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    Construção: Crescimento menos acentuado do PIB no segundo trimestre

    De acordo com o INE, esta descida resulta de uma desaceleração das exportações de bens e serviços, de um ligeiro abrandamento do consumo privado e de uma redução menos pronunciada do investimento total

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    De acordo com o INE, esta descida resulta de uma desaceleração das exportações de bens e serviços, de um ligeiro abrandamento do consumo privado e de uma redução menos pronunciada do investimento total

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    No segundo trimestre de 2023, de acordo com a estimativa rápida do INE, o PIB aumentou 2,3%, em termos homólogos, variação menos acentuada que os 2,5% observados no trimestre anterior, em resultado de uma desaceleração das exportações de bens e serviços, de um ligeiro abrandamento do consumo privado e de uma redução menos pronunciada do investimento total.

    No que diz respeito aos indicadores sectoriais, no primeiro semestre do ano, regista-se uma redução de 1,8% no consumo de cimento no mercado nacional, face a igual período do ano passado, para 1.957,5 milhares de toneladas.

    No segmento de engenharia civil, nos primeiros seis meses de 2023, verifica-se um crescimento expressivo no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, o qual apresenta uma subida de 81,8% em termos homólogos, e no montante dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, observa-se um aumento de 38,1%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

    No que concerne ao licenciamento municipal, até ao final do mês de Maio, observaram-se variações de -2,6% na área licenciada em edifícios residenciais e de +5,9% nos edifícios não residenciais, em termos homólogos. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento homólogo de 2,3%, para um total de 13.931.

    Ao nível da concessão de novo crédito à habitação pelas instituições financeiras, nos primeiros cinco meses do ano, o mesmo ascendeu a 7.426 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 6,5%, face a igual período do ano anterior. Por sua vez, o stock de crédito às empresas de construção regista, no mês de Junho, uma diminuição de 5%, em termos homólogos.

    Relativamente à avaliação bancária na habitação, que tem mantido uma trajectória de valorização, no mês de Maio apura-se um crescimento de 9,4%, face a igual mês do ano anterior, para 1.510€/m2, em face de variações de 10,5% nos apartamentos e de 4,4% nas moradias.

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    Mota-Engil assina novos contratos de 1.400 MUSD em mineração em África

    Através da sua participada Mota-Engil África, o grupo anunciou hoje ao mercado a assinatura de novos contratos na Costa do Marfim, Mali e Etíopa no montante de 1.400 milhões de dólares. Com estes novos contratos a carteira de encomendas do grupo totaliza 15,5 mil milhões de euros

    Através da sua participada Mota-Engil Engenharia & Construção África (“Mota-Engil África”), o Grupo assinou com a Allied Gold Corporation, uma empresa internacional de mineração de ouro com um portfólio diversificado de activos de longa duração, seis contratos para a operação de todos os seus activos em produção no Mali e Costa do Marfim, ao qual se junta um nova mina Etiópia.

    O grupo português será responsável pela actividade de serviços de engenharia de suporte aos diversos activos da Alllied Gold, na Costa do Marfim, Mali e Etiópia.
    Com a assinatura do acordo com a empresa de mineração o grupo vê a sua carteira de encomendas de projectos com duração varável crescer 1,4 mil milhões de dólares.

    “Estes novos contratos e a relação de verdadeira parceria com a Allied Gold, reforçam o posicionamento da Mota- Engil África como empresa líder de relevo nos serviços de apoio à actividade de mineração no continente africano e permitem o aumento da carteira de encomendas nesta área para cerca de 4 mil milhões de euros e do Grupo para cerca de 15,5 mil milhões de euros”, informa nota do Grupo à CMVM.

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    ‘Brick to Innovation’ desafia futuro da habitação 

    Competição criada pela OERS incentiva estudantes de engenharia civil a desenvolver soluções inovadoras para a habitação sustentável, com recurso a tecnologias avançadas como impressão 3D, inteligência artificial ou realidade aumentada

    A Ordem dos Engenheiros – Região Sul (OERS) lança a ‘Brick to Innovation’, uma competição desafia estudantes de engenharia civil a “pensar e a construir” o futuro da habitação, com foco na “sustentabilidade e na inovação”. A sessão de apresentação desta competição vai decorrer no dia 19 de Novembro, às 18 horas, no auditório da OERS.

    ‘Brick to Innovation’ oferece aos estudantes a oportunidade de aplicar os seus conhecimentos académicos e desenvolver competências essenciais para o mercado de trabalho, como análise de custos, colaboração interdisciplinar com arquitectos, engenheiros e profissionais de áreas relacionadas, bem como apresentação de projectos.

    Com recurso a diversas tecnologias avançadas como impressão 3D, inteligência artificial ou realidade aumentada, esta competição visa encontrar soluções energeticamente eficientes e económicas para a habitação, desenvolver ambientes interiores mais saudáveis e reduzir a pegada de carbono comparativamente às soluções tradicionais.

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    RE Capital investe 60M€ no Marvilla Collection

    Os antigos armazéns de vinho José Domingos Barreiro, em Marvila, Lisboa, vão dar lugar a unidade residenciais de “elevada qualidade”, num encontro entre elementos de design históricos e contemporâneos, num projecto da Saraiva e Associados

    Os antigos armazéns de vinho José Domingos Barreiro, em Marvila, Lisboa, vão dar lugar a unidade residenciais de “elevada qualidade”. A proposta da RE Capital prevê um conjunto único de eduifícios com uma variedade de apartamentos, mantendo-se as “imponentes” fachadas de arquitectura histórica que serão restauradas.

    O ‘Marvilla Collection’, representa um investimento de 60 milhões de euros e promete “redefinir o conceito de vida urbana” na zona, com assinatura do gabinete de arquitectura Saraiva e Associados.

    A arquitectura destaca-se pela “integração harmoniosa de elementos de design históricos e contemporâneos”. Dentro do empreendimento, destacam-se os interiores replectos de “luz, luxo e conforto”. Através de práticas de construção sustentáveis, o Marvilla Collection incorpora uma abordagem inovadora de pensamento focada em viver em harmonia com a Natureza. Também os materiais, acabamentos e mobiliário foram seleccionados para obedecerem às directrizes ambientais, no sentido de criar um estilo de vida ecológico de alta qualidade.

    “Com o Marvilla Collection, damos vida a um projecto que espelha a nossa visão para o futuro da habitação urbana. Estamos orgulhosos de trazer este empreendimento a Marvila, uma zona com um património cultural rico e um futuro promissor. Acreditamos que o Marvilla Collection será uma referência para aqueles que procuram um estilo de vida único, que valoriza tanto o conforto contemporâneo quanto a herança histórica da cidade,” afirma Nuno Santos, responsável da RE Capital em Portugal.

    Com 167 unidades residenciais, o Marvila Collection vai contar, ainda, com um conjunto de comodidades como ginásio e área de fitness, piscina interior e exterior, uma área de coworking e espaços de lazer, assim como pontos de carregamento de veículos eléctricos.

    O empreendimento vai, também, integrar o Marvila House, um espaço que simula as bases de um members club e que permitirá aos seus membros viver uma “experiência diferenciadora, onde poderão usufruir de um ambiente de convívio e exclusividade, e que, até à conclusão do projecto, funcionará como “showroom experiencial”, indica a promotora.

    A RE Capital é uma empresa privada pan-Europeia de investimento imobiliário, de gestão de activos e desenvolvimento, com equipas em Londres, Lisboa e Genebra. A empresa alinha os seus interesses ao longo de cada etapa do ciclo de vida do investimento com o co-investimento no centro da sua abordagem, o que significa que está profundamente empenhada no sucesso dos seus investidores. Desde a sua criação, a RE Capital já transaccionou 30 projectos no Reino Unido, Suíça, Portugal e Alemanha, representando um valor de mercado de cerca de 1,7 mil milhões de euros.

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    Porto e Lisboa estão no top 30 mundial para instalação de novos Data Centers

    A Inteligência Artificial está a impulsionar a procura por Data Centers, mas as restrições de capacidade de energia direccionam a procura para locais emergentes. Lisboa e Porto encontram-se no top 30 da lista das geografias com melhores condições para instalação de novos Data Centers, sublinha análise da Savills

    De acordo com o relatório “Impacts” da Savills, a utilização da Inteligência Artificial deverá exigir a duplicação da capacidade dos Data Centers de grande dimensão nos próximos quatro anos. Embora a dimensão da procura signifique que serão necessários centros nos mercados de todo o mundo, a infraestrutura energética e a capacidade da rede significarão que a instalação será mais fácil em localizações do norte da Europa, como Malmo, Gotemburgo, Estocolmo e Oslo.

    A Savills analisou 68 cidades em todo o mundo para avaliar quais apresentam melhores condições em termos de energia para a instalação de Data Centers, uma vez que a capacidade energética tende a ser o principal factor no desenvolvimento destas estruturas (consultar tabela completa abaixo). Lisboa e Porto encontram-se no top 30 da lista das geografias com melhores condições para instalação de novos Data Centers tendo em conta factores como a produção de energia per capita, a autonomia energética, a produção de energia renovável, o custo da energia e a facilidade do acesso a energia.

    “A Inteligência Artificial fez disparar a procura de novos espaços para Data Centers em todo o mundo e Portugal entrou definitivamente no radar dos grandes operadores mundiais, o que vai gerar um investimento de enorme escala nos próximos anos em Portugal”, refere Tiago Cortez, I&L Capital Markets Associate da Savills. “O país tem actualmente preços de energia abaixo da média europeia e, acima de tudo, uma das maiores quotas de mercado de energia produzida a partir de fontes renováveis, o que permite responder a uma procura crescente por tecnologias mais eficientes e sustentáveis e também a exigências cada vez maiores de consumidores e investidores em temas de sustentabilidade. Por outro lado, Portugal tem uma das melhores redes de fibra óptica do mundo e tornou-se na porta de entrada de muitos dos cabos submarinos que interligam continentes através de redes de grande capacidade de conexão de dados”.

    Tiago Cortez, refere ainda que, “Já trabalhamos a área de Data Centers há mais de três anos, mas tínhamos procura para projectos de pequena e de média escala. No último ano e meio a procura passou para projectos de enorme dimensão, normalmente acima dos 300 MVA de potência, por isso é cada vez mais desafiante encontrar os locais que cumprem as necessidades dos operadores”.

    “Com as grandes cidades a registarem frequentemente uma elevada procura por necessidades energéticas de outros sectores, serão muitas vezes as cidades mais pequenas que terão mais facilidade em entregar energia aos Data Centers, especialmente aquelas que têm fontes de energia renováveis abundantes, mas “os requisitos de localização de dados e uma necessidade contínua de que alguns serviços estejam localizados perto dos principais mercados continuará a impulsionar o desenvolvimento mesmo nos centros com maiores restrições energéticas”, comenta Paul Tostevin, head of Savills World Research.

    Scott Newcombe, EMEA Head of Data Centres, acrescenta: “A IA está a transformar significativamente os mercados europeus de Data Centers, impulsionando o aumento da procura por poder de processamento e capacidade de armazenamento. À medida que as organizações adoptam tecnologias de IA, necessitam de infraestruturas avançadas para lidar com grandes quantidades de dados. Este aumento leva à expansão dos Data Centers existentes e à construção de novos, promovendo inovações na eficiência energética e nos sistemas de refrigeração. Além disso, com regulamentos mais rigorosos em matéria de proteção de dados e sustentabilidade, os operadores de centros de dados na Europa estão a investir em tecnologias verdes para satisfazer os requisitos de conformidade e as expectativas dos consumidores. No geral, a IA está a moldar um cenário de Data Centers mais robusto, eficiente e ambientalmente consciente em toda a EMEA.”

     

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    TECHNOEDIF muda-se para o Aviz Trade Center

    A empresa portuguesa de engenharia é o novo inquilino do Aviz Trade Center, no Porto, propriedade da Quorum. A colocação foi mediada pela Cushman & Wakefield

    A Cushman & Wakefield (C&W) anuncia que a TECHNOEDIF arrendou um novo escritório na cidade do Porto, mais precisamente no Aviz Trade Center. A consultora actuou em representação da Quorum, Gestão e Promoção Imobiliária, proprietária do edifício.

    A TECHNOEDIF Engenharia S.A., empresa portuguesa de engenharia na área da Indústria e Energia e vai ocupar uma área superior com cerca de 500m2. A empresa detém experiência confirmada em todas as áreas de actividade e com particular destaque na Indústria de Processo (Refinação de Petróleo, Petroquímica, Química) e Energia. Criada em 1965 e tendo estado integrada, durante 16 anos, numa das maiores empresas de engenharia mundial, a experiência e know-how das suas equipas colocam a TECHNOEDIF numa posição chave para a participação da engenharia portuguesa nos grandes projectos, em Portugal e no estrangeiro.

    O Aviz Trade Center é um centro de escritórios localizado na Zona Empresarial do Porto, próximo do metro e saídas principais da cidade do Porto. Beneficia de espaços de estacionamento privativos e vários serviços no próprio espaço, como restaurante e ginásio, bem como na área circundante com oferta de variados serviços.

    “É muito importante continuarmos a sentir a dinâmica do sector de escritórios na região Norte e mais precisamente na cidade do Porto, mais ainda quando a operação é de um cliente com origem portuguesa. O Aviz Trade Center oferece uma boa solução para as empresas que procuram um escritório com comodidades, boa oferta de transportes públicos, excelentes acessibilidades e proximidade a comércio e serviços”, afirma Maria João Pinto, consultora sénior do departamento de escritórios da Cushman & Wakefield.

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    “Espaços onde vivemos, trabalhamos e circulamos são determinantes para a nossa saúde mental”

    Decorre, no dia 28 de Novembro o I Encontro de Neuroarquitectura, Bem-Estar e ESG (Environmental, Social e Governance), uma reunião multidisciplinar onde será debatido o impacto dos espaços interiores e exteriores no bem-estar emocional, nos comportamentos e na saúde mental

    O cruzamento destes dois conceitos não é recente, contudo, só desde a década de 90, com o contributo das ferramentas aplicadas nas Neurociências, foi possível gerar evidências robustas que permitem quantificar o impacto dos espaços interiores e exteriores no comportamento e nas emoções humanas. A pandemia veio consolidar, na vida real, os dados provenientes destes estudos.

    Segundo Teresa Ribeiro, “já na década de 50, quando tentava desenvolver a vacina contra a poliomielite, Jonas Salk teve necessidade de sair do seu laboratório e viajar para Itália para desbloquear o processo que o impedia de avançar nas suas experiências. Foi junto à Basílica de S. Francisco de Assis que sentiu a inspiração criativa que lhe faltava para concretizar esta importante descoberta da Medicina”. É por isso que, ainda hoje, no Instituto batizado com o seu nome, na Califórnia, todos os laboratórios têm janelas voltadas para o mar. Aliás, é nesse Instituto que, desde 2002, está sediada a ANFA (Academy of Neuroscience for Architecture).

    De acordo com a arquitceta e membro da Comissão Organizadora do I Encontro de Neuroarquitetura, Bem-Estar e ESG, “a maioria das nossas decisões não é consciente, contudo, impacta a nossa saúde física e mental. Partindo destes conhecimentos, tentamos, através da Arquitectura e do Urbanismo, que os utilizadores tenham comportamentos benéficos para a sua saúde mental, psicológica e social. Na verdade, há vários factores que podem ser manipulados e ajustados para que as pessoas tenham melhor qualidade de vida”.

    Segundo o evidence based design, há características dos espaços que favorecem a saúde mental e reduzem o stresse e comportamentos negativos. Por exemplo, “o contacto com a natureza e com materiais naturais como a madeira, a exposição à luz solar, o tipo de luz artificial e o seu impacto nos ciclos circadianos. Isto é válido para as nossas casas, assim como para os locais onde trabalhamos”. Além disso, “é válido também para os espaços exteriores porque nenhum espaço é neutro”.

    A pandemia e a obrigação de confinamento vieram confirmar os estudos que determinam esta relação. A degradação da saúde mental das populações após a pandemia representa, actualmente, uma preocupação de saúde pública em todas as faixas etárias. “Esse efeito prende-se, obviamente, com a privação da vida social e do contacto interpessoal a que estávamos acostumados, mas também com os espaços onde ficámos confinados. Não é por acaso que muitas famílias saíram dos seus apartamentos em zonas urbanas para fazerem a quarentena em meios rurais, em casas com quintais ou varandas, onde tinham acesso a uma horta, a espaços verdes e a contacto com a natureza”, argumenta Teresa Ribeiro.

    Segundo a arquitecta, a arquitectura aplicada à neurociência teve um grande crescimento após a pandemia precisamente por causa desse impacto na saúde mental. E mesmo depois da pandemia, “as famílias que procuram habitação, têm agora em consideração alguns critérios que até então não valorizavam: varandas grandes que enchem de plantas, materiais naturais e menos tóxicos e, sobretudo, certificações ambientais e energéticas. Tudo isto contribui para um maior equilíbrio emocional, para uma melhor qualidade de vida e para uma redução do risco de stresse”.

    Estes e outros temas estarão em debate no dia 28 de novembro, no Hotel Lumen, em Lisboa, onde estarão reunidos profissionais da área da arquitectura e design, da construção, do sector imobiliário e das neurociências.
    “Trabalhamos para um bem comum. Todos queremos ter melhores casas, melhores empresas, melhores hospitais, melhores escolas, melhores cidades. Neste sector, todos temos um papel porque aquilo que construímos vai ficar cá. Vai permanecer mesmo quando não estivermos cá nós. É algo que vamos deixar a quem vem depois. As nossas ações vão ter um impacto em toda a sociedade”, conclui Teresa Ribeiro.

    A organização do I Encontro de Neuroarquitetura, Bem-Estar e ESG está a cargo da Academia Portuguesa de Neuroarquitetura, da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários e do Espaço Arquitectura. O evento conta com o apoio da Ordem dos Arquitectos.

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    BEI: Portugueses reconhecem urgência na resposta às alterações climáticas

    Dois terços dos portugueses consideram que a adaptação às alterações climáticas é uma prioridade nacional, revela um inquérito do BEI

    De acordo com o inquérito anual sobre o clima encomendado pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), mais de três quartos dos portugueses reconhecem a necessidade de mudar e adaptar o seu estilo de vida aos efeitos das alterações climáticas. Embora os inquiridos tenham classificado as alterações climáticas como a quinta prioridade que o seu país tem pela frente, uma grande maioria acredita que investir na adaptação agora evitará custos mais elevados no futuro.

    À medida que a frequência e a gravidade das catástrofes naturais se intensificam, o custo económico das alterações climáticas aumenta. Os cientistas alertam para o facto de estas catástrofes se tornarem cada vez mais onerosas. De acordo com um relatório da Agência Europeia do Ambiente, a Europa é, actualmente, o continente que regista o aquecimento mais rápido e prevê-se que os fenómenos meteorológicos extremos se intensifiquem à medida que as temperaturas mundiais aumentam. Esta escalada coloca desafios significativos em matéria de infraestruturas e ameaça a estabilidade do abastecimento mundial de água e alimentos, o que evidencia a necessidade urgente de estratégias globais de adaptação às alterações climáticas.
    «As pessoas sabem que temos de agir agora para nos adaptarmos e atenuarmos os efeitos das alterações climáticas, mas uma transição bem planeada é também a que faz mais sentido do ponto de vista económico. Cada euro investido na prevenção e na resiliência permite poupar entre 5€ e 7€ na reparação dos danos», afirmou a presidente do BEI, Nadia Calviño.

    O BEI publicou hoje, 11 de Novembro, a sétima edição do seu inquérito anual sobre o clima, que recolheu as opiniões de mais de 24 000 inquiridos na UE e nos EUA sobre as alterações climáticas. O inquérito foi realizado em Agosto de 2024 e, em Portugal, contou com a participação de 1 009 pessoas.
    Os inquiridos portugueses colocam as alterações climáticas entre os cinco maiores desafios que o país enfrenta, a par da instabilidade política e a seguir ao aumento do custo de vida, ao acesso aos cuidados de saúde, à migração em grande escala e ao desemprego.

    Embora não as considerem o maior desafio quando lhes é dada a possibilidade de as classificarem, uma grande maioria dos portugueses reconhece a necessidade de adaptação às alterações climáticas e considera-a mesmo uma prioridade: 99 % dos inquiridos reconhecem a necessidade de adaptação às alterações climáticas (em comparação com a média da UE de 94 %). Mais especificamente, dois terços (66 %, 16 pontos acima da média da UE de 50 %) consideram que essa adaptação é uma prioridade em Portugal nos próximos anos e 33 % consideram-na importante.

    A adaptação às alterações climáticas é também encarada como uma oportunidade económica e um investimento a longo prazo para o país: 95 % dos inquiridos afirmam que o investimento na adaptação às alterações climáticas pode ajudar a criar emprego e a estimular a economia local (em comparação com 86 % na UE).
    Já 95 % dos inquiridos consideram que essa adaptação exige investimentos no presente para evitar custos mais elevados no futuro (em comparação com 85 % na UE).

    Os inquiridos portugueses identificaram as seguintes prioridades essenciais para a adaptação às alterações climáticas a nível local: Educar os cidadãos no sentido de adoptarem comportamentos para prevenir e enfrentar fenómenos meteorológicos extremos (52 %, 14 pontos acima da média da UE de 38 %); arrefecimento das cidades (38 %); melhoria das infraestruturas (37 %).

    Quanto à questão de quem deve pagar a adaptação às alterações climáticas metade dos inquiridos (49 %, 14 pontos acima da média da UE) considera que os custos devem ser suportados pelas empresas e indústrias que mais contribuem para as alterações climáticas, quase um terço (30 %) considera que todos devem pagar o mesmo e 8 % afirmam que as pessoas mais ricas devem suportar os custos através de impostos mais elevados.

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    Agentes imobiliários já podem ser associados da APEMIP

    A alteração estatutária resultou na criação de nova categoria de ‘Associados Agentes’ que passam a poder integrar os órgãos sociais da Associação

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    Os agentes imobiliários já podem ser associados da APEMIP, com condições de quotização mais acessíveis relativamente às empresas associadas. A alteração estatutária resultou na criação de nova categoria de ‘Associados Agentes’ que passam a poder integrar os órgãos sociais da Associação.

    “Actualmente são muito mais os pontos convergentes entre Agentes Imobiliários e Empresários de Mediação Imobiliária do que aspectos e características diferenciais. Em 2024, faz sentido olhar para a APEMIP como a associação que acautela os interesses de todos os profissionais, sendo a sua grande maioria trabalhadores independentes, que prestam serviços às empresas de Mediação. Ambos, Mediadores e Agentes têm interesse na profissionalização, no rigor, na transparência, na introdução de metas formativas, na adoção de um código de ética comum, no combate a formas ilícitas de mediação, com o objetivo transversal de melhor servir todos os clientes e dignificar a atividade”, afirma Paulo Caiado, Presidente da APEMIP.

    A APEMIP desenvolveu e implementou um conjunto de serviços com vantagens únicas para os Agentes Imobiliários que terão acesso a um conjunto de benefícios que abrangem os vários serviços prestados pela APEMIP.

    No âmbito da formação, poderão usufruir de pacotes com descontos nas formações “CIC – Consultor Imobiliário Certificado”, “API / AGI / DPI – Acesso à Profissão Imobiliária / Agente Imobiliário / Desenvolvimento da Profissão” e “New Agent – AI Avaliação Imobiliária, Chat GPT e Real Estate Market Intelligence”

    Terão ainda acesso a condições especiais em apólices de seguros de responsabilidade civil profissional e de acidentes pessoais bem como direito a uma oferta de destaques no portal imobiliário Casa Yes.

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    Parque da Trindade recebe painéis fotovoltaicos para reduzir pegada energética

    Aquele que é o “primeiro parque de estacionamento municipal no Porto a utilizar energia solar”, vem ajudar a responder às necessidades energéticas das viaturas municipais que utilizam o local

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    O parque de estacionamento da Trindade, no Porto, recebeu a instalação de 99 painéis fotovoltaicos, tornando-se o “primeiro parque de estacionamento municipal a utilizar energia solar”.

    Com uma potência instalada de 57,42 kWp, o sistema de energia solar do Parque vai contribuir significativamente para reduzir o consumo proveniente da rede eléctrica.

    Este novo sistema fotovoltaico, gerido pela Águas e Energia do Porto, vem ajudar a responder às necessidades energéticas das viaturas municipais que utilizam o local. A produção anual estimada em 82 MWh/ano será destinada, sobretudo, ao carregamento destes veículos, reduzindo a dependência de fontes de energia não renováveis.

    O projecto também traz benefícios financeiros ao município, já que a poupança gerada pela produção de energia solar contribuirá para uma gestão mais eficiente dos recursos. “Este é um exemplo de que a cidade do Porto continua a investir em soluções energéticas sustentáveis, alinhadas com os seus compromissos ambientais e com o objectivo de alcançar a neutralidade carbónica já em 2030”, reforça a autarquia em comunicado.

    Além deste projecto no Parque da Trindade, estão planeadas outras obras de relevância estratégica para a cidade em termos energéticos. O investimento resulta de “um conjunto de esforços para melhorar significativamente as infraestruturas energéticas públicas” da cidade, um trabalho que intensificou a partir de 2021.

    Em termos de produção de energia fotovoltaica, o Porto tem vindo a registar resultados “notáveis” nos últimos anos. Em 2023 atingiu os 672 MWh e em Setembro deste ano, a cidade já tinha atingido o recorde de 1.831 MWh.

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    Leroy Merlin transfere sede para o World Trade Center Lisboa

    A mudança de escritórios da Leroy Merlin acontecerá em 2025 e sinaliza a estratégia de expansão da empresa em Portugal. A Nhood será responsável pelo space planning e workplace strategy

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    A mudança de escritórios da Leroy Merlin acontecerá em 2025 e sinaliza a estratégia de expansão da empresa em Portugal.  A Nhood será responsável pelo space planning e workplace strategy da nova sede. No âmbito da sua actuação, irá prestar consultoria em diferentes áreas, desde people strategy, que resultará de um processo de cocriação e escuta activa com os colaboradores, até ao concept design dos novos escritórios.

    “Estamos entusiasmados por participar nesta transformação significativa da Leroy Merlin em Portugal”, afirma Carlos David, head of development and Promotion da Nhood. “Este projecto reflecte o reconhecimento da nossa expertise e proporciona uma oportunidade única de repensarmos o espaço de trabalho, com foco no bem-estar dos colaboradores e na melhoria da experiência do colaborador”, reforça.

    “Esta mudança reflecte o empenho da LEROY MERLIN em fortalecer a cultura de colaboração da empresa e promover um ambiente de trabalho que valoriza a interdependência entre equipas. A nossa prioridade é, sobretudo, criar um espaço de trabalho que responda às expectativas dos nossos colaboradores e que, naturalmente, acompanhe o plano de crescimento que temos definido para Portugal”, acrescenta Mauro Leonardo, responsável de expansão da Leroy Merlin Portugal. “A Nhood é a parceira perfeita para esta mudança, não só pelo alinhamento estratégico que partilhamos mas pela sintonia na visão que temos para a nossa nova sede. Partilhamos a mesma preocupação em criar um local de trabalho alinhado com a visão dos nossos colaboradores e estamos expectantes por conhecer o resultado final”, conclui.

    Esta colaboração entre a Nhood e a Leroy Merlin marca um passo importante na criação de um espaço de trabalho inovador e sustentável, reflectindo a visão estratégica de ambas as empresas e abrindo novas oportunidades para o crescimento contínuo em Portugal.

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