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    Distrito de Lisboa lidera transacções da Remax e do segmento de luxo

    Até Junho, Lisboa foi o distrito que concentrou mais de um terço das transacções da rede Remax (36,4%). Já os distritos do Porto e Setúbal ocuparam a segunda e terceira posição, com 13,1% e 10,4%, respectivamente. Também no segmento de luxo, Lisboa liderou com 69,8% 

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    Até Junho, Lisboa foi o distrito que concentrou mais de um terço das transacções da rede Remax (36,4%). Já os distritos do Porto e Setúbal ocuparam a segunda e terceira posição, com 13,1% e 10,4%, respectivamente. Também no segmento de luxo, Lisboa liderou com 69,8% 

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    Até Junho, Lisboa foi o distrito que concentrou mais de um terço das transacções da rede Remax (36,4%), particularmente em negócios de arrendamento, os quais representaram quase metade do total nacional. Já os distritos do Porto e Setúbal ocuparam a segunda e terceira posição, com 13,1% e 10,4%, respectivamente. Estes três distritos somaram cerca de 60% da actividade da rede neste período.

    Também na Remax Collection, segmento luxo da marca, Lisboa liderou com 69,8% do total nacional de transacções que envolveram imóveis premium certificados. Setúbal (10,5%) e o Porto (8,7%) fecham o top 3 de distritos com maior volume de transacções.

    Nos primeiros seis meses do ano, os negócios de arrendamento de imóveis Collection representaram 11%, o que vem demonstrar que a procura neste segmento está essencialmente focada na aquisição.c

    Continuam a ser os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar casa nos dois segmentos. Os investidores nacionais foram responsáveis por 73,5 % das transacções da Remax entre Janeiro e Junho, sendo que no segmento de luxo os portugueses representaram 52% do total de volume de transacções de imóveis Collection.

    A importância significativa que Lisboa possui para a actividade imobiliária da Remax reflecte-se no top 5 a nível nacional cujos concelhos pertencem ao mesmo distrito (Sintra, Cascais, Oeiras e Amadora). No que concerne ao número de transacções do segmento luxo, negociadas por concelho, Lisboa lidera com 32%, a que se seguem Cascais (19%), Oeiras (11%), Porto e Sintra com cerca de 3,5% cada, fechando assim as cinco posições do ranking.

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    Bruxelas assina acordo sobre o Corredor do Lobito e dá 500 milhões para saúde global

    No comunicado, a UE diz que os acordos vão estabelecer uma “cooperação próxima” em cinco áreas: integração das cadeias de valor de minerais sustentáveis, mobilização de financiamento para o desenvolvimento de infraestruturas, cooperação para garantir uma produção sustentável e responsável, cooperação em pesquisa e inovação, e construção de capacitação para aplicar as regras relevantes

    A União Europeia assinou esta quinta-feira, ao abrigo do programa Global Gateway, três acordos para promover o Corredor do Lobito e um outro acordo de 500 milhões de euros para reforçar a área da saúde global.

    “O Global Gateway fornece o enquadramento para parcerias ambiciosas e estratégicas que potenciam a transformação estrutural; as novas parcerias com a República Democrática do Congo e a Zâmbia vão apoiar o desenvolvimento de cadeias de valor sustentáveis e resilientes de minerais críticos, ao mesmo tempo que criam empregos de qualidade”, disse a presidente da Comissão Europeia.

    Citada num comunicado no final do Fórum Global Gateway, que decorreu quarta-feira e hoje, Ursula von der Leyen vincou que “o corredor de transporte do Lobito também vai `virar o jogo` para aumentar o comércio regional e global”, referindo-se ao projeto de criação de um corredor de transportes entre a República Democrática do Congo (RDCongo), a Zâmbia e Angola, até ao porto do Lobito.

    O acordo assinado entre a União Europeia, os Estados Unidos, a RDCongo, a Zâmbia, Angola, o Banco Africano de Desenvolvimento e a Corporação Financeira Africana surge no seguimento da cimeira do G20, em Nova Deli, no mês passado, no âmbito da Parceria para as Infraestruturas Globais e o Investimento (PGII, na sigla em inglês).

    No comunicado, a UE diz que os acordos vão estabelecer uma “cooperação próxima” em cinco áreas: integração das cadeias de valor de minerais sustentáveis, mobilização de financiamento para o desenvolvimento de infraestruturas, cooperação para garantir uma produção sustentável e responsável, cooperação em pesquisa e inovação, e construção de capacitação para aplicar as regras relevantes.

    O memorando apresenta as principais linhas de colaboração entre as diferentes partes e define o papel e o objetivo do desenvolvimento do `Corredor do Lobito`, prevendo uma cooperação prioritária em três áreas: investimentos em infraestruturas de transportes, medidas para facilitar o comércio, o desenvolvimento económico e o tráfego, e apoio aos setores relacionados para aumentar o crescimento económico sustentável e inclusivo e investimentos nestes três países africanos, a longo prazo.

    O acordo de cooperação “garante que os recursos da RDCongo e da Zâmbia servem para sustentar o desenvolvimento socioeconómico sustentável, justo, inclusivo e pacífico, ao mesmo tempo que permite à UE garantir o seu ambicioso Green Deal, fortalecendo as transições digitais e verdes em ambas as regiões”.

    A estratégia europeia vertida na Global Gateway pretende mobilizar até 300 mil milhões de euros em investimentos públicos e privados, para financiar infraestruturas sustentáveis e de qualidade, incluindo em África e na América Latina, em particular nas áreas dos transportes, investigação e educação, digital, energia e saúde.

    A `Global Gateway` foi lançada no contexto de uma crescente rivalidade entre as principais potências em projetos de infraestrutura e logística nos países do sul, nomeadamente com a China, e surge poucos dias depois do 10.º aniversário da sua iniciativa Faixa e Rota, assinalada com um fórum em Pequim.

    Relativamente aos projetos de saúde global, é atribuído um valor adicional de 500 milhões de euros, para um total de 1,6 mil milhões de euros, para reforçar a parceria recentemente lançada entre a UE, o Banco Europeu de Investimento e a Fundação Bill & Melinda Gates, e ainda mais 134 milhões de euros para aumentar a produção local e o acesso equitativo a produtos de saúde de qualidade, seguros, eficazes e financeiramente suportáveis em seis países africanos.

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    Câmara de Santo Tirso investe 1,7M€ em saneamento para duas freguesias

    A ampliação da rede de saneamento nas freguesias de Burgães e de Sequeirô iniciou-se em Fevereiro de 2022, com as obras de construção de 409 ramais na freguesia de Sequeirô que permitem elevar para 82% a cobertura total da rede de saneamento no concelho

    A instalação da rede de saneamento de águas residuais nas freguesias de Burgães e Sequeirô, no concelho de Santo Tirso, foi concluída, num investimento de 1,7 milhões de euros, comparticipado em 54,5% pela autarquia, foi esta quinta-feira revelado.

    Em comunicado, a Águas do Norte refere que a obra abrangeu a instalação da rede de saneamento de águas residuais nas freguesias de Burgães, numa extensão de cerca de cinco quilómetros e 295 ramais domiciliários, e Sequeirô, numa extensão de 75 quilómetros e 409 ramais domiciliários.

    Num investimento total de 1,7 milhões de euros, as obras resultaram de uma parceria entre a Câmara Municipal de Santo Tirso e a Águas do Norte, enquanto entidade gestora do Sistema de Águas da Região do Noroeste, tendo sido comparticipadas em 54,5% pela autarquia e o restante por fundos comunitários, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

    Encontrando-se todas as infraestruturas concluídas e em condições técnicas para entrarem em funcionamento, a empresa informa que irá arrancar em breve o período para os proprietários procederem à ligação das suas habitações aos respetivos ramais.

    A ligação, obrigatória por lei, é gratuita para todos os ramais domiciliários que não ultrapassem os 20 metros de extensão entre a rede pública de saneamento e o limite de cada propriedade.

    Actualmente, acrescenta a Águas do Norte, está em curso a empreitada de instalação da rede de saneamento de águas residuais no loteamento da Guarda, na freguesia da Reguenga, num investimento de cerca de 143 mil euros, que envolve a construção de 28 ramais, numa extensão de um quilómetro.

    A ampliação da rede de saneamento nas freguesias de Burgães e de Sequeirô iniciou-se em Fevereiro de 2022, com as obras de construção de 409 ramais na freguesia de Sequeirô que permitem elevar para 82% a cobertura total da rede de saneamento no concelho.

    Numa segunda fase, explicava à data a autarquia, os trabalhos de ampliação da rede seriam alargados, também, à localidade de Burgães.

    Na ocasião, o autarca anunciava ainda que em breve iria também avançar “a construção de 12,4 quilómetros da rede de saneamento e 500 ramais na freguesia de Monte Córdova”.

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    APPC discute contratação de serviços de consultoria em engenharia e arquitectura

    Pedro Siza Vieira e António Ramalho discutem, no próximo dia 30 de Outubro, sobre contratação de serviços de consultoria em engenharia e arquitectura, no encontro promovido pela Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores

    tagsAPPC

    No próximo dia 30 de Outubro, a APPC – Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores, APPC, irá realizar um webinar sobre as condições de contratação de serviços de consultoria em engenharia e arquitectura.
    Pedro Siza Vieira, na qualidade de Presidente do Congresso da APPC, e António Ramalho, Gestor, irão analisar três pontos-chave da actualidade da construção: Como assegurar a avaliação da capacidade das empresas nos processos de contratação de serviços de consultoria? Deverá, no caso da contratação pública, ser impedida a adjudicação ao menor preço, enquanto critério mono factor de avaliação? Ou deverá haver certificação de projectistas, à semelhança dos alvarás para empreiteiros?; Quais as exigências que novos modelos de gestão de projectos (BIM, por exemplo) colocam aos modelos de contratos e gestão de projectos e obras? Devem elas ser reflectidas nos termos dos contratos?; Será a complexidade do Código Contratos Públicos o maior entrave à gestão das obras públicas e o maior responsável pelas suas derrapagens?

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    GuestReady lança campanha de financiamento na Seedrs e prepara expansão

    A empresa lançou a sua terceira campanha de equity crowdfunding para captar 1,2 milhões de euros, tendo em 24 horas superado a meta. Expansão, aquisições e desenvolvimento tecnológico são alguns dos objectivos do capital levantado junto de investidores portugueses e internacionais

    A GuestReady está de regresso à Seedrs pela terceira vez. Depois de duas campanhas de equity crowdfunding bem-sucedidas, realizadas em 2020 e 2021, a GuestReady volta a recorrer pela terceira vez à maior plataforma europeia e a entrar em overfunding em 24 horas.

    A campanha abriu em modo privado a 19 de Outubro e, ao longo do primeiro dia, o capital inicialmente previsto de 1,2 milhões de euros foi alcançado. A campanha, que se encontra agora em overfunding, tornou-se pública a 23 de Outubro tendo já captado, actualmente, um montante superior a 1,35 milhões de euros, junto de quase 400 investidores particulares e institucionais de todo o mundo, em troca de 1,56% do seu capital, correspondendo a a uma avaliação da empresa anterior a esta ronda, de mais de 85 milhões de euros.

    O encaixe desta operação será alocado a cinco áreas principais, como a expansão sustentável nos mercados onde a GuestReady já está presente, aquisições criteriosamente seleccionadas em mercados considerados chave, o desenvolvimento tecnológico continuado do RentalReady (a ferramenta de gestão desenvolvida pela empresa) e o fortalecer da oferta da revenda deste software a outros gestores de alojamentos, e ainda a aposta na promoção de reservas directas feitas através da plataforma própria da empresa.

    “Estamos muito satisfeitos com o sucesso desta campanha que ainda agora começou. O capital adicional vai reforçar a nossa actual posição de liderança e ampliar as nossas opções estratégicas, e, sendo este um negócio de sazonalidade, também vai possibilitar a manutenção desta nossa posição em períodos fora da época alta ou de recessão económica. Esta campanha veio ainda fortalecer a nossa comunidade de investidores e proprietários, que procuravam formas de se tornar mais participativos na empresa, e também a notoriedade da nossa nova marca. Ou seja, estamos a realizar esta campanha de financiamento a partir de uma posição de força e de continuidade,” afirma Alexander Limper, CEO da GuestReady.

    Em relação aos planos para o nosso país, Rui Silva, managing director da GuestReady Portugal, acrescenta: “Temos metas ambiciosas para 2024 e para os próximos anos. O nosso foco de crescimento está na expansão para novos mercados onde possamos oferecer serviços completos de qualidade, sempre a par do contínuo trabalho de crescimento que temos vindo a desenvolver nos mercados onde já operamos. Por outro lado, o nosso foco de qualidade não se desvia nunca do aprimoramento das nossas ofertas e no desenvolvimento de experiências verdadeiramente excepcionais para os nossos hóspedes.”

    A GuestReady anunciou recentemente que registou quase 35 mil reservas entre os meses de Junho a Setembro deste ano, numa época alta de Verão que se viu longa, um número recorde que equivale a mais 10 mil reservas do que o verificado em igual período do ano passado. Este crescente número de reservas foi impulsionado pelo crescimento do portfólio de propriedades de Alojamento Local (AL) da GuestReady, tendo a empresa alcançado uma taxa média de ocupação de 1 de Junho a 30 de Setembro de quase 90% nos mais de 1.300 AL geridos pelo país.

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    Venda de casas permanece estável

    No 3º trimestre de 2023 terão sido vendidas 31.800 casas em Portugal Continental, de acordo com as projecções realizadas pela Confidencial Imobiliário a partir das transacções reportadas à base de dados SIR-Sistema de Informação Residencial. Este volume coloca os níveis de procura em patamares semelhantes aos do trimestre anterior, quando se apurou a venda de 32.500 casas

    Apesar de a actividade traduzir uma variação trimestral ainda negativa (-2,1%), este é o segundo trimestre consecutivo em que a quebra nas transacções é marginal (-1,8% no 2º trimestre), travando face às reduções mais expressivas observadas entre o 3º trimestre de 2022 e o 1º trimestre deste ano. Nesse período, as vendas residenciais registaram descidas trimestrais de 4% a 9%, levando a que no início deste ano o mercado residencial estivesse a transaccionar em níveis 24% abaixo do 4º trimestre de 2021, quando se atingiu o recorde trimestral de 43.500 unidades vendidas.

    No 3º trimestre de 2023, as casas foram vendidas por um preço médio de 2.239€/m2 em Portugal, o que traduz um valor médio por fogo transaccionado de 232.395€.

    Recorde-se que os preços de venda da habitação no país mantêm a trajectória de subida, registando no 3º trimestre uma variação trimestral de 3,7% e homóloga de 13,6%, conforme os dados do Índice de Preços Residenciais.

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    Estudo de Mercado defende duplicação da área do porto comercial de Viana do Castelo

    Apresentado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo “Estudo de Mercado para o desenvolvimento do Porto de Viana do Castelo”, defende a duplicação da área do porto comercial vianense

    O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, reuniu com o Conselho Empresarial Estratégico de Viana do Castelo (CEEVC) para apresentação aos empresários do “Estudo de Mercado para o desenvolvimento do Porto de Viana do Castelo”. Segundo o autarca diversos stakeholders foram convidados a participar neste estudo que pretende “impactar” o presente e o futuro do porto marítimo. “O envolvimento dos agentes locais, de uma forma diversificada, em todas as actividades do território, desde a pesca até à academia e investigação, é essencial”, declarou, esperando que o porto marítimo “seja o espaço de amarração de todas estas realidades”.

    “A economia azul e as energias renováveis trazem-nos possibilidades infinitas e, por isso, este estudo permitiu-nos também pensar e consolidar estas oportunidades”, referiu. “O porto marítimo tem de ser colocado ao serviço das mais diversas actividades, das que cá estão e das que podem surgir”, reforçou.

    O Presidente do conselho de administração da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, APDL, João Neves, considerou que o estudo “traz informações para que o Porto saiba em que sentido deve avançar”, considerando que “é um ponto de partida” para o futuro da infraestrutura. “Precisamos de ter mais área. É o que diz o estudo e acreditamos que se o porto se reorientar, pode crescer”, defendeu, afirmando que podem instalar-se indústrias variadas dentro do porto vianense.

    De acordo com as conclusões e recomendações do estudo, apresentado pelo especialista Miguel Marques, da Skipper & Wool, “o perfil futuro do porto marítimo de Viana do Castelo pode passar pela melhoria do seu porto comercial e pelo reforço da polivalência, em torno de todas as oportunidades geradas pela descarbonização e pela sustentabilidade social, económica e ambiental, sendo um espaço ainda mais privilegiado para o desenvolvimento das energias renováveis offshore e onshore, o desenvolvimento da construção, fabrico, reparação e reconversão de embarcações e equipamentos navais necessários à descarbonização e inclusivo e dinamizador da pesca e aquacultura sustentáveis, bem como promotor do turismo azul e dos desportos náuticos”.

    “No perfil futuro do porto comercial do porto marítimo de Viana do Castelo podem ser incluídas actividades de apoio à logística associada às indústrias emergentes das energias renováveis offshore (aplicável também às indústrias consolidadas de energia renovável onshore), eventualmente ponderar a possibilidade de ser também um ‘marshalling harbour’ deste sector, pode apetrechar-se com as valências necessárias para o ‘green shipping’, pode aproveitar todo o seu potencial ro-ro/ro-pax e pode vir a reforçar a articulação que já tem com o porto de Leixões e com infraestruturas rodoferroviárias, de polo logístico e de entreposto aduaneiro, de apoio ao desenvolvimento económico da região que venham a existir”, lê-se no estudo.

    O estudo resultou de um protocolo celebrado entre a Câmara Municipal e a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana, APDL, e pretendeu estabelecer um perfil adequado para a potenciação do uso do Porto Marítimo de Viana do Castelo, nomeadamente no que respeita à movimentação de carga pelo tecido empresarial da região.

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    As principais empresas-mãe das marcas hoteleiras (Fonte: Savills Research e Savills Global Residential Development Consultancy)

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    Branded residences: “Mercado global deverá crescer, assim como a procura”

    Em Portugal, este mercado sempre esteve muito presente na região do Algarve e, por isso, muito associado a produtos de lazer, em contexto balnear e de resort, com uma componente de investimento/retorno, mas o perfil tem vindo a mudar, com um comprador que valoriza, cada vez mais, o lifestyle

    O número de projectos de branded residences aumentou mais de 160% na última década, com novas marcas, novas localizações e uma mudança nas comodidades destinadas a impulsionar ainda mais o sector. Com mais de 690 projectos concluídos em todo o mundo, espera-se que mais 600 sejam entregues até 2030, afirma a Savills no seu mais recente Branded Residences Report.

    “As branded residences diversificaram-se, deixando de ser exclusivamente orientadas para a hotelaria de luxo e passando a oferecer produtos em todas as escalas de cadeias hoteleiras. Assistimos igualmente a uma entrada de marcas não hoteleiras de uma vasta gama de sectores, incluindo os espaços de moda, design e automóvel. As novas marcas que irão entrar no sector incluem a Dolce & Gabbana, a De Grisogono, a Mama Shelter e a Rare Finds”, afirma Rico Picenoni, head of Savills Global Residential Development Consultancy.

    A partir de um cenário dominado pelos hotéis, a Savills estima que as marcas não hoteleiras representarão 20% da oferta total até 2030, oque significa um aumento de cerca de 40% em relação aos níveis actuais.

    Quanto aos líderes de mercado, a Marriott International continua em primeiro lugar, posição que ocupa desde 2002, seguida da Accor e da Four Seasons. Em termos de marcas de hotelaria propriamente ditas, a Four Seasons, a The Ritz-Carlton e a St. Regis lideram o mercado (as duas últimas integrando o portfólio de marcas da Marriott International).

    Em termos de marcas não hoteleiras, a YOO continua a ocupar o primeiro lugar, mas marcas como a Pininfarina (Mahindra), a Elie Saab e a Versace (Capri Holdings) deverão subir na classificação nos próximos anos.

    Prevê-se que o Cairo, por exemplo, registe o maior crescimento, passando de um projecto operacional para 17 até ao final de 2030. Ho Chi Minh City, Nha Trang, Guanacaste e San Miguel de Allende completam os cinco primeiros lugares, cada uma com um crescimento previsto de mais de 400% até 2030.

    Em Portugal, este mercado sempre esteve muito presente na região do Algarve e, por isso, muito associado a produtos de lazer, em contexto balnear e de resort, com uma importante componente de investimento/ retorno.

    Contudo, “nos últimos anos, este segmento tem vindo a expandir-se para outras regiões do País, conquistando mercados mais urbanos como Lisboa e Cascais, ou mais rurais, como a região do Douro ou do Alqueva”, indica Luís Clara, capital markets associate da Savills Portugal.

    Também o perfil do utilizador tem vindo a mudar. Enquanto assessoria de diversos projectos na sua concepção e posterior implementação, a Savills tem vindo a assistir um crescente interesse neste tipo de produto por parte de diferentes players. Segundo Paula Sequeira, consultancy and valuation director da Savills Portugal, “encontra-se um perfil de comprador cada vez menos focado na componente de investimento/retorno, valorizando a utilização enquanto produto lifestyle.

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    “Manutenção e Gestão de Activos” discutidos no 17º Congresso Nacional

    Evento, organizado pela Associação Portuguesa de Manutenção e Gestão de Activos (APMI) acontece nos dias 23 e 24 de Novembro no Hotel Vila Galé, em Coimbra. Em simultâneo, e numa iniciativa conjunta com a Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos irá decorrer o 10º Encontro de Manutenção dos Países de Língua Oficial Portuguesa

    A Associação Portuguesa de Manutenção e Gestão de Activos (APMI) vai realizar o 17º Congresso Nacional de Manutenção nos dias 23 e 24 de Novembro no Hotel Vila Galé, em Coimbra, com o objectivo de permitir a “partilha de conhecimento e experiências” nas mais diversas áreas que marcam este sector de actividade. Em simultâneo, e numa iniciativa conjunta com a AAMGA – Associação Angolana de Manutenção e Gestão de Activos irá decorrer o 10º Encontro de Manutenção dos Países de Língua Oficial Portuguesa.

    Uma adequada e eficaz manutenção e gestão de activos são factores cada vez mais relevantes, pois são imprescindíveis para o aumento de produtividade das organizações e seu posicionamento nos mercados. Assim, neste evento serão abordados temas como a Manutenção e a sua relação com as Pessoas, a importância e abrangência da Gestão de Activos, a Sustentabilidade, Transformação Digital, e a Normalização, com foco nas tecnologias aplicadas à manutenção, transformação digital e Indústria 4.0.

    As comunicações apresentadas foram avaliadas por uma Comissão Técnico- Científica constituída por José Torres Farinha e Hugo Raposo, ambos do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC ), José Augusto Sobral do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), Luís Andrade Ferreira da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), Filipe Didelet Pereira da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTS) e Ana Vieira e Isabel Lopes, ambas da Universidade do Minho.

    O evento conta já com as presenças confirmadas de Armindo Monteiro, presidente da Confederação Empresarial de Portugal, Diego Galar, professor catedrático da Universidade de Lulëa na Suécia, e Pedro Salvada, CEO da Innov Lean. Fernando Almeida Santos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, estará presente na sessão de abertura do evento.

    Nestes dois dias terá, ainda, lugar uma feira técnica, que estará em funcionamento durante as pausas para café e durante o horário de almoço, onde empresas seleccionadas irão apresentar as suas mais recentes soluções aos participantes no congresso.

    O 17º Congresso Nacional de Manutenção conta com o apoio da Meivcore Group,, a UE Systems, o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, a TDGI, a Mota-Engil – ATIV, a Total Energies, a ATM- Manutenção Total, a SKF, a Aquila Iberia, a WEGeuro e a ECEP.

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    Roca equipa espaços de banho do novo Museu da Água de Almada

    Em destaque está a “casa de banho sustentável”, equipada com o W+W, que combina, numa só peça, o lavatório e a sanita, permitindo armazenar a água do lavatório e utilizá-la na descarga da sanita

    A Roca foi a empresa escolhida para equipa os espaços de banho do Museu da Água de Almada. O espaço já foi inaugurado e tem como objectivo ser um novo espaço de “lazer e conhecimento”, assim como uma “referência educativa e turística, de sensibilização ambiental para o recurso natural água”. 

    Respeitando os seus valores associados à sustentabilidade e à utilização consciente da água, a marca associou-se a esta iniciativa, contribuindo para equipar com um conjunto dos seus mais sustentáveis produtos os espaços de banho do museu.

    Em destaque está a “casa de banho sustentável”, equipada com o W+W, que combina funcionalidade e poupança de água, com um design atractivo e uma boa apresentação.  Reconhecido com numerosos prémios internacionais de design, o W+W combina numa só peça o lavatório e a sanita, permitindo armazenar a água do lavatório e utilizá-la na descarga da sanita. Esta funcionalidade que permite a “reutilização de água”, garante uma redução do uso total de água neste equipamento até 50%, quando comparada com o sistema tradicional de descarga. Um sistema automático de limpeza, evita, ainda, a formação de bactérias na água do tanque do W+W, eliminando também os maus cheiros.

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    Jungheinrich recebe terceiro certificado de platina EcoVadis

    Uma distinção que reconhece o “extraordinário” compromisso da Jungheinrich com o ambiente, os direitos de trabalho e humanos, a ética e as compras sustentáveis. A certificação de platina da EcoVadis foi, também, atribuída em 2022 e 2021

    Pela terceira vez consecutiva, a agência internacional de classificação de risco de RSE EcoVadis concedeu à Jungheinrich um certificado de platina de responsabilidade corporativa e que reconhece o “extraordinário” compromisso da Jungheinrich com o ambiente, os direitos de trabalho e humanos, a ética e as compras sustentáveis.

    A certificação de platina da EcoVadis foi, também, atribuída em 2022 e 2021. Antes disso, a empresa havia recebido um certificado de ouro em 2020 e 2019.

    “Aspiramos a combinar o sucesso económico com a responsabilidade ecológica e social. A renovada certificação de platina da EcoVadis prova que conseguimos fazê-lo. Para nós, é simultaneamente uma confirmação e uma obrigação continuar a impulsionar e a expandir o nosso compromisso no futuro como parte da nossa Estratégia 2025+. A sustentabilidade é e continuará a ser a base das actividades do nosso Grupo”, afirma o Lars Brzoska, presidente do Conselho de Administração da Jungheinrich AG.

    Este ano, a EcoVadis destacou particularmente o desempenho “excelente” da Jungheinrich na área do meio ambiente. Aqui, a empresa alcançou o número máximo de pontos graças às suas medidas eficazes para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa e conservar recursos valiosos, entre outras coisas.

    A Jungheinrich comprometeu-se com a meta dos 1,5 graus e pretende estabelecer operações comerciais neutras em termos de CO2 em todos os edifícios e fábricas em todo o mundo até 2030. Todas as unidades da Jungheinrich na Alemanha, incluindo as seis fábricas alemãs, fornecem exclusivamente electricidade verde desde 2021. Desde então, o Grupo Jungheinrich tem continuado a impulsionar a mudança para energias renováveis em todo o mundo.

    Entretanto, a transição para a electricidade verde já foi totalmente concluída em 21 países. Um factor importante também é a geração da própria energia solar da empresa. Para este fim, a empresa tem apostado nos seus próprios sistemas fotovoltaicos e, mais recentemente, cobriu o estacionamento da sua sede corporativa em Hamburgo com um sistema fotovoltaico de 1.100 metros quadrados. A Jungheinrich também conserva recursos através do recondicionamento de empilhadores. Neste processo, até 99% das matérias-primas utilizadas no empilhador são reutilizadas ou recicladas. Em comparação com os produtos novos, a empresa economiza até 80% de CO2e.

    Além disso, a Jungheinrich faz grandes esforços para garantir o cumprimento dos direitos humanos ao longo de sua cadeia de valor. A fim de tornar mais rigorosos os processos internos para garantir a devida diligência em matéria de direitos humanos, a Jungheinrich também implementou um sistema de gestão de risco adequado e, além de um responsável pelos direitos humanos, definiu outras responsabilidades, como o Conselho de Direitos Humanos, composto por especialistas em direitos humanos dentro do Grupo.

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