O Palco-Altar e os outros custos da JMJ
O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa justificou os investimentos a realizar no Parque Urbano Tejo-Trancão, principal palco das Jornadas Mundiais da Juventude, os quais terão um custo global de 21,5 M€ e onde se inclui o Altar-Palco

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O projecto foi apresentado pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, que afirmou que esta é uma estrutura que “não tem nada a ver com outro palco feito em Portugal”, preparada para receber 2 000 pessoas, equipada com dois elevadores, uma escadaria central, numa área de 5.000 metros quadrados.
A empreitada terá um custo de 4,24 milhões de euros, atribuída por ajuste directo à Mota-Engil, em face da “excecionalidade do evento”, assegurando a “preocupação” por parte da autarquia no sentido de que o processo decorra de forma “mais transparente”.
“Foram feitas três consultas de mercado”, adiantou aos jornalistas Filipe Anacoreta Correia, “a primeira delas a sete empresas, com valores de propostas entre 4,4 milhões e 8,4 milhões de euros”, referiu o responsável.
Após o evento, que vai decorrer de 1 a 6 de Agosto, o palco poderá ser “utilizado para futuros eventos” musicais e culturais. “A grande parcela de todo o investimento que é feito não se esgota, vai além do evento e fica no futuro da cidade”, justificou o autarca.
Ao todo, e de acordo com as contas apresentadas pela Autarquia o Parque Urbano Tejo-Trancão terá um custo total de 21,5 milhões de euros, dos quais: 1,6 M€ em estudos, projectos e fiscalização; as obras de reabilitação do aterro sanitário de Beirolas, a cardo da Oliveiras, têm um custo de 7,1M€; ensaios e fundações custarão 1,6 M€; as infraestrururas e equipamentos (incluindo saneamento, abastecimento de água e electricidade) estão avaliadas em 3,3M€. Acresce à lista de investimentos a construção da Ponte Pedonal sobre o Rio Trancão avaliada em 4,2 M€.