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    Matterpieces by studio8 ou um pequeno (grande) passo para a sustentabilidade

    Uma solução de revestimentos e pavimentos produzidos a partir de resíduos de demolições é a proposta da Matterpieces by studio8, a marca criada pelo jovem gabinete de arquitectura nasceu da necessidade de maior sustentabilidade, e circularidade, da fileira construção. A marca já é uma realidade, mas são necessárias mais parcerias com a indústria para que possa crescer. ABB e DST estão entre os potenciais interessados

    Manuela Sousa Guerreiro
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    Matterpieces by studio8 ou um pequeno (grande) passo para a sustentabilidade

    Uma solução de revestimentos e pavimentos produzidos a partir de resíduos de demolições é a proposta da Matterpieces by studio8, a marca criada pelo jovem gabinete de arquitectura nasceu da necessidade de maior sustentabilidade, e circularidade, da fileira construção. A marca já é uma realidade, mas são necessárias mais parcerias com a indústria para que possa crescer. ABB e DST estão entre os potenciais interessados

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    A urgência climática colocou uma nova enfase na sustentabilidade e a construção, uma das actividades com maior impacto ambiental no planeta, é uma das principais visadas. O sector é responsável por cerca de 38% das emissões de Co2 libertadas no mundo, por 50% de todas as matérias-primas extraídas e os seus resíduos, resultantes das actividades de demolição e construção, representam quase 1/3 dos resíduos gerados pela União Europeia. Estes mesmos dados são recordados na brochura da Matterpieces, a marca de revestimentos e pavimentos criada pelo gabinete de arquitectura studio8. “A Matterpieces é, simultaneamente, um produto e um movimento para a construção e arquitectura circular”, explica Patrícia Gomes, arquitecta e co-fundadora, a par de Luís Lima deste estúdio de arquitectura.

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    “Mais de 90% dos resíduos de construção/demolição são inertes (entre eles tijolo, pedra, cimento, telha, azulejo, etc..) na falta de um destino melhor estes resíduos são direccionados para enchimento de aterros, reduzindo o potencial da construção circular”. A marca enquadrasse, assim, entre a nova geração de materiais de revestimento que têm como base resíduos. Propõe a reutilização de inertes, transformando-os numa matéria-prima estratégica para a arquitectura e design de interiores, incorporando-os novamente no ciclo de vidas dos edifícios.
    Esta não é uma solução em si inovadora, mas o que distingue os seus criadores foi o passarem das palavras aos actos e contribuírem efectivamente com uma solução que concorre para o upcycling de materiais que, de outra forma, seriam descartados.

    “Este é um trabalho árduo porque falamos de um tema que ainda está a dar pequenos passos em Portugal. Partiu de uma necessidade do nosso atelier de incorporar resíduos dos nossos projectos e das nossas obras e começámos, de uma forma manual e puramente experimental a encontrar novas soluções que depois usávamos nos nossos próprios projectos”, conta Patrícia Gomes.

    A marca vai agora a meio do percurso entra a experimentação a uma operação de larga escala. “O primeiro passo foi a vontade de querermos ter mais impacto no mundo da construção, de sermos capazes de processar toneladas de resíduos e para isso precisamos de ter escala”, sublinha a arquitecta.

    Onde há vontade há caminho e já este ano o studio8 foi um dos finalistas do Triggers, um programa que pretende estimular a geração de novas ideias de impacto ambiental e a sua transformação em soluções tecnicamente viáveis e financeiramente sustentáveis. A Matterpieces foi uma das três soluções inovadoras seleccionadas, passando a integrar a incubadora da Santa Casa da Misericórdia, Casa do Impacto. “Este foi de facto um trigger do crescimento da Matterpieces, permitiu-nos chegar a muitas empresas e assim estabelecer as primeiras parcerias num mundo que às vezes nos fecha muitas portas”, considera Patrícia.
    Pelo caminho foram contactando com muitas empresas fechadas sobre si, com os seus ritmos e métodos de trabalho e ainda aliadas à urgência da mudança. Mas também encontraram quem já está a pensar mais à frente. “Aliámo-nos a empresas de gestão de resíduos e demolições e que já estão a pensar no futuro destes resíduos a que têm que dar vazão, cumprindo regras e legislação, cada vez mais rígidas, de aproveitamento de resíduos”, sublinha a co-fundadora da Matterpieces.

    As parcerias com a indústria
    “Tudo o que é resíduo inerte é misturado em obra e ninguém sabe muito bem o que vai fazer com aquilo. Aqui o primeiro passo foi arranjar uma parceria com uma empresa de gestão de resíduos, que já faz demolição, para conseguirmos controlar internamente a forma como a demolição é feita e separarmos os resíduos na demolição para depois ser mais fácil tratá-los e incorporar novos materiais”, refere Patrícia Gomes.

    Ambigroup, Costa Almeida Demolições são algumas das entidades parceiras do Matterpieces by studio8 e que imprimiram uma nova dinâmica e dimensão à operação. Outras parcerias estão em vista já que a marca chamou a atenção de grupos como a dst ou ABB. “Temos falado com outras grandes empresas por forma a incluí-las neste projecto, em especial na vertente da demolição e do processamento e trituração dos resíduos”.

    Já firmada está a parceria com a RMC – Produtores de Mármore Compacto, com quem a marca tem estado a trabalhar para desenvolver os produtos que hoje já disponibiliza. “Temos uma gama de produtos de revestimento, pavimentos, com vários tipos de acabamento e que têm características semelhantes ao material cerâmico”, especifica a arquitecta.
    Os primeiros blocos já foram produzidos para satisfazer as encomendas que, entretanto, vão chegando. “Ainda não temos grandes stocks, para isso é preciso tempo, parceiros e algum financiamento. Neste momento, trabalhamos por encomendas o que funciona porque estes tipos de materiais são pensados numa fase inicial do projecto de arquitectura para serem aplicados numa fase já final do projecto. Mas a nossa intenção é crescer”, sublinha Patrícia Gomes.

    Em catálogo
    Através de técnicas digitais e manuais são combinadas com design contemporâneo para obter texturas esteticamente atraente para pavimentos, revestimentos de paredes, móveis e bancadas de cozinha ou espaços de banho. Actualmente, a marca trabalha de duas formas. A primeira permite ao comprador utilizar os seus próprios resíduos de demolição para criar peças que melhor se adequam ao seu projecto de reabilitação. A segunda, mais comum, é disponibilizar o catálogo da marca que coloca actualmente mais de uma dezena de texturas diferentes.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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    Perfisa lança biblioteca BIM para elementos de Light Steel Framing

    Naquela que é a “primeira Biblioteca BIM especialmente concebida para elementos de Light Steel Framing”, a empresa considera ser um passo “importante” no processo de transição digital para a fileira da construção com Aço Leve

    A Perfisa, uma “referência nacional” no fabrico e comercialização de perfis metálicos e acessórios para sistemas de construção a seco, lançou a sua Biblioteca BIM, naquela que é a “primeira Biblioteca BIM especialmente concebida para elementos de Light Steel Framing”.

    Para a empresa este é um passo “importante” no processo de transição digital para a fileira da construção com Aço Leve.

    Numa primeira fase, esta Biblioteca contempla 12 tipologias referentes a diferentes soluções produzidas pela Perfisa, sendo que oito delas são relativas a perfis de gama estrutural, duas relativas a perfis de gama não estrutural e outras duas referentes a soluções de paredes exteriores na metodologia de construção em Aço Leve.

    Os recursos-chave da Biblioteca BIM da PERFISA® incluem uma ampla biblioteca de componentes, informações detalhadas, colaboração e interoperabilidade.

    Com esta nova ferramenta, a Perfisa espera um “maior impulso” na inovação no sector da construção a seco em Portugal, permitindo, assim, que os projectos sejam concluídos de maneira mais eficiente e sustentável.

    A Perfisa nasceu em 1992 e nessa altura foi a primeira empresa portuguesa a fabricar perfis enformados a frio para o sector das divisórias e tectos falsos em placas de gesso. Em 2003, passou a ser o primeiro fabricante português de perfis estruturais enformados a frio para o sistema Light Steel Framing (LSF). Sediada em São Pedro do Sul, em Viseu, a empresa dispõe, ainda, de mais duas unidades localizadas em Albergaria-a-Velha e Lisboa.

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    OBO Bettermann apresenta novo equipamento para carregamento de veículos eléctricos

    O ION Wallbox está disponível em quatro variantes que tornam a sua aplicação especialmente flexível e ajustável a diferentes situações. Cada variante proporciona uma potência de carregamento até 22 kW e está pré-equipada com um cabo de carga de 5 metros e ficha padrão Tipo 2

    A mobilidade sustentável e a procura por pontos de carregamento de veículos eléctricos foram o ponto de partida para a OBO Bettermann desenvolver uma nova infraestrutura electrotécnica de carregamento, privada e comercial. Desta forma, a fabricante de material eléctrico, especialista em soluções para instaladores, apresenta o novo ION Wallbox.

    Com um carregamento “fiável, seguro e com potências diferenciadas”, o ION Wallbox pretende dar resposta às diferentes necessidades de carregamento, quer de um automóvel dentro de casa ou de toda a frota nas instalações de uma empresa.

    O ION Wallbox está disponível em quatro variantes que tornam a sua aplicação especialmente flexível e ajustável a diferentes situações. Cada variante proporciona uma potência de carregamento até 22 kW e está pré-equipada com um cabo de carga de 5 metros e ficha padrão Tipo 2.

    O ION Wallbox integra um sistema fotovoltaico de tecnologia sofisticada que fornece energia renovável, permitindo uma mobilidade sustentável e eficiente, tanto a nível económico como ambiental. A potência de carregamento ajustável às características do edifício ou necessidades do veículo e a segurança personalizada, proporcionam duas opções de carregamento: por controlo dinâmico ou controlo por sinal de activação.

    O ION Wallbox possui variantes com protecção integrada contra sobretensões do tipo 2 + D1 para linhas de dados em locais com uma linha de alimentação com mais de dez metros de comprimento ou sem um descarregador de sobretensões no local. Assim, o investimento na infraestrutura de carregamento estará sempre protegido. O equipamento inclui, ainda, embora seja opcional, uma cobertura de protecção contra condições.

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    11ª edição da Conferência Passivhaus Portugal antecipa principais temas

    O evento nacional dedicado ao tema da construção e reabilitação Passive House e NZEB acontece dias 24 e 25 de Outubro, no Centro de Congressos de Aveiro e encontra-se em fase de inscrições

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    O evento nacional dedicado ao tema da construção e reabilitação Passive House e NZEB acontece dias 24 e 25 de Outubro, no Centro de Congressos de Aveiro. A Conferência Passivhaus Portugal, onde vai encontrar mais de 40 marcas expositoras, quatro salas simultâneas de workshops, uma sala exclusivamente dedicada à apresentação de projectos Passive House, e um dia reservados ao debate e às novidades deste sector, encontra-se, actualmente, em fase de inscrições.

    A Passivhaus Portugal é a entidade que representa o sector em Portugal e está filiada na International Passive House Association. Neste que é a 11ª edição da Conferência Passivhaus Portugal, o evento tem entrada gratuita mediante inscrição prévia. 

    Sobre o programa, a 24 de Outubro o dia é dedicado a workshops práticos e de apresentação de projectos. “Os parceiros Passivhaus estão agrupadas de forma a que cada workshop toque as várias áreas de uma construção ou reabilitação: envolvente opaca, estanquidade ao ar, janelas e sombreamento, ventilação com RC, eficiência hídrica e sistemas de aquecimento e arrefecimento. Estarão ainda a decorrer, em dois horários distintos, demonstrações de execução do blower door test”, indica, em comunicado, a organização.

    A par dos workshops das marcas, uma das salas estará exclusivamente dedicada à apresentação de projectos Passive House, pelo próprios Certified Passive House Designers.

    O dia 25 de Outubro acontece no Grande Auditório, no qual, a parte da manhã está reservada a sessão de abertura, onde vai conhecer o novo método de Certificação Passive House (em 2024), o estado do projecto pioneiro Passive House Center e outras novidades. De seguida, Ana Rute Costa, directora da licenciatura em arquitectura da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, que demonstrará como a Passive House é parte integrante do currículo dos estudantes de arquitectura, com um painel de debate com outros professores sobre como estas abordagens podem ser aplicadas noensino em Portugal.

    A tarde fica reservada aos projectos Passive House. A arquitecta e Passive House Designer Tânia Martins, da Homestories, desenvolveu o projeto de reabilitação da casa da atriz Ana Varela, e ambas estarão presentes na apresentação do projecto, num painel que terá ainda espaço de conversa com outros donos de obra e moradores sobre os desafios da obra e a vivência duma Passive House. A última sessão está reservada aos projectos de edifícios não residenciais: a reabilitação de uma residência universitária, a construção de uma esquadra de polícia e a construção dum edifício administrativo.

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    Quase 30 mil empresas exportaram em 2022

    As empresas portuguesas exportadoras de bens chegaram às 22.940 em 2022, de acordo com o INE. Destas, mais de 3 mil empresas exportaram pela primeira vez

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    As empresas portuguesas exportadoras de bens chegaram às 22.940 em 2022, um aumento de 1,9 % face a 2021, segundo os dados definitivos do Instituto Nacional de Estatística, INE. Destas, mais de 3 mil empresas exportaram pela primeira vez e os mercados para onde mais venderam foram Espanha, Reino Unido e França. Espanha representou o principal destino quer em número de empresas quer também em valor.

    Segundo os dados definitivos do INE, das 22.940 empresas exportadoras de bens em 2022, 77,3 por cento exportaram até um milhão de euros, 20,7 por cento entre 1 milhão de euros e 25 milhões de euros e apenas 1,9 por cento das empresas exportaram acima de 25 milhões de euros.

    No ano passado registaram-se mais 418 empresas exportadoras do que em 2021, tendo havido 5.738 novos exportadores e 5.320 exportadores perdidos. A exportação média das empresas portuguesas de bens foi de 3,4 milhões de euros.

    Em Portugal, os distritos de Lisboa e Porto destacam-se com 5.525 empresas exportadoras (24,4 por cento do total) e 5.021 empresas (22,4 por cento do total), respectivamente, seguidos de Braga, Aveiro e Leiria.

    Em termos de diversificação de mercados, 48,7 por cento das empresas exportaram para apenas um país e 4,7 por cento exportaram para mais de 20 países. Os mercados em que estão presentes mais empresas portuguesas são Espanha, Reino Unido e França, com 6.775 empresas, 6.026 empresas e 5.808 empresas, respectivamente.

    Espanha foi principal mercado de exportação tanto em número de empresas como em valor e representou, em média, 63,4 por cento das exportações totais das empresas que venderam para esse mercado.

    As vinte maiores empresas exportadoras representaram 25 por cento das exportações totais, entre elas destacam-se a Petrogal, Volkswagen Autoeuropa, Navigator e Continental Mabor. De referir que do top 20 constam quatro sucursais de empresas não residentes.

    Os grupos de produtos com maior número de empresas exportadoras foram os das Máquinas e Aparelhos, registando 8.036 empresas, seguindo-se os Metais Comuns, com 6.797 empresas, e os Plásticos e Borracha, com 6.364 empresas.

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    AMMC Legal reforça equipa

    A AMMC Legal anuncia a integração de Margarida Ferreira Marques na sua equipa jurídica

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    A AMMC Legal anuncia a integração de Margarida Ferreira Marques na sua equipa jurídica. A advogada, que iniciou o seu percurso profissional na GSM LAW, em 2016, transita de uma empresa do sector empresarial local onde desenvolveu a sua prática, nos últimos 5 anos, nas áreas do direito público, sobretudo, da contratação pública e do direito aeronáutico.

    “A integração da Margarida insere-se numa estratégia de crescimento que passa pelo reforço pontual de áreas em que a nossa capacidade de resposta necessite de ser melhorada”, explicam em comunicado Isabel Abalada Matos e Isabel Moraes Cardoso, Sócias Fundadoras da AMMC Legal.

    Margarida Ferreira Marques é licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, pós- graduada em Arbitragem e Mestre em Ciências Jurídicas Empresarias pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

     

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    Homeing: Lisboa volta a receber evento dedicado ao design de interiores e arquitectura

    A partir do dia 28 o Pavilhão Carlos Lopes volta a receber a Homeing. Já na sua 8ª edição o certame apresenta um ciclo de conferências onde a sustentabilidade e o design de interiores na hotelaria estarão em destaque

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    A Homeing – Interior Design, Hotel and Home Living , celebra a 8ª edição com o seu retorno ao Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, entre os dias 28 e 30 de Setembro. O evento, que é uma referência nos sectores de design de interiores, continua a expor tendências e a reunir os principais players deste universo.

    Com o mote “Slow Living”, Homeing vai explorar um estilo de vida que valoriza a tranquilidade e a serenidade em contraposição ao ritmo frenético do dia-a-dia. Este conceito manifesta-se na forma como se concebem os espaços, trazendo desafios para arquitectos e designers de interiores. O objectivo desta tendência passa pela criação de ambientes que promovam harmonia e relaxamento, utilizando materiais orgânicos, naturais e duradouros.

    O evento profissional reúne fornecedores que apresentam as novas colecções, materiais, tendências de cor e aplicações capazes de responder às exigências dos projectos. Até ao momento, estão confirmados cerca de 60 fabricantes e representantes. Por sua vez, o convite é feito a especialistas do design e arquitectura, que seleccionam este momento para conhecer novas soluções e desfrutar de networking em ambiente exclusivo.

    “O nosso esforço é para que este evento continue a reinventar-se em cada edição, reflectindo a evolução constante dos sectores que representa. A Homeing consolidou-se como um epicentro de inovação e de networking e a edição de 2023 promete superar todas as expectativas – com novas dinâmicas, ideias inovadoras e um ambiente enriquecedor de conexões profissionais. Para enriquecer a experiência de todos os visitantes, apresentamos uma programação com conferências que visitam diversos temas. O foco será o mote do evento, “Slow Living”, mas passará ainda por outros temas, tais como a sustentabilidade; destacamos também as unidades hoteleiras, debatendo a importância do design de interiores para o turismo”, explica Amélia Estevão, directora de marketing da Exponor.

    O ciclo de conferências que compõe a programação tem o nome de “Let’s Talk About”, no qual os profissionais vão juntar-se para dar a conhecer técnicas, tendências e novidades. Entre os dias 28 e 29, não vão faltar partilhas e discussões. Já com programação ininterrupta, durante o evento, pode ainda observar-se uma novidade: a exposição “The Lake Lodge”. Esta tem a curadoria da arquitecta Patrícia Catalão. “The Lake Lodge é um espaço idealizado de ambiente de Hotel, localizado numa zona envolvente verde, projectado para uma vivência contemporânea, em que o design enfatiza a simplicidade, a funcionalidade e um modo de vida equilibrado. Este é um exercício de inspiração, aplicando o mote do evento à arquitectura e design de interiores, com utilização de marcas maioritariamente portuguesas e de conceito que se integram no tema”, explica a arquitecta.

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    Portugal Sou Eu quer caminhar para a vertente da internacionalização

    O Portugal Sou Eu festeja 10 anos de actividade. O balanço do programa aponta para 4400 empresas registadas, das quais 1000 aderentes, perfazendo mais de 19 mil produtos e serviços com o selo, e 900 com o estatuto de estabelecimento aderente

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    Nos últimos 10 anos, o Portugal Sou Eu contribuiu para melhorar o equilíbrio externo, quer pela via da valorização da oferta nacional, quer pela via da substituição competitiva de importações, abrangendo os bens de consumo e, mais recentemente, de forma mais intensa, os bens intermédios.

    Ao valorizar a oferta nacional – produzir mais e com mais valor – o Portugal Sou Eu tem ajudado no aumento do peso das exportações, contribuindo para atingir a meta definida por Portugal para a intensidade exportadora (53% do PIB em 2030).
    Durante a cerimónia, o presidente do Conselho de Administração da AEP, Luís Miguel Ribeiro, sublinhou que, “ao nível da intensidade exportadora, a nossa ambição deve ser ainda maior, por forma a posicionar Portugal numa situação mais próxima da registada por países europeus de dimensão semelhante ao nosso, onde o peso das exportações no PIB ultrapassa os 70%”.

    Mas, para Luís Miguel Ribeiro, outro desafio se coloca à economia portuguesa e ao Portugal Sou Eu. “É certo que a valorização das exportações e da produção nacional é um dos caminhos para o progresso e sucesso da economia portuguesa. Todavia, se temos produtos portugueses altamente reconhecidos internacionalmente, falta-nos dar o passo seguinte: ter marcas globalmente fortes e reconhecidas. Temos um défice nesta matéria. Uma análise de benchmarking internacional permite-nos facilmente chegar a esta conclusão. Marcas portuguesas verdadeiramente globais e relevantes no panorama internacional são uma rara excepção. Temos um problema de branding. Somos muito melhores do que aquilo que aparentamos ser.”

    Desde a primeira hora que o Portugal Sou Eu procurou fazer a ponte entre consumidores, empresas e instituições, fortalecer a cooperação, estimular a inovação e a competitividade das empresas aderentes e aumentar a procura de produtos e serviços com o selo do programa. Por isso, no dia em que comemorou 10 anos, o Portugal Sou Eu lançou uma campanha, que se prolonga até ao dia 30 de Setembro, para estimular a consciência dos portugueses, no sentido de que Portugal precisa de todos.

    Com a assinatura, “O que seria de Portugal sem ti?”, o argumento volta a ser a “cumplicidade”: a certeza de que nada nem ninguém vale sozinho, de que quando nos juntamos e confiamos uns nos outros vamos todos mais longe.

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    Empresas portuguesas reforçam presença na Marmo+MAC 2023

    A Assimagra, através da marca StonebyPortugal, vai levar a Itália um conjunto 37 empresas, numa ocupação de 1.274 metros quadrados. A Marmo+MAC 2023 acontece, em Verona, de 26 a 29 de Setembro

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    A Marmo+MAC 2023, uma das maiores feiras de Pedra Natural do mundo, está prestes a regressar a Verona, em Itália, de 26 a 29 de Setembro. Este evento de renome mundial continua a ser um epicentro de inovação e capacitação para os profissionais da indústria da pedra natural, volta a contar com a participação de Portugal, partilhando o palco com gigantes do sector como a anfitriã Itália, a Turquia e a Índia, mas também atraindo atenções ao lado de Espanha.

    Naquela que é a sua 57ª edição, a Marmo+MAC receberá mais de mil empresas de todo o mundo, com destaque para as empresas portuguesas do sector da pedra natural que irão marcar presença alicerçadas no projecto de internacionalização da Assimagra, o qual apoia um total de 37 empresas com uma ocupação de 1.274 metros quadrados.

    A presença portuguesa volta, assim. a ser reforçada pela marca setorial StonebyPortugal, que pretende comunicar de forma “robusta e articulada” a qualidade das empresas portuguesas e dos seus produtos, “elevando assim a imagem da pedra portuguesa nos maiores palcos mundiais”.

    A participação na Marmo+MAC é apoiada pelo Compete 2030, Portugal 2030 e União Europeia, através do FEDER.

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    Fórum Sanitop 2022

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    Fórum Sanitop 2023 reúne 70 expositores na Batalha

    A edição deste ano, que vai realizar-se no dia 29 de Setembro, na Exposalão, vai canalizar o debate para três grandes pilares: o Futuro, a Sustentabilidade e a Parceria, no ano em que o grupo comemora 30 anos de existência

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    A Sanitop, especialista no sector da distribuição de Sistemas Sanitários e de Climatização, organiza, uma vez mais, o seu evento anual que, na edição deste ano, pretende marcar os 30 anos da sua existência. Além do espaço expositivo, o evento, que vai realizar-se no dia 29 de Setembro, na Exposalão, na Batalha. conta com a realização de um conjunto de palestras e de vários momentos de convívio e animação.

    Com mais de 70 expositores, nacionais e estrangeiros, já confirmados, o Fórum Sanitop vai focar-se em três grandes pilares:  o Futuro, a Sustentabilidade e a Parceria.

    Do programa fazem parte as palestras encabeçadas pelos parceiros fornecedores da Sanitop, com apresentações focadas nos produtos que cada uma das empresas comercializa, apresentando novas soluções e com uma forte aposta na sustentabilidade nas diferentes áreas de produto, desde os Sanitários, aos Sistemas de Instalação e à Climatização e Renováveis.

    Um dos pontos altos do evento será a intervenção de Miguel Munoz, professor de empreendedorismo, e com larga experiênca na área da Inovação e que irá falar sobre Inteligência Artificial.

    “O ano de comemoração dos 30 anos de actividade é também um bom momento de reflexão. Uma boa altura para olharmos para a nossa história, para quem nos tem acompanhado, para aquilo que nos define, enquanto empresa e enquanto equipa”, destaca Johan Stevens, director geral da Sanitop.

    E acrescenta: “Estamos certos de que o nosso crescimento tem sido baseado nas parcerias. Nas parcerias com os profissionais, entre eles clientes, fornecedores e outros parceiros, que faz parte do ‘segredo’ do nosso sucesso.  Antecipar tendências e acompanhar o avanço tecnológico tem feito também parte do nosso ADN e, tal como no passado, queremos sempre pensar o Futuro com ambição. Sabemos que o futuro tem obrigatoriamente de ter presente a sustentabilidade. Não só nas soluções que disponibilizamos aos profissionais, como também para o nosso negócio, como na sociedade e no meio envolvente”.

    O Fórum Sanitop realiza-se desde 2006, e ao longo dos anos tem sido uma oportunidade para partilhar ideias inovadoras, junto também dos profissionais de instalação e de projecto.

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    Knauf Insulation no caminho da sustentabilidade

    As novas embalagens são agora o espelho da procura da marca em ser cada vez mais sustentável: utilizam até menos 70% de tinta e são 100% recicláveis

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    Nos mercados europeus a quantidade de tinta usada nas embalagens da multinacional especializada em isolamentos térmicos e acústicos para o sector da construção e indústria de isolamento foi reduzida para 18% e com uso limitado de cores para máximo de duas cores
    Outro objectivo é cortar o uso de plástico virgem em mais de 25% até 2025 e aumentar a quantidade de plástico reciclado (PCR) na embalagem de 15% para 30%, sempre que possível. Para isso a marca de isolamentos está a reduzir a quantidade de plástico virgem e a substituí-lo por resina pós-consumidor (PCR), sem comprometer a eficiência de manuseamento, armazenagem e transporte. Actualmente, 25% das suas fábricas introduziram 30% de PCR, e mais ensaios estão em andamento para uma transição completa no início de 2024.

    Embora seja importante usar menos plástico, também é essencial que a embalagem seja forte o suficiente para suportar compactação, mau tempo, transporte, armazenamento a longo prazo e manuseamento no local. A Knauf Insulation já reduziu o plástico que usa em 27% ao utilizar um filme mais fino sem comprometer a resistência.

    Sobre a descarbonização, é utilizada tecnologia que comprime os produtos para garantir que um máximo de pacotes pode ser transportado num menor número de viagens. Menos quilómetros de camião, comboio ou outro transporte representam reduções significativas no carbono emitido e no combustível. Por exemplo, a tecnologia de compressão da Knauf Insulation permite que mais de 7000m2 de Utracoustic Plus R em 50mm (20 paletes) sejam entregues num único camião, enquanto a mesma quantidade de lã mineral de rocha precisaria de 7 camiões (exemplo Smart Acoustik 7 de 50mm).

    Alcançar zero resíduos em toda a empresa é uma jornada de melhoria contínua e a procura de novas maneiras de reduzir o desperdício é constante. Por exemplo, foi construída uma nova instalação de reciclagem de lã mineral na Bélgica, que converterá o material das fábricas e dos estaleiros de obra dos clientes da marca em matéria-prima necessária para fabricar uma nova lã mineral.

     

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