Diogo Pinto Gonçalves, ceo da Westport International
Imobiliário

“O que saiu deste pacote ‘Mais Habitação’ foi um pacote ‘Menos Habitação’”

Com uma mão cheia de projectos imobiliários, entre os que estão lançados e os que vão iniciar, e outros tantos em análise, Diogo Pinto Gonçalves, CEO da Westport International lança duras críticas ao programa lançado pelo Governo, não obstante a promotora mantém a intenção de reforçar o investimento no país, ainda que vá dirigi-lo para outras geografias que não Lisboa

Manuela Sousa Guerreiro
Diogo Pinto Gonçalves, ceo da Westport International
Imobiliário

“O que saiu deste pacote ‘Mais Habitação’ foi um pacote ‘Menos Habitação’”

Com uma mão cheia de projectos imobiliários, entre os que estão lançados e os que vão iniciar, e outros tantos em análise, Diogo Pinto Gonçalves, CEO da Westport International lança duras críticas ao programa lançado pelo Governo, não obstante a promotora mantém a intenção de reforçar o investimento no país, ainda que vá dirigi-lo para outras geografias que não Lisboa

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Manuela Sousa Guerreiro
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Em entrevista ao CONSTRUIR o responsável da Westport Internacional teceu duras críticas ao Governo e ao programa “Mais Habitação”, o qual classifica de “verdadeiro desastre”. “Considero mesmo uma vergonha! E não tenho qualquer receio de o dizer”, diz. Para o empresário, uma vez mais, os governos demonstram uma incapacidade total de resolver os problemas, e agravam-nos ainda mais ao tomarem decisões sem ouvir quem efectivamente está no terreno”. Apesar das críticas, a promotora está a analisar novos investimento, em Lisboa, Melides e Cascais, “projectos de maior dimensão, com mais massa critica”

Que projectos imobiliários está a desenvolver neste momento? E o que pensam lançar nos próximos tempos?

Terminámos o Solar de Santana, estamos a terminar o Alvares Cabral 27 (AC27), que foi também um sucesso em termos comerciais e ficará concluído em Julho. Estamos a preparar o projecto da Vieira da Silva, em Alcântara (Lisboa) e o Frederico Arouca (em Cascais). São ambos projectos de habitação, de reabilitação de imoveis obsoletos, e que acreditamos virem a ser projectos importantes na regeneração dos bairros onde se inserem.

A conjuntura que se viveu nos últimos dois anos provocou alterações no plano de investimento traçado então?

Efectivamente a pandemia, e depois a guerra da Ucrânia, fizeram atrasar estes projectos. Não só pelo atraso no seu licenciamento, como também, com a escalada de preços, pela necessidade de esperar pela estabilização dos custos de construção.

A Guerra da Ucrânia trouxe aos projectos um novo paradigma de custos, e fomos forçados a revê-los e a esperar que houvesse uma estabilização dos preços para que fosse possível lança-los para o mercado. O da AC 27 já estava em fase avançada e foi lançado, não obstante o custo ser mais elevado do que tínhamos no nosso business plan. Os demais, ficaram a ser revistos e a aguardar melhores dias. No caso da Vieira da Silva, como já referido, estamos agora em fase de concurso de construção, para o lançarmos para o mercado no 3º trimestre deste ano.

Concentram a vossa atenção em Lisboa ou pensam alargar a vossa área de actuação e com diversificação de produtos/segmentos?

Mantemos a estratégia de produto, mas alargada agora na sua área de actuação. Queremos continuar a desenvolver projectos de qualidade, para uma gama alta e média/alta de mercado. O mercado está muito activo nestes segmentos, quer o nacional quer o internacional. Infelizmente é difícil em Portugal, quer pela demora nos licenciamentos quer pela carga fiscal ou ainda pelo preço dos terrenos, acrescido do aumento das taxas de juro, desenvolver projectos noutros segmentos de mercado que estejam dependentes de crédito à habitação.

Mantemos, por isso, o segmento de mercado onde temos vindo a trabalhar, alargando, no entanto, o espectro geográfico. O mercado tem vindo a crescer para outras geografias, e nós estamos naturalmente a acompanhar esses movimentos.

Por outro lado, a cidade de Lisboa, onde temos trabalhado, está muito saturada e o processo de licenciamento é muito demorado, pelo que estamos a alargar as nossas áreas de procura, na região de Lisboa, nomeadamente Cascais, Estoril, Oeiras, etc. Uma vez estabilizados os projectos nesta região, olharemos para o Algarve, para a Costa Alentejana e para o Porto, sempre que haja oportunidades que se enquadrem na nossa estratégia de desenvolvimento.

Queremos continuar a desenvolver projectos de qualidade, para uma gama alta e média/alta de mercado. Infelizmente é difícil em Portugal, quer pela demora nos licenciamentos quer pela carga fiscal ou ainda pelo preço dos terrenos, acrescido do aumento das taxas de juro, desenvolver projectos noutros segmentos de mercado que estejam dependentes de crédito à habitação

Estes novos cenários obrigam a repensar estratégias e o plano de investimento para este mercado?

O mercado está sempre a evoluir e em mutação constante. Temos por isso que estar atentos às alterações. O aumento das taxas de juro, o aumento dos custos de construção, as exigências ambientais ou alterações de programa Golden Visa, obrigam-nos a estar atentos e a ir adaptando a cada momento os business plan. Estes são cada vez mais dinâmicos, em função da rapidez com que o mercado vai mudando e das alterações políticas que vamos vivendo. Mas mantendo sempre a linha de orientação: projectos que acrescentem valor às cidades, e que mantenham um cunho de sustentabilidade, para bem da sociedade.

Como vê as recentes alterações na política de Habitação em Portugal? E que impacto estas têm na atractividade do mercado?

A bom rigor, um verdadeiro desastre! Considero mesmo uma vergonha! E não tenho qualquer receio de o dizer. Mais uma vez, os governos demonstram uma incapacidade total de resolver os problemas, e agravam-nos ainda mais. Tomam decisões sem ouvir quem efectivamente está no terreno. Deveríamos estar todos do mesmo lado, Governo e agentes do mercado, a concorrer para o mesmo desígnio nacional. Infelizmente o Governo, reconhecendo o mesmo problema, foi fazer o contrário do que deve ser feito.

A resolução dos problemas da habitação passa por intervir na oferta, e não na procura. O que saiu deste pacote “Mais Habitação” foi um pacote “Menos Habitação”! Obras e arrendamentos coercivos; a morte anunciada do alojamento local, que muito tem feito pelo turismo; mais intervenção do estado, a comprar, a vender e a arrendar o que não é seu e a colocar um ónus nos municípios, sem os ouvir; acabar com os golden visa, que trouxeram à economia cerca de 6,9 biliões de euros de investimento nos últimos anos, sem contar com o investimento paralelo efectuado. Como é que o estado quer que os proprietários confiem nele, se o próprio estado não é confiável e muda regras a meio do jogo, penalizando mais uma vez os proprietários, que vão perder dinheiro com a limitação de aumento de rendas? Os proprietários não têm que fazer a função social do Estado. É mais um congelamento de rendas! São medidas não pensadas, efectuadas em cima do joelho. O Estado devia começar por olhar para o seu Património, mal gerido e ao abandono, e começar por aí. O problema é que o Estado gere mal tudo o que é seu.

Que alternativas propõe?

Há muito que reclamo, nomeadamente no fórum da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários, várias medidas: disponibilização de solos; é necessário alterar a política de gestão que até agora tem vindo a ser desenvolvida criando mais solos urbanos nas periferias das grandes cidades. Sem terrenos para construir, não há construção.

Nos últimos 10 anos construímos apenas 20% da produção normal de habitação, pelo que agora não há produto. E, naturalmente, o pouco que há, pela escassez, torna-se caro.

É necessário facilitar a mobilidade e acessibilidade aos novos projectos a desenvolver nesses solos, para que se tornem vendáveis. É aqui que o Estado tem obrigação de intervir, concertado com os municípios.

É preciso que haja um choque fiscal na habitação. Não se justifica a quantidade de impostos que o imobiliário paga, mormente na habitação. É necessário acabar com o imposto de transacção, com o IMI, com o AIMI e reduzir o IVA a 6% (ou torná-lo dedutível). Na compra de uma habitação estão incluídos cerca de 40% a 50% de impostos, pelo que, com esta carga fiscal, não se consegue ter habitação mais acessível. A Habitação é o único sector que tem um imposto adicional. O AIMI. Não faz qualquer sentido.

É urgente a criação de um código do imobiliário, em substituição de cerca de 2000 leis, decretos-lei e regulamentos que existem em Portugal. A substituição de um RGEU de 1951 e de um RJUE, totalmente desajustados às necessidades da vida actual e à realidade dos métodos construtivos e da tecnologia existente, e que muito encarece o custo da habitação. Por cada ano de atraso no licenciamento, estimam-se cerca de 500€/m2 de aumento no custo da habitação. E com tanta lei e regulamento, alguns desajustados e desnecessários, não se consegue celeridade no licenciamento, ou em qualquer acto administrativo, nem se consegue o cumprimento de regras de sustentabilidade, tão desejadas para bem da humanidade.

Acabar com os Vistos Gold vai travar o investimento?

Acabar com os Vistos Gold, que representam uma ínfima parte das transacções, mas que directa e indirectamente, trouxeram a Portugal muito investimento, é um erro gravíssimo. Esta medida, ao contrário do que o governo entende, já está a travar o investimento em Portugal.

Sei de casos de pessoas que compraram casa em Portugal através do programa Golden Visa, e já investiram em hotéis, projectos de habitação ou fabricas, mais de mil milhões de euros, cada um. Que segurança damos a estes investidores com este tipo de políticas? Um desastre!

As medidas agora apresentadas, só nos vão trazer mais Estado, que por si só já é suficientemente ineficiente, e vão afastar o investimento de que tanto este país necessita.

Estas medidas não vão trazer mais habitação, a preços acessíveis, para o mercado. Vão sim, a médio prazo, trazer mais custos ao Estado, o que significará mais impostos e, consequentemente, mais pobreza. Confesso que estou triste com o país.

O que falta ao mercado imobiliário português?

Em primeiro lugar, falta visão estratégica de longo prazo. Andamos sempre a legislar como quem põe pensos rápidos para sarar o problema, em vez de olhar para os problemas de fundo, a longo prazo, e fazer pactos de regime para que o país possa crescer. O paradigma do investimento, quer seja imobiliário, quer seja de outra natureza qualquer, mudou. Hoje vivemos um mundo cada vez mais globalizado. Concorremos com muitos outros países do mundo, e somos comparados com os outros países, que dão maior segurança financeira, maior estabilidade legislativa, menos burocracia e maior retorno.

O que se segue no plano de investimento da Westport Internacional?

Para além dos projectos da Vieira da Silva, em Lisboa, e da Frederico Arouca em Cascais, que serão lançados em breve, estamos a analisar diversos projectos, em Lisboa, Melides e Cascais. Projectos de maior dimensão, com mais massa critica. Estamos em fase de análise, pelo que não é oportuno ainda estar a falar deles. Mas acredito que em breve poderemos vir anunciá-los.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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Unique Benfica
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Libertas conclui urbanização Benfica Stadium; Investimento ronda os 100 M€

O Unique Benfica fecha “com chave de ouro” a intervenção e urbanização que o Grupo tem vindo a fazer nesta zona da cidade desde 2007. Com conclusão prevista para o final do mês de Maio, já só restam seis unidades T3 para venda do total de 38 apartamentos

A promotora imobiliária Libertas está prestes a ultimar o empreendimento Unique Benfica, em Lisboa, um projecto que fecha “com chave de ouro” a intervenção e urbanização que o Grupo tem vindo a fazer nesta zona da cidade.

O Unique Benfica é o último projecto da urbanização Benfica Stadium que teve início em 2007 e que inclui, também, o Lux Terrace, o Lux Garden, o Lux Prime e o Upon Lisbon são alguns dos outros empreendimentos desta zona residencial de Lisboa, também assinados pela Libertas, a par do Upon Lisbon, que comprovam o sucesso da aposta nesta localização privilegiada e central na cidade.

Com um investimento de cerca de 100 milhões de euros, a Libertas conclui, assim, em frente ao Estádio da Luz, em Benfica, 435 fracções habitacionais, 129 apartamentos turísticos e dois silos automóveis públicos com capacidade para 600 viaturas, com uma área de construção total de 65 mil metros quadrados (m2).

“O Unique Benfica é a última oportunidade para viver num espaço especial, moderno e com todas as comodidades, num bairro orgulhosamente consolidado com a nossa actuação, ao longo de quase duas décadas, desde o início das obras de urbanização. Queríamos mesmo fechar com chave de ouro e, para isso, tínhamos de apostar num projecto “Unique”, uma chancela de qualidade a que a Libertas já habituou os seus clientes, e o mercado em geral, nos projectos que detêm esta marca distintiva e de qualidade reconhecida”, afirma Pascal Gonçalves, administrador do Grupo Libertas. E acrescenta: “Dentro de portas, este projecto é mesmo muito especial para toda a nossa equipa, já qualquer outro player dificilmente o teria conseguido concluir, dado termos iniciado antes da crise financeira do subprime, que levou à falência da maioria das empresas promotoras portuguesas de grande dimensão”.

Com conclusão prevista para o final do mês de Maio, o Unique Benfica, assinado pelo atelier ARX Portugal, do arquitecto José Mateus, conta sete pisos e tipologias T1 a T4, com áreas que vão dos 70 aos 220 m2. Do total de 38 apartamentos, restam, neste momento, apenas seis unidades T3 para venda.

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Monte da Bica investe 1,5M€ para criar um hotel, dois lagares e uma sala de provas

Sob a liderança de Manuela Pinto Gouveia, a herdade prepara-se para investir mais de 1,5 milhões de euros destinados à construção de um Boutique Hotel, de novos lagares de pisa a pé e uma sala de prova

O Monte da Bica, adega boutique situada no coração do Alentejo, na zona de Montemor-o-Novo, inicia um novo capítulo da sua história que remonta há mais de 100 anos. Sob a liderança de Manuela Pinto Gouveia, que tem como missão elevar o Monte da Bica a referência de sucesso e sustentabilidade, tanto a nível florestal e agrícola como de turismo, a herdade prepara-se para investir mais de 1,5 milhões de euros destinados à construção de um Boutique Hotel, de novos lagares de pisa a pé e uma sala de provas.

“Estamos a dar início a uma nova fase deste projecto de alma portuguesa e tão profundamente alentejana: o Monte da Bica. Temos um novo website com loja online, nova imagem e novas referências de vinhos, irreverentes e audazes como sempre, que continuam a desafiar convenções e a elevar a percepção dos vinhos da região”, afirma Manuela Pinto Gouveia, proprietária do Monte da Bica. “Contamos também com uma nova adega, uma adega-galeria com exposições regulares e novas experiências para quem nos visita. Ainda este ano abriremos dois lagares de pisa a pé – queremos fazer toda a vinificação em casa – e uma sala de provas. Em 2027, concretizamos um sonho antigo dos meus pais: o hotel. Queremos recuperar a hospitalidade da casa, criar uma experiência imersiva e ajudar a fixar gente e talento na região criando oportunidades de emprego”, acrescenta.

Desde 1919, a família Pinto Gouveia orgulha-se de ser proprietária desta herdade, conhecida pela sua longa tradição na produção de cortiça e cereais. Com cerca de 350 hectares de terra, o Monte da Bica é hoje um modelo de gestão sustentável e diversificado, com actividade em áreas como a cortiça, pinhão, eucalipto, mel, sementes e pecuária. Desde 2016 dedica-se também à produção de vinhos, combinando tradição e inovação, com a primeira vinha a ser plantada em 2005.

A empresa está ainda a iniciar os primeiros passos rumo à internacionalização, com planos para começar a exportar ainda em 2025 para mercados como Angola, Irlanda, Brasil, Canadá e Espanha. A estratégia de crescimento inclui também a abertura de novos canais de distribuição e a formação de novas parcerias de negócio.

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Lionesa Flex by maleo
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Lionesa e Maleo Offices lançam novo espaço de escritórios no Porto

Localizado no coração do Lionesa Business Hub, o “Lionesa Flex by Maleo” disponibiliza soluções personalizadas e adaptáveis, complementando a oferta do Lionesa BH, que agora passa a oferecer desde uma workstation até escritórios corporativos com mais de 10 mil m2

O Lionesa Business Hub e a Maleo Offices anunciam oficialmente a sua parceria estratégica com o lançamento do inovador espaço “Lionesa Flex by Maleo”, o primeiro centro de escritórios da Maleo Offices no Porto.

Com mais de 1.100 metros quadrados (m2) e capacidade para cerca de 200 postos de trabalho, este espaço representa um novo padrão em escritórios flexíveis, projectado especificamente para atender às necessidades dinâmicas e em constante evolução das empresas actuais.

Localizado no coração do Lionesa Business Hub, o “Lionesa Flex by Maleo” disponibiliza soluções personalizadas e adaptáveis, complementando a oferta do Lionesa BH, que agora passa a oferecer desde uma workstation até escritórios corporativos com mais de 10 mil m2. “A integração deste conceito permite-nos responder à crescente procura por soluções ágeis e adaptáveis, capazes de acompanhar a expansão dos negócios dos nossos clientes”, afirma Eduarda Pinto, directora executiva do Lionesa BH.

“Já com sete centros nas principais zonas empresariais de Lisboa a chegada ao Porto e a parceria com a Lionesa Business Hub surgiu da vontade de nos juntarmos ao dinamismo empresarial e espírito de inovação da cidade invicta. No Lionesa Flex by Maleo oferecemos um modelo único, flexível e descomplicado”, afirma Nishel Rajani, CEO da Maleo Offices.

O espaço conta, ainda, com salas de reuniões com diferentes capacidades, desde ambientes mais intimistas para grupos de seis a oito pessoas até salas maiores, ideais para eventos corporativos, com capacidade até 49 participantes. Além disso, clientes e parceiros terão acesso a serviços premium, incluindo pequeno-almoço, snacks e bebidas ao longo do dia, assim como soluções personalizadas para eventos especiais.

De acordo com Maria João Pinto, senior consultant de Office Leasing no Porto, esta parceria com a Maleo “visa, precisamente, integrar mais um serviço de excelência, flexível e integrado na comunidade Lionesa”.

Esta operação esteve a cargo da consultora imobiliária Cushman & Wakefield, que assessorou o Lionesa Business Hub, reforçando a relevância estratégica desta parceria para o mercado de escritórios no Porto.

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Atenor adquire e lança “Oriente”

Depois da venda do WeelBe à Caixa Geral de Depósitos, “Oriente” é o novo projecto da Atenor em Lisboa. Sem revelar o valor do investimento, a promotora belga anunciou o projecto de uso misto que terá aproximadamente 8.500 m², combinando escritórios e espaços comerciais, bem como quase 1.000 m² de área privada ao ar livre

A Atenor anunciou a aquisição de um terceiro projecto em Portugal, localizado em Lisboa, Parque das Nações. Este novo investimento segue-se à venda bem-sucedida da WellBe no ano passado à Caixa Geral de Depósitos. Sobre este a promotora belga está “juntamente com o seu parceiro BESIX RED, a supervisionar a conclusão do WellBe, estando a construção prevista para estar finalizada antes do Verão”.

Oriente, o local recentemente adquirido, beneficia de uma localização excepcional, mesmo junto ao centro de transportes multimodais Oriente, em Lisboa. O projecto irá acolher um projecto de uso misto de aproximadamente 8.500 m², combinando escritórios e espaços comerciais, bem como quase 1.000 m² de área privada ao ar livre. A arquitectura já foi aprovada, permitindo um rápido lançamento das obras.

“O projecto “Oriente” representa um próximo passo entusiasmante para a Atenor em Portugal. Após o sucesso do WellBe, orgulhamo-nos de reforçar ainda mais a nossa presença com um novo empreendimento inovador e inovador num dos bairros mais dinâmicos de Lisboa. Estamos ansiosos por entregar um projecto que combine sustentabilidade, inovação e qualidade de vida para os seus futuros ocupantes”, afirma em comunicado Gregory Van der Elst, director nacional Portugal, da Atenor. O projecto terá como objectivo as mais elevadas certificações ambientais e cumprirá integralmente os critérios técnicos da taxonomia europeia.

Portugal continua, assim, a ser um mercado estratégico para a promotora, “um mercado particularmente dinâmico e resiliente para o desenvolvimento imobiliário”.

“Este projecto ilustra como traduzimos a estratégia da Atenor em conquistas tangíveis: desenvolvendo projectos de primeira linha em localizações urbanas privilegiadas, com um forte foco no desempenho ESG”, refere Alexander Hodac, COO da Atenor.

Parceria estratégica para acelerar o crescimento
Em linha com a ambição da Atenor de se concentrar em activos de escritórios “essenciais” e de construir parcerias fortes, o projecto “Oriente” será desenvolvido em conjunto com investidores financeiros. Esta primeira etapa será implementada com a 3D NV e a Midelco NV (juntas detendo 70%), enquanto a Atenor (30%) se manterá como gestora do projecto.

Esta parceria reforça a posição da Atenor em Portugal e confirma a sua estratégia de criação de valor sustentável nos principais mercados urbanos europeus.

“O desenvolvimento do Oriente está perfeitamente alinhado com o nosso plano estratégico de três anos: continuar a reforçar o nosso portefólio de activos de escritórios principais em locais urbanos importantes através de parcerias financeiras”, sublinha Stéphan Sonneville, CEO da Atenor.

A venda do lote de 4.000 m2 no Parque das Nações, que estava na posse de um investidor nacional, foi assessorada pela equipa de Capital Markets da JLL.

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Casas novas representam 20% da facturação residencial da ERA

Foram vendidas cerca de 530 casas novas no 1ºtrimestre de 2025, com o Porto e Lisboa a liderarem as vendas, com as angariações de casas novas a crescerem 4%,  Portugal continua a dominar no que respeita à nacionalidade de clientes compradores, mas em seguida surge o Brasil, Angola, Reino Unido e Israel

A ERA Portugal vendeu cerca de 530 imóveis novos no 1º trimestre de 2025, gerando uma facturação recorde de 4,8 milhões de euros, o melhor trimestre de sempre no segmento de Novos Empreendimentos. Este crescimento reflecte o peso crescente deste segmento na actividade da empresa, que já representa 20% da facturação habitacional da ERA, mais 5 pontos percentuais face ao mesmo período de 2024.

No 1º trimestre de 2025, a ERA Portugal vendeu aproximadamente 530 imóveis novos. Este valor representa um crescimento de cerca de 90% em relação aos primeiros três meses do ano passado.
Em termos de distribuição geográfica, o TOP5 de concelhos com mais casas novas transaccionadas é liderado pelo Porto, seguido de Lisboa, Vila Nova de Gaia, Coimbra e Matosinhos.

Apesar de apenas 5% das casas novas vendidas terem sido T0, a procura desta tipologia tem sido ligeiramente superior e é um tipo de imóveis, muito procurado por investidores, que tem um tempo de absorção muito curto.

O melhor registo de facturação desde que há registo

A facturação gerada pelo segmento de Novos Empreendimentos cresceu 89% neste 1º trimestre face ao período homólogo. No total, o departamento gerou cerca de 4.8 milhões de euros naquele que foi o melhor trimestre de sempre até ao momento. Este valor supera os 4.25 milhões de euros obtidos no último trimestre de 2024.
Nos primeiros três meses de 2025 foram angariadas cerca de 2450 casas novas, o que significa um aumento de +4% face ao período homólogo. A procura de habitação nova por compradores nacionais continua a dominar o mercado. Além dos cidadãos nacionais, o TOP5 de nacionalidades é constituído por brasileiros, angolanos, britânicos e israelitas.

“Estes resultados são fruto de um trabalho estruturado de especialização, integração com a rede ERA e foco na qualidade dos empreendimentos. Crescemos acima da média nacional e atingimos os 20% da facturação habitacional com casas novas, um sinal claro de que este é já um dos pilares estratégicos da marca.”, considera David Mourão-Ferreira, director do departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.

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Mercado transaccionou 40.750 casas nos primeiros três meses do ano

Número de vendas mantém-se acima das 40.000 casas no 1º trimestre de 2025, mas cai 5,4% face ao trimestre anterior. Mercado habitacional reage aos fortes níveis de procura registados no final do ano 2024, mostram os dados da Confidencial Imobiliário

No 1º trimestre de 2025 estima-se que tenham sido vendidas 40.750 casas em Portugal Continental, um volume que mantém o mercado a transaccionar acima das 40.000 unidades. As projecções são realizadas pela Confidencial Imobiliário, a partir dos dados de transacção reportados ao Sistema de Informação Residencial (SIR).

O padrão de 40.000 casas vendidas por trimestre foi visível entre meados de 2021 e meados de 2022, na reactivação da procura pós-pandemia, tendo sido novamente atingido no 4º trimestre do ano passado, quando se transaccionaram 43.100 fogos. Este foi um pico de actividade que ficou a dever-se à concretização de vendas que tinham sido adiadas durante o decurso do ano, fruto da incerteza que se instalou no mercado até à entrada em vigor das diversas medidas direccionadas ao sector, especialmente as que contemplaram os jovens. Comparativamente ao 4º trimestre de 2024, em que a procura registou uma actividade excepcional, o 1º trimestre reduz a actividade em 5,4%, sinalizando uma tendência para a estabilização do mercado residencial após o pico de procura registado.

“Esta descida trimestral de 5% nas vendas é um movimento que deverá decorrer do volume anómalo de transacções realizadas no 4º trimestre de 2024, eventualmente fruto do adiamento de decisões de compra, quer em geral, quer do lado dos jovens por causa da garantia que entrou em vigor mais no final do ano. Ou seja, sem essa acumulação no final do ano, eventualmente, os números do 1º trimestre já não representariam uma descida”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

Recorde-se que os preços de venda das casas não só mantêm a trajectória de crescimento, como estão a crescer mais rapidamente, registando uma variação trimestral de 6,6% e homóloga de 15,8% no 1º trimestre de 2025, de acordo com o Índice de Preços Residenciais. No 4º trimestre de 2024, estes indicadores eram de 4,1% e 11,0%, respectivamente.

No 1º trimestre de 2025, a habitação em Portugal Continental foi vendida por um preço médio de 2.701€/m2, de acordo com os dados do SIR-Sistema de Informação Residencial.

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Habitat Invest lança lote 3 do Almar Beach

Mais uma etapa da segunda fase do projecto Almar Beach chega ao mercado. Com este novo lançamento, estarão disponíveis 57 novos apartamentos de diversas tipologias

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A Habitat Invest coloca no mercado 57 novos apartamentos no empreendimento residencial situado na Alameda Guerra Junqueiro, junto ao Parque da Paz, o Almar Beach.

Nesta segunda etapa de comercialização, vão ficar disponibilizados 57 apartamentos, incluindo fracções de T0 a T3 duplex, com áreas entre os 36 m2 e os 208 m2. As fracções contam com a oferta de um veículo eléctrico Citroën AMI, dando continuidade à parceria com a Stellantis, de modo a promover um estilo de vida mais sustentável e uma maior mobilidade dentro da cidade.

Os apartamentos são pensados para todos os estilos de vida e quem escolhe viver aqui tem tudo perto do seu lar. Isto é possível devido à proximidade às praias da Caparica, ao Parque da Paz, às escolas e aos espaços comerciais.
O projecto conta com o cunho de Saraiva + Associados. O Almar Beach é a segunda de três fases do projecto Almar South Living. Representa um investimento superior a 50 milhões de euros em Almada, que se destaca pela zona costeira e o fácil acesso a Lisboa.

“Em cada nova fase do Almar Beach, damos continuidade a um projecto pensado ao pormenor para responder às exigências do presente e aos sonhos do futuro. Reforçamos, também, o nosso compromisso em trazer para o mercado habitações que se adaptam ao estilo de vida moderno. Contudo, não esquecendo dos momentos em que precisamos de parar e aproveitar a natureza ao nosso redor. É aqui que conseguimos proporcionar aos nossos clientes uma qualidade de vida única na margem sul do Tejo”, refere Duarte Soares Franco, board member da Habitat Invest.

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Victoria Golf Resort & Spa (piscina principal)
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Accor assume gestão do Anantara Vilamoura, o primeiro da marca Fairmont em Portugal 

O hotel será gerido em regime de white label, durante a implementação de um plano de melhoria profunda das infraestruturas, após a qual será integrado na rede Fairmont

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A Accor assumiu, a 30 de Abril, a gestão do Anantara Vilamoura, propriedade de fundos geridos pela Arrow Global Group. Com esta mudança de gestão, o hotel de 260 quartos passará a denominar-se Victoria Golf Resort & Spa, Managed by Accor. O Victoria Golf Resort & Spa beneficia de uma localização privilegiada com vista para o recém-anunciado Els Club Vilamoura, anteriormente conhecido como Victoria, palco durante vários anos do torneio internacional Portugal Masters, assim como a poucos minutos do renovado Centro Equestre de Vilamoura.

O hotel foi adquirido há alguns meses por fundos geridos pela Arrow Global Group que, juntamente com o grupo Accor, irá implementar um plano completo de melhoria do activo.

John Calvão, fund principal da Arrow Global Group explica que “a parceria com a Fairmont Hotels & Resorts e a Accor eleva significativamente o posicionamento do ecossistema integrado de hospitalidade, desporto e lazer que estamos a desenvolver em Vilamoura”.

Também Omer Acar, CEO da Fairmont Hotels & Resorts, considera que, tendo em conta “o campo de golfe de classe mundial e o cenário natural envolvente”, este hotel “encaixa-se na perfeição na filosofia Fairmont”.

“Estamos entusiasmados por colaborar com o Arrow Global Group na abertura da primeira unidade Fairmont em Portugal e por continuar a fortalecer a nossa presença no Sul da Europa”, acrescentou.

O hotel será gerido pela Accor, em regime de white label, durante a implementação de um plano de melhoria profunda das infraestruturas. Após a conclusão, o Victoria Golf Resort & Spa será totalmente requalificado e rebatizado como Fairmont, integrando oficialmente o portefólio da Fairmont Hotels & Resorts.

A Accor assegurará uma transição suave, introduzindo os elementos distintivos da marca Fairmont, complementados por detalhes que celebram a cultura local – reforçando a ligação do hotel à comunidade e ao destino.

Actualmente, a Accor opera mais de 35 hotéis em Portugal, com marcas como Sofitel, Novotel, Mercure, ibis Styles e ibis, bem como Mama Shelter (do grupo Ennismore).

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BPI Imofomento adquire primeira loja da Obramat em Portugal

O BPI Imofomento reforçou o seu portfólio com a aquisição da primeira loja da Obramat que é também a sede do grupo em Portugal. Com a nova aquisição, o portfolio de Retail do Fundo atingirá os 180 milhões de euros e quase 81.000 metros quadrados de superfícies comerciais

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O BPI Imofomento, Fundo de Investimento Imobiliário Aberto gerido pela BPI Gestão de Ativos, acordou a compra do espaço Obramat, do grupo Aldea, uma grande superfície comercial destinada aos profissionais da construção civil, que será também a sede da Obramat em Portugal.

Esta aquisição reforça a posição do Fundo no segmento comercial, através da aquisição de uma unidade cuja construção terminou em Março de 2025 e se localiza em Alfragide.

A localização privilegiada da Obramat, aliada às suas características únicas, sublinha o compromisso do BPI Imofomento em investir em activos que não só proporcionam rentabilidade, mas que também representam o futuro do mercado imobiliário comercial em Portugal.

O portfolio comercial destaca-se pela sua aposta em localizações de grande procura, em particular Lisboa, Alfragide e Porto. Actualmente, o Fundo detém três centros comerciais, uma grande unidade de retalho e duas grandes superfícies destinados a profissionais.

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Avenue lança “maior investimento residencial” até ao momento de 275 M€

Com uma área total de 63.500 m2, o empreendimento reflecte o “compromisso” da promotora com a revitalização urbana. A comercialização já está em curso, em regime de co-exclusivo, pelas consultoras JLL, Dils e Remax Collection

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A Avenue lançou comercialmente o Nolipa, o “maior projecto residencial” do seu portfólio, localizado entre o Campo Grande e o Parque Quinta das Conchas e dos Lilases, em Lisboa. Com um investimento de 275 milhões de euros, o empreendimento reflecte o “compromisso” da promotora com a revitalização urbana. A comercialização já está em curso, em regime de co-exclusivo, pelas consultoras JLL, Dils e Remax Collection.

“O NoLiPa é um projecto estratégico tanto para a Avenue como para a cidade de Lisboa. Trata-se do nosso maior investimento residencial até hoje, reflectindo uma aposta clara na qualidade de vida e na integração harmoniosa entre espaços interiores e exteriores. Com este empreendimento vamos criar um novo ponto de referência na cidade, um bairro moderno e vibrante, pensado para responder às exigências da vida urbana contemporânea”, firma Aniceto Viegas, CEO da Avenue.

Com uma área total de 63.500 metros quadrados (m2), o Nolipa disponibiliza 50 mil m2 para habitação, 3.400 m2 para lojas, localizadas nos pisos térreos dos edifícios residenciais, e 10.100 m2 para outros usos.

Com projecto de arquitectura do gabinete Risco, o NoLiPa é composto por 466 apartamentos, distribuídos por sete edifícios, com tipologias de T0 a T4. Todos os apartamentos dispõem de um espaço exterior — varanda ou terraço — promovendo uma ligação directa aos espaços verdes e à envolvente natural.

As fachadas dos edifícios inspiram-se na paisagem urbana, enquanto os nomes — Acácia, Plátano, Freixo, Tília, Bétula, Olaia e Jacarandá — remetem para a vegetação presente na envolvente, conferindo ao projecto uma identidade “singular” e em “harmonia”.

O Nolipa aposta, igualmente, na componente de sustentabilidade, com a instalação de painéis fotovoltaicos, assim como no estacionamento privativo com pré-instalação para carregamento de veículos eléctricos e parqueamento para bicicletas. Todos os apartamentos foram concebidos para atingir a certificação energética A, e o empreendimento conta com a certificação AQUA+, assegurando uma gestão eficiente do consumo de água.

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