Casa n.º1, vão arquitectura © Pedro Kok
Vão desenha projecto expositivo da Bienal de São Paulo
O projecto explora a relação entre espaço expositivo, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo projectado em 1957 por Oscar Niemeyer e situado no Parque Ibirapuera, e o fluxos de visitantes, rompendo as convenções conceptuais e estruturais do edifício
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O atelier brasileiro Vão, vencedor do Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp, foi convidado a conceber o desenho expositivo da 35ª Bienal de São Paulo, intitulada ‘coreografias do impossível’.
Formado por Anna Juni, Enk te Winkel e Gustavo Delonero, propõe explorar as singularidades do icónico Pavilhão Ciccillo Matarazzo projectado em 1957 por Oscar Niemeyer e situado no Parque Ibirapuera. O projecto explora a relação entre espaço expositivo e fluxos de visitantes, rompendo as convenções conceptuais e estruturais do edifício, onde esta equipa instalou temporariamente o seu escritório para um enriquecedor processo de trabalho ‘in situ’.
Pela primeira vez, os mezzaninos ondulantes sobre o pé-direito central do pavilhão são completamente fechados, numa intervenção radical que reinventa a experiência da espacialidade.
O jovem atelier é conhecido por integrar nos seus projectos, desde habitação a espaços de trabalho, uma forte expressão artística traduzida na originalidade, compromisso com o ambiente e cuidadosa compreensão dos materiais.
Em 2017, colaborou na instalação Chão de Caça da artista Cinthia Marcelle para o Pavilhão do Brasil da Bienal de Veneza, que foi distinguido com uma menção honrosa. Em 2022, recebeu o Prémio Début da 6ª edição da Trienal como Prémio Début e integrou a lista de melhores Novas Práticas do ArchDaily.
A Bienal de São Paulo, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, estará aberta ao público de 6 de Setembro a 10 de Dezembro de 2023.