Edição digital
Assine já
    PUB
    Construção

    ANMP e Governo assinaram acordo de quase 2 000 milhões de euros para escolas

    “Sabemos que ficará do lado dos municípios a responsabilidade de executar todo este financiamento, com todas as exigências a que estamos obrigados, incluindo as exigências energéticas e climáticas; é uma missão exigente, mas a ambição é grande e a vontade é ainda maior”, assegurou a dirigente da ANMP, deixando o compromisso de que “as verbas serão bem executadas para o bem das nossas crianças e jovens” e concluindo que “só daqui a uma década se perceberá o significado do dia de hoje”

    Cidália Lopes
    Construção

    ANMP e Governo assinaram acordo de quase 2 000 milhões de euros para escolas

    “Sabemos que ficará do lado dos municípios a responsabilidade de executar todo este financiamento, com todas as exigências a que estamos obrigados, incluindo as exigências energéticas e climáticas; é uma missão exigente, mas a ambição é grande e a vontade é ainda maior”, assegurou a dirigente da ANMP, deixando o compromisso de que “as verbas serão bem executadas para o bem das nossas crianças e jovens” e concluindo que “só daqui a uma década se perceberá o significado do dia de hoje”

    Cidália Lopes
    Sobre o autor
    Cidália Lopes
    Artigos relacionados
    TUU marca presença na Smart Cities Barcelona
    Empresas
    Daikin celebra 50 anos de presença na Europa, Médio Oriente e África
    Empresas
    Costa Nova inaugurou uma das “fábricas mais sustentáveis” do Mundo
    Empresas
    Cortiça no centro da Revolução Sustentável da Arquitectura Portuguesa
    Arquitectura
    Trienal de Lisboa marca presença na Bienal Mugak
    Arquitectura
    30M€ para modernizar Escolas de Hotelaria e Turismo
    Construção
    Limehome expande para mercados de Itália, Grécia e Suíça
    Empresas
    Câmara e Universidade de Lisboa assinam protocolo para gestão de residência
    Construção
    1ª edição da +Concreta na Alfândega do Porto arranca a 16 novembro
    Construção
    Empreendimento Real Calçada inicia fase de construção com 60% das unidades vendidas
    Imobiliário

    A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o Governo assinaram , no Palácio Foz, em Lisboa, um Acordo para o financiamento a 100%, pelo Estado, da reabilitação de 451 escolas que foram transferidas para os municípios no âmbito do processo de descentralização de competências na área da Educação.

    A assinatura deste Acordo Setorial de Compromisso para Financiamento do Programa de Recuperação/Reabilitação, até 2033, de escolas que precisam de obras, distribuídas por três níveis – prioritário, urgente e muito urgente, decorre de um primeiro Acordo celebrado entre a ANMP e o Governo, há um ano, destinado a promover, com rigor e eficiência, a descentralização nas áreas da Educação e da Saúde.

    O Acordo, assinado pela presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, pelos ministros da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa; da Educação, João Costa; das Finanças, Fernando Medina; da Presidência, Mariana Vieira da Silva; e pelo Primeiro-Ministro, António Costa, integra 32 intervenções consideradas muito urgentes, 104 urgentes e 315 prioritárias, porém, para além destas, há ainda mais de uma dezena de escolas que, embora não constando do mapeamento, também serão reabilitadas.

    Para estas intervenções, o Acordo prevê um investimento de quase 2 000 milhões de euros, dos quais 450 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), 100 milhões do Portugal 2030 e algumas verbas ainda disponíveis do Portugal 2020.
    O financiamento estante resultará de empréstimos que o Governo contrairá junto do Banco Europeu de Investimento.

    A presidente da ANMP disse, na abertura da cerimónia de assinatura deste Acordo, que “este programa é um dos maiores, senão mesmo o maior programa de investimento que se fez nas escolas do nosso país”, sendo especialmente relevante por contemplar as escolas do 1.º e 2.º ciclos que há muito aguardam obras de recuperação ou reabilitação.

    Luísa Salgueiro sublinhou que, apesar das dificuldades que existem na negociação com o Governo, em matérias tão relevantes como a descentralização, “este foi um primeiro ano que funcionou bem na relação governo-municípios-agrupamentos de escolas”, faltando apenas “materializar a forma de concretização do financiamento a 100% pelo Estado”, que se estabelece através deste Acordo, pelo que “hoje é um dia histórico”.

    “Sabemos que ficará do lado dos municípios a responsabilidade de executar todo este financiamento, com todas as exigências a que estamos obrigados, incluindo as exigências energéticas e climáticas; é uma missão exigente, mas a ambição é grande e a vontade é ainda maior”, assegurou a dirigente da ANMP, deixando o compromisso de que “as verbas serão bem executadas para o bem das nossas crianças e jovens” e concluindo que “só daqui a uma década se perceberá o significado do dia de hoje”.

    O Primeiro-Ministro concordou, no encerramento desta sessão solene, que “hoje é um dia muito importante”, recordando que o governo definiu a descentralização como “a pedra angular da reforma do Estado” e que, quando o processo foi iniciado, “todos diziam que era muito difícil”. António Costa lembrou que foi preciso fazer uma lei-quadro da descentralização, um vasto conjunto de decretos-lei, “todos com o acordo da ANMP”, e que, depois do edifício legislativo se seguiu “a operacionalização da descentralização até chegarmos a estes Acordos com a ANMP”.

    “Com este processo, temos vindo a cumprir um objetivo: deixarmos de ser um dos países mais centralizados da Europa. Com este Acordo, o país vai investir na requalificação de 451 escolas, quer algumas do 1.º e 2.º ciclos que ainda não foram objeto das intervenções dos municípios, quer algumas secundárias que não foram abrangidas pelas intervenções da parque escolar”, salientou o Primeiro-Ministro, sublinhando ainda que é um investimento para uma década, desafiante em termos de capacidade material de execução das obras, mas “não é uma transferência de responsabilidades do Estado para os municípios”, sendo antes “uma parceria entre ambos” para virmos a ter “um sistema educativo melhor e com igualdade de oportunidades para todos”.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
    Mais artigos
    Artigos relacionados
    TUU marca presença na Smart Cities Barcelona
    Empresas
    Daikin celebra 50 anos de presença na Europa, Médio Oriente e África
    Empresas
    Costa Nova inaugurou uma das “fábricas mais sustentáveis” do Mundo
    Empresas
    Cortiça no centro da Revolução Sustentável da Arquitectura Portuguesa
    Arquitectura
    Trienal de Lisboa marca presença na Bienal Mugak
    Arquitectura
    30M€ para modernizar Escolas de Hotelaria e Turismo
    Construção
    Limehome expande para mercados de Itália, Grécia e Suíça
    Empresas
    Câmara e Universidade de Lisboa assinam protocolo para gestão de residência
    Construção
    1ª edição da +Concreta na Alfândega do Porto arranca a 16 novembro
    Construção
    Empreendimento Real Calçada inicia fase de construção com 60% das unidades vendidas
    Imobiliário
    PUB
    Empresas

    TUU marca presença na Smart Cities Barcelona

    A participação na Smart Cities Barcelona 2023 é um marco significativo, sublinhando o compromisso da empresa em integrar-se nas tendências globais e contribuir para a criação de ambientes urbanos mais inteligentes e eficientes

    CONSTRUIR

    A TUU vai levar a plataforma de gestão que desenvolveu, a buildtoo, à edição de 2023 da Smart Cities Barcelona, de 7 a 9 de Novembro, tornando-se, assim, a única empresa de Coimbra a marcar presença na Smart Cities Barcelona 2023.

    Este evento internacional é reconhecido como uma plataforma de referência para a convergência de ideias, tecnologias e inovações destinadas a moldar o futuro das cidades inteligentes.

    Este evento proporciona uma oportunidade única para líderes do setor, entidades governamentais e empresas inovadoras de todo o mundo partilharem conhecimentos e experiências na busca de soluções sustentáveis para os desafios urbanos contemporâneos.

    A TUU tem vindo a destacar-se no mercado nacional pela sua abordagem inovadora e sustentável na construção civil. A participação na Smart Cities Barcelona 2023 é um marco significativo, sublinhando o compromisso da empresa em integrar-se nas tendências globais e contribuir para a criação de ambientes urbanos mais inteligentes e eficientes.

    “Acreditamos que as cidades do futuro devem ser inteligentes, eficientes e centradas nas necessidades dos seus habitantes. A Smart Cities Expo é o palco ideal para destacarmos nossas soluções inovadoras e contribuirmos para o diálogo global sobre o futuro das cidades. Estarmos dentro do leque restrito de empresas portuguesas presentes na feira é, sem dúvida, um reconhecimento do nosso trabalho e estamos ansiosos para colaborar com outros líderes do setor, partilhar insights valiosos e explorar oportunidades de parceria”, afirma Hélder Loio, administrador da TUU.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Daikin celebra 50 anos de presença na Europa, Médio Oriente e África

    Para assinalar a efeméride, a Daikin organizou uma conferência onde debateu o tema da transição para as energias limpas e a importância da cooperação entre os sectores público e privado na criação de condições para as inovações em matéria de aquecimento e refrigeração de baixo carbono

    CONSTRUIR
    tagsDaikin

    O evento, que serviu para comemorar o 50º aniversário da chegada do grupo japonês à Europa, Médio Oriente e África, decorreu em Gante, na Bélgica, e contou com a presença de especialistas internacionais em matéria de ambiente, parceiros e individualidades como Laura Cozzi, da Agência Internacional de Energia e a Ministra Federal da Energia da Bélgica, Tinne Van der Straeten.

    Em 1973 a Daikin escolheu a cidade de Ostend, com uma posição estratégica no centro da Europa, para instalar a sua primeira fábrica fora do Japão. Um investimento marcante na economia belga, que já acolhia outra empresa japonesa.

    “A nossa estreita relação celebra 50 anos. A Bélgica é sinónimo de inovação e parcerias, mas o nosso maior activo é o capital humano. Os belgas são ambiciosos, altamente qualificados, bem preparados e multilingues. É isso que leva empresas como a Daikin a escolher a Bélgica. Partilhamos a cultura nipónica de excelência e a mesma visão a longo prazo de um futuro melhor para todos. Isso faz de nós parceiros na transição verde e aliados no combate às alterações climáticas”, afirmou o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo.

    O investimento inicial realizado há 50 anos pela empresa-mãe, a Daikin Industries Limited, para estabelecer a Daikin Europe N.V. em Ostend foi seguido por muitos outros.

    Actualmente, a Daikin Europe é composta por 52 entidades responsáveis pelas vendas e está activa em 129 países na região da Europa, Médio Oriente e África, onde conta com mais de 13.700 colaboradores. Com a missão de desenvolver e fabricar a grande maioria dos seus produtos na região, a Daikin Europe conta com 12 centros de Investigação e Desenvolvimento e 14 unidades de fabrico em países como: Áustria, Bélgica, República Checa, Alemanha, Itália, Arábia Saudita, Espanha, Turquia, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos. A próxima unidade fabril, na Polónia, será dedicada ao aquecimento residencial com bombas de calor e tem a inauguração prevista para o outono de 2024.

    Os recentes investimentos realizados pela Daikin em tecnologias e processos de fabrico de baixo carbono reforçam a posição da Daikin e da Europa como principais líderes para um futuro neutro em emissões de carbono: 140 milhões de euros no novo centro de Investigação e Desenvolvimento para tecnologia de bombas de calor em Gent, na Bélgica, e 300 milhões de euros para as novas instalações de produção de bombas de calor em Łódź, na Polónia.

    “Os nossos primeiros 50 anos na Europa, Médio Oriente e em África assinalam apenas o início do papel da Daikin na transição para energias limpas. Esta transição não é fácil, mas é fundamental. Apelamos aos governos dos vários países e à indústria da energia que criem condições de concorrência equitativas para a tecnologia das bombas de calor em comparação com os sistemas que utilizam combustíveis fósseis. Em conjunto, vamos tornar compensador, quer para os consumidores, quer para as empresas, o investimento em soluções de aquecimento e arrefecimento energeticamente eficientes e de baixo carbono. Isto será benéfico para a sociedade como um todo”, afirmou na ocasião Toshitaka Tsubouchi, presidente da Daikin Europe.

    Na ocasião, a Daikin Europe divulgou o seu Relatório sobre as atividades ambientais de 2023 (região da Europa, Médio Oriente e África). O relatório, que explica a Visão Ambiental global para 2050 da Daikin, inclui o roteiro climático e as áreas de foco da Daikin para as acções de redução das emissões de carbono.

    A Daikin pretende ser neutra em emissões de carbono ao longo de todo o ciclo de vida (incluindo toda a fase de utilização e fim de vida útil) dos seus produtos e serviços até 2050. Tomando 2019 como ano de referência, a Daikin definiu o objectivo de alcançar uma redução mínima de 30% das emissões de gases com efeito de estufa até 2025 e uma redução de 50% até 2030 (em comparação com um cenário de manutenção da situação atual, incluindo contribuições para emissões evitadas). Durante o seu exercício fiscal de 2022 a Daikin alcançou uma redução de 14%.

    O relatório centra-se nas acções concretas da Daikin Europe no apoio a cidades e comunidades sustentáveis na região da Europa, Médio Oriente e África, nas iniciativas ambientais nas suas fábricas (que serão neutras em emissões de carbono até 2030) e nos benefícios ambientais das bombas de calor.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Costa Nova inaugurou uma das “fábricas mais sustentáveis” do Mundo

    A nova unidade nasce do compromisso com a sustentabilidade e de uma aposta constante na inovação e tem na sua génese num projecto de I&D, em parceria com a Universidade de Aveiro. Dele resultou o Ecogres, uma matéria-prima reinventada, com 98% de materiais reciclados e 100% ecológica

    CONSTRUIR

    Depois da Grestel 1, da Grestel 2 e da Grestel 3, o grupo Costa Nova Indústria volta a crescer, agora com a Ecogres – Cerâmica Ecológica, “uma das fábricas de grés fino mais sustentáveis do Mundo”, sediada na Zona Industrial da Mota, em Ílhavo.

    A cerimónia de inauguração foi presidida por Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, que classificou esta nova unidade fabril como “um projecto muito especial, uma fábrica de referência e de futuro”.

    “Este projecto não surge porque a sustentabilidade está na moda”, ela sempre fez parte da missão” do grupo Costa Nova, lembrou Miguel Casal, CEO da empresa, que reclamou “um regime de excepção, ao nível da pegada carbónica e dos objectivos de eficiência energética para uma indústria com uma natureza sustentável, cujos produtos têm um ciclo de vida prolongado, são recicláveis e reutilizáveis”.

    A Ecogres – Cerâmica Ecológica, que ocupa 16 mil metros quadrados (m2) e implicou um investimento de cerca 14 milhões de euros, emprega actualmente 150 pessoas e está a produzir entre 15 a 20 mil peças por dia. A médio prazo, o objectivo do grupo Costa Nova Indústria é duplicar a produção e o número de postos de trabalho.

    A nova unidade nasce do compromisso efectivo com a sustentabilidade e de uma aposta constante na inovação por parte do grupo, e tem a sua génese num projecto de I&D, em parceria com a Universidade de Aveiro. Dele resultou o Ecogres, uma matéria-prima reinventada, com 98% de materiais reciclados e 100% ecológica, que dá forma a algumas das colecções Costa Nova, a marca de referência do grupo, um dos maiores produtores mundiais de grés fino, reconhecido pela sua empresa de cerâmica Grestel, fundada há precisamente 25 anos.

    Do ponto de vista ambiental, os artigos Ecogres oferecem uma série de benefícios. Para além de contribuírem para a conservação dos recursos naturais de argila, são submetidos a uma cozedura com uma temperatura 2,6% mais baixa do que o processo normal, o que significa um menor consumo de energia e uma redução das emissões. Por outro lado, o sistema de produção em mono combustão permite consumir entre 50 e 70% menos energia do que o sistema normal de dupla combustão.

    Todo o layout da fábrica foi pensado com o objectivo de aumentar a produtividade, reduzir o esforço humano, a pegada ecológica da cerâmica e o consumo de energia e de recursos. Utilizando painéis solares de 580 kW, a nova unidade gera 55% da energia consumida, recorre a equipamentos modernos e com elevado grau de automação, e está equipada com fornos que permitem uma redução de consumo superior a 30%, sendo, aliás, os únicos em Portugal preparados para utilizar até 50% de hidrogénio. O próprio calor produzido pelos fornos é reutilizado para aumentar a sua eficiência, tornando-os 15% mais eficientes do que os existentes no mercado.

    A Ecogres – que surge da requalificação de uma antiga fábrica para, assim, ser também fiel aos princípios em que se funda – tem instalada, tal como as outras três unidades fabris do grupo, uma ETARI que separa o tratamento de água dos vidrados e da água proveniente da preparação da pasta para permitir que toda a água seja reutilizada em processos de limpeza interna ou reintroduzida no processo produtivo.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Arquitectura

    Cortiça no centro da Revolução Sustentável da Arquitectura Portuguesa

    A Corticeira Amorim associa-se à exposição “Generation Proxima: Emerging Environmental Practices in Portuguese Architecture”, em exibição até 23 de Março de 2024 no Center for Architecture em Nova Iorque e que tem a curadoria do arquitecto Pedro Gadanho. Sete ateliers participam na mostra

    CONSTRUIR

    A primeira grande exposição de arquitectura na cidade desde 2019 é, simultaneamente, uma montra de destaque para a arquitectura portuguesa, promovida pela secção nova-iorquina do American Institute of Architects (AIA) e onde participam sete ateliers portugueses.

    Nesta exposição internacional, a cortiça desempenha um papel vital, destacando-se como um material de excelência em termos de performance e sustentabilidade. A sua presença na exposição não é apenas decorativa: underlays e aglomerados da Amorim Cork Composites, bem como aglomerados de cortiça expandida da Amorim Cork Insulation, foram utilizados em várias aplicações, desde a construção de maquetes a elementos de design que revestem partes das paredes das galerias.

    Os sete ateliers portugueses que participam nesta exposição são: Artéria, Coletivo Warehouse, Gorvell, Nuno Pimenta, Oficina de Arquitectura Pedrez, OODA e Ponto Atelier. Estes ateliers estão não só a aplicar os recursos de forma ambientalmente consciente, mas também a promover o avanço da investigação no domínio da construção sustentável. Como o curador da exposição, e arquitecto, Pedro Gadanho indica, o evento foca “no potencial de uma ‘viragem ambiental’ no contexto da arquitectura portuguesa mundialmente reconhecida”, sublinhando a urgência de “metas de descarbonização, equilíbrio ecológico, aumento da biodiversidade e menor uso de recursos”.

    Jesse Lazar, Diretor Executivo do AIANY e do Center for Architecture, complementa: “Arquitectos devem ser pioneiros numa mudança de paradigma para combater a crise ecológica, não perpetuá-la. O Center for Architecture está entusiasmado por apresentar uma exposição que defende um artesanato sensível ao contexto e design inovador”, afirma.
    Assim, este apoio não só potencia a visibilidade da arquitectura portuguesa a nível global, como também reforça a importância da cortiça e da Corticeira Amorim na vanguarda da construção sustentável e do design inovador. É uma parceria que celebra o melhor do design e da arquitectura portuguesa, ao mesmo tempo que sublinha o compromisso contínuo com a sustentabilidade, um valor que é mais crucial do que nunca nos desafios ambientais que enfrentamos actualmente.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    @Boltshauser Architekten

    Arquitectura

    Trienal de Lisboa marca presença na Bienal Mugak

    A convite da plataforma Rhizoma, a Trienal viaja até San Sebastian para participar na quarta Bienal de Arquitectura do País Basco, que durante o mês de Novembro de 2023, acolhe conferências, debates, instalações e workshops

    CONSTRUIR

    A convite da plataforma Rhizoma, a Trienal viaja até San Sebastian para participar na quarta Bienal de Arquitectura do País Basco, que durante o mês de Novembro de 2023, acolhe conferências, debates, instalações e workshops, no museu do escultor Eduardo Chillida em Leku.

    Este ciclo parte do conceito de Baserri, o modelo de quinta basca da qual o museu é exemplo, para pensar novos modos de habitar o meio rural que recuperem a relação quebrada pela industrialização entre esta unidade elementar que estrutura a paisagem com a terra e o solo.

    José Mateus, presidente da Trienal, abre a conferência e debate esta sexta-feira, dia 3 de Novembro, em conjunto com Roger Boltshauser, docente da ETH Zurique e fundador do atelier Boltshauser Architekten. O mote desta sessão é o termo basco para terra, Lurra, que define o planeta que contém vida, mas também se refere à superfície que contém essa vida.

    O ciclo Rhizoma, comissariado por Victoria Collar, Jon Garbizu, Gonzalo Peña e Diego Sologuren (autor do desenho expositivo de Cuidar: Contos do Invisível), reúne outras figuras que marcaram presença nas edições da Trienal ao longo dos anos: o curador Sébastien Marot, a artista Lara Almarcegui e Cristina Gamboa, do colectivo Lacol.

    Organizada pelo Governo Basco, em 2023 a Bienal Mugak centra-se nos temas Reconstruir, Re-habitar e Repensar para abrir um espaço onde repensar o papel da arquitectura, a sua responsabilidade, capacidade de transformação e áreas de acção espacial, económica, política e social.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Escola de Hotelaria e Turismo de Faro

    Construção

    30M€ para modernizar Escolas de Hotelaria e Turismo

    O financiamento será assegurado pelo PRR, com 20 milhões, complementado com 10 milhões de receitas próprias do Turismo de Portugal. A maior fatia está destinada à construção de infraestruturas inovadoras e sustentáveis

    CONSTRUIR

    O Plano de Modernização e Transformação para a Rede de Escolas de Hotelaria e Turismo, peve um investimento total de 30 milhões de euros em resposta aos desafios de qualificação e capacitação das pessoas. O financiamento será assegurado pelo PRR, com 20 milhões, complementado com 10 milhões de receitas próprias do Turismo de Portugal.

    Apresentado esta quinta-feira, dia 2 de Novembro, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, este plano incide, principalmente, na requalificação, modernização e especialização das infraestruturas, equipamentos e espaços de formação das 12 Escolas de Hotelaria e Turismo, até Dezembro de 2026.

    Para António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar, “este é um importante investimento nos alunos e futuros profissionais do sector do turismo. Somos dos destinos turísticos mais competitivos do Mundo e queremos, também, ser dos países com o ensino em hotelaria e turismo mais qualificados a nível internacional. Este é um grande passo nesse caminho”.

    Esta é uma das medidas previstas na Agenda para as Profissões do Turismo, uma iniciativa da área governativa da economia e mar, que visa dar resposta ao desafio do sector: aumentar as qualificações e rendimentos dos profissionais do turismo.

    São quatro os principais eixos estratégicos da intervenção. Do total previsto, 20 milhões para a construção de infraestruturas inovadoras e sustentáveis, gestão de recursos consciente e uma aposta na acessibilidade e modernidade sustentável, que permitam garantir respostas às alterações climáticas. Para o eixo da Transformação Digital e Conectividade para a tecnologia em todas as áreas de aprendizagem cabe quatro milhões. Para a Inovação, nomeadamente a criação de um novo centro Enogastronómico – Food & Wine Labs na Escola Douro-Lamego e, em Óbidos, lançamento de uma pioneira Chocolate Academy: Paixão pelo Chocolate by Óbidos, o Plano prevê cerca de cinco milhões. Finalmente, 2,5 milhões estão previstos para a criação de novos espaços de aprendizagem inovadores e dinâmicos, mais flexíveis e adaptados aos novos formatos de ensino (presencial, híbrido e online).

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Josef Vollmayr, co-ceo da Limehome

    Empresas

    Limehome expande para mercados de Itália, Grécia e Suíça

    Cinco anos após o seu lançamento, a empresa de Munique está presente em dez mercados europeus com mais de cinco mil apartamentos

    CONSTRUIR

    A empresa europeia de tecnologia hoteleira Limehomem está a expandir-se para três novos países: Itália, Grécia e Suíça. Cinco anos após o seu lançamento, a empresa de Munique está presente em dez mercados europeus com mais de cinco mil apartamentos.

    Roma e Atenas estão entre os destinos turísticos mais populares da Europa, enquanto Milão, Pireu e Zurique são importantes centros económicos internacionais. A Costa Amalfitana é, desde há muito, um dos locais favoritos dos visitantes internacionais, bem como dos próprios italianos. “A Limehome está, deste modo, a expandir a sua posição de liderança nos principais destinos turísticos da Europa. Estas cidades nestes novos países serão seguidas por futuras localizações regionais mais pequenas e destinos estratégicos de negócios e lazer”, avançou a empresa em comunicado.

    “O objectivo a longo prazo é oferecer a nossa experiência de alojamento aos hóspedes em toda a Europa. Itália e Grécia são locais de topo para o turismo de lazer e um segmento importante da nossa estratégia de expansão na Europa. Um dos principais centros financeiros da Europa, Zurique é um centro de negócios particularmente interessante para os nossos viajantes empresariais”, afirma o CEO da limehome, Dr. Josef Vollmayr.

    Na Grécia, a Limehome assinou contratos de arrendamento em quatro locais. Em Atenas, seleccionou uma propriedade em Peristeri, conhecida pela sua vida nocturna e actividades culturais. A propriedade situa-se perto de numerosas atracções turísticas. O destaque do limehome Exarchia é o seu terraço exclusivo no telhado. No Pireu, a limehome estará presente em três áreas diferentes. A cidade portuária é um dos centros marítimos mais importantes da Europa e um dos destinos turísticos mais prometedores do país.

    Para a sua entrada no mercado suíço, a empresa de tecnologia hoteleira assegurou, em conjunto com um grupo de investidores suíços, um projecto com localizado no centro histórico de Zurique. No Kreis 1, não muito longe da famosa Bahnhofstrasse, estão a ser construídos 14 apartamentos limehome num edifício existente que está a ser renovado. Duas unidades têm um terraço no telhado, as outras têm parcialmente varandas. No total, o limehome estende-se por quatro andares. Os hóspedes deverão poder reservar as suites a partir de meados de 2024.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Câmara e Universidade de Lisboa assinam protocolo para gestão de residência

    Esta residência, através da qual se pretende disponibilizar alojamento estudantil a custos acessíveis na cidade, vai nascer da reabilitação e adaptação de dois edifícios na Avenida Manuel da Maia e na Alameda D. Afonso Henriques

    CONSTRUIR

    Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Luís Ferreira, reitor da Universidade de Lisboa (UL) assinaram esta quinta-feira, dia 2 de Novembro, um protocolo de cooperação institucional para a gestão da Residência Universitária Manuel da Maia.

    Esta residência, através da qual se pretende disponibilizar alojamento estudantil a custos acessíveis na cidade, está a ser construída pela Câmara Municipal de Lisboa, que para o efeito promoveu uma obra de reabilitação e adaptação de dois edifícios na Avenida Manuel da Maia e na Alameda D. Afonso Henriques. Esta obra encontra-se em fase final, estando prevista a sua conclusão até ao fim de 2023.

    Nos termos do protocolo, a gestão e exploração dos alojamentos que integram esta residência, que terá um total de 320 camas, distribuídas por 208 quartos duplos e individuais, ficará a cargo dos Serviços de Acção Social da Universidade de Lisboa.

    Na cerimónia de assinatura, Carlos Moedas congratulou-se com a colaboração que tem existido entre a autarquia e a UL e deixou uma palavra de agradecimento à Europa, lembrando que 10 dos cerca de 17 milhões de euros que vão ser investidos nesta residência são provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    “Temos 900 camas para estudantes universitários em estudo, mas precisamos de muitas mais”, afirmou Carlos Moedas. “É um problema que não pode ser só resolvido pela Câmara. Tem de ser a Câmara, o Governo, os privados, as universidades, e só todos juntos é que conseguimos, porque temos 50 mil estudantes deslocados em Lisboa e todos têm direito a ter o seu alojamento. E, portanto, vamos continuar a trabalhar nesse sentido”, acrescentou.

    O objectivo é que os alojamentos da Residência Universitária Manuel da Maia sejam distribuídos entre estudantes das várias instituições de ensino superior de Lisboa.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    1ª edição da +Concreta na Alfândega do Porto arranca a 16 novembro

    A +Concreta, evento internacional especializado na área de acabamentos para a arquitectura, realiza-se, pela primeira vez, nos dias 16 e 17 de Novembro, na Alfândega do Porto, sobre o tema “O Futuro é Ecológico”

    CONSTRUIR

    Organizada pela Exponor, a + Concreta é um evento que apresenta as mais recentes tendências de produtos e materiais portugueses para o mundo da arquitectura e design de interiores, nos dias 16 e 17 de Novembro, na Alfândega do Porto. Sob a temática “O Futuro é Ecológico”, o evento é direccionado para profissionais, arquitectos e designers, conta já com cerca de 40 empresas confirmadas e vários ciclos de conferências para discutir os desafios do sector.

    A curadoria do projecto foi entregue a Diogo Aguiar, fundador do atelier Diogo Aguiar Studio e professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), que tem representado Portugal em vários eventos internacionais, como foi o caso da Bienal de Veneza 2023. Diogo Aguiar é o responsável pela definição do conceito e storytelling, definindo como tema “O Futuro é Ecológico”. O mote reforça a problemática da pegada de carbono do sector da construção (um dos principais emissores de CO2) e pretende dar a conhecer empresas que estão a desenvolver soluções que contribuam para a descarbonização da arquitectura. Como resposta a esta temática foi desenvolvido um programa de conferências e, simultaneamente, pensada uma estrutura de stand em andaimes, que será novamente utilizada, o que reduz os recursos e evita o desperdício.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Empreendimento Real Calçada inicia fase de construção com 60% das unidades vendidas

    Este condomínio residencial, na Tapada das Necessidades, em Lisboa, tem como data prevista de conclusão o 4º trimestre de 2025. Irá colocar no mercado 13 novos apartamentos high end

    CONSTRUIR

    O Real Calçada, um projecto residencial exclusivo situado junto ao histórico e reconhecido parque da Tapada das Necessidades, entrou em fase de construção, um processo com data de conclusão prevista para o quarto trimestre de 2025. Mais de metade das unidades residenciais que integram este empreendimento foram já comercializadas.

    Este projecto tem como objectivo revitalizar um antigo palácio na Calçada das Necessidades, combinando-o com elementos arquitectónicos modernos de forma a criar uma oferta residencial que combina na perfeição o património aristocrático com a vida contemporânea. O Real Calçada é assinado pela Quântico e encontra-se actualmente em comercialização, num regime de co-exclusividade, pelas consultoras imobiliárias Savills e JLL.

    Este empreendimento de conceito palaciano que se pauta por uma essência de singularidade, oferecerá um total de 13 apartamentos, de tipologias T2 a T4, garantindo uma diversificada panóplia de opções para os potenciais clientes que pretendam fazer desta zona da capital a sua futura casa.

    “O Real Calçada oferece uma oportunidade única de viver num refúgio localizado em plena capital portuguesa, num ambiente onde impera a exclusividade. A sua localização privilegiada e a proximidade da Tapada das Necessidades fazem deste um condomínio verdadeiramente excepcional. Neste momento, mais de metade das unidades residenciais foram já comercializadas, o que demonstra, uma vez mais, o potencial intrínseco a este empreendimento”, sublinha Miguel Lacerda, Lisbon residential director da Savills. 

    As amplas áreas exteriores tais como jardins e varandas ou terraços, conferem ao Real Calçada uma sinergia perfeita entre a vida da cidade e a quietude de uma vida plena. O jardim e piscina comuns, são também uma vantagem competitiva deste empreendimento. Adicionalmente, as unidades de nível superior oferecem vistas soberbas para o rio e alguns apartamentos dispõem ainda de piscinas privativas.

    “Num contexto de escassez de oferta, o sucesso da ocupação até agora registada no Real Calçada não é uma surpresa. Especialmente porque estamos a falar de um projecto de carácter único e exclusivo que reúne requinte, história e modernidade numa localização muito central da cidade”, refere Patrícia Barão, head of residential na JLL

    No seu exterior, podemos encontrar a emblemática Tapada das Necessidades, um dos parques verdes mais antigos de Lisboa conhecido pelos seus lagos pitorescos e vegetação exótica.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.