Qantara Capital investe na maior plataforma logística verde em Portugal
Qantara Capital vai investir centenas de milhões de euros no desenvolvimento Grândola Logistics Park – Euro Atlantic (GLPEA). A nova plataforma logística de 130 hectares acaba de ser considerada Projecto PIN e promete ser um player chave para a indústria a nível internacional. A construção deverá arrancar este ano, com o início das operações previsto para 2024
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O município de Grândola vai receber um dos maiores parques logísticos privados em Portugal, o Grândola Logistics Park – Euro Atlantic (GLPEA) será um hub chave que irá reforçar a supply chain euro-atlântica. O projecto foi reconhecido como Projecto de estatuto de Potencial Interesse Nacional (PIN) pela CPAI (Comissão Permanente de Apoio ao Investidor). A Qantara Capital, empresa privada suíça de investimento e consultoria, é a entidade responsável pelo desenvolvimento do Grândola Logistics Park – Euro Atlantic (GLPEA), que promete ser um game-changer na indústria logística a nível nacional e europeu.
Trata-se de um investimento de centenas de milhões de euros, numa área de 130 hectares divididos em megalotes, com um total de 670.000 metros quadrados de área de construção destinados a logística, indústria e serviços, 300.000 metros quadrados para infrastruturas adjacentes e 330.000 metros quadrados para áreas verdes.
“É para nós uma enorme honra e um verdadeiro selo de qualidade termos sido considerados um Projecto PIN. Vamos construir a maior plataforma logística privada de Portugal e uma das mais verdes da Europa. A par da expansão no e-commerce e nearshoring, os eventos desde 2020 destacaram a importância estratégica do corredor comercial euro-atlântico, onde Portugal está a tornar-se protagonista. A escala, a localização e a intermodalidade do GLPEA reflectem esta nova realidade. Com o GLPEA estamos de facto a criar um novo hub logístico na península Ibérica e saudamos o apoio da AICEP para o fazer,” salienta Hadrien Fraissinet, CEO da Qantara Capital.
O GLPEA está ligado à via rápida IC1, a 8km do centro do município de Grândola e da auto-estrada A2, a 100 km de Lisboa. O projecto tem também ligação ferroviária directa ao Corredor Internacional Sul, que por sua vez conecta o Porto Internacional de Sines a Espanha. Com estação ferroviária privada, o GLPEA funcionará como uma plataforma intermodal, uma porta de ligação entre o interland europeu e o atlântico.
A nova plataforma irá criar, no mínimo, 1.000 novos postos de trabalho até ao final do projecto e a Câmara Municipal de Grândola espera acolher o mesmo número de residentes directamente associados ao projecto.
“Entre os principais objectivos da autarquia de Grândola está a atracção de investimento com o objectivo de impulsionar o desenvolvimento socioeconómico e, consequentemente, aumentar a qualidade de vida da nossa população. A construção do GLPEA está totalmente alinhada com estas prioridades. Mais importante ainda, este projecto proporcionará a diversificação do turismo de uma forma sustentável,” refere António Figueira Mendes, presidente da Câmara Municipal de Grândola.
A promoção e comercialização do GLPEA será assegurada pela CBRE Portugal. Para a consultora “o GLPEA surge para dar resposta a uma crescente procura de espaços de dimensão, flexíveis e alinhados com os mais altos padrões a nível de ESG. Portugal é cada vez mais um destino de players internacionais e as características deste especificas deste projecto bem como as suas extraordinárias ligações rodoviárias e ferroviárias ao Porto de Sines bem como a Lisboa, Porto e Espanha irão ajudar a consolidar Portugal como destino preferencial para empresas industriais e intervenientes do sector de supply chain a nível mundial”.
A construção deverá arrancar já em 2023, com o início das operações previsto para 2024.