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    BEI e Iberdrola assinam acordo para o desenvolvimento de projectos eólicos em Itália

    Estas novas instalações produzirão energia verde e competitiva equivalente ao consumo médio de até 260.000 residências. Os projectos envolverão um investimento total de mais de 300 milhões de euros

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    BEI e Iberdrola assinam acordo para o desenvolvimento de projectos eólicos em Itália

    Estas novas instalações produzirão energia verde e competitiva equivalente ao consumo médio de até 260.000 residências. Os projectos envolverão um investimento total de mais de 300 milhões de euros

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    O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Iberdrola assinaram um novo acordo para acelerar a transição energética em Itália através do desenvolvimento de novos parques de energia renovável. O Banco da União Europeia concedeu um empréstimo verde de 150 milhões de euros para a construção de uma carteira de projectos eólicos e fotovoltaicos com uma capacidade total de cerca de 400 megawatts (MW).

    Estas novas instalações produzirão energia verde e competitiva equivalente ao consumo médio de até 260.000 residências. Os projectos envolverão um investimento total de mais de 300 milhões de euros. O BEI financiará pequenas e médias centrais solares fotovoltaicas e eólicas e suas instalações de ligação. Estes projetos estão localizados principalmente em áreas do sul da Itália, regiões de coesão da União Europeia. O financiamento também incluirá infraestruturas auxiliares como estradas de acesso, subestações e interconexões. Estes investimentos não só aumentarão a geração de energia limpa, mas também melhorarão a garantia do abastecimento.

    Os investimentos a serem realizados sob este acordo impulsionarão o crescimento económico e o emprego nas regiões. Como um todo, as novas infraestruturas criarão empregos para aproximadamente 600 pessoas por ano durante a fase de construção. A vice-presidente do BEI, Gelsomina Vigliotti, assume que “garantir um financiamento que assegure um fornecimento de energia resistente e sustentável é uma prioridade para o Banco do Clima da UE. Temos o prazer de trabalhar com a Iberdrola no desenvolvimento de suas primeiras plantas renováveis na Itália e do nosso compromisso de atingir as metas climáticas”.

    O presidente-executivo da Iberdrola, Ignacio Galán, afirmou: “Este novo empréstimo verde assinado com o BEI nos permite aumentar nossa contribuição para uma Europa capaz de cumprir suas metas climáticas e aumentar sua independência energética. A liderança do Banco Europeu de Investimento é essencial para alcançar este objectivo”. A empresa já conta com uma carteira de projectos de quase 3.000 MW, incluindo um parque fotovoltaico de 23 MW já em operação e outros 4 projectos aprovados próximos ao início da construção, para um total de 116 MW.

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    Alta Velocidade ‘estreia’ PPP em Janeiro

    O primeiro concurso do projecto alta velocidade, em regime de parceria público privada (PPP), será lançado em Janeiro do próximo ano. O lote 1, correspondente ao troço Porto-Aveiro, inclui, para além dos 72 km de extensão da nova via, a construção da nova ponte sobre o rio Douro, a ampliação da estação da Campanhã para nascente e a construção de uma nova estação em Gaia, num investimento estimado de 1.9 M€

    Carlos Fernandes, vice presidente da IP

    Em Janeiro de 2024 será lançada a primeira parceria público-privada (PPP) no âmbito do projecto da Nova Linha de Alta Velocidade que ligará o Porto a Lisboa. A data foi avançada por Carlos Fernandes, vice-presidente do Conselho de Administração da IP, durante uma apresentação do projecto no workshop promovido pela Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) no final de Setembro. “Temos estado nos últimos 3 anos a actualizar projectos. A primeira fase [que ligará o Porto a Soure] será dividido em dois lotes: Porto-Aveiro e Aveiro-Soure. Para o primeiro Lote temos concluídos os estudos prévios e de impacto ambiental, tendo sido já emitida a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) e o processo pode avançar. No que diz respeito ao segundo Lote os estudos prévios estão concluídos, bem como foram submetidos os estudos de impacto ambiental à Agência Portuguesa do Ambiente, esperamos obter a Dia nas próximas semanas, ou seja, até ao início do 4º trimestre”, referiu Carlos Fernandes.

    No que diz respeito ao investimento, o primeiro lote entre Porto e Aveiro tem um investimento estimado em 1900 milhões de euros, sendo o investimento comunitário nesta primeira fase de 730 milhões de euros, mas este ainda não é um valor fechado. “Esperamos incrementar o valor dos fundos comunitários associados a este investimento”, garantiu o vice-presidente da IP. Já o segundo lote, ainda numa fase preliminar de apuramento final do valor, o investimento deverá rondar 1600 milhões de euros.  Em qualquer dos casos, os valores de investimento sobem face ao que foi apresentado há um ano quando o projecto da nova Linha ferroviária de Alta Velocidade Porto – Lisboa, foi dado a conhecer em maior detalhe. Na altura o Governo estimava um investimento de 1650 milhões de euros para o Lote 1 e de 1300 milhões de euros para o Lote entre Aveiro e Soure, com uma comparticipação dos fundos públicos de 500 milhões de euros para cada um dos lotes.

    O regresso das Parcerias Público-Privadas  

    Perante uma plateia constituída quase exclusivamente por empresários do sector Carlos Fernandes justificou o modelo de parceria público-privada (PPP) a seguir nos dois concursos. “O Projecto de Alta Velocidade é um desafio gigantesco e realizar este projecto da forma tradicional significava parti-lo em múltiplas empreitadas, lançar dezenas de concursos… era ingerível e o que fizemos foi extrair a alta velocidade do pacote tradicional de projecto de empreitada, realizar os estudos prévios e lançar dois grandes lotes ao mercado. Qual é a experiência que Portugal tem nisto? As auto-estradas”, relembrou Carlos Fernandes. Desde 1995 Portugal encetou uma autêntica “revolução” no transporte rodoviário tendo, em poucos anos sido investidos mais de 23.4 MM€ na construção de uma rede de 2,378 quilómetros.

    A revolução esperada na Ferrovia, corre mais lenta e por isso a ênfase na “concretização” e a opção por modelo cujas vantagens, e vicissitudes, melhor se conhecem. Como é que as várias fases do projecto se integram neste modelo de concessão PPP: “Fechámos o estudo prévio, obtivemos a DIA e vamos a concurso. Os privados serão responsáveis pela parte final do projecto de execução, pela sua construção e manutenção. O prazo da concessão deverá ser da ordem dos 30 a 35 anos”, referiu Carlos Fernandes.

    Mas nem todos os investimentos previstos no âmbito do projecto de Alta Velocidade entrarão nas PPP, os chamados projectos complementares, onde se incluem a quadruplicação da Linha do Norte entre Alverca e o Carregado, a ampliação da Gare do Oriente, cujo projecto está a ser elaborado pelo arquitecto Santiago Calatrava, bem como a sinalização, telecomunicações, etc., serão submetidos a concurso público internacional pela “via tradicional”, muitos deles no regime de concepção/construção.

    A primeira PPP deverá, assim, ser lançada em Janeiro do próximo ano, uma vez obtida a DIA falta, segundo explicou o vice-presidente da IP, fechar “a documentação do concurso”. Para além da construção dos 72 quilómetros de nova linha entre a estação da Campanhã Porto e Aveiro, fazem parte do concurso a construção da nova travessia sobre o rio Douro, a ampliação da estação da Campanhã para nascente e a criação de uma nova estação, em túnel, em Vila Nova de Gaia, que fará a ligação com as linhas Amarela e Ruby no Metro do Porto. “Estes 72 quilómetros de extensão terão um comprimento de túneis estimado na ordem dos 11 quilómetros, em termos de pontes uma extensão de cerca de 9,5 quilómetros e 2,8 quilómetros, serão em viaduto”, resumiu Carlos Fernandes.

    Já a segunda PPP, entre Aveiro e Soure, deverá ser lançada até ao final do primeiro semestre de 2024.

    Em estudo está já a fase 2, que ligará Soure ao Carregado. “Estamos a realizar os estudos prévios, o estudo ambiental que contamos submeter à aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente no final deste ano”, adiantou Carlos Fernandes.

    A revolução esperada na Ferrovia, corre mais lenta e por isso a ênfase na “concretização” e a opção por modelo cujas vantagens, e vicissitudes, melhor se conhecem. Como é que as várias fases do projecto se integram neste modelo de concessão PPP: “Fechámos o estudo prévio, obtivemos a DIA e vamos a concurso. Os privados serão responsáveis pela parte final do projecto de execução, pela sua construção e manutenção. O prazo da concessão deverá ser da ordem dos 30 a 35 anos”

    Aprender com os erros do Ferrovia 2020

    Com intervenções a decorrer nas principais linhas da rede ferroviária nacional, por conta dos atrasos que a Ferrovia 2020 já leva, é preciso aprender com os erros do passado recente. “Quanto tempo demora um empreendimento ferroviário? Desde o momento da decisão até à sua abertura são sete anos, se tudo correr bem. Três anos e meio para o projecto e outro tanto para obra. Se tudo tivesse corrido normalmente acabávamos [o Ferrovia 2020] em 2023”, precisou Carlos Fernandes. “Infelizmente tivemos muitos problemas”, constatou o responsável. A pandemia e a guerra na Ucrânia contribuíram para o atraso, agravando a incapacidade das empresas e do mercado em resolver problemas. Hoje “assistimos a um esforço enorme de construção, para o qual o país não tem capacidade instalada para responder”. “Temos muitas obras a decorrer, a um rendimento que está muito abaixo do que é o ideal, o que agrava a capacidade dos empreiteiros de dar resposta” à demanda actual.

    Na base do problema está o ‘pecado original’, o qual na opinião do vice-presidente reside no facto de na resposta aos concursos, as empresas terem “mergulhado” abaixo do preço base do concurso empreitada, o que, agravado com o aumento generalizado de preços dos materiais de construção, concorreu para a paragem de algumas das mais importantes obras em curso. Caso em que a Linha da Beira Alta é pródiga, mas não é filha única. “O corredor sul é outro exemplo ‘magnífico’, em que os empreiteiros vieram 30% a baixo do preço base e agora queixam-se que estão a perder 30%”.

    Data room com informação e expropriações do lado dos privados

    Fazendo a comparação com o novo programa de investimentos financiado pelo novo quadro comunitário, PNI 2030, Carlos Fernandes adiantou que os projectos “estão a correr bem”, para o que contribuíram novos procedimentos. Desde logo, “antecipámos o lançamento dos projectos. O quadro comunitário anterior iniciou em 2014 e só em 2016 arrancámos com os projectos. Acabámos com a pré-qualificação das empresas, antes, passámos a exigir nos posições chave de cada consórcio projectista experiência demonstrada de ‘X’ anos, comprovada com declarações do dono de obra. A sua ausência é motivo de exclusão”, explicou Carlos Fernandes. O mesmo acontece para os consórcios que se afastem mais do que 15% do valor de médio de preços apresentados. Uma alteração que “trouxe propostas a preços razoáveis”, e que contribui para o bom andamento dos projectos.

    Procedimentos que poderão ser observados nos concursos a lançar em breve no âmbito da Linha de Alta Velocidade, sobre os quais Carlos Fernandes adiantou ainda que será criado um “data room” que irá disponibilizar toda a informação técnica, (traçado, o corredor já aprovado, cartografia, sondagens… etc), provavelmente em Outubro, para que os consórcios possam ir preparando as suas propostas. “A ideia é lançar o [primeiro] concurso em Janeiro e estamos a pensar em 5 ou 6 meses para a apresentação de propostas, isso ainda não está fechado”, mas o acesso a informação permitirá às eventuais empresas interessadas adiantarem o seu trabalho.

    O vice-presidente da IP adiantou ainda que as expropriações previstas no âmbito da concretização da Alta Velocidades serão da responsabilidade dos privados. Algo que “talvez assuste um bocadinho os operadores estrangeiros”, mas que a experiência ganha com a construção das auto-estradas em Portugal, cujo modelo é muito semelhante, trouxe capacidade de gestão às empresas nacionais.  “O valor das expropriações na primeira PPP há-de situar-se entre 80 a 100 milhões de euros, estamos a falar de 4 a 5% do valor da empreitada. Os privados têm uma capacidade de gestão que nós não temos”, assegurou Carlos Fernandes.

    O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes, abriu o encontro com o tema “Investimentos na Ferrovia em Portugal: Desafio do Planeamento Sustentável” do Workshop da Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) que decorrer no final de Setembro.

    O projecto da Nova Linha da Alta Velocidade Porto-Lisboa tem como objectivos fulcrais o aumento da capacidade e competitividade do sistema ferroviário, o reforço da conectividade territorial alargada a todo o país e a descarbonização do sector dos transportes.

    A criação de nova ligação ferroviária constituirá um impulso muito significativo para o reforço da capacidade e da qualidade da Rede Ferroviária Nacional, promovendo a coesão territorial, ligando as Áreas Metropolitanas do Porto e de Lisboa, promovendo também a sustentabilidade ambiental do sistema integrado dos transportes.

    Será criado um “data room” que irá disponibilizar toda a informação técnica, (traçado, o corredor já aprovado, cartografia, sondagens… etc), provavelmente em Outubro, para que os consórcios possam ir preparando as suas propostas. A ideia é lançar o [primeiro] concurso em Janeiro e estamos a pensar em 5 ou 6 meses para a apresentação de propostas, isso ainda não está fechado”

    1º semestre com “aumento expressivo” de investimento

    No primeiro semestre de 2023, o Grupo IP registou um “aumento expressivo” do volume de investimento realizado nas infraestruturas rodoferroviárias, o qual ascendeu a 227 M€, o que representa um aumento de cerca de 35% face ao período homólogo de 2022. O relatório de contas consolidadas do grupo, referente aos primeiros seis meses do ano, destaca “a execução global dos investimentos incluídos no Programa Ferrovia 2020, que ascenderam a 166,3 milhões de euros no 1º semestre de 2023, mais 26% do que no período homólogo de 2022”. Destacando-se neste capítulo os dois corredores com maior realização no 1º semestre de 2023: o Corredor Internacional Norte, com uma execução de 61 M€ e o Corredor Internacional Sul com uma execução de 57 M€.

    A sul destaque para a nova linha de caminho de ferro entre Évora e Elvas, com um investimento de 47,3 M€ nos primeiros 6 meses do ano. A norte destaque para as intervenções de requalificação e modernização da Linha da Beira alta, com um investimento superior a 60M€.

    Para financiar estes investimentos, a IP recebeu cerca de 101 M€ de fundos comunitários, cerca de mais 30 M€ que em 2022, o que evidencia uma tendência de crescimento na execução de fundos comunitários, em linha com o crescimento na execução do investimento.

    No respeitante aos investimentos rodoviários, destaca-se o investimento associado ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que, no primeiro semestre de 2023, ascendeu a 20 M€, tendo sido integralmente financiado pelos fundos associados a este Mecanismo.

    Em termos de resultados, o Grupo IP registou no período em análise um EBITDA de 230 M€ e um resultado líquido de 4 M€. Quando comparado com o período homólogo, verifica-se uma redução no resultado líquido de cerca de 29 M€ que se justifica pela evolução do resultado operacional e do imposto sobre o rendimento do período, que registaram um decréscimo de 24 M€ e 10 M€, respectivamente, conjugada com o desagravamento de 6 M€ verificado no resultado financeiro.

    Destaca-se ainda o aumento dos gastos com a conservação da rede rodoferroviária, que ascenderam a 94 M€, 4% acima do nível registado no primeiro semestre de 2022, mantendo o esforço de incremento das actividades de manutenção, conservação e segurança. No primeiro semestre de 2023 assistiu-se à redução do stock de dívida financeira em 27 M€, fixando-se este agregado no final de Junho de 2023 em 3.988 M€.

    O resultado financeiro manteve a trajectória de desagravamento, fixando-se em -92 M€, reflectindo o nível elevado de imunização da carteira de dívida a conjunturas de subida das taxas de juro do euro como a que se tem verificado desde o primeiro semestre de 2022.

    Por fim, destaca-se a manutenção da política de financiamento prosseguida pelo accionista de reforço dos capitais próprios da IP através de operações de aumento de capital que, no primeiro semestre de 2023, ascenderam a 936 M€, e que se mantém alinhada com o ciclo de forte investimento.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Efacec ganha novo contrato para modernização da rede eléctrica em França

    O contrato inclui o fabrico, fornecimento e instalação de várias dezenas de transformadores de potência, EcoDesign Tier 2, de 100MVA 155kV a 170MVA 235kV. Com duração prevista até 2028, “surge na sequência de uma estreita relação comercial de mais de 10 anos com a RTE”

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    tagsEfacec

    A actividade da Efacec em França acaba de ser reforçada, com a celebração de um novo contrato com a RTE, Operador do Sistema de Transmissão de França, para a modernização e desenvolvimento da rede eléctrica.

    O novo contrato, que ultrapassa “as dezenas de milhões de euros”, será executado no âmbito de um contrato programa plurianual, com duração prevista até 2028, e “surge na sequência de uma estreita relação comercial de mais de 10 anos com a RTE”, indica a Efacec em comunicado.

    O contrato inclui o fabrico, fornecimento e instalação de várias dezenas de transformadores de potência, EcoDesign Tier 2, de 100MVA 155kV a 170MVA 235kV, que se destacam por integrarem soluções complexas do ponto de vista técnico, cumprindo os requisitos de sustentabilidade mais exigentes do mercado, nomeadamente, através da utilização de óleos biodegradáveis (mais de 40 por cento de cada equipamento). Estes transformadores serão fornecidos para a transmissão da rede eléctrica francesa.

    A Efacec consolida, assim, a sua posição neste mercado estratégico europeu totalizando mais de 8000 MVA de transformadores em operação em utilities francesas (DSO & TSO), com vários projectos desenvolvidos para o fornecimento de quase 100 transformadores de potência.

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    Consórcio liderado pela dstelecom lança 2º cabo submarino sensorizado em Portugal

    Orçado em 1,4M€ o projecto K2D, acrónimo de “Knowledge and Data from the Deep to the Space”, finalizou a instalação do 2º protótipo de um cabo submarino inteligente ao largo de Sesimbra

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    O consórcio luso-americano inserido no projecto K2D, acrónimo de “Knowledge and Data from the Deep to the Space”, e liderado pela dstelecom, acaba de finalizar, com o apoio da Marinha Portuguesa, a instalação do 2º protótipo de um cabo submarino inteligente com 2 km de comprimento nas imediações do porto de Sesimbra em mar aberto e até profundidades superiores a 100 metros.

    Sismos, tsunamis, fauna marítima, poluição, circulação de embarcações, submergíveis, temperatura da água são parte do manancial de dados que podem ser capturados em tempo real através desta infraestrutura sensorizada.

    A aquisição de dados potenciados pelo sistema irá, assim, permitir criar modelos de análise baseados em geoinformática e inteligência artificial, de forma a ampliar o alcance da monitorização e do espectro do conhecimento até ao interior dos oceanos.

    A escolha da localização em Sesimbra, como já havia acontecido com Tróia, em Setembro de 2022, deve-se ao facto de integrar a Zona Livre Tecnológica Infante D. Henrique para experimentação de tecnologia marítima.

    A investigação e o desenvolvimento dos sensores que estão instalados ao longo do cabo e captam dados em tempo real esteve a cargo do INESC TEC, do Centro de Investigação Tecnológica do Algarve (CINTAL) e da Universidade do Minho.

    Esta instalação, que decorreu no âmbito do projecto K2D, propõe desenvolver um sistema de monitorização à escala global e totalmente disruptivo para os oceanos, baseado em cabos submarinos e capaz de lidar com diferentes profundidades, desde os fundos profundos e plataformas abissais até à superfície. Trata-se de um projecto bandeira do programa MIT Portugal, inserido nas parcerias internacionais que o Governo português tem com instituições de investigação norte-americanas, e foi financiado em 1,4M€.

    Tanto a atmosfera como para as superfícies dos oceanos, são amplamente monitorizadas graças a sistemas de detecção remota, baseados em satélites e aviões. Contudo, as profundezas dos oceanos continuam inexploradas pelo ser humano, em grande parte devido às extremas características de exposição ambiental que são demasiado hostis para as abordagens de sensorização convencionais.

    Os componentes e sistemas deste novo cabo, nomeadamente os sensores acústicos capazes de detectar a passagem de embarcações, submarinos e/ou cetáceos, operam conforme o previsto.

    A solução tecnológica instalada é constituída por três repetidores de sinais desenvolvidos no âmbito do projecto, que têm a particularidade adicional de acoplar qualquer equipamento de medição. Na instalação experimental, estão a ser usados sensores de temperatura, pressão, pH, turbidez, hidrofones e acelerómetros. Além disso, o cabo está ligado até à costa, permitindo o processamento e o acesso dos dados em tempo real.

    Este projecto iniciou no ano de 2020, ao abrigo do Programa MIT Portugal e conta, para além dos parceiros já referidos, com a participação da Universidade dos Açores, Air Centre, Alcatel Submarine Networks e MIT. Os próximos passos passam agora pela operação do equipamento, mantendo a colaboração com a Marinha Portuguesa, e pela criação de um modelo de ‘digital twin’ que replique os dados ambientais do oceano Atlântico, bem como os efeitos da acção antropogénica.

    A dstelecom iniciou este projecto tendo em vista a criação do smartcable como um produto diferenciador e de valor acrescentado, que ainda não existe a nível mundial.

    “A nossa estratégia passa por aumentar o valor acrescentado dos cabos submarinos, convertendo-os não só em autoestradas de dados, mas também acrescentar a capacidade de monitorização, associando uma camada de sensorização a estes elementos que estão alojados no fundo do oceano. Isto vai permitir-nos apresentar uma solução única a este mercado e que esperamos uma disseminação global”, afirma Sérgio Fernandes, CTO da dstelecom.

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    PFP aborda investimento ferroviário em Portugal e Espanha

    O projecto de Alta Velocidade vai estar em destaque no workshop que a Plataforma Ferroviária Portuguesa está a organizar e que terá como foco as infra estruturas e o transporte de mercadorias

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    Associação da Plataformas Ferroviária Portuguesa (PFP) organiza no próximo dia 22 de Setembro um workshop dedicado ao transporte ferroviário e de mercadorias. Em destaque estará o Projecto de Alta Velocidade, inserido no painel com o tema: “Investimentos na Ferrovia em Portugal: Desafio do Planeamento Sustentável”, que contará, entre outros, com a intervenção de Carlos Fernandes, vice-presidente do Conselho de Administração da IP,
    Com início marcado para as 09h30, a abertura dos trabalhos ficará a cargo de João Figueiredo, Gestor da Unidade de Inovação da IP e actual presidente da PFP, e de Rogério Colaço, presidente do Instituto Superior Técnico.

    Já Margarida Segard, do Instituto de Soldadura e Qualidade, irá liderar o segundo painel sobre a “Atracção e Retenção de Recursos Humanos no Sector Ferroviário”.
    Além destas temáticas, o evento contará ainda com os seguintes painéis: “Investimentos em Espanha”; “Desafios de Certificação e Regulação da Ferrovia Nacional”; “Transporte de Mercadorias: Presente e Futuro”.

    A Plataforma Ferroviária Portuguesa, Cluster da Ferrovia, possui diferentes Grupos de Trabalho Temáticos que estão a organizar este Workshop que vai acontecer no Centro de Congressos do Instituto Superior Técnico, em Lisboa.

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    BEI concede empréstimo de 60M€ ao Porto de Leixões para melhorar acessibilidades marítimas

    O empréstimo melhorará a acessibilidade marítima à infraestrutura portuária existente, permitindo que navios de maior dimensão escalem o porto. O custo total do projecto rondará os 190 milhões de euros

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    O Banco Europeu de Investimento (BEI) assinou um contrato de empréstimo de 60 milhões de euros com a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana Do Castelo, APDL para financiar o desenvolvimento da acessibilidade marítima ao porto de Leixões, através do aprofundamento do canal de acesso e ampliação do quebra-mar existente.

    Este projecto contribuirá para o transporte eficiente de pessoas e mercadorias, garantirá o acesso a empregos e serviços e permitirá o comércio e o crescimento económico, de acordo com a Rede Transeuropeia de Transportes da UE (RTE-T). O custo total do projecto rondará os 190 milhões de euros, sendo o empréstimo do BEI garantido pela República de Portugal.
    A cerimónia de assinatura teve a 11 de Setembro, no Porto de Leixões, na presença do Ministro das Infraestruturas, João Galamba, com a participação do Vice-Presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix e do Presidente da APDL, João Pedro Neves, que sublinharam a importância deste investimento para financiar a modernização e expansão do mais importante porto do Noroeste da Península Ibérica, em termos de carga e contentores.

    O Ministro das Infraestruturas, João Galamba, destacou que “as intervenções que serão realizadas vão salvaguardar a continuidade do crescimento do porto de Leixões e reforçar a sua importância para a economia da região Norte do país” e notou que “uma vez mais, fica claramente demonstrado o compromisso do BEI com o desenvolvimento das infraestruturas portuárias em Portugal”. “Esta relação de cooperação será reforçada nos próximos anos, considerando a necessidade de realizar investimentos avultados nos portos para cumprir a nova visão estratégica que definimos para o sector. Neste âmbito, são de realçar os investimentos que visam dotar as infraestruturas portuárias de capacidade para o desenvolvimento dos projectos do eólico offshore e também os investimentos que pretendem responder ao desafio da transição energética e digital”, afirmou João Galamba.
    O objectivo do projecto do Prolongamento do Quebra-mar e Melhoria das Acessibilidades Marítimas ao Porto de Leixões é melhorar as condições de segurança e a navegabilidade no acesso ao Porto de Leixões e na zona de manobra dos navios, no anteporto.

    A melhoria servirá o tráfego marítimo actual, permitindo uma acessibilidade e manobra mais segura e facilitada, o que melhorará a operacionalidade do porto no seu todo. Mas, adicionalmente, criará condições para acesso e recepção de navios de carga de maior dimensão, nomeadamente os da classe de 300 metros de comprimento, 40 metros de boca e 13,7 metros de calado, rondando os 5.000 TEU de capacidade.

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    Exploração de Energias Renováveis recebe luz verde da Comissão Consultiva

    Com este Plano, estão criadas as condições para o cumprimento da meta de uma capacidade instalada de 10 GW de energia renovável de origem ou localização oceânica assumida pelo Governo

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    A proposta de Plano de Afectação para Exploração de Energias Renováveis (PAER), apresentada pela Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), recebeu parecer positivo da Comissão Consultiva, criada por Despacho do Ministro da Economia e do Mar. Em comunicado, a Comissão reconheceu a “importância” deste Plano, nomeadamente, o seu contributo para o cumprimento das metas de descarbonização assumidas internacionalmente.

    Com este Plano, estão criadas as condições para o cumprimento da meta de uma capacidade instalada de 10 GW de energia renovável de origem ou localização oceânica assumida pelo Governo.

    A Comissão, criada, com o objectivo “apoiar e acompanhar os trabalhos de elaboração do plano de afectação de áreas e volumes do espaço marítimo nacional para a exploração de energias renováveis de origem ou localização oceânica”, avançou que os trabalhos, que decorreram de Maio a Setembro de 2023, foram marcados por uma “forte participação e colaboração das entidades” que contribuíram “decisivamente” para uma solução mais “consensual e equilibrada” ao nível da compatibilização dos usos e actividades no espaço marítimo nacional.

    A consulta pública constituirá a próxima etapa deste processo e será divulgada a curto prazo brevemente.

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    Prospectiva supervisiona construção do novo Pólo de Saúde de Cascais

    O projecto de renovação incide sobre um edifício modernista, desenhado pelo arquitecto Joaquim Ferreira, mantendo o seu carácter, respeitando o seu desenho e estrutura originais, e propondo intervenções pontuais

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    Contratada pela Câmara Municipal de Cascais, a Prospectiva vai realizar a Fiscalização e a Coordenação de Segurança em obra na construção do novo Pólo de Saúde de Cascais, um projecto que resulta da reabilitação de um antigo edifício municipal.

    O edifício foi originalmente desenhado pelo arquitecto Joaquim Ferreira no início da década de 1960 e construído na mesma altura, tendo albergado as instalações dos serviços municipalizados de águas e saneamento de Cascais. Até 2012 manteve a sua função original, altura em que se tornou devoluto.

    Dada a sua qualidade enquanto património público, a sua linguagem modernista e a sua localização com grande visibilidade na vila de Cascais, a obra passará por renovar o edifício existente mantendo o seu carácter, respeitando o seu desenho e estrutura originais, e propondo intervenções pontuais que o valorizem no novo conjunto e que possibilitem a sua adaptação às novas funções.

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    Ar Telecom nasce em Alfragide

     A Quadrante é responsável pelo projecto de arquitectura e engenharia do Data Center da AR Telecom e do Grupo Aire, ao qual a primeira pertence. O desafio deste projecto está sobretudo na adaptação de um edifício existente a uma tipologia futura muito exigente do ponto de vista técnico

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    O conceito de arquitectura desenvolvido pela empresa de projecto portuguesa procurou ir ao encontro “das necessidades e complexidade deste tipo de empreendimento, através de soluções inovadoras com grande foco na sustentabilidade”.

    “O desafio deste projecto está sobretudo na adaptação de um edifício existente a uma tipologia futura muito exigente do ponto de vista técnico. Para além das áreas de Data Centre, o edifício conta com espaços de escritório, cuidadosamente desenhados de modo a dar respostas às necessidades actuais dos seus utilizadores. Um dos princípios conceptuais passa por privilegiar a luz e a ventilação natural, associados a conceitos de Biophilic Design.”, explica João Pinto, Quadrante lead architect.

    “Este é um projecto concebido e implementado com vista a um futuro tecnológico e sustentável, que visa responder às necessidades de um mundo em constante evolução. A solução integrada da arquitectura e engenharia, Total Design, permitiu à Quadrante o desenvolvimento de um Data Center tecnicamente avançado, ao mesmo tempo que priorizou o bem-estar das pessoas e a preservação do meio ambiente. Para atingir estas metas foram considerados aspectos essenciais como a ergonomia dos espaços de trabalho, a qualidade do ar interior e a eficiência energética global, para criar um ambiente sustentável e saudável”.

    O novo Data Center será projectado de acordo com os standards do Uptime Insitute, com um nível de classificação Tier III. Todas as máquinas de computação e equipamentos que os sistemas de tecnologias de informação exigem, como servidores, unidades de armazenamento de dados e equipamentos de rede, estarão integrados neste espaço. Numa primeira fase, o espaço terá uma área de 1.400 m² e irá contar com 150 racks de servidores, oferecendo assim uma elevada capacidade de armazenamento e processamento de dados.

    Adicionalmente, foi preparada a possibilidade de expansão até um máximo de 4.200 m², com 450 racks, o que representa uma enorme margem de crescimento e adaptação às necessidades futuras. O investimento da Ar Telecom, e do Grupo Aire ao qual pertence, nesta infraestrutura dá continuidade à estratégia de expansão dos serviços cloud e de Data Centres de proximidade, interligados com redes de alta capacidade e visa colmatar um défice de oferta de centros de dados neutros em Portugal.

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    A ponte que mudará a face da Biscaia

    Com um investimento na ordem dos 25 M€, as autoridades do País Basco promoveram um projecto que vai ligar as margens do rio Galindo, o primeiro a não considerar o tráfego automóvel e que tem em consideração a navegabilidade do canal. A obra arranca em Setembro e vai prolongar-se por cerca de 30 meses

    Ricardo Batista

    “All Iron”. É esta a designação da complexa ponte movel que ligará os municípios de Barakaldo e Erandio, na província da Biscaia (País Basco), um investimento na ordem dos 25 milhões de euros para o qual as obras devem arrancar ainda este ano.

    Um consórcio, composto por quatro empresas locais, vai ser responsável pela execução dos trabalhos que se prolongarão por perto de dois anos e meio. De acordo com as autoridades bascas, a escolha do agrupamento que integra a Cycasa, Asfaltados Olarra, SATO e a Construcciones Adolfo Sobrino destacou-se entre os outros consórcios concorrentes por questões ambientais e de segurança, salientando que não se tratou nem da proposta mais onerosa nem a de custo mais baixo.

    Preço não foi preponderante

    Esta será a primeira via interdita a veículos motorizados que ligará as margens do rio Galindo e que complementará as ciclovias existentes na região, mitigando assim a necessidade de recorrer a outros meios de transporte para fazer a travessia. Além disso, este novo trajecto, o primeiro a jusante da ponte Rontegi, é também um marco histórico por se tratar de uma passagem móvel. Desta forma, graças a um sistema de movimentação atípico e espectacular, a navegabilidade da ria não será afectada. Projectada pelas empresas de engenharia SBP, CALTER e Fulcrum, a nova ponte terá um sistema rotativo que permitirá a passagem de embarcações de grande porte. Embora a maior parte das embarcações que habitualmente circulam no estuário o possam fazer com a ponte fechada, que admite embarcações até 6,5 metros de altura na maré alta, este sistema garantirá que nenhum tipo de navegabilidade seja afectado. Ao contrário do que se poderia pensar, a ponte pedonal não se abrirá a meio, elevando os dois lados. O sistema concebido por Schlaich dará lugar a uma ponte com dois vãos móveis que se desprendem da sua fixação habitual para mudar de forma e dar lugar a grandes embarcações.

    De acordo com as autoridades bascas, a escolha do agrupamento que integra a Cycasa, Asfaltados Olarra, SATO e a Construcciones Adolfo Sobrino destacou-se entre os outros consórcios concorrentes por questões ambientais e de segurança, salientando que não se tratou nem da proposta mais onerosa nem a de custo mais baixo

    Navegabilidade assegurada

    A ponte giratória terá uma largura total de 6 metros: 3 metros para peões e os restantes 3 metros para ciclistas. Em termos de comprimento, terá 470 metros em curva que atravessarão os 240 metros do leito do rio. Este projecto procura atenuar as inclinações necessárias para permitir a passagem de embarcações até 6,5 metros de altura. No caso de embarcações de maior porte, a ponte abrirá com o sistema rotativo já referido e oferecerá um canal de navegação com 50 metros de largura, cuja abertura está prevista para duas vezes por semana. No projecto final de construção que acaba de ser aprovado, foram introduzidas algumas melhorias em relação ao projecto detalhado na fase inicial. Entre elas, destaca-se a ampliação do parque de Altzaga (Erandio), para o qual será construída uma estrutura sobre o estuário para criar um espaço de 1.970 metros quadrados nas imediações da ponte.

    Nas palavras das autoridades bascas, esta ponte “simboliza a união entre a indústria siderúrgica que pontificava a região e os nossos projectos de hoje” e permite-nos também “avançar” para uma nova mobilidade “mais sustentável, mais saudável, mais confortável, mais útil” em que “a bicicleta e as sapatilhas, juntamente com o comboio, são os nossos eixos perfeitos”. Citado pela imprensa espanhola, o deputado geral da Biscaia, Unai Rementeria sublinhou que esta ponte ligará “toda a rede de ciclovias de Ezkerraldea à futura avenida do estuário e a toda a rede de Eskuinaldea e Bilbao”, o que significa “quilómetros e quilómetros de bicicleta e de passeio para voltar a desfrutar deste estuário”. A ponte móvel terá uma estrutura metálica apoiada em 12 pilares ancorados na rocha e dividida em dois vãos fixos e dois vãos móveis. Os vãos terão uma distância entre pilares de 27 metros, com excepção do vão central, que confinará com o canal de navegação e terá um vão de 60,20 metros, e dos seus dois vãos adjacentes, com um vão de 20 metros. Os dois troços móveis serão abertos rodando no sentido dos ponteiros do relógio, de modo a que no troço mais próximo de Barakaldo o vão central fique orientado para montante e no troço de Erandio, para jusante.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Porto recebe 23º Congresso da Ordem dos Engenheiros

    Dedicado ao tema “Engenharia para o Desenvolvimento”, a iniciativa tem data marcada para os dias 25 e 26 de Janeiro de 2024 no “Super Bock Arena” – Pavilhão Rosa Mota. Até 14 de Outubro poderão ser enviados os e-posters

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    O XXIII Congresso Nacional da Ordem dos Engenheirosjá tem data e local definido e desta vai acontecer no Porto, no “Super Bock Arena” – Pavilhão Rosa Mota, nos dias 25 e 26 de Janeiro de 2024.
    Dedicado ao tema “Engenharia para o Desenvolvimento”, o evento irá contar com a participação de figuras determinantes e de destaque no panorama nacional e internacional que, através de debates técnicos, reflectirão sobre temáticas relacionadas com a habitação, o futuro da mobilidade, as políticas de educação e qualificação, políticas de energia e transição digital, entre outras.
    Entretanto, e até 14 de Outubro, podem ser enviados os e-posters, que deverão abordar um ou mais dos seguintes tópicos abordados no Congresso, nomeadamente, O papel da Engenharia para o Desenvolvimento; Soluções Sustentáveis para o Futuro da Europa; A Intervenção da Engenharia nas Políticas de Habitação; O Futuro da Mobilidade; A Europa e a Indústria 5.0; Engenharia e Cidades; Educação, Qualificação e Profissão; Energia e Sustentabilidade; Transformação Digital; Agricultura, Florestas e Alimentação – Uma só saúde; A Indústria e a criação de valor; Ciência e Inovação; Novas Gerações e Engenharia e Geopolítica e Re-industrialização.

    Após analisados, aprovados e seleccionados pela Comissão Executiva do Congresso, os e-posters apresentados serão disponibilizados a todos os participantes, através de uma exposição electrónica no local do evento, assim como no livro de resumos do Congresso.

    Os autores seleccionados terão, ainda, a oportunidade de apresentar presencialmente as suas temáticas no Congresso.

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