Metro de superfície vai ligar Loulé, Faro e Olhão num investimento de 300M€
António Costa afirmou que, ao financiar este projeto, o Governo ajuda “a potenciar a base económica de toda a região”, acrescentando que o investimento deverá de ser feito durante o período de programação de fundos estruturais que termina em 2030
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Está avaliado em 300 milhões de euros o investimento previsto na construção da linha de metro de superfície que ligará as cidades algarvias de Olhão, Faro e Loulé, numa extensão de 38 quilómetros.
A iniciativa foi apresentada pelo próprio primeiro-ministro, António Costa que, no Algarve e a propósito do Governo Mais Próximo que decorreu no distrito de Faro, revelou que “este é um projeto verdadeiramente estruturante da articulação entre três concelhos que, sendo vizinhos, estão na prática a uma enorme distância se não estiverem devidamente articulados”.
O metro de superfície entre as cidades algarvias beneficiará 185 mil pessoas, cerca de 40% da população do Algarve, segundo o estudo preliminar apresentado na presença do chefe de Governo. A linha terá 24 paragens e um traçado que fará com que 70 mil residentes (dos 185 mil que beneficiará) fiquem a menos a 600 metros de uma paragem, e poderá transportar cerca de 40 mil viajantes por dia. As tabelas preliminares de custo total do projeto aponta para 300 milhões de euros, quer a solução seja veículos elétricos, quer seja veículos a hidrogénio.
António Costa afirmou que, ao financiar este projeto, o Governo ajuda “a potenciar a base económica de toda a região”, acrescentando que o investimento deverá de ser feito durante o período de programação de fundos estruturais que termina em 2030. A futura linha irá passar por três estações ferroviárias (Parque das Cidades, Bom João e Olhão) para ligação à linha ferroviária do Algarve (Vila Real de Santo António-Lagos) e equipamentos como o Aeroporto Humberto Delgado (nove milhões de passageiros, cinco mil trabalhadores) e o polo de Gambelas da Universidade do Algarve (5,3 mil estudantes).
“Sei bem que nem sempre é fácil os concelhos entenderem-se para trabalhar em conjunto, sobretudo num projeto que não serve especificamente qualquer deles, mas que só faz total sentido servindo os três em conjunto”, sublinhou o primeiro-ministro. O estudo, feito pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve prevê ainda eventuais extensões da linha a Albufeira e à Fuzeta (Olhão).