa tem para a Unicorn Factory. Aumentar a pool de talento para as áreas do digital replicando em Lisboa o exemplo desta área interdisciplinar onde a nossa instituição mentora de Carnegie Mellon foi pioneira. Estamos num momento em que é cada vez mais importante questionar o que devemos fazer com a tecnologia digital que é claramente a tecnologia de escala deste século”, sublinha Nuno Jardim Nunes, responsável do ITI.

    Esta parceria entre a Unicorn Factory e o IST não se limita ao Hub do Beato. A intenção é expandir a outras geografias da cidade, criando espaços temáticas dedicados a tecnologias e comunidades de empreendedores que se foquem numa certa indústria. Assim, o primeiro destes espaços vai nascer no Arco do Cego e a inauguração acontece no dia seguinte, 18 Outubro, Ali vai nascer o novo Innovation District que junta dois projectos: o Técnico Innovation Center by IST e o WELLTECH Hub by Unicorn Factory. Com 700m2, o novo WELLTECH Hub vai juntar empreendedores, investidores, investigadores, grandes empresas e especialistas nas áreas do bem-estar, saúde mental, nutrição e desporto, e estará pronto no primeiro semestre de 2024. Como todas as iniciativas da Unicorn Factory, o projecto procura criar uma comunidade coesa que permita posicionar a cidade como um actor relevante dessa indústria a nível europeu.

    A política de criação destes hubs temáticos é apontada como o próximo grande passo estratégico da Unicorn Factory para criar maior especialização e capacidade competitiva na capital.

    O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, lembra que “a missão da Unicorn Factory é produzir inovação disruptiva que crie empregos e gere valor para a cidade, especialmente para os jovens. Para isso, temos de saber aproximar o empreendedorismo da actividade científica para conseguir construir negócios que possam escalar de Lisboa para o mundo. A parceria com o IST, tanto no Beato como no Arco do Cego, permite-se fazer esta ligação entre cientistas e empreendedores”.

    A edição deste ano da Web Summit marca o primeiro ano de funcionamento da Unicorn Factory. Desde o seu lançamento, o projecto já permitiu atrair 54 empresas tecnológicas para Lisboa, das quais 12 são empresas “unicórnio”. Em conjunto, anunciaram mais de 8000 postos de trabalho na cidade. Em 2023 a Unicorn Factory lançou oito grandes programas de aceleração em várias áreas, incluindo na saúde, energias renováveis, turismo e educação. O mais conhecido – Scale Up Program by UFL, vai ter a sua 3ª edição em menos de um ano, e tem actualmente o processo de candidaturas a decorrer. “O modelo de Lisboa é único. Não há nenhuma outra cidade na Europa com a capacidade de aliar tecnologia, cultura e ciência como base do seu posicionamento estratégico. Essa visão explica que Lisboa esteja nas três cidades finalistas da Capital Europeia da Inovação” afirma Carlos Moedas.

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    Maxfinance lança ferramenta online para ‘check-up’ financeiro

    Simulador de check-up financeiro permite calcular a taxa de poupança, esforço e solvabilidade para as famílias

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    A rede de intermediários de crédito MaxFinance Portugal lançou um novo site e apresentou um simulador de check-up financeiro, que permite calcular a taxa de poupança, esforço e solvabilidade para as famílias. Este lançamento vem complementar uma estratégia de proximidade da marca, presente em 130 lojas, em todos os concelhos de Portugal e Regiões Autónomas.

    Com a expansão dos serviços online, desenvolvimento de ferramentas de simulação e novas calculadoras, a MaxFinance Portugal pretende, assim, “ajudar os portugueses a entender melhor os serviços de intermediação de crédito e a tomar decisões informadas tendo em conta os seus rendimentos, despesas, compromissos financeiros e despesas variáveis”, afirma Beatriz Rubio, co-fundadora da MaxFinance Portugal.

    Todos estes simuladores são actualizados de acordo com a variação das taxas Euribor e de acordo com as directrizes do Banco de Portugal.

    As funcionalidades destas novas ferramentas do site permitem a todos os seus utilizadores fazerem simulações e calcular quanto podem poupar com os seus créditos. O novo site permite, ainda, uma experiência digital personalizada, dando a cada cliente a possibilidade de guardar as suas simulações e artigos com dicas de literacia financeira, finanças e poupança.

    Esta nova plataforma conta ainda com um mapa de todas as lojas da MaxFinance em Portugal, possibilitando escolher a localização mais próxima à distância de um intermediário de crédito MaxFinance da sua zona, para que possa ser acompanhado presencialmente e de forma personalizada.

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    Sotecnisol apresenta plataforma agregadora para ‘smart cities’

    Com o objectivo de se tornar uma “referência a nível global na criação, gestão e manutenção das Smart Cities”, O Grupo apresentou uma plataforma com todas as actividades necessárias para projectos no âmbito das cidades inteligentes

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    Com o objectivo de se tornar uma “referência a nível global na criação, gestão e manutenção das Smart Cities”, o Grupo Sotecnisol anunciou a criação de um “ecossistema” assento neste conceito.

    O Grupo português, que actua nos sectores da construção, ambiente, energia, água e agroindústria, apresentou, por ocasião do Portugal Smart Cities Summit, que decorreu entre 10 e 12 de Outubro, 15 actividades concretas vocacionadas para os “verticais constituintes das cidades inteligentes”.

    Para além de ser o elemento agregador das diversas valências e atividades do Grupo, as Smart Cities irão permitir a utilização de tecnologia que contribuirá para a melhoria da qualidade do serviço prestado ao cliente. Neste sentido, o Grupo apresentou uma plataforma com todas as atividades necessárias para projectos no âmbito das cidades inteligentes.

    “As necessidades actuais das cidades portuguesa mudaram. É cada vez mais urgente garantir a qualidade do edificado, melhorar as infraestruturas e proporcionar uma melhoria na qualidade de vida dos portugueses. Foi a pensar no novo normal que a Sotecnisol criou uma plataforma que oferece uma visão ampla e clara de todas as ofertas de serviço e possibilidades neste universo inteligente e tecnológico. É precisamente aí que nos queremos posicionar como player de referência”, comenta José Luís Castro, ceo do Grupo.

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    Ciclo de webinars promove reflexão sobre sustentabilidade

    A Essência do Ambiente lança um ciclo de webinars técnicos com o objectivo de debater e reflectir sobre os diversos temas da sustentabilidade que possam ter impacto directo na vida das empresas e das instituições. A primeira sessão tem lugar no próximo dia 17 de Outubro

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    Com o propósito de contribuir para trazer a debate e reflexão diversos temas da sustentabilidade que possam ter impacto directo na vida das empresas e das instituições, a Essência do Ambiente lança um ciclo de webinars técnicos que contará com a participação de especialistas do sector. Impacto ambiental nas candidaturas a fundos comunitários, construção sustentável, economia circular nas empresas e eventos verdes são as temáticas propostas para o último trimestre de 2023.

    O primeiro webinar acontece a 17 de Outubro, e será dedicado ao “O impacto ambiental das entidades como factor decisivo nas candidaturas a fundos comunitários”. Vera Guedes, CEO da Guedes Corrente, promove uma reflexão sobre os desafios que nos esperam no novo quadro comunitário (Portugal 2030), uma vez que perante o actual contexto de oportunidades de financiamento comunitário, a problemática da sustentabilidade ambiental é fundamental para o sucesso de uma candidatura.

    A 14 de Novembro, João Pedro Cruz, Vice-Presidente do Município de Mangualde, aborda a temática “Construção sustentável: os desafios das cidades”, partilhando as boas práticas, na área do urbanismo e construção, implementadas pelo município.

    No dia 28 de Novembro, José Bartiloti Matos e João Moreira, Fundadores da SBB Consulting, partilham a sua visão sobre o tema “Economia circular nas empresas”.

    No último mês do ano, a 12 de Dezembro, Olga Cruz, directora da Eventos Essenciais, partilha a sua experiência e conhecimento sobre “Como desenhar um evento sustentável?”.

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    William Cho, CEO da LG Electronics

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    LG aponta crescimento através da aposta nos veículos eléctricos

    A empresa sul coreana pretende gerar 17 mil milhões de dólares em vendas anuais com o negócio de Vehicle Solutions (VS) até 2030, representando cerca de 20% das receitas totais

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    A LG Electronics está a apostar na indústria dos veículos eléctricos para impulsionar o crescimento, nomeadamente através de sistemas de infotainment e componentes. Em entrevista à Bloomberg News, William Cho, CEO da LG, confirmou que a empresa sul coreana pretende gerar 17 mil milhões de dólares em vendas anuais com o negócio de Vehicle Solutions (VS) até 2030, representando cerca de 20% das receitas totais, bem acima dos 14% no primeiro semestre de 2023.

    “Estamos confiantes de que a empresa será um dos principais players na indústria de mobilidade. Assim, vamo-nos concentrar no que fazemos bem”, afirmou o CEO, apontando para o que descreveu como um profundo conhecimento por parte da LG sobre os consumidores e a sua capacidade de responder às tecnologias em evolução, sendo que a LG não pretende produzir os seus próprios veículos eléctricos.

    Desta forma, a estratégia de Cho passa por transformar o gigante da electrónica de 65 anos numa empresa que abraça a digitalização, a electrificação e os servitização. A LG pretende investir pelo menos 50 biliões de wons coreanos (537 mil milhões de dólares) em novos negócios até 2030, de acordo com uma estratégia de longo prazo publicada em Julho.

    Esta transição ajudará a potenciar a diversificação da LG operações, não sendo apenas focada em operações de hardware com margens mais estreitas e de capital intensivo, especialmente porque a inflação e as preocupações com a recessão prejudicaram a procura por produtos electrónicos.

    Segundo a empresa, a LG “é já um player significativo no sector dos veículos”, na medida em que concentra “milhares de milhões de dólares” em encomendas de tecnologias como motores eléctricos, revelou Cho, contando com a General Motors e a maioria das empresas de montagem da América do Norte e da Europa como clientes.

    Também a LG-Magna e-Powertrain, uma parceria com a Magna International, fabricante canadiana de peças para automóveis, está a integrar hardware e software, incluindo sistemas avançados de assistência à condução e entretenimento.

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    Reynaers Aluminium apresenta nova variante da MasterPatio

    Com um sistema que representa uma “nova geração de portas de correr”, o MasterPatio permite, agora, uma abertura em canto, uma opção de embutir e novas variantes de soleira

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    A especialista em soluções de alumínio para a construção, Reynaers Aluminium, actualizou o seu sistema de correr-elevatório, MasterPatio. Com um sistema que representa uma “nova geração de portas de correr”, o MasterPatio permite, agora, uma abertura em canto, uma opção de embutir e novas variantes de soleira.

    Com a abertura em canto, a MasterPatio permite que duas folhas móveis deslizem a um ângulo de 90°, criando uma ligação “única e de elevado desempenho” entre o interior e o exterior, mesmo na ‘esquina’, por exemplo, da sala de estar ao terraço.

    Já para quem procuram uma ligação “discreta e minimalista ao edifício”, a marca disponibiliza a opção de embutir, ou seja, a folha móvel desliza suavemente para dentro da parede, oferecendo vistas elegantes e sem barreiras.

    Por último, as novas variantes de soleira baixa ou rasa, permitem até sobrepor o pavimento tornando a ligação entre espaços “praticamente impercetível”.

    Em projectos de renovação, mesmo as escolhas de design mais subtis fazem diferença. Por isso, sendo um sistema modular, a MasterPatio, pode acomodar até oito folhas móveis, proporcionando a flexibilidade necessária. Além disso, as folhas móveis são compatíveis com o sistema MasterLine 8 e estão disponíveis com mosquiteiras integradas, aumentando o conforto interior. Os desempenhos mantém-se nos 1200 Pa na estanquidade à água e Uw a atingir os 0.75 (W/m²K).

    Devido ao seu “conceito holístico”, o MasterPatio tornou-se “no sistema de correr favorito dos parceiros da Reynaers Aluminium”, afirma a marca. Entre as suas características destaca-se a optimização dos componentes, a redução de desperdícios, desempenhos térmicos ao nível da construção passiva e componentes reciclados e duráveis.

    O sistema tem o certificado Cradle to Cradle e o selo Sustainable Value  | ISO 14024:2018 no que respeita a certificações ambientais de produto e pode contribuir com créditos para a certificação BREEAM e LEED. Foi ainda reconhecido com uma menção honrosa na categoria Descarbonização no Prémio Nacional de Sustentabilidade em Portugal e a nível internacional pelos Red Dot Awards e Archiproducts Award.

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    Cimenteira do Louro vai produzir 35% da energia que consome

    A ACL, A Cimenteira do Louro está a reforçar o seu compromisso com a energia limpa investindo na instalação de um sistema de painéis solares fotovoltaicos que será responsável pela produção energética de cerca de 35% das suas necessidades de consumo

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    Quando a instalação estiver concluída, o que está previsto acontecer até ao próximo mês de dezembro, A Cimenteira do Louro terá em funcionamento um total de 2467 painéis solares nas coberturas dos vários pavilhões das duas fábricas situadas nas freguesias de Louro e Lousado, no concelho de Vila Nova de Famalicão.

    Dinis da Silva, CEO da Cimenteira do Louro, empresa familiar fundada em 1975 pelo empreendedor Manuel Leitão, destaca “o firme compromisso” da empresa com a sustentabilidade como um fator de competitividade: “Agora, apostamos na energia limpa que nos coloca na rota da neutralidade carbónica”, afirma.

    O processo de instalação dos painéis iniciou-se na fábrica de Lousado, em cujas coberturas foram colocados 1984 painéis fotovoltaicos, com uma potência instalada de 575 kWp, podendo produzir 720.000 kWh por ano.

    Desde que este parque solar entrou em funcionamento, em 2019, já foram produzidos 3,3 milhões de kWh. Esta quantidade de energia limpa produzida pela Cimenteira do Louro evitou o lançamento na atmosfera de 1,5 milhões de quilos de dióxido de carbono, sendo equivalente à plantação de 6100 árvores.

    A segunda fase do projecto inclui a instalação de mais 483 painéis fotovoltaicos numa segunda fábrica da ACL na freguesia do Louro, também no concelho de Vila Nova de Famalicão, o que acontecerá até ao final deste ano. Terá uma capacidade instalada de 275 kWp e uma produção anual de energia de 376.128 kWh, evitando a emissão de 176.780 quilos de dióxido de carbono, o que equivale à plantação de 680 árvores.

    A produção de energia solar permitirá à Cimenteira do Louro reduzir a pegada ecológica, assim como uma redução na factura energética na ordem dos 35%. A empresa estima que o retorno do investimento ocorrerá em cerca de quatro anos, tornando esta iniciativa “não só ambientalmente responsável, mas também economicamente viável”, conforme enfatiza o CEO da ACL.

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    Melom Obras celebra o seu 13º aniversário

    No mês em que comemora o seu 13º aniversário a Melon Obras atingiu a fasquia dos 215.000 projectos. A par do crescimento em Portugal, a Melom destaca ainda a expansão no mercado europeu, com presença em Espanha e em Itália

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    Em resposta à actual conjuntura económica, o grupo Melom assistiu a um aumento significativo na procura de casas em segunda mão a precisarem de renovação. Uma vez que o estado de conservação desempenha um papel fundamental na determinação do valor imobiliário, os imóveis para renovar acabam por ser uma alternativa muito competitiva em comparação com a compra de imóveis novos ou já reabilitados. Neste sentido, a Melom obras tem concentrado os seus esforços em estabelecer parcerias com mediadores imobiliários, para que estes consigam oferecer soluções aos seus clientes desde o início da operação de uma compra de casa.

    Actualmente, a Melom Obras, em colaboração com o Querido Mudei a Casa Obras (QMACO), especializado em pequenas intervenções, conta com 142 franqueados (72 pertencem ao QMACO e 70 à Melom), empregando directamente cerca de 700 profissionais nos seus franchisados. Além disso, o negócio é indirectamente potenciado por um grande número de trabalhadores autónomos e empresas subcontratadas. Para este último trimestre, a Melom tem como meta atingir 150 franchisados e estima uma facturação de aproximadamente 35 milhões de euros (M€).

    “Ao longo destes 13 anos, conseguimos crescer de forma consistente. Contribuímos para a profissionalização do sector e destacamos as vantagens para os profissionais ao associarem-se à nossa marca, oferecendo apoio contínuo aos nossos franchisados, bem como acesso à formação, tecnologia e marketing. Iniciámos a nossa jornada num período de crise em Portugal, em 2010, quando os portugueses enfrentavam dificuldades no acesso ao crédito e optavam por renovar as suas casas em vez de comprar novas. Com a pandemia e o aumento do teletrabalho, verificou-se uma crescente necessidade de projectos de renovação, adaptação de espaços e uma maior preocupação com o conforto térmico, acústico e eficiência energética das habitações. Actualmente, enfrentamos novamente uma crise financeira e habitacional, o que está a impulsionar a procura por casas que necessitam de renovação. Esta tendência deverá manter-se no próximo ano, com um aumento na procura por imóveis comerciais para conversão, bem como por casas de menor dimensão e com design personalizado.” João Carvalho, Co-fundador da Melom obras.

    No decorrer do ano passado, as insígnias alcançaram um crescimento significativo no número total de adjudicações em relação ao ano anterior. Estes números reflectem um cenário extremamente positivo para o sector, demonstrando uma necessidade crescente para os serviços de remodelação e construção em Portugal. O aumento do número de adjudicações, o crescimento substancial na facturação e o aumento dos pedidos de obra indicam que o mercado se encontra em expansão e a existência de uma confiança crescente por parte dos consumidores e investidores no sector de construção e remodelação.

    As remodelações gerais e os trabalhos de pintura mantêm-se no topo do tipo de obras mais solicitados pelos portugueses. As restantes intervenções, que fecham o top 5 das mais requeridas, estão relacionadas com a canalização, bricolage, instalações e pavimentos. Quanto ao valor médio de obra a Melom manteve a mesma tendência face a 2022, atingindo um valor de cerca de 30.000 euros, enquanto a QMCO atinge cerca de 15.000 euros. Outro dado a destacar, o crescimento contínuo e consistente da rede de franchisados com a abertura, nos últimos dois anos, de 54 novas unidades em território nacional, sendo 15 da Melom e 39 da QMACO.

    “Em 2023, temos vindo a trabalhar exclusivamente com clientes das nossas insígnias Melom e Querido Mudei a Casa e, por isso, tivemos um aumento significativo nos valores médios de adjudicação e obra, mas em contraponto tivemos uma redução do número de pedidos, em seguimento do final da parceria com o Leroy Merlin, deixando cair grande parte dos pedidos para pequenas instalações e pequenas obras. O nosso foco está agora na qualificação dos pedidos de orçamento para obras e remodelações de maior dimensão. Acreditamos que os nossos franchisados têm o know-how e a capacidade de entrega que este género de projectos exige”, sublinha João Carvalho, co-fundador da MELOM.

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    SunEnergy cresce 30% no primeiro semestre de 2023

    A SunEnergy, especialista em soluções de produção de energia eléctrica a partir do sol, alcançou um volume de negócios de 7 milhões de euros no primeiro semestre de 2023, num crescimento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado

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    A empresa portuguesa, sediada em Coimbra, atingiu o seu melhor ano de sempre em 2022 e os números registados nos primeiros seis meses de 2023 mostram a continuidade de crescimento verificada nos últimos anos.

    Durante o primeiro semestre de 2023, a SunEnergy instalou 10.600 painéis solares, alcançando uma potência total instalada de 4.500 kW, o que corresponde a uma previsão de produção de energia de 6 MWh e uma poupança de 900 mil euros anuais aos seus clientes, para além de uma redução anual de emissões de CO2 na ordem das 1.650 toneladas. A partir da energia produzida pelos painéis instalados ao longo do primeiro semestre do ano pela Sunenergy, é possível alimentar mais de 1.650 casas em cada ano.

    “Os números alcançados mostram que estamos no caminho certo e redobram o nosso entusiasmo para os próximos meses”, afirma Raul Santos, CEO da SunEnergy. “As nossas perspectivas para o segundo semestre continuam a ser positivas, atendendo à procura que estamos a sentir, bem como em resultado da expansão da marca por todo o território nacional”.

    O primeiro semestre de 2023 fica também marcado pelo relançamento da campanha “Vem ligar Portugal ao Sol”, com o objectivo de atingir as 30 delegações Sunenergy por todo o país. A SunEnergy tem também feito uma forte aposta na área da mobilidade eléctrica com a instalação de carregadores, não só aos seus clientes particulares e empresariais, mas também já está a operar vários carregadores ultra-rápidos de viaturas eléctricas de norte a sul do país, em cidades como Viana do Castelo, Vila Real, Guarda, Santarém, Évora e Setúbal.

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    Fórum Sanitop reuniu cerca de 1500 profissionais na Batalha

    Com mais de 70 expositores, nacionais e estrangeiros, que apresentaram as mais recentes soluções e novidades neste sector, o evento contou, também, com a realização de palestras e sessões temáticas com o foco na sustentabilidade, transição energética e digitalização, na edição que marcou os 30 anos de existência da empresa

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    O Fórum Sanitop reuniu cerca de 1500 profissionais, entre fabricantes e parceiros clientes, naquela que foi a edição que marcou, também, os 30 anos de existência da empresa. O evento, que juntou o sector da distribuição de sistemas sanitários e de climatização, teve lugar na Exposalão, Batalha. 

    Com mais de 70 expositores, nacionais e estrangeiros, que apresentaram as mais recentes soluções e novidades neste sector – tanto nos segmentos da Climatização e Ar Condicionado, Material Elétrico e Sistemas Sanitários – o evento contou, também, com a realização de várias palestras e sessões temáticas em que o grande enfoque foi a sustentabilidade, transição energética e a digitalização.

    No Fórum Sanitop 2023 estiveram presentes vários fabricantes, representando marcas nacionais e internacionais de referência neste sector, em diferentes áreas de produto como Sistemas de Instalação, Climatização, Energias Renováveis e Ventilação, Sanitários, Piscinas e Tratamento de Águas, Indústria, entre outros.

    O evento contou, também, com a presença de algumas marcas que foram novidade em áreas dedicadas ao Fotovoltaico, Piscinas e uma área específica para o Material Eléctrico. “Uma aposta feita este ano e que vai ser reforçada no futuro”, refere Johan Stevens, director-geral da Sanitop.

    “Este ano tivemos muitas novidades dos nossos parceiros, a serem apresentadas durante o evento, quer nos seus stands, quer em sessões de apresentação, que tiveram uma grande preocupação e enfoque na eficiência energética e hídrica, cada vez mais importantes para os nossos clientes”, acrescentou.

    Um dos pontos altos do evento foi a intervenção de Miguel Muñoz Duarte, professor de empreendedorismo na Universidade Nova SBE, que se debruçou sobre a Inteligência Artificial, deixando o alerta aos profissionais presentes de que a “a tecnologia está a mudar o mundo e já está cá em Portugal. Está nas nossas mãos fazer esta mudança”.

    Numa apresentação interactiva e com um discurso emotivo, Miguel Muñoz Duarte avisa que a transformação digital não é fácil para as PMS. “Não é fácil, não é rápida e não é barata. As empresas continuam a utilizar muito papel, muito excel, com pouca eficiência”. Contudo, “o futuro das PMEs passa pelas nossas mãos, pela tecnologia”.

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