Habitação: Consumo de cimento atinge máximos desde 2011
Relativamente à evolução do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras totalizou, em 2022, 16.153 milhões de euros, o que se traduz num crescimento 5,8%, face a 2021
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O consumo de cimento no mercado nacional aumentou 1,5% em 2022, totalizando 3.836 milhares de toneladas, o que corresponde ao melhor registo desde 2011. Os dados constam da Síntese Estatística da Habitação promovida pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, onde se percebe que em 2022, no que respeita ao licenciamento municipal, se observa uma diminuição de 0,7% face ao período homólogo do número de obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais licenciadas. Já no que diz respeito ao número de fogos licenciados em construções novas verifica-se um aumento de 5%, em relação a 2021, para 29.924.
Relativamente à evolução do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras totalizou, em 2022, 16.153 milhões de euros, o que se traduz num crescimento 5,8%, face a 2021. Quanto ao stock de crédito às empresas de construção e imobiliário detido pelas instituições financeiras, observou-se um aumento de 2,5%, em termos homólogos, no mês de Dezembro. No que concerne ao valor mediano da avaliação de habitação para efeitos de concessão de crédito, no mês de Dezembro, apura-se uma valorização de 13,5%, em face de um de crescimento de 15,1% nos apartamentos, e de 11,5% nas moradias, em termos homólogos.
A AICCOPN destaca, neste documento, a situação na Região Autónoma da Madeira. Segundo os dados da associação, o número de fogos licenciados em construções novas em 2022 foi de 672, valor que traduz uma diminuição 12,7% face aos 770 alojamentos licenciados de 2021. Destes, 17% são de tipologia T0 ou T1, 40% são de tipologia T2, 38% de tipologia T3 e 5,0% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 17% em Dezembro.