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    À boleia do PRR, Setúbal reabilita Bela Vista por cerca de 54 M€

    Os concursos já foram lançados e as propostas deverão ser enviadas até ao final de Janeiro. Ao todo serão reabilitados seis lotes nos bairros da Bela Vista e do Forte da Bela Vista, num total de 576 fogos

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    À boleia do PRR, Setúbal reabilita Bela Vista por cerca de 54 M€

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    Os bairros da Bela Vista e Forte da Bela Vista, em Setúbal, vão ser alvos de uma profunda reabilitação cujo investimento ascende aos 54 milhões de euros. Enquadra na Estratégia Local e Habitação para o concelho de Setúbal, a empreitada tem financiamento assegurado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Em sessão de Câmara foi aprovada a abertura de dois concursos públicos para as intervenções a realizar. O prazo para a apresentação de propostas é de 36 dias, com o critério de adjudicação a ser definido pela “proposta economicamente mais vantajosa na modalidade melhor relação qualidade-preço”.

    Dividida em diferentes lotes, as obras deverão estar concluídas, em limite, entre 2030 e 2031, isto para o bairro ‘Amarelo’ da Bela Vista, já que para cada lote estão previstos cerca de dois anos e meios de execução. Já o concurso para o bairro ‘Azul’, dividido em dois lotes, tem data prevista de conclusão para 2028.

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    455 imóveis e quatro lotes

    Com um preço global superior a 36 milhões de euros, a adjudicação da empreitada para o bairro ‘Amarelo’ será feita em quatro lotes e tem como objectivo a reabilitação de 455 imóveis “para a criação das condições necessárias que comportem mais valias térmicas, eficiência energética e acessibilidades”, de modo a garantir um “aumento e melhoria das condições de vida na permanência dos seus ocupantes, ao nível da qualidade de conforto e comodidade”.

    O lote 1, com um preço máximo de cerca de 6 milhões, incide em 67 fogos e partes comuns dos edifícios dos blocos E1A, E1B, E1C e E1D, localizados entre as ruas Padre José Maria Nunes da Silva e do Moinho e avenidas da Bela Vista e Francisco Fernandes.

    Já o lote 2, com um valor máximo de 9 milhões, contempla 113 fogos e partes comuns dos edifícios dos blocos E2A e E2B, localizados entre a Rua do Moinho, avenidas da Bela Vista e Francisco Fernandes e Alameda do Pinheiro.

    Com um valor que ultrapassa os 10 milhões, o lote 3 corresponde a 128 fogos e partes comuns do edifício do bloco E3, localizado entre a Avenida da Bela Vista e ruas do Antigo Olival e do Monte.

    O lote 4, com um valor máximo de adjudicação de 11 milhões, contempla 147 fogos e partes comuns dos edifícios dos blocos E4 e E5, localizados entre a Avenida da Bela Vista, ruas do Antigo Olival e do Monte e Avenida Francisco Fernandes.

    A proposta aprovada pela autarquia define ainda um prazo de 800 dias para execução das obras em cada um dos lotes.

    121 fogos e dois lotes

    Com o objectivo de reabilitar os 121 fogos que compõem o Forte da Bela Vista, as intervenções a realizar terão um custo aproximado de 18 milhões de euros.

    A empreitada irá incidir nos imóveis que “apresentam um avançado estado de degradação e adulteração em relação à construção original” de forma a “colmatar um conjunto de patologias existentes, criando melhores condições de habitabilidade, conforto, acessibilidade, maior eficiência energética, segurança estrutural e diminuição do risco sísmico”.

    A adjudicação da empreitada será feita em dois lotes, um com 68 fogos e respectivas partes comuns, outro com 53 imóveis e partes comuns num total de 20 edifícios distribuídos num conjunto de 14 blocos existentes no bairro do Forte da Bela Vista.

    A proposta aprovada pela autarquia define ainda um prazo de 960 dias para execução das obras em cada um dos lotes, sendo que o lote 1 apresenta um preço máximo de adjudicação de 9,727 mil euros, enquanto para o lote 2 o valor limite para a obra é de 8, 529 mil euros.

    Obras avançam nas Manteigadas

    A Câmara Municipal aprovou ainda a adjudicação, por ajuste directo, do lote 2 da empreitada de reabilitação do Bairro das Manteigadas à empresa Tecnorém.

    Também enquadrada na Estratégia Local de Habitação, a empreitada de reabilitação do Bairro das Manteigadas, cujo procedimento de contratação pública foi repartido em dois lotes.

    A empresa que, a convite da autarquia, apresentou uma proposta “correctamente elaborada e instruída” e com “atributos que se encontram dentro dos parâmetros base estabelecidos nas peças do procedimento”, deverá proceder à “profunda renovação das cozinhas e instalações sanitárias das fracções habitacionais”, a par de uma “renovação ligeira na restante área dos fogos, promovendo ainda a acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada ao interior dos edifícios”.

    Está, igualmente, prevista uma intervenção integral de renovação das redes de abastecimento de água, de drenagem de esgotos, de abastecimento de gás e ITED, que inclui a alteração do posicionamento dos contadores dessas redes para o piso térreo em área técnica com acesso aberto, adjacente às escadas dos edifícios, assim como alguns melhoramentos nas áreas comuns, designadamente vestíbulo e caixas de escadas.

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    Amadora investe cerca de 4,8 milhões em reabilitação urbana
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    Edifícios da Justiça vão ter investimento de 200M€ nos próximos cinco anos
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    Avelino Oliveira eleito novo presidente da Ordem dos Arquitectos
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    Secretária de Estado da Habitação em entrevista, o projecto de Miguel Abecasis para a Escola Manuel Sérgio ou o investimento da Bondstone em Vilamoura em destaque na edição 491
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    Amadora investe cerca de 4,8 milhões em reabilitação urbana

    O primeiro programa de reabilitação urbana da autarquia foi lançado em 2013 e desde então o município já apoiou 1210 candidaturas. Este ano a Amadora já aprovou 280 candidaturas aos programas municipais de reabilitação urbana: Reabilita+, Reabilita Plus, Reabilita Eco e Reabilita Vertical

    A reabilitação urbana continua a ser estratégica para o município da Amadora, “através do apoio financeiro aos proprietários de edifícios particulares na reabilitação de espaços comuns. A iniciativa tem como objectivo melhorar a qualidade de vida das populações, apostando na eficiência energética e na eliminação de barreiras arquitectónicas”, refere nota enviada pelo município.
    Desde a criação do primeiro programa, em 2013, a autarquia já apoiou 1.210 candidaturas, num investimento municipal de cerca de quatro milhões e oitocentos mil euros. Só este ano, a autarquia aprovou 280 candidaturas aos programas municipais de reabilitação urbana: Reabilita+, Reabilita Plus, Reabilita Eco e Reabilita Vertical, “o que revela a contínua adesão por parte dos munícipes, tendo em conta que todos os anos o número de candidaturas supera o valor do ano anterior”, refere o mesmo documento.
    “O município prossegue assim a sua Estratégia Municipal de Reabilitação Urbana, com vista à revitalização urbana e social, promovendo o desenvolvimento económico do concelho e a sua sustentabilidade ambiental”.

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    Edifícios da Justiça vão ter investimento de 200M€ nos próximos cinco anos

    O Plano, a concretizar em cinco anos, prevê a construção, ampliação, adaptação e/ou requalificação de múltiplas instalações afetas a tribunais (abrangendo todas as Comarcas do país), à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (abrangendo diversos estabelecimentos prisionais e todos os centros educativos), à Polícia Judiciária e ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses

    Nos próximos cinco anos o edificado da área da Justiça – tribunais, estabelecimentos prisionais, centros educativos, instalações da PJ e do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses – será alvo de um investimento superior a 200 milhões de euros, destinado à construção, ampliação, adaptação e/ou requalificação de múltiplas instalações.

    Projetos que constam do Plano Plurianual de Investimentos na Área da Justiça 2023-2027, aprovado esta quinta-feira (21 de setembro) em Conselho de Ministros.

    O Plano, a concretizar em cinco anos, prevê a construção, ampliação, adaptação e/ou requalificação de múltiplas instalações afetas a tribunais (abrangendo todas as Comarcas do país), à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (abrangendo diversos estabelecimentos prisionais e todos os centros educativos), à Polícia Judiciária e ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.

    Está também prevista a aquisição, para a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, de veículos especiais de segurança prisional – viaturas celulares – e de veículos de serviços gerais, bem como a aquisição de equipamentos básicos e administrativos, indispensáveis à atividade dos estabelecimentos prisionais, centros educativos, equipas de reinserção social e equipas de vigilância electrónica.

    O Plano abrange ainda a aquisição de empreitadas destinadas à instalação do Polo do Centro de Estudos Judiciários, em Vila do Conde, e do Tribunal Central Administrativo Centro, em Castelo Branco, projetos que vão de encontro a dois dos objetivos estratégicos da àrea da justiça – a formação de magistrados e a redução de pendências na jurisdição administrativa e fiscal.

    O documento foi aprovado no Conselho de Ministros que se realizou esta quinta-feira em Leiria, no âmbito da iniciativa “Governo Mais Próximo”, num distrito que receberá 18 milhões de euros de investimento: 12 milhões para tribunais, 5,4 milhões para os serviços prisionais e 700 mil euros para a Polícia Judiciária.

    O Plano Plurianual de Investimentos prossegue uma linha de continuidade face a anteriores resoluções do Conselho de Ministros, nomeadamente a autorização das despesas relativas a construções no parque penitenciário, tendo em vista o encerramento gradual do Estabelecimento Prisional de Lisboa (um investimento de cerca de 20 milhões de euros); a empreitada de requalificação do novo edifício da Diretoria do Sul da Polícia Judiciária em Faro (cerca de cinco milhões de euros) e de diversas empreitadas de construção, ampliação e requalificação de instalações de tribunais e da PJ no distrito de Braga (mais de 26 milhões de euros).

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    Secretária de Estado da Habitação em entrevista, o projecto de Miguel Abecasis para a Escola Manuel Sérgio ou o investimento da Bondstone em Vilamoura em destaque na edição 491

    A secretária de Estado da Habitação, Maria Fernanda Rodrigues, fala das políticas de habitação que têm sido traçadas pelo Governo numa extensa entrevista onde identifica as necessidades em termos de habitação pública. Mas há muito mais para ler na edição do CONSTRUIR onde lhe contamos os planos da Bondstone para Vilamoura

    “Precisamos do público, do privado, do cooperativo, do social… Todos”

    Em entrevista ao CONSTRUIR, a secretária de Estado da Habitação, Maria Fernanda Rodrigues, fala do percurso de décadas percorrido até chegarmos à crise na habitação como a conhecemos hoje, mas aborda, essencialmente, o caminho que importa percorrer para inverter esse cenário

    “Hipotecas verdes” dão ‘bónus’
    Projecto europeu pretende definir que critérios deverão ser integrados na habitação e determinar a obtenção de financiamento

    Escola Manuel Sérgio desenhada por Miguel Abecasis
    “Clareza e contenção” da solução apresentada, assente numa resposta “pragmática” ao programa proposto, foram as características mais destacadas

    Bondstone investe 100M€ no Algarve
    Com alvará de loteamento já aprovado, o promotor pretende desenvolver em Vilamoura um projecto residencial “altamente diferenciador”

    Especial: Isolamento e impermeabilização
    A contribuição para uma indústria “verde” é cada vez mais exigente, colocando o foco da estratégia das empresas na sustentabilidade e na circularidade

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    Nazaré terá um novo funicular a obra arranca em 2024

    A ligação entre a vila e o bairro da Pederneira vai ser mais rápida e sustentável. Ao Elevador da Nazaré, inaugurado em 1889, juntar-se-á o Funicular da Pederneira que estará pronto em 2026

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    A nova infraestrutura vai tornar mais fácil, rápida e sustentável a ligação entre a zona urbana da vila e a Pederneira. O Primeiro-Ministro visitou esse mesmo bairro, no ponto mais alto da Nazaré, como parte do roteiro do Governo Mais Próximo, que decorre até amanhã, dia 21, no distrito de Leiria. No seu discurso, a mobilidade foi a palavra-chave.

    “É verdade que não há liberdade sem mobilidade, mas também não haverá planeta sem outra mobilidade. Por isso, temos de mudar o paradigma”, afirmou.

    António Costa apontou ainda para um futuro sem emissões de carbono: “Os dois funiculares formam um sistema de mobilidade integrada que, apoiado pelos outros meios de mobilidade, permitem que se possa fixar para a Nazaré essa ambição de ser a primeira vila de carbono zero”.

    De acordo com a equipa que desenhou o projecto, 80% dos habitantes da Nazaré andam de carro. Desses, 60% usam-no para deslocações inferiores a dois quilómetros. O funicular é uma forma de tornar as deslocações mais sustentáveis.

    O ascensor tem capacidade para 40 passageiros, prevendo-se o transporte de 300 pessoas por hora, em cada sentido. Será um meio de transporte de uso diário, para os cidadãos, e não uma atracção turística.

    O Funicular da Pederneira é um projecto incluído na reprogramação PRR/REPOWER. Os planos e estudos foram terminados em 2022, concluindo-se o projecto de execução de arquitectura e de especialidade de engenharia no segundo trimestre de 2023. As obras arrancam em 2024.

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    Luísa Salgueiro (ANMP) aponta “processo moroso até à construção” para justificar falta de mais casas

    No entender da líder dos Municípios, as autarquias estão a fazer um “esforço enorme” em matéria de habitação porque têm verbas “absolutamente determinantes” para poderem vencer os atuais constrangimentos nesta área

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    A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) considera que o entrave à colocação de casas no mercado não é necessariamente financeira mas, em grande parte, devido à morosidade dos processos urbanísticos, desde a identificação dos terrenos à escolha do empreiteiro.

    “Porque é que o país não vê as casas? Há tantas casas previstas, mas elas não surgem porque nós estamos num processo muito moroso a identificar os terrenos, libertar os terrenos, contratar projeto, adaptar o projeto às regras, lançar empreitadas e escolher empreiteiro”, assegura Luísa Salgueiro, em entrevista à Lusa citada pelo Observador. A também presidente da Câmara de Matosinhos considera que “não são constrangimentos financeiros que nos limitam neste momento, porque as construções e requalificações de habitações estão financiadas. Temos dificuldade é em cumprir os prazos”.

    No entender da líder dos Municípios, as autarquias estão a fazer um “esforço enorme” em matéria de habitação porque têm verbas “absolutamente determinantes” para poderem vencer os atuais constrangimentos nesta área.

    De acordo com a autarca, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e as estratégias locais de habitação “estão em franca execução“, depois do compromisso assumido com o país: “Estamos a acelerar muito no sentido de construir as habitações.” Por isso, sublinhou, a principal preocupação dos municípios neste momento é executar e, a par do Governo, os autarcas estão a trabalhar com as consequências de que dispõem “para que o país vença esta grande dificuldade que é a de garantir uma casa digna para todos”.

    O aumento das taxas de juro, as dificuldades que as famílias têm em pagar, o crescente número de despejos e o aumento do preço do metro quadrado, sobretudo nas grandes cidades, dificultam a missão. Estes fatores agravantes dos problemas da habitação, sublinhou, não dependem nem dos municípios, nem do Governo. Por este motivo, Luísa Salgueiro considerou que ninguém sabe se o pacote Mais Habitação, lançado pelo executivo e viabilizado no parlamento pela maioria socialista, vai conseguir ajudar a resolver a situação: “Esse é o objetivo, mas se vai resolver ou não o problema vamos ter aguardar para ver.”

    O Mais Habitação, recordou, foi muito trabalhado entre a ANMP e o Governo e, apesar de uma evolução positiva nas negociações, há pontos que ainda não merecerem total concordância por parte das Câmaras, em matéria de licenciamento de alojamento local e de regime fiscal nas áreas de reabilitação urbana. Luísa Salgueiro destacou que o programa — muito criticado por vários autarcas, inclusive os presidentes de Lisboa e do Porto, o social-democrata Carlos Moedas e o independente Rui Moreira — ainda não é um assunto fechado, já que a sua regulamentação será “agora uma fase decisiva”.

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    Invenio Engenharia com intervenção em empreendimento de 20M€

    Invenio Engenharia reforça posição no mercado da construção civil. Novo projecto Caulinos Residence, em Matosinhos, representa um valor de mercado de 20 milhões de euros

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    A Invenio Engenharia tem vindo a consolidar a sua posição no sector da construção civil.  Um dos empreendimentos relevantes da sua carteira de obra actual é o Caulinos Residence, situado na Senhora da Hora, em Matosinhos.

    Trata-se de um edifício composto por oito pisos acima do solo, nos quais estão distribuídos 114 apartamentos, variando desde T0 até T2. Possui ainda 3 pisos abaixo do solo, destinados a lugares de estacionamento, garagens, arrumos, zonas técnicas e uma sala de condomínio. Ao todo, a construção totaliza 11.688 m2 de área, representando um valor de mercado de 20 milhões de euros.

    De acordo com Francisco Paiva Ribeiro, presidente do Conselho de Administração, “neste projecto em concreto, a Invenio Engenharia acompanhou a concepção do Projecto de Especialidades, com o objectivo de optimizar a execução, ao unir e sincronizar as nossas competências técnicas internas com as dos projectistas. Assim, conseguimos produzir soluções de engenharia mais eficientes, abrangendo todo o ciclo de vida do edifício».

    Os apartamentos T0, T1 e T2, foram pensados para um público jovem, cosmopolita e urbano. Localizado entre o Norteshopping e o Polo Universitário, junto ao City Golf, a zona possui excelentes vias de acesso e transportes públicos.

    Os acabamentos exteriores e interiores foram definidos de acordo com as necessidades e expectativas do público-alvo a que as habitações se destinam. Com especial atenção às questões relativas à sustentabilidade e eficiência energética do edifício.

    «A nossa empresa tem crescido de forma sustentada no mercado, diferenciando-se pela relação próxima com os donos de obra, no sentido de optimização das soluções preconizadas nos projectos, garantindo as melhores práticas construtivas e os objectivos do promotor imobiliário», reforçou Francisco Paiva Ribeiro.

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    Grupo Névoa faz um balanço positivo da aposta no retalho

    No Mira Maia Shopping, a administração do Grupo Névoa fez um balanço positivo da aposta no Retalho. No último ano, o Centro Comercial atraiu novas marcas nacionais e internacionais de referência e registou um aumento de afluência de 20%

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    A comemorar um ano da aquisição deste centro comercial na Maia, Domingos Névoa e Bruno Névoa marcaram presença na sessão pública “Novo Caminho de Sucesso”, que serviu para apresentar os novos investimentos realizados neste espaço.

    Ao longo deste ano foi realizado um forte investimento na valorização deste activo, com a reformulação de áreas, que incluiu a criação de uma nova entrada pedonal e de uma nova esplanada.

    Nestes últimos 12 meses, o Centro Comercial atraiu novas marcas nacionais e internacionais de referência – Jysk, Seaside, TEDI, Pepco, KIK, entre outras – e registou um aumento de afluência de 20%.

    Para 2024, está prevista a abertura de novas lojas, com o intuito de tornar o Centro Comercial num espaço com mais serviços para a população da Maia e concelhos vizinhos.

    Actualmente, o Grupo Névoa é proprietário do Shopping Cidade do Porto, do Braga Retail Center e do Mira Maia Shopping. “Em 2024, o Grupo Névoa continuará a desenvolver esta área de negócio, acrescentando valor em todos os activos adquiridos, contribuindo para o desenvolvimento económico e social das cidades. É nossa ambição realizar novos investimentos e crescer com o portfolio de retalho”, sublinha o grupo em comunicado.

    O grupo com actividade em vários sectores e raízes na cidade de Braga opera nas áreas da distribuição automóvel (concessionários da Mercedes-Benz, Smart, Jaguar, Land Rover e Ford), promoção imobiliária, construção civil, centros comerciais (gestora e proprietária), ambiente (águas e resíduos), parques de estacionamento e hotelaria.

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    Concurso para projecto e EIA da barragem da Foupana em preparação

    O estudo de projecto e impacto ambiental da barragem da Foupana, no Algarve, deverá ser lançado ainda este mês. Assim o garantiu o presidente da Associação de Regantes do Sotavento Algarvio, Macário Correia. Este é o primeiro passo para a concretização de uma solução há muito exigida na região

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    A possibilidade de uma barragem na ribeira da Foupana, para posterior captação e adução de água à albufeira da barragem de Odeleite é uma das soluções previstas no Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve e que foi apresentado ainda em 2020. “O que seria normal era de se estar já a fazer o projecto, para ter a barragem daqui a 10 anos. (…) A Foupana é urgente”, apelou no início do Verão a Associação de Regantes do Sotavento algarvio. Ao apelo feito há três meses, segue-se a confirmação dada pelo presidente da Associação, Macário Correia, que os procedimentos para abertura de concurso para o projecto e estudo de impacto ambiental estavam em curso e que o concurso irá arrancar ainda este mês de Setembro.

    Em declarações à agência Lusa Macário Correia afirmou que “o Governo garantiu me meio milhão de euros e a Associação de Regantes do Sotavento, […] conjuntamente com a empresa Águas do Algarve, já começou a trabalhar no caderno de encargos para, nos próximos dias, lançarmos o concurso para o projecto dessa barragem“.

    O responsável apontou como aproveitamentos de primeira linha, nos próximos anos, para além da Foupana, a viabilidade de barragem na ribeira de Alportel e na Ribeira de Monchique, salientando, ainda, um projecto em curso para se criar uma central de dessalinização em Albufeira.

    A Ribeira da Foupana é um curso de água que nasce na Serra do Caldeirão, a uma altitude de 495 metros, percorrendo os concelhos algarvios de Alcoutim e Castro Marim e desaguando na Ribeira de Odeleite, um pouco antes da sua foz na margem direita do Rio Guadiana.

    O responsável apontou como aproveitamentos de primeira linha, nos próximos anos, para além da Foupana, a viabilidade de barragem na ribeira de Alportel e na Ribeira de Monchique, salientando, ainda, um projecto em curso para se criar uma central de dessalinização em Albufeira

    Discussão sobre construção de barragens no Algarve com 15 anos de “seca”

    A Associação de Beneficiários do Plano de Rega do Sotavento Algarvio (ABPRSA) recordava, no comunicado divulgado há algumas semanas que nos últimos 40 anos fizeram-se quatro grandes barragens no Algarve: Beliche em 1986, Funcho em 1993, Odeleite em 1997 e Odelouca em 2009. Mas “há quase 15 anos que nada se decide a respeito do armazenar água para a saúde pública e para o desenvolvimento da economia regional”. Para os empresários Foupana terá capacidade para reforçar e responder às necessidades da região do Sotavento e do Algarve Central, para os próximos 25 anos.

    228 M€ para eficiência hídrica do Algarve

    O Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve pretende avaliar as disponibilidades e os consumos hídricos actuais, no barlavento e no sotavento algarvio com estabelecimento de cenários prospectivos que tenham em conta os efeitos das alterações climáticas, bem como estabelecer metas e horizontes temporais de eficiência hídrica para os principais usos, nomeadamente os associados aos sectores agrícola, turístico e urbano. O plano elenca 57 medidas, cuja implementação corresponde a um investimento de 228 milhões de euros, a maioria das quais destinadas ao sector da agricultura, no valor de 79 milhões de euros, embora a componente urbana seja aquela que requer maior investimento (122 milhões de euros).

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    Metro de Lisboa: Lote 4 da linha circular com ‘luz verde’ do TdC

    Tribunal de Contas dá luz verde ao contrato assinado com o consórcio de empresas Zagope, Comsa e ACE, no valor de cerca de 70 milhões de euros, para a construção do lote 4 do plano de expansão da linha do Metropolitano de Lisboa. A obra tem uma duração de um ano e 9 meses

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    O contrato para a “Empreitada de concepção e construção dos acabamentos e sistemas no âmbito da concretização do Plano de Expansão – Prolongamento das linhas Amarela e Verde, extensão Rato/Cais do Sodré – do Metropolitano de Lisboa (Lote 4)”, recebeu visto prévio por parte do Tribunal de Contas.

    Com esta decisão, o contrato assinado a 13 de Abril de 2023 com o consórcio de empresas  Zagope, Comsa, ACE,  pelo valor de sessenta e nove milhões novecentos e trinta e três mil euros, acrescido de IVA, inicia, agora, a sua vigência.

    No âmbito deste contrato encontram-se compreendidos, trabalhos de acabamentos, incluindo alvenarias, revestimentos, serralharias, mobiliário, sinalética, redes hidráulicas, eléctricas, de telecomunicações e de supervisão das instalações técnicas, redes de dados e de segurança, bem como os trabalhos de via-férrea, sistemas de bilhética, entre outros.

    Este contrato enquadra-se no âmbito da concretização do plano de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa para o prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré, que viabiliza a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa.

    Os trabalhos incluídos neste contrato são necessariamente sequenciais às empreitadas em curso, respeitantes aos lotes 1 e 2 ( para a construção dos Toscos dos troços Rato/Santos e Santos/Cais do Sodré) e ao lote 3 (relativo à empreitada de Projecto e Construção dos Toscos, Acabamentos e Sistemas no âmbito da concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa Prolongamento das Linhas Amarela e Verde – Viadutos do Campo-Grande).

    Os trabalhos incluídos neste contrato decorrerão por um prazo previsto de 603 (seiscentos e três) dias.

     

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    Mota-Engil com melhor posição de sempre no ranking mundial da Construção

    Ranking da ENR coloca pela primeira vez a empresa portuguesa entre as 15 maiores construtoras europeias, com um lugar entre as 10 melhores do Mundo na América Latina e em África

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    A Engineering News-Record (ENR), publicação internacional especializada sobre o sector da construção, publicou o Ranking das 250 maiores Construtoras do Mundo na sua edição anual do “Top 250 International Contractors”.

    Entre as empresas referenciadas no ranking consta a Mota-Engil, líder em Portugal e referência europeia no sector, que assegurou nesta edição a sua melhor classificação de sempre entre as maiores do mundo.

    A empresa está entre as 100 maiores construtoras mundiais ao nível do Volume de Negócios, a empresa atingiu a 35.ª posição entre as construtoras mais internacionalizadas e nível mundial, um feito alcançado pelo crescimento que se verificou em 2022 nas regiões de África e América Latina, numa classificação que utiliza o critério de anulação do Volume de Negócios obtido no mercado doméstico.

    Merece igualmente destaque o facto da Mota-Engil atingir a 14.ª posição a nível europeu (21.ª posição no ano passado), assim como ter sido referenciada como a quinta maior construtora na América Latina (7.ª posição o ano passado) e a 9.ª posição em África (3.ª maior europeia no continente africano), posição que a coloca entre as maiores empresas a nível mundial em cada uma das regiões em que marca presença, a que se se associa a distinção através da 7.ª posição enquanto maior empresa no ranking no sector dos resíduos.

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