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    Entrevista a Gonçalo Byrne numa edição onde abrimos as portas do Archi Summit e conversamos com Frederico Valsassina

    “Reduz-se tudo ao critério numérico sem se perceber que, em determinadas áreas, é impossível alienar o nível qualitativo” Na entrevista em que confirma a recandidatura ao Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, Gonçalo Byrne fala de hiperprodução legislativa, do alheamento da visão técnica dos arquitectos nesse processo, da importância da valorização da profissão e… Continue reading Entrevista a Gonçalo Byrne numa edição onde abrimos as portas do Archi Summit e conversamos com Frederico Valsassina

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    Entrevista a Gonçalo Byrne numa edição onde abrimos as portas do Archi Summit e conversamos com Frederico Valsassina

    “Reduz-se tudo ao critério numérico sem se perceber que, em determinadas áreas, é impossível alienar o nível qualitativo” Na entrevista em que confirma a recandidatura ao Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, Gonçalo Byrne fala de hiperprodução legislativa, do alheamento da visão técnica dos arquitectos nesse processo, da importância da valorização da profissão e… Continue reading Entrevista a Gonçalo Byrne numa edição onde abrimos as portas do Archi Summit e conversamos com Frederico Valsassina

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    “Reduz-se tudo ao critério numérico sem se perceber que, em determinadas áreas, é impossível alienar o nível qualitativo”
    Na entrevista em que confirma a recandidatura ao Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, Gonçalo Byrne fala de hiperprodução legislativa, do alheamento da visão técnica dos arquitectos nesse processo, da importância da valorização da profissão e do contributo para a criação do há muito aguardado Código da Edificação. O presidente faz ainda um balanço
    da criação das novas secções regionais

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    Segundo João Figueiredo, chief operating officer (COO) da Carmo Wood, estão reunidas as condições para o crescimento deste método de construção também em Portugal. A empresa prepara uma solução “para o problema da habitação em Portugal”

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    A Galeria Comercial Auchan Alverca vai passar por uma “profunda regeneração” ao nível do quarteirão, permitindo-lhe ganhar mais 66 500 m2 e 100 novas unidades residenciais. O projecto é da Nhood Portugal

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    “Pedra Pura” nasce em Chaves para revolucionar o turismo local

     O “Pedra Pura” está a nascer nas encostas das terras altas que delimitam Chaves. Localizado na Quinta do Castelo, o projecto contempla uma unidade hoteleira de 5 estrelas, com 40 alojamentos, spa, restaurante e bar, espaço de eventos e piscina exterior, que se desenvolvem e tiram partido dos mais de 30 hectares de extensão da propriedade. A abertura está agendada para 2024

    O nome deste novo resort advém das encostas das terras altas que delimitam o concelho e a cidade de Chaves, no extremo norte do país, junto à fronteira com Espanha. O “Pedra Pura” contempla quatro dezenas de unidades de alojamento agrupadas em pequenos blocos. O conceito global de arquitectura, que conta com a assinatura do gabinete local de arquitectura “Esboços e Riscos”, insere estas unidades entre enormes “barrocos”, que integram a decoração de cada unidade de alojamento. O projecto hoteleiro contempla ainda spa, restaurante, bar, espaço de eventos com capacidade de evento para 400 pessoas e piscina exterior. O investimento ronda os 2,7 milhões de euros, dos quais acresce 1,38 milhões de euros financiados pelo Turismo de Portugal.

    O empreendimento, que tem como promotor o luso americano Lino Marçal, está localizado na Quinta do Castelo, propriedade do empresário, e que se estende por mais de 30 hectares. Aliás, a natureza fez mais do que influenciar a arquitectura do espaço, antes, é parte integrante de um conceito que pretende retirar partido de uma relação próxima com a natureza, com a agricultura, vitivinicultura e criação de animais, actividades desenvolvidas no dia a dia da quinta.

    Natureza como inspiração
    “Genuinidade e autenticidade, é o que está subjacente a este projecto que tem a natureza como inspiração. A ideia do projecto nasceu há alguns anos, mas torná-lo uma realidade tem demorado por causa da sua complexidade. Desde logo a escolha da localização de cada um dos blocos que albergam entre 8 a 10 unidades de alojamento, por forma a tirar o melhor partido da natureza. Temos quartos que estão “esculpidos” em torno de pedras, “barrocos”, de mais de uma tonelada”, conta Lino Marçal, o empresário que é natural de Chaves, mas que aos 19 anos partiu rumo aos Estados Unidos da América onde fez vida e fortuna na área da construção civil e arquitectura paisagística.

    Por detrás deste projecto está, no fundo, o gosto pela terra natal e a vontade de a mostrar ao mundo. “Por via da minha actividade de construção que desenvolvo nos EUA lido com muitas personalidades, muitas do mundo financeiro de Wallstreet, e o que eles procuram é o que temos aqui: sossego, natureza e a autenticidade. E é isso que pretendemos oferecer. A boa comida regional, feita com os alimentos que aqui produzimos, oferecendo os vinhos feitos na nossa adega, as ervas aromáticas, os chás, as geleias, os produtos de fumeiro, no fundo privilegiando o conceito ‘farm to table’”, inúmera Lino Marçal.

    A sustentabilidade é outro conceito que está subjacente ao projecto, cuja construção utilizou, “o mais possível” os recursos naturais locais. Como a madeira de pinho utilizada nos pavimentos e revestimentos dos quartos, ou os “barrocos” de xisto e granito deslocados e transformados dentro da própria propriedade para dar corpo ao projecto.

    “Este é um projecto ambicioso que pretendemos inaugurar em 2024. Estamos a terminar os últimos blocos de alojamentos, o restaurante e o espaço de eventos e spa estão já concluídos. Pretendemos ainda iniciar a construção de uma greenhouse, onde pretendemos partilhar com os nossos hóspedes alguns conhecimentos, sob a forma de workshops. O nosso ecossistema está ainda ferido das obras, temos ainda várias equipas no local a terminar, vamos deixá-lo repousar estes meses para no próximo ano começarmos a receber reservas”, acrescenta o empresário que vai dividindo o seu tempo entre a actividade da construção imobiliária nos EUA e os projectos em curso na quinta do Castelo.

    “Sou um entusiasta e tenho uma enorme paixão por este projecto que pretende atrair mais investimento e dar a conhecer a região de Trás-os-Montes, criar postos de trabalho e, no fundo, contribuir para a economia local. Mas acabamos por ficar desiludidos com o pouco entusiasmo que encontramos nas autoridades locais e na burocracia de processos”, enfatiza o empresário.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    AEP com missão empresarial ao Senegal e à Costa do Marfim

    A Associação Empresarial de Portugal (AEP) e nove empresas nacionais da fileira da construção e alimentar partem numa missão empresarial ao Senegal e à Costa do Marfim. Esta é a sétima missão da AEP nestes dois mercados da África Ocidental

    Entre os dias 3 e 11 de Outubro, Dakar (Senegal) e Abidjan (Costa do Marfim) vão ser palco de reuniões entre as empresas que integram a missão da AEP e parceiros locais. As reuniões, previamente agendadas, tiveram em conta o perfil e os objectivos definidos por cada empresa participante na missão.

    “O grande desafio das missões da AEP é encontrar os parceiros locais certos para as empresas que nos acompanham. O Senegal e a Costa do Marfim são dos países mais prósperos da África Ocidental e as empresas continuam a mostrar interesse nestes mercados. Para a AEP continua a fazer todo o sentido organizar estas deslocações, nomeadamente se tivermos em conta que o Senegal e a Costa do Marfim apresentam inúmeras oportunidades em sectores diversos”, lembra o presidente do Conselho de Administração da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

    Segundo a associação empresarial, estima-se que o Senegal cresça cerca de 10,1% em 2023, muito devido a projectos, já em andamento, no sector do gás e petróleo. Com um investimento de aproximadamente mil milhões de dólares, o novo porto de Ndayane, em Dakar, irá tornar-se um hub da região, o que irá ajudar a potenciar as relações comerciais com os países vizinhos.

    A Costa do Marfim integra a união monetária oeste africana (CEDEAO), que tem mais seis países, o que permite o acesso a um mercado de 340 milhões de pessoas. Tem uma forte produção de produtos naturais (cacau, óleo de palma e algodão), mas a exploração do gás natural, petróleo e serviços também contribuem para a economia do país. A Costa do Marfim apresenta inúmeras oportunidades em vários sectores (construção, maquinaria e ferramentas, turismo, novas tecnologias, energias renováveis, bens alimentares, produtos farmacêuticos, hospitalares, entre outros).

    As empresas que integram a missão ao Senegal e à Costa do Marfim são:
    • Balanças Marques (balanças industriais);
    • Barboflex (máquinas e componentes para o sector hidráulico);
    • Central Lobão (ferramentas);
    • Felino (maquinaria para a indústria alimentar);
    • Fravizel (máquinas para o sector florestal e rochas ornamentais);
    • J. Silva e Moreira (redes e arame metálico);
    • Metalúrgica do Tâmega (máquinas para o sector das minas e pedreiras);
    • MF Martins (distribuição de equipamentos de corte);
    • Safina (Relva artificial).

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    Sector mais confiante, mas sem quem queira nele trabalhar

    O mais recente inquérito à situação do Sector, publicado pela AICCOPN, revela o crescimento do número de empresas que sinalizam uma estabilização da actividade. Uma estabilidade ameaçada pela falta de mão de obra especializada que afecta quer obra pública quer obra privada e que constitui hoje o principal constrangimento à actividade da Construção

    No 2.º trimestre de 2023, com base na informação obtida no inquérito à Situação do Sector, realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) a percentagem de empresas que assinalam uma estabilização da actividade aumentou para 66%, o que traduz um incremento de 12 pontos percentuais (p.p.) face aos 54% apurados no trimestre anterior. Importa também salientar que, do total de empresas inquiridas, 25% assinalaram um aumento da actividade e 9% indicaram um decréscimo da actividade neste trimestre, percentagens que traduzem reduções, face ao trimestre anterior, de 5 p.p. e 7 p.p, respectivamente.

    No segmento das Obras Públicas, os principais constrangimentos à actividade foram a falta de mão-de-obra especializada indicada por 70% das empresas e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção referida por 34% das empresas, percentagens que correspondem a variações de +3 p.p. e -16 p.p., respectivamente. O preço base dos concursos demasiado baixos, identificado por 30% das empresas, foi o terceiro problema mais reportado, seguido pela concorrência excessiva / preços anormalmente baixos, sinalizado por 29% dos inquiridos.

    No segmento das Obras Privadas, a falta de mão-de-obra especializada e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção, foram assinalados, respectivamente, por 80% e 66% das empresas. O problema dos atrasos nos pagamentos passou a ser a terceira dificuldade mais relatada, tendo sido referido por 23% dos inquiridos. A concorrência desleal, reportada por 21% das empresas, foi o quarto problema mais indicado, neste segmento de actividade.

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    Pérgula do Verdelago Resort com engenharia e design da Carmo Wood

    Fez capa na última edição do suplemento de arquitectura do Jornal Construir, a Traço, e merece destaque por si só. Falamos da pérgula de 300 m2, em madeira, desenhada e construída pela Carmo Wood e que cobre uma das zonas comuns do Verdelago Resort

    Esta construção, que envolve a área do Clube de um dos mais recentes projectos turísticos do Sotavento Algarvio, resultou de “um ambicioso projecto”, “altamente complexo em termos de dimensão, detalhe e design, constitui, seguramente, uma das maiores estruturas dessa natureza em Portugal”, descreve a Carmo Wood.

    A colaboração da empresa portuguesa de engenharia e construção em madeira com o Verdelago Resort incluiu ainda construção de mais de 200 metros do total de passadiços e pontes que proporcionam acessos e passeios que envolvem o aldeamento, oferecendo aos visitantes a oportunidade de explorar a natureza circundante. Adicionalmente, a Carmo Wood foi também responsável pela construção dos tectos interiores do restaurante. “Essa tarefa representou um desafio significativo em termos de engenharia, devido à carga estrutural que esses tectos precisavam suportar e à complexidade de criar tectos em plano duplamente inclinado”, sublinhou a empresa em nota enviada à redacção.

    A arquitectura do Verdelago Resort ficou a cargo da Saraiva + Associados, estando a Carmo Wood a estudar novas formas de contribuir para o desenvolvimento sustentável do projecto, “numa colaboração que demonstra o compromisso conjunto com as melhores práticas de construção, qualidade e sensibilidade ao ambiente, elevando o padrão de excelência na indústria hoteleira e de construção em Portugal”. “A Carmo Wood tem o orgulho de fazer parte deste projecto visionário que promove a sustentabilidade e a qualidade, valores que partilhamos com o Verdelago Resort e a Saraiva + Associados. Estamos ansiosos para continuar a nossa colaboração e inovar ainda mais”, afirmou João Figueiredo, COO e Administrador Carmo Wood.

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    Plataforma logística com 17 mil m2 entra no mercado

    A CBRE está actualmente a assessorar a M7 na comercialização, em regime de exclusividade, de um activo logístico na zona da Maia, Grande Porto

    A plataforma logística beneficia de uma localização de excelência, situando-se numa das mais vibrantes e procuradas áreas de espaços logísticos no Grande Porto. A apenas 1,5 km do aeroporto Francisco Sá Carneiro, o imóvel está perto de excelentes e rápidos acessos aos principais eixos rodoviários (A41-CREP, VRI, A28, A4, N13/N14) e oferece características únicas para logística de “last mile”, confirmadas pela presença nas imediações de diversos operadores logísticos líderes de mercado, fazendo desta, uma zona consolidada.

    A CBRE, através de uma equipa multidisciplinar que envolveu os departamentos de Agency Leasing, Project & Property Management, desenvolveu uma análise 360º com o intuito de identificar melhorias estratégicas a desenvolver no activo, nas suas diferentes dimensões. Concluída esta análise, a plataforma será alvo de um investimento considerável, em áreas críticas para a actividade logística, conferindo-lhe as necessárias mais valias técnicas. De forma a satisfazer os requisitos dos ocupantes logísticos mais exigentes, o investimento em ESG e a certificação BREEAM terá um especial destaque e um forte investimento. O planeamento prevê a execução dos trabalhos no final do primeiro trimestre de 2024.

    A plataforma logística da Maia, irá oferecer aproximadamente 17.000 metros quadrados de área locável, pé direito entre 9 e 12 metros de altura, 49 cais de carga desnivelados para pesados, cais desnivelados para sprinters, dois pontos de acesso controlado e logradouro. Fruto destas características técnicas, que incluem uma nave independente, propícia a cross-docking, este activo figura-se como a principal plataforma logística disponível no Grande Porto.

    “Esta é uma excelente oportunidade para operadores logísticos na zona norte do país. Não existe produto disponível com esta dimensão e localização e que conte com estas características técnicas, como este imóvel da M7. Estamos certos de que registará enorme procura e é um orgulho poder trabalhar com este proprietário que tem feito uma continuada aposta no sector de imobiliário logístico em Portugal.”, afirma Nuno Torcato, director da Industrial e Logística na CBRE Portugal.

    “Estamos muito entusiasmados com o projecto da plataforma logística na Maia e o seu reposicionamento. A abordagem 360º desenvolvida pela CBRE sobre este imóvel, resultou numa estratégia sólida, cobrindo as diferentes dimensões de um projecto desta natureza. Estamos satisfeitos por trabalhar em conjunto, e muito confiantes de que este projecto será um sucesso!”, acrescenta Leonardo Peres, managing director na M7 Portugal.

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    Maria Rita Pais e Luís Santiago Baptista conquistam Prémio Fernando Távora 2023

    O júri foi unânime ao distinguir a proposta Na Linha da Frente. A arquitectura do bunker nas linhas de defesa da Europa Central, da autoria de Maria Rita Pais e Luís Santiago Baptista, que recebem uma bolsa de viagem no valor de seis mil euros. Organizada pela OASRN, a 19.ª edição do Prémio Fernando Távora contou com o maior número de participantes dos últimos três anos

    Criado em 2005, o Prémio Fernando Távora é um galardão anual, uma homenagem ao arquiteto Fernando Távora (1923-2005). Dirigido a todos os arquitectos inscritos na Ordem dos Arquitectos, consiste na atribuição de uma bolsa de viagem, no valor de seis mil euros, destinada à melhor proposta de viagem de investigação, seleccionada por um júri nomeado todos os anos para o efeito e que, nesta edição, foi presidido por Ricardo Pais, actor e encenador.

    A Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) é responsável pela organização desta iniciativa, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos, a Casa da Arquitectura e a Fundação Marques da Silva, e conta nesta edição, uma vez mais, com o patrocínio da Ageas Seguros. O objectivo do Prémio Fernando Távora passa por continuar a perpetuar a memória de Távora, valorizando o importante contributo da viagem e do contacto directo com outras realidades na formação da cultura do arquitecto enquanto profissional.

    Escolhido por unanimidade, o júri reconheceu que o trabalho “Na Linha da Frente. A arquitectura do bunker nas linhas de defesa da Europa Central” se destacou por ser “uma proposta consistente, com um plano de viagem extremamente bem estruturado e pormenorizado, demonstrando preparação prévia rigorosa. O projecto apropria-se e reformula o próprio conceito de viagem, através da forma como os candidatos pensaram a relação com o território e a especificidade na aproximação a cada um dos lugares.”

    “Um dos factores que pesou na distinção desta proposta face às demais, prende-se com o seu conteúdo imagético e de fascínio por estes objectos arquitectónicos, de alguma forma ocultos e desconhecidos, inscrevendo-a numa reactivação dos problemas de fronteira e de guerra que nos vêm afligindo. A proposta procura a discussão do passado destes objectos, também em Portugal, e da sua importância para a memória colectiva futura.”, salienta o júri.

    No documento preparado pela dupla vencedora pode ler-se a forma como os dois arquitectos idealizaram a viagem a realizar: “Na Linha da Frente propõe um percurso pela Europa central realizado de automóvel e a pé. A viagem propõe a revisitação, no desassossegado momento presente, das estruturas mais belas e problemáticas da 2ª Guerra Mundial. Os bunkers são fortificações militares defensivas, concebidas como pontos estratégicos de localização de material militar, protecção de pessoas e reserva de mantimentos. No entanto, são igualmente concebidos para possibilitar o ataque bélico. Por questões tácticas, são habitualmente construções subterrâneas, activando as tecnologias de construção mais resistentes e eficazes. Historicamente, o bunker faz parte da terceira fase da história da evolução da arquitectura militar, que se caracteriza pela construção de pequenas estruturas super fortificadas disseminadas e invisíveis no território. Enquanto a antiga muralha e o forte abaluartado são visíveis e identificáveis, o bunker oculta-se na paisagem, fundindo-se com ela.”

    O resultado da investigação de Maria Rita Pais e Luís Santiago Baptista será apresentado em Abril de 2025, a mesma data do lançamento da 21.ª edição do Prémio Fernando Távora. O “Diário de Viagem” será entregue no mês anterior, precisamente dez dias antes da conferência com o vencedor.

    Importa salientar que a 19.ª edição do Prémio Fernando Távora contou com o maior número de participantes dos últimos três anos e o júri foi constituído pelo actor e encenador Ricardo Pais e pelas arquitectas Andrea Soutinho (indicada pela Fundação Marques da Silva), Ana Vieira (indicada pela Casa da Arquitectura) e Susana Ventura (em representação da OASRN). Também Maria José Távora, filha do mestre Fernando Távora, foi designada pela família e integrou o grupo de jurados.

    A reunião do júri, seguida da cerimónia de anúncio do vencedor, teve lugar ontem, Dia Mundial da Arquitectura, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos. Houve ainda lugar a uma conferência proferida pelo arquitecto e fotógrafo Duarte Belo intitulada “Ininterrupta Viagem”.

    De saída da presidência da OASRN, Conceição Melo, que foi também responsável pela Comissão de Coordenação das Celebrações do Centenário de Fernando Távora, uma organização conjunta entre a Ordem dos Arquitectos (OA), a Fundação Marques da Silva (FIMS), a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), o Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra (DARQ) e a Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho (EAAD), não quis deixar de salientar que: “Este prémio, concedido no ano em que se assinalam 100 anos do nascimento de Fernando Távora, tem um significado ainda mais especial, tanto para a OASRN, enquanto entidade responsável pela atribuição desta distinção anual de âmbito nacional, como, certamente, para a dupla vencedora, que vai usar a bolsa atribuída para fazer investigação num tema tão interessante. Este reconhecimento é, na prática, uma homenagem a Fernando Távora que, enquanto arquitecto e professor, sempre se destacou pela influência que teve em sucessivas gerações que escolheram abraçar a arquitectura como profissão.”

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    Torres Hassan com autoclismos da OLI que usam água salgada

    O modelo “OLI80 Salt Water”, desenvolvido pela empresa portuguesa foi o escolhido para integrar as 665 casas do empreendimento Hassan Centenary Terraces, que estão a ser construídas em Gibraltar

    A OLI levou para o Hassan Centenary Terraces, o edifício mais alto de Gibraltar, o primeiro autoclismo interior que utiliza água salgada nas descargas, uma solução tecnicamente diferenciadora para responder às necessidades dos mercados onde a água potável é escassa.
    O modelo “OLI80 Salt Water” foi desenvolvido em 2021, no Centro de Investigação e Desenvolvimento da OLI, em Aveiro, onde diariamente mais de 20 engenheiros estudam novas e melhores soluções para um espaço de banho hidricamente mais eficiente e inclusivo.
    Este autoclismo, para além da fonte de água diferenciadora que utiliza, destaca-se por ser sustentável, possibilitando uma redução do consumo diário de água de aproximadamente nove litros por dia, graças à integração da tecnologia “Plus” na torneira de bóia que retarda a entrada de água no autoclismo no momento em que este está a encher.

    As características do “OLI80 Salt Water” foram determinantes para a sua integração neste complexo imobiliário que integra o programa do Governo de Gibraltar “Affordable Housing Scheme”, assente em dois pilares fundamentais – a construção a custos controlados e os critérios ESG – Environmental, Social and Governance.

    Além do autoclismo inovador, a OLI colocou também nos espaços de banho a placa de comando “Bound”, em branco.

    No total são 665 casas, distribuídas em seis torres, uma das quais com 110 metros de altura e 35 pisos. A empresa portuguesa de construção CASAIS é a autora deste projeto residencial.

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    Arrow Global quer investir mais 500 M€ na Vilamoura World

    A “nova visão para Vilamoura” inclui a expansão da marina e a construção de mais áreas residenciais em diversas tipologias, numa área com mais de 500 mil m2

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    Com o objectivo “inabalável” de posicionar Vilamoura e Portugal como destinos de referência a nível global, a Arrow Global, que detém actualmente a Vilamoura World, anunciou a sua intenção de expansão, num investimento estimado de cerca de 500 milhões de euros.

    Com mais de 400 milhões de euros já investidos, a Vilamoura World pretende “consolidar a propriedade de muitos dos principais activos de Vilamoura, assim como acelerar e coordenar o seu desenvolvimento”. Para isso, a “nova visão para Vilamoura”, inclui a expansão da marina e a construção de mais áreas residenciais em diversas tipologias, numa área com mais de 500 mil metros quadrados (m2).

    O investimento engloba, ainda, a melhoria das experiências de lazer, nomeadamente nos hotéis e campos de golfe recentemente adquiridos à Dom Pedro, assim como no centro equestre de Vilamoura  e nas construção de novos centros desportivos.

    Recorde-se que Vilamoura nasceu da Herdade do Morgado, uma propriedade de dois mil  hectares na costa do Município de Loulé. Foi lá que Cupertino de Miranda desenvolveu, na década de 1960, o plano que viria a transformar a área e a dar início à construção daquela que é hoje a maior marina de Portugal.

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    Câmara de Braga defende estatuto de ‘utilidade pública’ para o Living Lab

    Com um investimento global de 21,7M€, o projecto prevê a criação de 180 postos de trabalho sendo que, durante a fase de criação do projecto, irá envolver 30 empresas do sector. Neste laboratório será possível testar soluções de construção modular desenvolvidas no âmbito do novo cluster de inovação industrial da DST denominado “R2U Technologies | Modular Systems”

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    A Câmara Municipal de Braga vai analisar, na próxima reunião de Câmara, a proposta de reconhecimento público estratégico do ‘Living Lab’, projecto que prevê a construção de uma Unidade Laboratorial no complexo industrial da DTS, localizada no Parque Industrial de Pitancinhos, em Palmeira.

    Com um investimento global de 21,7M€, o projecto prevê a criação de 180 postos de trabalho sendo que, durante a fase de criação do projecto, irá envolver 30 empresas do sector. Neste laboratório será possível testar soluções de construção modular desenvolvidas no âmbito do novo cluster de inovação industrial da DST denominado “R2U Technologies | Modular Systems”, financiado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

    Esta unidade surgiu tendo em conta as crescentes necessidades do mercado e os novos desafios que o sector da construção enfrenta actualmente. O mesmo permitirá a criação de um novo cluster industrial para a construção modular, capaz de posicionar o País como um fornecedor global de referência desta nova solução para o sector da construção.

    O projecto inclui uma unidade industrial vocacionada para a produção de unidades modulares 3D, que integram elementos ou componentes pré-fabricados; uma unidade industrial para o fabrico de sistemas/painéis multimateriais 2D, que incluirá materiais estruturais como aço e madeira, integrados com outros materiais e/ou componentes para atingir todas as funcionalidades; uma academia/centro de competências que tem como principal missão preparar as actuais e futuras gerações de trabalhadores com as ferramentas necessárias para a sua actividade profissional na indústria da construção modular; e um Living Lab, que irá testar e promover soluções no campo da construção modular e pré fabricação, de modo a responder de forma eficiente às necessidades crescentes do mercado mundial.

    A par desta proposta, o Executivo Municipal irá ainda apreciar o projecto de arquitectura da operação urbanística de alteração e ampliação de edifício destinado a creche da Cruz Vermelha, situada na rua José António Cruz, em S. Victor.

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    NIPA Capital vende escritórios Latino Coelho 142 à Venture Real Estate Fund

    A Savills representou a NIPA Capital nesta operação, que foi adquirida pela Serris REIM, actuando como Gestor de Investimentos em nome do VRE Fund

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    A NIPA Capital, investidora e promotora sediada nos Países Baixos, concluiu com sucesso a venda do edifício de escritórios Latino Coelho 142 (LC142), no Porto, à Venture Real Estate Fund (VRE Fund).

    Após o seu primeiro investimento (2017) e a abertura de escritórios em Lisboa (2021), depois de, em 2020, ter sido submetida a uma remodelação “abrangente”, esta aquisição marca a entrada da Venture Real Estate Fund no dinâmico mercado imobiliário do Porto, enquanto expande o seu actual portfólio multissetorial em Portugal, que integra uma carteira pan-europeia de 450 milhões de euros em países e regiões como França, Benelux, Portugal, Espanha e Alemanha, gerida pela Serris REIM.

    O LC142, localizado no centro da cidade do Porto, disponibiliza um total de 3.900 m2 de Área Bruta Locável (ABL) e 36 lugares de estacionamento cobertos. Do total da ABL, cerca de 350 m2 encontra-se, actualmente, disponível.

    A Savills, que recentemente expandiu a sua presença no Porto com a aquisição da Predibisa, acompanhou a NIPA Capital no processo de arrendamento, avaliação de sustentabilidade e gestão da transacção. A sociedade de advogados CCSM prestou assessoria jurídica ao vendedor, enquanto a Pbbr, a Watermark e a NewCycle prestaram serviços de assessoria jurídica, fiscal, financeira e técnica ao comprador.

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