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    Roca presta homenagem ao arquitecto brasileiro Ruy Ohtake

    Para assinalar o primeiro aniversário da morte de Ruy Ohtake, a Roca recorda a colaboração com o arquitecto brasileiro

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    Roca presta homenagem ao arquitecto brasileiro Ruy Ohtake

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    Como homenagem ao eminente arquitecto brasileiro no primeiro aniversário da sua morte, a Roca fotografou o produto resultante da sua colaboração na casa icónica que o arquitecto construiu para a sua mãe: a casa Tomie Ohtake. Estas fotografias fazem parte de um catálogo que inclui imagens de alguns dos mais marcantes edifícios que compõem o vasto legado do arquitecto brasileiro. As fotografias de arquitectura são da autoria de Paul Clemence, colaborador e amigo de Ruy Ohtake, que também assina o texto do catálogo. Ruy Teixeira é o autor de todas as imagens da colecção de lavatórios, entre as quais encontramos novas formas e acabamentos.

    Nascido no Brasil, em 1938, Ruy Ohtake realizou mais de 400 projectos nas últimas cinco décadas, tornando-se num dos mais prolíferos arquitectos do seu país. O seu legado está espalhado por todo o Brasil, sendo São Paulo a cidade que concentra o maior número de edifícios. Encontramos igualmente o seu trabalho noutros países. Apesar deste importante e frutífero percurso profissional, nunca houve, no discurso de Ohtake, sinais de arrogância, nem declarações grandiloquentes, mas sim um profundo respeito por uma profissão que amava.

    Inspirado pela sua brilhante progenitora, uma aclamada artista plástica, e influenciado pelo seu mentor e amigo Oscar Niemeyer, os edifícios de Ruy Ohtake caraterizam-se pelo uso de cores, formas esculturais e curvas. O arquitecto brasileiro sentia-se fortemente atraído pelas configurações suaves que encontramos na natureza, razão pela qual esta qualidade orgânica se encontra muito presente no seu enorme legado. O arquitecto sempre reconheceu que o objectivo do seu trabalho era transcender, deixar uma marca nas pessoas, despertando os sentidos de todos aqueles que habitavam ou visitavam os seus edifícios. Ruy Ohtake obtinha esta conexão sempre que, seguindo a orientação de uma curva, conseguia atrair o olhar numa direcção inesperada. Este estilo invulgar e extravagante está igualmente presente na colecção de lavatórios que concebeu para Roca.

    A componente orgânica que encontramos no seu trabalho, em conjunto com a proximidade e humildade do arquitecto despertaram a atenção da marca espanhola, que também encontrou na meticulosa execução que Ruy Ohtake aplicava em todos os seus designs esse compromisso firme com o artesanato e a excelência que caracteriza a marca. Consequentemente, iniciou-se uma colaboração criativa em 2018, da qual resultou uma colecção de lavatórios vencedora de vários prémios de design. Todos eles destacaram a capacidade de o arquitecto ter ido além da mera função de utilização e de ter trazido beleza ao quotidiano. Na verdade, Ruy Ohtake queria enriquecer o dia a dia, nem que fosse aquele breve momento em que, imersos nos nossos pensamentos matinais, paramos em frente ao lavatório para refrescar o nosso rosto depois de uma noite de sono profundo.

    A inspiração dos lavatórios Ohtake encontra-se na natureza, mais especificamente nas curvas das ondas e na linha do horizonte, sempre em mudança, mas especialmente na forma mais pura que existe em design: o ovo. Além disso, o arquitecto conseguiu encontrar a leveza e a resistência que esta perfeita forma oval e suave apresenta na tecnologia exclusiva da Roca: Fineceramic. Ohtake conseguiu realçar a elegância e a suavidade do design, com o excelente desempenho de um material porcelânico que resulta em lavatórios mais leves e duradouros.

    Com este novo catálogo que inclui imagens dos lavatórios concebidos por Ruy Ohtake e alguns dos marcos mais importantes do arquitecto, a Roca celebra uma colaboração significativa e recorda uma relação agradável e enriquecedora que incluiu master classes, exposições, prémios e uma forte partilha criativa de inspiração mútua.

    A colecção de lavatórios Ohtake é composta por quatro formatos diferentes e sete cores, incluindo o novo acabamento em preto mate.

     

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    ALF E PwC analisam impactos do ESG no Leasing, Factoring e Renting

    No próximo dia 20, no Palácio Sottomayor, em Lisboa, a Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF), com apoio da PwC, realiza uma sessão de trabalho que junta pela primeira vez os associados dos três sectores representados pela Associação, dedicada aos impactos do ESG no Leasing, Factoring e Renting

    tagsALFPwC

    É essencial delinear uma estratégia para enfrentar os riscos e potenciar as oportunidades relacionadas com os critérios ESG (Environment, Social and Governance). É inadiável a preparação do financiamento especializado para as exigências das empresas e dos consumidores. Os alertas servem de mote ao encontro de trabalho que a Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) e a PwC promovem na próxima sexta-feira, que reunirá pela primeira vez os associados dos 3 sectores de forma conjunta.

    Com as alterações climáticas como pano de fundo e as exigências da União Europeia para adopção de novos critérios técnicos ESG a subirem ao palco já em 2024, as instituições do financiamento especializado têm vindo a preparar as suas operações para os custos significativos associados à transição das regras ambientais. Com os clientes crescentemente conscientes das suas responsabilidades nas alterações climáticas, e a valorização de práticas respeitadoras dos critérios de ESG, os associados da ALF contarão com o apoio dos especialistas da PwC para debater o novo paradigma. Entre as alterações em curso estão a legislação e as tendências de mercado, designadamente o financiamento “verde”. O principal enfoque da reunião será o apoio a dar aos clientes, e as melhores formas que o Leasing, o Factoring e o Renting podem ser empregues para não deixar nenhuma empresa nacional para trás.

     

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    Os vencedores dos Prémios CONSTRUIR 2023 em destaque na edição 492

    A lista dos vencedores da edição deste ano dos Prémios CONSTRUIR em destaque, num número onde lhe explicamos a agenda mobilizadora do sector, lhe damos conta das linhas fortes do Orçamento de 2024 em matéria de habitação ou o concurso para os novos módulos do CCB. Mas há muito mais para ler

    Os Melhores do Ano estão escolhidos

    Soluções “temporárias” no Humberto Delgado terão custo superior a 300M€
    O relatório de análise da situação do actual do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, apresentado em Setembro ao Governo pela Comissão Técnica Independente, conclui que o actual aeroporto apresenta “ineficiência operacional de layout que condicionam o uso da capacidade instalada e a possibilidade de uma solução de médio prazo de incremento de capacidade”. Não obstante, a CTI identifica um conjunto de soluções, com implementação no curto prazo- que pode variar de 5 a 10 anos-, para promover a eficiência do uso da capacidade instalada. Nem todas as medidas têm um custo identificado, mas as que têm permitem colocar a fasquia mínima perto dos 300 milhões de euros

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    O BioRoadPAV permitiu concluir um “efeito muito promissor” do bio-óleo pesado no comportamento visco-elástico do biobetume”, sobretudo no “domínio das temperaturas mais elevadas”. Desenvolvido entre 2021 e 2023, o projecto foi liderado pela empresa de derivados asfálticos, Lusasfal e contou com a participação da Construções JJR & Filhos e do Instituto Superior Técnico e do LNEC, na componente de investigação e desenvolvimento

    “Não pretendemos ser um gabinete de autor. Procuramos, sim, estarmos mais alinhados como uma empresa de projecto”
    João Miguel Pinto e Rui Nunes Santos, Lead Architects da Quadrante Arquitectura, explicam, em entrevista ao CONSTRUIR, a importância crescente da área de arquitectura num grupo marcadamente impulsionado pela engenharia. Promotores de uma lógica de ‘serviço completo’, admitem que o mercado interno é curto para a estratégia, mas não enjeitam qualquer oportunidade. As novas tecnologias e a forma de encarar o projecto como um todo assumem um carácter diferenciador

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    Alta Velocidade ‘estreia’ PPP em Janeiro

    O primeiro concurso do projecto alta velocidade, em regime de parceria público privada (PPP), será lançado em Janeiro do próximo ano. O lote 1, correspondente ao troço Porto-Aveiro, inclui, para além dos 72 km de extensão da nova via, a construção da nova ponte sobre o rio Douro, a ampliação da estação da Campanhã para nascente e a construção de uma nova estação em Gaia, num investimento estimado de 1.9 M€

    Carlos Fernandes, vice presidente da IP

    Em Janeiro de 2024 será lançada a primeira parceria público-privada (PPP) no âmbito do projecto da Nova Linha de Alta Velocidade que ligará o Porto a Lisboa. A data foi avançada por Carlos Fernandes, vice-presidente do Conselho de Administração da IP, durante uma apresentação do projecto no workshop promovido pela Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) no final de Setembro. “Temos estado nos últimos 3 anos a actualizar projectos. A primeira fase [que ligará o Porto a Soure] será dividido em dois lotes: Porto-Aveiro e Aveiro-Soure. Para o primeiro Lote temos concluídos os estudos prévios e de impacto ambiental, tendo sido já emitida a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) e o processo pode avançar. No que diz respeito ao segundo Lote os estudos prévios estão concluídos, bem como foram submetidos os estudos de impacto ambiental à Agência Portuguesa do Ambiente, esperamos obter a Dia nas próximas semanas, ou seja, até ao início do 4º trimestre”, referiu Carlos Fernandes.

    No que diz respeito ao investimento, o primeiro lote entre Porto e Aveiro tem um investimento estimado em 1900 milhões de euros, sendo o investimento comunitário nesta primeira fase de 730 milhões de euros, mas este ainda não é um valor fechado. “Esperamos incrementar o valor dos fundos comunitários associados a este investimento”, garantiu o vice-presidente da IP. Já o segundo lote, ainda numa fase preliminar de apuramento final do valor, o investimento deverá rondar 1600 milhões de euros.  Em qualquer dos casos, os valores de investimento sobem face ao que foi apresentado há um ano quando o projecto da nova Linha ferroviária de Alta Velocidade Porto – Lisboa, foi dado a conhecer em maior detalhe. Na altura o Governo estimava um investimento de 1650 milhões de euros para o Lote 1 e de 1300 milhões de euros para o Lote entre Aveiro e Soure, com uma comparticipação dos fundos públicos de 500 milhões de euros para cada um dos lotes.

    O regresso das Parcerias Público-Privadas  

    Perante uma plateia constituída quase exclusivamente por empresários do sector Carlos Fernandes justificou o modelo de parceria público-privada (PPP) a seguir nos dois concursos. “O Projecto de Alta Velocidade é um desafio gigantesco e realizar este projecto da forma tradicional significava parti-lo em múltiplas empreitadas, lançar dezenas de concursos… era ingerível e o que fizemos foi extrair a alta velocidade do pacote tradicional de projecto de empreitada, realizar os estudos prévios e lançar dois grandes lotes ao mercado. Qual é a experiência que Portugal tem nisto? As auto-estradas”, relembrou Carlos Fernandes. Desde 1995 Portugal encetou uma autêntica “revolução” no transporte rodoviário tendo, em poucos anos sido investidos mais de 23.4 MM€ na construção de uma rede de 2,378 quilómetros.

    A revolução esperada na Ferrovia, corre mais lenta e por isso a ênfase na “concretização” e a opção por modelo cujas vantagens, e vicissitudes, melhor se conhecem. Como é que as várias fases do projecto se integram neste modelo de concessão PPP: “Fechámos o estudo prévio, obtivemos a DIA e vamos a concurso. Os privados serão responsáveis pela parte final do projecto de execução, pela sua construção e manutenção. O prazo da concessão deverá ser da ordem dos 30 a 35 anos”, referiu Carlos Fernandes.

    Mas nem todos os investimentos previstos no âmbito do projecto de Alta Velocidade entrarão nas PPP, os chamados projectos complementares, onde se incluem a quadruplicação da Linha do Norte entre Alverca e o Carregado, a ampliação da Gare do Oriente, cujo projecto está a ser elaborado pelo arquitecto Santiago Calatrava, bem como a sinalização, telecomunicações, etc., serão submetidos a concurso público internacional pela “via tradicional”, muitos deles no regime de concepção/construção.

    A primeira PPP deverá, assim, ser lançada em Janeiro do próximo ano, uma vez obtida a DIA falta, segundo explicou o vice-presidente da IP, fechar “a documentação do concurso”. Para além da construção dos 72 quilómetros de nova linha entre a estação da Campanhã Porto e Aveiro, fazem parte do concurso a construção da nova travessia sobre o rio Douro, a ampliação da estação da Campanhã para nascente e a criação de uma nova estação, em túnel, em Vila Nova de Gaia, que fará a ligação com as linhas Amarela e Ruby no Metro do Porto. “Estes 72 quilómetros de extensão terão um comprimento de túneis estimado na ordem dos 11 quilómetros, em termos de pontes uma extensão de cerca de 9,5 quilómetros e 2,8 quilómetros, serão em viaduto”, resumiu Carlos Fernandes.

    Já a segunda PPP, entre Aveiro e Soure, deverá ser lançada até ao final do primeiro semestre de 2024.

    Em estudo está já a fase 2, que ligará Soure ao Carregado. “Estamos a realizar os estudos prévios, o estudo ambiental que contamos submeter à aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente no final deste ano”, adiantou Carlos Fernandes.

    A revolução esperada na Ferrovia, corre mais lenta e por isso a ênfase na “concretização” e a opção por modelo cujas vantagens, e vicissitudes, melhor se conhecem. Como é que as várias fases do projecto se integram neste modelo de concessão PPP: “Fechámos o estudo prévio, obtivemos a DIA e vamos a concurso. Os privados serão responsáveis pela parte final do projecto de execução, pela sua construção e manutenção. O prazo da concessão deverá ser da ordem dos 30 a 35 anos”

    Aprender com os erros do Ferrovia 2020

    Com intervenções a decorrer nas principais linhas da rede ferroviária nacional, por conta dos atrasos que a Ferrovia 2020 já leva, é preciso aprender com os erros do passado recente. “Quanto tempo demora um empreendimento ferroviário? Desde o momento da decisão até à sua abertura são sete anos, se tudo correr bem. Três anos e meio para o projecto e outro tanto para obra. Se tudo tivesse corrido normalmente acabávamos [o Ferrovia 2020] em 2023”, precisou Carlos Fernandes. “Infelizmente tivemos muitos problemas”, constatou o responsável. A pandemia e a guerra na Ucrânia contribuíram para o atraso, agravando a incapacidade das empresas e do mercado em resolver problemas. Hoje “assistimos a um esforço enorme de construção, para o qual o país não tem capacidade instalada para responder”. “Temos muitas obras a decorrer, a um rendimento que está muito abaixo do que é o ideal, o que agrava a capacidade dos empreiteiros de dar resposta” à demanda actual.

    Na base do problema está o ‘pecado original’, o qual na opinião do vice-presidente reside no facto de na resposta aos concursos, as empresas terem “mergulhado” abaixo do preço base do concurso empreitada, o que, agravado com o aumento generalizado de preços dos materiais de construção, concorreu para a paragem de algumas das mais importantes obras em curso. Caso em que a Linha da Beira Alta é pródiga, mas não é filha única. “O corredor sul é outro exemplo ‘magnífico’, em que os empreiteiros vieram 30% a baixo do preço base e agora queixam-se que estão a perder 30%”.

    Data room com informação e expropriações do lado dos privados

    Fazendo a comparação com o novo programa de investimentos financiado pelo novo quadro comunitário, PNI 2030, Carlos Fernandes adiantou que os projectos “estão a correr bem”, para o que contribuíram novos procedimentos. Desde logo, “antecipámos o lançamento dos projectos. O quadro comunitário anterior iniciou em 2014 e só em 2016 arrancámos com os projectos. Acabámos com a pré-qualificação das empresas, antes, passámos a exigir nos posições chave de cada consórcio projectista experiência demonstrada de ‘X’ anos, comprovada com declarações do dono de obra. A sua ausência é motivo de exclusão”, explicou Carlos Fernandes. O mesmo acontece para os consórcios que se afastem mais do que 15% do valor de médio de preços apresentados. Uma alteração que “trouxe propostas a preços razoáveis”, e que contribui para o bom andamento dos projectos.

    Procedimentos que poderão ser observados nos concursos a lançar em breve no âmbito da Linha de Alta Velocidade, sobre os quais Carlos Fernandes adiantou ainda que será criado um “data room” que irá disponibilizar toda a informação técnica, (traçado, o corredor já aprovado, cartografia, sondagens… etc), provavelmente em Outubro, para que os consórcios possam ir preparando as suas propostas. “A ideia é lançar o [primeiro] concurso em Janeiro e estamos a pensar em 5 ou 6 meses para a apresentação de propostas, isso ainda não está fechado”, mas o acesso a informação permitirá às eventuais empresas interessadas adiantarem o seu trabalho.

    O vice-presidente da IP adiantou ainda que as expropriações previstas no âmbito da concretização da Alta Velocidades serão da responsabilidade dos privados. Algo que “talvez assuste um bocadinho os operadores estrangeiros”, mas que a experiência ganha com a construção das auto-estradas em Portugal, cujo modelo é muito semelhante, trouxe capacidade de gestão às empresas nacionais.  “O valor das expropriações na primeira PPP há-de situar-se entre 80 a 100 milhões de euros, estamos a falar de 4 a 5% do valor da empreitada. Os privados têm uma capacidade de gestão que nós não temos”, assegurou Carlos Fernandes.

    O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes, abriu o encontro com o tema “Investimentos na Ferrovia em Portugal: Desafio do Planeamento Sustentável” do Workshop da Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) que decorrer no final de Setembro.

    O projecto da Nova Linha da Alta Velocidade Porto-Lisboa tem como objectivos fulcrais o aumento da capacidade e competitividade do sistema ferroviário, o reforço da conectividade territorial alargada a todo o país e a descarbonização do sector dos transportes.

    A criação de nova ligação ferroviária constituirá um impulso muito significativo para o reforço da capacidade e da qualidade da Rede Ferroviária Nacional, promovendo a coesão territorial, ligando as Áreas Metropolitanas do Porto e de Lisboa, promovendo também a sustentabilidade ambiental do sistema integrado dos transportes.

    Será criado um “data room” que irá disponibilizar toda a informação técnica, (traçado, o corredor já aprovado, cartografia, sondagens… etc), provavelmente em Outubro, para que os consórcios possam ir preparando as suas propostas. A ideia é lançar o [primeiro] concurso em Janeiro e estamos a pensar em 5 ou 6 meses para a apresentação de propostas, isso ainda não está fechado”

    1º semestre com “aumento expressivo” de investimento

    No primeiro semestre de 2023, o Grupo IP registou um “aumento expressivo” do volume de investimento realizado nas infraestruturas rodoferroviárias, o qual ascendeu a 227 M€, o que representa um aumento de cerca de 35% face ao período homólogo de 2022. O relatório de contas consolidadas do grupo, referente aos primeiros seis meses do ano, destaca “a execução global dos investimentos incluídos no Programa Ferrovia 2020, que ascenderam a 166,3 milhões de euros no 1º semestre de 2023, mais 26% do que no período homólogo de 2022”. Destacando-se neste capítulo os dois corredores com maior realização no 1º semestre de 2023: o Corredor Internacional Norte, com uma execução de 61 M€ e o Corredor Internacional Sul com uma execução de 57 M€.

    A sul destaque para a nova linha de caminho de ferro entre Évora e Elvas, com um investimento de 47,3 M€ nos primeiros 6 meses do ano. A norte destaque para as intervenções de requalificação e modernização da Linha da Beira alta, com um investimento superior a 60M€.

    Para financiar estes investimentos, a IP recebeu cerca de 101 M€ de fundos comunitários, cerca de mais 30 M€ que em 2022, o que evidencia uma tendência de crescimento na execução de fundos comunitários, em linha com o crescimento na execução do investimento.

    No respeitante aos investimentos rodoviários, destaca-se o investimento associado ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que, no primeiro semestre de 2023, ascendeu a 20 M€, tendo sido integralmente financiado pelos fundos associados a este Mecanismo.

    Em termos de resultados, o Grupo IP registou no período em análise um EBITDA de 230 M€ e um resultado líquido de 4 M€. Quando comparado com o período homólogo, verifica-se uma redução no resultado líquido de cerca de 29 M€ que se justifica pela evolução do resultado operacional e do imposto sobre o rendimento do período, que registaram um decréscimo de 24 M€ e 10 M€, respectivamente, conjugada com o desagravamento de 6 M€ verificado no resultado financeiro.

    Destaca-se ainda o aumento dos gastos com a conservação da rede rodoferroviária, que ascenderam a 94 M€, 4% acima do nível registado no primeiro semestre de 2022, mantendo o esforço de incremento das actividades de manutenção, conservação e segurança. No primeiro semestre de 2023 assistiu-se à redução do stock de dívida financeira em 27 M€, fixando-se este agregado no final de Junho de 2023 em 3.988 M€.

    O resultado financeiro manteve a trajectória de desagravamento, fixando-se em -92 M€, reflectindo o nível elevado de imunização da carteira de dívida a conjunturas de subida das taxas de juro do euro como a que se tem verificado desde o primeiro semestre de 2022.

    Por fim, destaca-se a manutenção da política de financiamento prosseguida pelo accionista de reforço dos capitais próprios da IP através de operações de aumento de capital que, no primeiro semestre de 2023, ascenderam a 936 M€, e que se mantém alinhada com o ciclo de forte investimento.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Arrow Global compra Estalagem da Cegonha em Vilamoura

    O negócio inclui dois terrenos: o primeiro lote com edifícios qualificados onde vai nascer um boutique hotel de 40 quartos (edifício principal) e 76 residências turísticas. O segundo lote terá como finalidade a construção de 21 moradias

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    A gestora de activos Arrow Global concluiu a aquisição da Estalagem da Cegonha, um activo classificado e de relevância histórica em Vilamoura. Edificado no século XVI, anteriormente casa do morgado de Quarteira, vai agora dar origem a um hotel boutique de luxo.

    “A Estalagem da Cegonha é um edifício emblemático em Vilamoura, mas também em Portugal. Acreditamos que o edifício e os terrenos que dele fazem parte têm um potencial enorme e, por isso mesmo, temos um projecto único para esta infraestrutura magnífica com cinco séculos de existência”, anuncia John Calvão, principal dos Fundos Arrow Global.

    O negócio inclui dois terrenos: o primeiro lote com edifícios qualificados onde vai nascer um boutique hotel de 40 quartos (edifício principal) e construídas 76 residências turísticas. O segundo lote terá como finalidade a construção de 21 moradias.

    “Os terrenos da Estalagem da Cegonha têm particular relevância por se tratar da casa senhorial do antigo morgado de Ǫuarteira, adquirida no final dos anos 60 do século passado por Cupertino de Miranda, visto como o primeiro visionário de Vilamoura”, considera João Bugalho, ceo da Arrow Global Portugal.

    Também Francisco Moser, ceo de Hospitality da Arrow Global Portugal, explica que “pela sua localização, em frente ao Natura Village, um dos projectos em desenvolvimento pela Vilamoura World, e muito próximo dos campos de golfe, assim como do centro equestre e do Colégio Internacional de Vilamoura, o boutique hotel de cinco estrelas e todo o projeto vêm consolidar a zona noroeste de Vilamoura e atrair um novo segmento de turismo premium”.

    O activo foi vendido pelo Discovery Portugal Real Estate Fund, dando seguimento ao seu plano de desinvestimento em curso. O processo de aquisição foi gerido pela Norfin Serviços, a gestora de activos portuguesa subsidiária da Arrow Global.

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    Vanguard Properties e IST assinam protocolo de colaboração

    O Protocolo de Colaboração, realizado no âmbito da “Rede de Parceiros do Técnico”, representa “um marco importante na promoção da investigação, educação, transferência de tecnologia e inovação”

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    A Vanguard Properties e o Instituto Superior Técnico (IST) assinaram um Protocolo de Colaboração no âmbito da “Rede de Parceiros do Técnico”, que representa “um marco importante na promoção da investigação, educação, transferência de tecnologia e inovação”.

    Refira-se que a “Rede de Parceiros do Técnico” foi criada pelo IST com o objectivo de estabelecer parcerias com empresas e entidades que possam contribuir para a missão da instituição. Neste sentido, a Vanguard Properties desempenhará um papel fundamental nesses esforços, promovendo a “investigação, o ensino e a inovação, bem como apoiando a transferência de conhecimento entre a academia e a indústria”.

    No âmbito deste protocolo, o IST e a Vanguard Properties colaborarão em várias iiniciativas, entre as quais se destacam, o Prémio de Mérito para a melhor dissertação do curso do Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Ambiente (DECivil) do IST, no domínio dos novos materiais naturais para a construção, workshops anuais, nos quais serão apresentados desafios aos estudantes, investigadores e docentes do IST, com o intuito de promover a colaboração entre a academia e a indústria, o concurso TecInnov, que promoverá anualmente um concurso de apoio ao desenvolvimento de ideias inovadoras em colaboração com a Vanguard Properties e Bolsas de Investigação, cujo bolsei será seleccionado entre os estudantes de doutoramento do IST. Essas bolsas terão uma duração de três anos e representarão um compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento de projectos inovadores.

    Além disso, a Vanguard Properties realizará um donativo ao IST que será direccionado para fortalecer as actividades de investigação e ensino. 

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    iad Open Session Tour chega a Aveiro

    Independentemente de terem ou não experiência no ramo, todos os participantes poderão conhecer, de forma gratuita e detalhada, o modelo da iad, que assenta em quatro pilares: imobiliário, empreendedorismo, comunidade e internacional

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    Em Outubro a iad vai mobilizar-se para dar a conhecer a Aveiro a sua proposta de valor a todos os interessados em empreender no ramo imobiliário e em criar o seu negócio digital de dimensão internacional. O evento tem lugar no Meliá Ria Hotel & Spa, esta terça-feira, dia 17 de Outubro.

    A proptech propõe uma nova forma de ver o mercado, “mais competitiva, ágil e eficaz”. Independentemente de terem ou não experiência no ramo, todos os participantes poderão conhecer, de forma gratuita e detalhada, o modelo da iad, que assenta em quatro pilares: imobiliário, empreendedorismo, comunidade e internacional.

    “O sector imobiliário em Aveiro tem registado um notável crescimento. O concelho transaccionou, nos últimos 12 meses, 1.489 habitações, tendo sido 349 das vendas – cerca de 23% – registadas neste último trimestre. A dinâmica empresarial é um dos principais motores do mercado imobiliário na região. Posiciona-se como um destino muito atractivo para morar, estudar e fazer negócios, captando um número cada vez maior de investidores”, indica Alfredo Valente, CEO da iad Portugal.

    As iad Open Sessions são também uma oportunidade para conhecer a “propertips by iad”, a aplicação nº 1 na Europa em recomendação de negócios, que remunera quem referencia negócios de compra, venda ou arrendamento.

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    Factory Lisbon atinge os 75% de ocupação

    O campus de inovação e empreendedorismo, localizado no Hub Criativo do Beato, conta agora com 10 empresas no edifício. São elas: Web Summit, Unicorn Factory Lisboa, Interactive Technologies Institute (do Instituto Superior Técnico), Sixt, Midwich Portugal, Inetum, Microharvest, GWEC – Global Wind Energy Council, Duro de Matar by Foodriders e The Royal Rawness

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    A Factory Lisbon, o campus de inovação e empreendedorismo localizado no Hub Criativo do Beato, conta agora com 10 empresas com escritórios no edifício, que ocupam mais de 75% da área total. Desta lista fazem parte a Web Summit, a Unicorn Factory Lisboa, o Interactive Technologies Institute (do Instituto Superior Técnico), a Sixt, a Midwich Portugal, a Inetum, a Microharvest, a GWEC – Global Wind Energy Council, o Duro de Matar by Foodriders e o The Royal Rawness.

    Com gestão da Jamestown, o empreendimento tem uma área total de mais de oito mil metros quadrados (m2) dedicada ao segmento de escritórios e restauração, que inclui 10 unidades de escritório modernas e flexíveis, com capacidade para albergar 700 colaboradores em simultâneo no edifício, bem como um café e um restaurante.

    A Jamestown gere as operações diárias na Factory Lisbon, incluindo a gestão estratégica, comercialização dos espaços, e o contínuo desenvolvimento e construção do edifício, tudo em parceria com a Factory International, responsável pela fundação, reconstrução e investimento da Factory Lisbon, assim como pelo marketing e relação com a comunidade do edifício.

    A Factory Lisbon surge integrada no Hub Criativo do Beato, um centro de inovação para a promoção do empreendedorismo e da criatividade gerido pela Unicorn Factory Lisboa e pela Startup Lisboa.

    Desde a sua fundação em 1983, a Jamestown já efectivou transacções superiores a mais de 37 mil milhões de euros (40 mil milhões de dólares). A 30 de Junho de 2023, a Jamestown tem mais de 11,6 mil milhões de euros (12,3 mil milhões de dólares) de activos sob gestão e um portefólio nos principais mercados dos Estados Unidos, América Latina e Europa. Entre os projectos mais icónicos que fazem parte da sua carteira de activos estão o One Times Square e o Chelsea Market, em Nova Iorque, o Industry City, em Brooklyn, o Ponce City Market, em Atlanta, o Ghirardelli Square, em São Francisco, o The Innovation and Design Building em Boston e em Lisboa, e o Groot Handelsgebouw, em Roterdão.

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    Cleanwatts e AIDA CCI vão desenvolver Comunidades de Energia 

    A Cleanwatts e a Câmara do Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro, AIDA CCI, assinaram um protocolo para desenvolver Comunidades de Energia Renovável (CER) com o tecido industrial do distrito de Aveiro

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    As Comunidades de Energia Renovável (CER) são uma resposta à transição energética e têm como principal objectivo a produção de energia local, limpa e descarbonizada, através da instalação de centrais de produção de energia fotovoltaica e integrando diversos membros como entidades locais, empresas, juntas de freguesia, IPSS, municípios, colectividades e cidadãos, incluindo famílias economicamente vulneráveis, que usufruem de energia mais barata.

    Cientes de que a eficiência energética e a integração de renováveis são “importantes estratégias para optimizar os recursos energéticos disponíveis e aumentar a independência energética das empresas e que, na sua combinação, impactam fortemente a descarbonização e diminuição de custos energéticos impulsionando a transformação competitiva e sustentável das empresas”, a AIDA CCI entende que a celebração do protocolo com a Cleanwatts é “bastante pertinente pois permitirá desenvolver e potenciar o acesso a energia limpa e a redução de custos energéticos para as empresas e indústrias do distrito”.

    Para Elisabete Rita, Vice-presidente Executiva da AIDA CCI, “as Comunidades de Energia Renovável são cruciais para a transição energética e para o alcance das metas Net Zero. As alterações climáticas são a questão mais urgente, em que as entidades governamentais, autoridades e empresas têm um papel determinante, razão pela qual a AIDA CCI também decidiu celebrar este protocolo”.

    Com a celebração do protocolo a Cleanwatts e a AIDA CCI passam a ter uma parceria exclusiva no distrito de Aveiro, na criação e desenvolvimento de Comunidades de Energia Renovável. Segundo Elisabete Rita, com a celebração deste protocolo “a AIDA pretende apoiar as empresas também na redução dos seus custos fixos. Este possibilitará aos associados usufruírem de condições especiais para criação ou adesão, como membros da Comunidade de Energia”.

    Basílio Simões, vice-chairman e cofundador da Cleanwatts, considera que “a assinatura deste protocolo é uma grande satisfação para a Cleanwatts, porque nos permite potenciar o trabalho que temos vindo a desenvolver com empresas e indústria, no âmbito do programa Business Park A++, um subprograma do projecto Comunidades A++, criado pela Cleanwatts para desenvolver Comunidades de Energia Renovável, em diferentes contextos: urbano, rural, residencial, industrial, etc.”, recordando ainda que “a primeira Comunidade de Energia criada em Portugal, pela Cleanwatts, já fez dois anos em Agosto e estamos agora na fase de expandir o modelo a diversas áreas, para além da fase de angariação de membros para as comunidades já existentes”.

    “Temos as melhores espectativas relativamente a este protocolo, pois estamos certos de que a AIDA CCI está totalmente alinhada com a missão da Cleanwatts e com aquilo que são os nossos objectivos de sustentabilidade, redução de custos relacionados com a energia das organizações e diminuição da pegada ecológica, um tema muito urgente, especialmente quando nos referimos à indústria, para além do combate à pobreza energética entre famílias carenciadas da zona de Aveiro”, frisa Basílio Simões. “Os custos com a energia e as preocupações de sustentabilidade são duas questões fundamentais para o tecido empresarial e industrial actual e a Cleanwatts vai continuar a desenvolver o trabalho que temos vindo a fazer neste campo, agora, com o apoio, colaboração e parceira da AIDA CCI”, conclui.

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    8M€ para acelerar a digitalização a Norte

    CCP, AEP, AHRESP e ACEPI apresentam projecto de 8 milhões de euros para apoiar os empresários do Norte de Portugal na transição digital

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    A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, CCP, a Associação Empresarial de Portugal, AEP, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, AHRESP, e a Associação da Economia Digital, ACEPI apresentam amanhã, 18 de Outubro, na Exponor, em Leça da Palmeira, o projecto Acelerar o Norte, que representa um investimento de 8 milhões de euros, para apoiar os empresários do Norte de Portugal.

    O Acelerar o Norte, que surge de um consórcio criado pelas quatro associações, tem como objectivo facilitar a adopção de estratégias e soluções digitais, que permitam às empresas estar mais perto e atrair novos clientes, alcançar mais vendas e simplificar processos para fazer crescer o negócio em todas as frentes.

    A apresentação do programa, que acontecerá durante o Portugal Digital Summit 2023, será feita pelos responsáveis das quatro associações empresariais: João Vieira Lopes, presidente da direcção da CCP, Luís Miguel Ribeiro, presidente do conselho de administração da AEP, Carlos Moura, presidente da AHRESP e Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI, e contará ainda com a participação de Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho.

    O projecto, com um investimento global no valor de oito milhões de euros, é financiado pela União Europeia no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência e do NextGenerationEu, na Componente 16 – Empresas 4.0.

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    Decorex International 2023
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    Decorex International com design nacional em destaque

    Cerca de duas dezenas de marcas nacionais de mobiliário e de design de interiores marcaram presença  no maior certame de design de interiores do Reino Unido, Para Vítor Poças, presidente da AIMMP, esta foi mais uma “iniciativa de sucesso” que confirma a importância deste sector para a economia portuguesa

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    A 45ª edição da Decorex International decorreu em Londres, entre 11 e 13 de Outubro mostrou as principais tendências de mercado para os próximos meses. Nela participaram os principais players internacionais do sector e entre eles cerca de duas dezenas eram portugueses

    A presença portuguesa na Decorex 2023 foi organizada pela Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal AIMMP no contexto do seu projecto de apoio à internacionalização do sector “MADE IN PORTUGAL Naturally by InterWood&Furniture”, um projecto de internacionalização gerido pela AIMMP para o sector das Madeiras e Mobiliário, e que apoia empresas portuguesas interessadas no desenvolvimento de estratégias de internacionalização para novos mercados em crescimento. Ao longo dos anos, este programa já apoiou mais de 400 empresas, através de 140 acções, em cerca de 50 mercados, com incentivos até 50%, tendo contribuído para o crescimento das exportações do sector que, no ano de 2022, atingiram o máximo histórico de mais de 3 mil milhões de euros e os primeiros seis meses de 2023 reforçam a tendência de crescimento. Até Junho as exportações globais do sector cresceram 8%, tendo sido exportados 1646 milhões de euros no primeiro semestre, mais 110 milhões de euros face ao período homólogo.

    Para Vítor Poças, presidente da AIMMP, esta foi mais uma iniciativa de sucesso e que confirma a importância deste sector para a economia portuguesa.

    No âmbito desta participação, foi ainda organizado o “Portuguese Design Day”, um encontro de networking B2B realizado na Embaixada de Portugal no Reino Unido, em parceria com a AICEP Portugal Global e com a Portuguese Chamber of Commerce in UK, e com o apoio do Embaixador de Portugal no Reino Unido, Nuno Brito. Este evento contou também com a presença do secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz. O evento contou com a presença de representantes das empresas portuguesas participantes neste certame e com designers, arquitectos, empresários e representantes de outras instituições locais.

    Classiribalta, Cobermaster, D’Casa, ELEMENTS Collection (Le Brands Group), Formefeitos, Frato, MainGUILTY, Mamoa, MBN Group, Muranti, Ronfe, Mythica, Salma Furniture, Sentta, Serip, Wewood e X8 Solutions Group foram as marcas nacionais presentes nesta edição da Decorex International que se realizou, como habitual, no Olympia Exhibition Centre, em Londres.

     

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