Requalificação do Jardim da Praça do Império inaugurada
Com o objectivo de “recuperar o conceito original deste jardim histórico”, da autoria do arquitecto Cottinelli Telmo, a intervenção esteve a cargo da ACB-Arquitetura Paisagista

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Depois de ter sido alvo de obras de requalificação, o Jardim da Praça do Império, em Belém, vai ser oficialmente inaugurado. O evento decorrer esta terça-feira, dia 14 e Fevereiro e conta com a presença de Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
“Recuperar o conceito original deste jardim histórico, da autoria do arquiteto Cottinelli Telmo, foi o principal objectivo desta intervenção”, afirma a CML em comunicado. Nela foram retomadas caraterísticas do desenho de 1940, nomeadamente “a exata geometria baseada no quadrado original, foi reposta a acessibilidade ao tanque central e aos brasões esculpidos na Fonte Monumental e replantaram-se, à cota do tanque, os quatro conjuntos de árvores baixas”.
A obra agora concluída contemplou, ainda, um aumento da área verde permeável, com a ampliação do jardim para sul e a plantação de novas árvores, o que se traduziu num acréscimo muito significativo das áreas ensombradas.
A adaptação do jardim às alterações climáticas passou, igualmente, por aspectos como a optimização do sistema de rega, a introdução de pavimentos permeáveis-drenantes e a melhoria da eficiência hídrica e energética da Fonte Monumental.
Esta intervenção, desenvolvida pela CML, de acordo com um projecto de ACB-Arquitetura Paisagista, procurou ainda intensificar a relação com o Mosteiro dos Jerónimos. Para tal, foi criado no Jardim da Praça do Império um “jardim de plantas”, com espécies vegetais representadas em escultura na pedra daquele monumento.
Finalmente, esta obra de requalificação incluiu a reinterpretação dos brasões das capitais de distrito em calçada artística, numa solução que foi definida em 2019. A criação de um percurso com 32 brasões procurou valorizar a arte do calcetamento e, em simultâneo, preservar a memória dos desenhos florais plantados para as comemorações Henriquinas de 1961.
Para este espaço, a autarquia pretende, ainda, que a rega passe a ser realizada com água para reutilização, através da extensão da rede de Água+ proveniente da Fábrica de Água de Alcântara, assim como, a requalificação da rede de iluminação exterior, com a substituição das actuais luminárias por tecnologia LED e a instalação de um sistema de telegestão.